metaverso – Blog do Banco do Brasil // Thu, 29 Feb 2024 15:59:11 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.9.2 As cinco principais tendências tecnológicas que ganham força em 2023 //tendencias-tecnologicas-2023/ //tendencias-tecnologicas-2023/#comments Thu, 15 Jun 2023 13:51:12 +0000 //?p=9738 Conheça os avanços e as facilidades tecnológicas que ganharam popularidade neste ano

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Imagine a seguinte situação: você vai receber um amigo em casa e está com dificuldades de encontrar uma receita legal para o jantar. Olhando as gavetas da geladeira, percebe que não tem muitos ingredientes disponíveis. Nessa situação, em vez de correr logo para as refeições congeladas ou pedir delivery, você tira foto de todos os ingredientes e pergunta a uma inteligência artificial o que fazer com eles. A resposta? Na tela do seu celular, várias opções de petiscos para preparar.  

Os avanços na tecnologia seguem desempenhando um papel significativo no dia a dia das pessoas e surpreende a cada inovação. E, de olho nas tendências que estão alcançando espaço no mercado e transformando realidades, o Blog BB separou cinco delas para você ficar por dentro. Bora conferir? 

1. Super apps: tudo no mesmo lugar ao mesmo tempo

Segundo dados do Datafolha, o acesso à internet via smartphones, no Brasil, já domina todas as faixas etárias. A FGV revelou que o país já tem mais de um desses dispositivos por habitante, com mais de 240 milhões de aparelhos em uso. Apesar de ainda existir um enorme desafio para inclusão das classes D/E (uma em cada quatro pessoas não possui um aparelho) nessa estatística, as informações mostram uma população cada vez mais online.

Ter um país conectado demanda que serviços e atividades também estejam acompanhando esses avanços. Serviços bancários, organização pessoal, trabalho, horas de sono e de atividades físicas, tudo isso acaba sendo centralizado no smartphone. E, se faz sentido reunir tudo em um só aparelho, por que não juntar mais de um serviço em um único app?  

Foi pensando em oferecer uma experiência simplificada e prática aos usuários que os super apps foram lançados. A ideia é poder solicitar transporte, fazer compras, agendar serviços, pagar contas e muito mais em um único app.  

Essas plataformas que integram uma variedade de serviços e funcionalidades prometem otimizar o tempo, facilitar atividades diárias e ajudar na organização da rotina. 

Aqui no Brasil ainda há bastante espaço para desenvolvimento dos super apps. Mas o ambiente de inovação, e de novos produtos e serviços de vários segmentos da economia, aponta para uma integração cada vez maior. Isso é corroborado por iniciativas como o Open Finance, que facilita a integração de informações sobre produtos financeiros e permite a criação de soluções de gestão integrada das finanças pessoais. Um exemplo é o App BB,  desenvolvido para oferecer qualidade, segurança e usabilidade para que os clientes resolvam todas as pendências em um só lugar, e sem precisar sair de casa. Nele, além de realizar as transações bancárias, como realizar pagamentos e transferências, também é possível gerir o orçamento a partir de grupos de consumo e extratos unificados, por meio da funcionalidade Minhas Finanças. Além do Shopping BB, que permite fazer compras em dezenas de lojas parceiras com benefícios.

Outro exemplo são os aplicativos de delivery de comida, que contam com avanços tecnológicos os quais possibilitam um e-commerce integrado, oferecem facilidades destinadas à realização de transações financeiras e até permitem a compra de passagens aéreas. De modo geral, os super apps ainda têm potencial para crescer e se popularizar no Brasil, e é esse tipo de integração que é esperada no futuro.

2. Inteligências artificiais (Ias): a tecnologia que aprende e interage 

Se você gosta do tema, já deve ter lido alguma matéria sobre os avanços conquistados pelas ferramentas de inteligência artificial nos últimos anos. Mas, caso ainda não conheça muito sobre o assunto, as IAs são sistemas que tentam imitar a inteligência humana, mas sem ter um cérebro igual. 

São, basicamente, programas capazes de aprender, raciocinar e tomar decisões. Além disso, são treinados para entender o que é falado, visto ou escrito, e conseguem responder de uma maneira parecida a uma pessoa de verdade. E, acredite, as IAs estão por toda parte. Como:

– Em assistentes virtuais, por exemplo a Siri e a Alexa, que estão no seu celular e na sua casa, prontas para responderem a pergunta feitas e interagir com você.  

– No reconhecimento facial, permitindo identificar rostos em imagens ou vídeos, além de ser usado para desbloquear smartphones, autenticar usuários e ajudar na segurança de instituições.

– Em sistemas de recomendações usados em plataformas como Netflix, Spotify e Amazon. As IAs analisam o histórico de uso e comportamento de quem está navegando nos apps e oferecem sugestões personalizadas com base nas preferências anteriores. 

– Em diálogos com chatbots, entendendo e respondendo perguntas e comandos feitos pelos usuários. “Uma dessas IAs sou eu, o ChatGPT, (Generative Pre-trained Transformer), desenvolvido pela OpenAI. Sou uma IA que tem como objetivo fornecer informações úteis, resolver problemas e, até mesmo, gerar respostas, como esse texto que estou escrevendo para explicar o que são as IAs”.  

O BB também usa essa IA no dia a dia. Pelo WhatApp BB, você consegue conversar com um atendente virtual e tirar dúvidas, fazer transações bancárias e contratar produtos sem precisar sair de casa. 

Se, por um lado, os textos impressionam pela velocidade com que processam as perguntas dos usuários, por outro, as imagens geradas pelas inteligências artificiais chamam muita atenção. 

Ferramentas como Midjourney, DALL-E e Stable Diffusion produzem milhões de ilustrações diárias com base nos comandos e nas palavras-chave dos usuários, com qualidade de acabamento que não fica atrás de artes feitas por humanos. O Blog BB, aliás, falou bastante sobre isso

Enquanto os caminhos das IAs ainda parecem um pouco incertos, um fato é irrefutável: elas estão por aqui. Mas, apesar de fazerem, cada vez mais, parte do cotidiano das pessoas, é fundamental que sejam usadas de forma ética e responsável, considerando questões como privacidade e segurança. 

3. Sistemas autônomos: tecnologia que trabalha por si só 

Os sistemas autônomos estão se tornando, cada vez mais, próximos das pessoas. São robôs capazes de perceber e interpretar informações por meio de sensores, câmeras, microfones ou outros dispositivos de entrada. Com base nas informações que colheram, processam dados, tomam decisões e realizam alguma ação. 

Drones, robôs aspiradores de pó, carros autônomos e robôs de atendimento são os sistemas autônomos que têm ganhado maior popularidade em 2023, além de estarem, cada vez mais, presente em casas, empresas e até naquele hobbie diferentão. 

4. Edição genética: transformando vidas pelos avanços da medicina 

A edição genética é uma tendência tecnológica revolucionária que está moldando o futuro da medicina e da biotecnologia. Entre as diferentes possibilidades permitidas, o foco tem sido na cura para doenças anteriormente incuráveis e na abertura de novos caminhos para terapias personalizadas. 

Uma das principais tecnologias de edição genética em aprimoramento é a CRISPR-Cas9. Foi descoberta em 2012 e deu às suas duas pesquisadoras, em 2020, o Prêmio Nobel de Química.  

Essa técnica permite que a alteração no DNA seja precisa e já tem sido usada para tratar cegueira congênita, doenças do coração e anemia falciforme. Além disso, a edição auxilia no tratamento de outras condições, como dores crônicas e o mal de Alzheimer.  

Ainda que esteja em seus primeiros estágios, as perspectivas de avanços e o potencial da edição genética são empolgantes para a melhoria da qualidade de vida das pessoas e o futuro da medicina.  

5. Tecnologia mais sustentável: cuidando do planeta por meio do desenvolvimento tecnológico 

O discurso de que é preciso escolher entre desenvolvimento e sustentabilidade está enfraquecendo conforme observamos as tecnologias sustentáveis como uma das tendências tecnológicas. Muitas iniciativas mostram como o mundo está empenhado em busca de novas alternativas que zelem pela manutenção e pelo cuidado com o planeta. 

Alternativas mais conscientes estão se popularizando, como a adoção de energia renovável a partir de placas solares, mobilidade elétrica que evitam a emissão de gases poluentes e o gerenciamento de resíduos por grandes empresas.  

O BB, por exemplo, possui um conjunto de princípios e diretrizes de natureza social, ambiental e climática que orienta na condução dos negócios, atividades e processos como os 10 compromissos por um mundo mais sustentável, que estão divididos em três eixos temáticos: Negócios Sustentáveis, Investimento Responsável e Gestão ASG.  

Gostou deste conteúdo e quer ficar por dentro de outros assuntos ligados à tecnologia? Então acompanhe a editoria Plugados, do Blog BB

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Descubra por que os seus filhos gostam tanto do Roblox //descubra-por-que-os-seus-filhos-gostam-tanto-do-roblox/ //descubra-por-que-os-seus-filhos-gostam-tanto-do-roblox/#comments Mon, 31 Oct 2022 20:42:57 +0000 //?p=7029 Uma das plataformas mais populares de games e experiências virtuais em 3D do mundo, o Roblox é um espaço aberto para a criatividade e a diversão

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Se você tem crianças em casa, é bem provável que o nome Roblox não soe como uma grande novidade. Mas se você nunca entendeu bem o porquê de ele ser a febre que é, o Blog BB vai te dar uma mãozinha, e explicar tudo por aqui. 

Ah, e se você nunca ouviu falar sobre o Roblox antes, mas desconfia que esse assunto ainda vai chegar aí na sua casa, nada melhor do que se antecipar e ficar por dentro, não é mesmo?  

Uma das plataformas mais populares de games e experiências virtuais em 3D do mundo, o Roblox é um espaço aberto para a criatividade, a colaboração e a diversão, que reúne milhões de pessoas ao redor do mundo.  

Aliás, o BB também mergulhou nesse universo. Mais à frente no texto, você vai descobrir como isso está rolando.

Afinal, o que é o Roblox?

Para ser bem direto, o Roblox é uma plataforma de base gratuita, que permite que o usuário possa criar uma série de coisas virtuais. Ou seja, você pode usar toda a sua criatividade para inventar um mundo enquanto o explora. Ele é o que você quiser que seja.  

Bom, talvez agora você esteja se perguntando: “Ué?! Pera aí. Não era um jogo? Agora complicou tudo”.  

Pode-se dizer que ele é muito mais do que um jogo em si, embora jogos sejam uma parte muito importante daquilo que reúne tantas pessoas por ali. O interessante é que você pode tanto criar os seus mundos e jogos quanto se aventurar nos milhões de games já criados por outros desenvolvedores. 

Por sinal, existem jogos criados no Roblox com uma imensa base de fãs. Alguns dos mais populares foram elaborados pela própria comunidade de gamers. Royale High, por exemplo, título de fantasia de princesas com temática escolar, acumula mais de 250 mil usuários fiéis. O número de desenvolvedores ativos na plataforma chega a 8 milhões, espalhados em 180 países.  

E é por promover infinitas possibilidades que o Roblox tem atraído cada vez mais jogadores para os mais de 40 milhões de mundos e jogos diferentes. Só em setembro deste ano, a plataforma alcançou o impressionante número de 1,7 bilhão de usuários, ultrapassando outros grandes títulos, como Minecraft, Fortnite e League of Legends.  

Outro fator que explica o sucesso da plataforma é a usabilidade descomplicada. Além de estar disponível para variados sistemas e aparelhos – Xbox One, PC, MacOS, Android e iOS –, o Roblox exige requisitos mínimos simples de serem atendidos. 

Pode ser executado em praticamente qualquer celular e tablet – Android 4.4 e iPhone 4S já suportam o game. E, se o seu computador foi comprado no período de dez anos pra cá, o Roblox deverá rodar suavemente na sua máquina, sem solavancos.

Como nasceu o Roblox?

Foi com outro título, DynaBlocks, que começou a trajetória do Roblox, em 2004, pelas mãos dos engenheiros David Baszucki e Erik Cassel. O nome de batismo atual começou a ser usado no ano seguinte, quando a plataforma seguiu para uma fase de testes.  

O lançamento oficial só aconteceu em 2006. Usando a linguagem de programação Lua, o Roblox começou a ganhar popularidade na década de 2010 e explodiu de vez mundialmente durante o isolamento social provocado pela pandemia de covid-19.

Roblox é seguro para crianças?

O universo de jogos e criação do Roblox caiu no gosto da criançada. Nos Estados Unidos, por exemplo, é o game mais popular na faixa etária entre 5 e 12 anos.  

Por isso, a plataforma teve que se adaptar para trazer segurança a esse público e aos responsáveis. Usuários precisam informar a idade e, caso tenham menos de 13 anos, recebem algumas restrições dentro do game. 

Mesmo com um nível elevado de controle – uma equipe de 1,6 mil pessoas trabalha na remoção de informação inapropriada da plataforma. Por isso, é sempre importante acompanhar de perto as interações das crianças.  

Pais e responsáveis podem monitorar os games acessados pelas crianças, olhar o histórico de mensagens trocadas com outros usuários e personalizar a privacidade do perfil.

Robux e skins: por que eles são tão importantes no Roblox?

Outro ponto sensível, que requer atenção dos pais, no Roblox, são as microtransações dentro da plataforma. 

O Roblox disponibiliza aos usuários e desenvolvedores uma moeda própria, a Robux, utilizada para comprar melhorias, personalizações e habilidades especiais para os avatares dos jogadores. Esse dinheiro virtual do game pode ser adquirido de maneira avulsa ou via assinatura mensal, a partir de R$ 27,90. 

É aí que entram as famosas skins. Elas são o visual que você pode atribuir aos personagens dentro da plataforma.  

É um jeito criativo de personalizar o seu avatar com roupas e acessórios do jeito que você quiser. Quanto mais você conhecer os mundos de que gosta, mais informações você terá para cumprir os desafios de cada game. Assim, será possível acumular as mais variadas skins dentro do Roblox. 

Além disso, também dá pra acumular skins em opções gratuitas. Para isso, basta usar as filtragens da busca para achá-las e adicioná-las ao seu personagem. Há tanto skins oficiais do Roblox quanto itens criados pela comunidade. 

Mas o verdadeiro ponto de atenção para os pais aqui é que as skins também podem ser colecionadas por meio da Robux, a única forma monetária aceita dentro do game. 

Como elas podem ser compradas com Robux e, por sua vez, compra-se Robux com dinheiro, é preciso que pais e responsáveis fiquem atentos a isso para não verem os limites de cartões de créditos estourarem na mão dos filhos. 

É uma boa oportunidade de começar uma conversa sobre educação financeira com as crianças.

Conheça o Brablox

Lembra lá no início deste artigo, quando você descobriu que o BB também tinha embarcado no Roblox? Pois é. Chegou a hora de saber como isso tá rolando. 

Estar no metaverso não é exatamente uma novidade para o Banco do Brasil. Você já viu aqui no blog como essa história começou. 

Agora a novidade é o Brablox, um universo onde é possível aprender de uma forma divertida e lúdica sobre educação financeira.  

O mapa desse desafio foi elaborado com vários enigmas que vão ajudar os jogadores a resolver problemas de economia e planejamento na vida real. Tudo isso com diversos pontos turísticos de cair o queixo. 

O jogador conta com a ajuda dos Amigos Imaginários, que irão guiá-lo por toda a aventura, orientando nos desafios e até em como ganhar skins personalizadas.  

Uma ótima maneira de incentivar os pequenos a começarem a entender, desde cedo, a importância de cuidar direitinho do dinheiro.

Fique ligado nos conteúdos do Blog BB e não perca os posts da editoria Plugados. Sempre tem informação fresquinha e de qualidade por aqui 😉  

Leia também:  

Como montar um PC gamer bom e barato? 

Quando o game vira carreira 

Aqui no BB, o jogo não termina no game over 

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As possibilidades dos NFTs //as-possibilidades-dos-nfts/ //as-possibilidades-dos-nfts/#comments Tue, 26 Apr 2022 15:02:17 +0000 //?p=4303 Saiba como os NFTs e a tecnologia de blockchains são apostas do futuro e onde já estão presentes na sua vida

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No começo do ano, Neymar virou notícia por ter trocado a sua foto de perfil de uma rede social por um macaco mascando chiclete. A arte digital, avaliada em US$ 517 mil ou R$ 2,7 milhões na cotação da época, faz parte de uma coleção que ficou conhecida como os NFTs de primatas. Celebridades, como Justin Bieber, Jimmy Fallon, Stephen Curry e Eminem, entraram na onda também.

O valor da imagem enquanto arte é subjetivo, claro, e depende do tamanho do bolso (e do apetite) do comprador. Mas as tecnologias por trás desta história – os NFTs e a blockchain que os possibilita – representam uma enorme evolução no mundo digital. E vieram para ficar.

Antes de explicar o impacto dos NFTs e da blockchain no dia a dia, é necessário dar um passo para trás e descrever, em termos simples, o que são essas tecnologias..

O que são NFTs

Se você fizer uma busca rápida no Google, descobrirá que NFT significa token não fungível na sigla em inglês, o que por si só não explica muito. Então, melhor ir por partes.

Um token é um certificado digital de propriedade registrado via blockchain (calma que você vai entender tudo). E em economês, fungível significa ser facilmente intercambiável.

Ou seja, se duas coisas podem ser trocadas, são fungíveis.

O exemplo mais clássico é o dinheiro. Você pode substituir uma nota de R$ 10 por duas de R$ 5. Toda nota de R$ 5 tem o mesmo valor em qualquer situação – mesmo que o estado de conservação esteja diferente ou uma tenha sido emitida em 1996 e outra em 2020. E, se você emprestar R$ 50 de um amigo, não precisará devolver exatamente a mesma nota. Dinheiro é dinheiro, certo?       

Agora imagine dois livros do Harry Potter. Ambos têm a mesma capa e a mesma história, mas um deles é uma primeira edição assinada pela autora, J.K. Rowling. Você não toparia simplesmente trocá-los, então eles são não fungíveis.

Em linhas gerais, uma coisa não fungível é única e insubstituível por outra da mesma espécie. Obras de arte são bens não fungíveis por definição, já que um artista é incapaz de produzir dois quadros exatamente iguais.

Os avatares de macacos entediados da Bored Ape Yacht Club (BAYC) do início do texto se encaixam aqui. São desenhos gerados por um algoritmo que combina 170 características de maneira aleatória (cores, roupas, expressões e acessórios). Comprar uma dessas imagens representa entrar para um seleto grupo de proprietários, isso explica o seu valor em termos de raridade ou escassez.  

Mas confere-se certificados de propriedade únicos (que não podem ser substituídos, divididos ou compartilhados) também a coisas mais próximas do dia a dia. E um bom exemplo é a escritura de um imóvel, garantia de que alguém é o dono legítimo de um terreno ou um apartamento.

O que é e como funciona a blockchain?

Um NFT é representação de um ativo real no universo das blockchains (cadeias de blocos), consideradas por muitos como a inovação tecnológica mais importante desde a internet.

A primeira blockchain viabilizou o bitcoin em 2009, mas a sua aplicação vai muito além disso. De maneira simples, essa tecnologia cria uma espécie de livro de registro online auditado por milhares de usuários do mundo. Isso, em tese, garante a fidelidade e a segurança dos dados.

Esse fator gera a confiança necessária para que duas ou mais pessoas, empresas ou computadores troquem valor em ambientes digitais. Equivalente a uma transação monetária, informação ou outra troca de ativos, sem intermediário.

Toda blockchain armazena dados em blocos que são encadeados por meio de criptografia (daí o nome). As novas informações recebidas são estruturadas em novos blocos que, cheios, são linkados aos blocos anteriores de maneira irreversível e em ordem cronológica. Isso significa que todas as transações são gravadas permanentemente e podem ser verificadas por qualquer pessoa.

Em bom português, é o que permite ao Neymar afirmar que o NFT de macaco comprado por ele não é um print de tela nem uma cópia pirata. Como lembra o site da criptomoeda ethereum: pesquisar no Google uma imagem do Guernica, de Picasso, não faz de você o novo proprietário da obra.

Graças à tecnologia de blockchain, o NFT pode funcionar como um certificado de que algo é original. Isso tem aplicações óbvias para a arte, música e colecionáveis esportivos.

Como os NFTs vão mudar o dia a dia

A plataforma Top Shots da NBA, liga de basquete americana, que oferece NFTs dos melhores momentos dos seus jogadores, já conta com mais de um milhão de usuários ativos. Chegou a negociar US$ 37,8 milhões em um único dia. O artista Mike Winklemann, conhecido como Beeple, é outro exemplo de sucesso. Antes estava acostumado a vender artes digitais por US$ 100, agora já comercializou NFTs por mais de US$ 69 milhões.

Notícias assim fazem parecer que essas tecnologias não são muito úteis para a maioria das pessoas. O ponto chave é lembrar que os NFTs são uma espécie de selo de propriedade gerador da confiança essencial em transações sem intermediários. 

Traduzindo: a tecnologia tem potencial para destravar burocracias da economia real, como do setor imobiliário, bancário e varejista. Isso reduz desperdício de tempo e evita custos desnecessários.

Transformar a escritura de um imóvel em um NFT pode eliminar uma série de questões de ordem prática. Pense na quantidade de vias de contrato, registros em cartório, reconhecimentos de firma e impostos envolvida na negociação de um apartamento.

Tudo isso poderá ser substituído por um contrato inteligente, ligado a um sistema que administra taxas, cobranças e pagamentos, reduzindo o risco de inadimplência e de erro humano no processo.

Outra inovação interessante e já existente: o NFT que representa um imóvel pode ser fracionado em subtokens comercializados na blockchain. Isso eleva o número potencial de compradores e a liquidez dos imóveis, ou seja, a capacidade de transformá-los em dinheiro na mão do vendedor.

Pense agora no fornecedor da cadeia do varejo. Com uma garantia de pagamento do comprador final tokenizada, é possível criar mecanismos financeiros para permitir que ele repassasse de forma simples o NFT ao longo da cadeia de suprimentos. Isso retiraria a necessidade da elaboração de uma complexa rede de contratos.

Os NFTs ainda podem ser utilizados como recibos digitais garantidores da proveniência de mercadorias, prevenindo fraudes e aumentando a segurança jurídica do processo. Isso porque permite agregar informações, como conhecimentos de embarque, dados de logística e certificado de origem. 

NFTs e novos produtos financeiros

A utilização de NFTs estimula a criação de produtos financeiros inovadores e mais baratos por conta da redução do risco de fraudes. A tecnologia disponível permite que instituições financeiras realizem a liberação de empréstimos pessoais ou financiamentos imobiliários de forma simplificada e ágil por código de computador.

Isso amplia o acesso ao crédito para mais gente, sem renunciar à segurança e à confiança nas transações.

Em março, o Banco do Brasil criou o Lentes BB, um novo programa para experimentar tecnologias digitais em ascensão em novos modelos de negócios.

O primeiro laboratório do programa será voltado justamente à blockchain. A ideia é que o BB use a tecnologia para imaginar e testar novos produtos digitais com o apoio de parceiros. Oportunidade às startups, universidades e outras instituições especializadas nos temas e nas tecnologias abordadas.

Outros tópicos que vêm por aí são: 5G, agronegócios, internet das coisas e inteligência artificial.

Quer saber mais sobre como o BB se prepara para essas novas tecnologias? Veja como o banco está no Metaverso e confira as tendências neste segmento.

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Saiba o que é Metaverso e por que ele veio para ficar //saiba-o-que-e-metaverso-e-por-que-ele-veio-para-ficar/ //saiba-o-que-e-metaverso-e-por-que-ele-veio-para-ficar/#comments Mon, 11 Apr 2022 15:03:37 +0000 //?p=4131 Entenda tudo sobre essa nova moda do Metaverso

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Por Elias Santos – Assessor na Diretoria de Tecnologia do BB

Você já ouviu falar de Metaverso? Por que tem tanta gente falando sobre isso? Entenda aqui, em seis pontos, o que é e por que não é só mais uma moda passageira.

1. Origem e conceito

O termo “Metaverso” surgiu a partir da união de duas palavras: meta, que vem do grego e significa além, depois ou atrás; e universo, que vem do latim universum e significa todas as coisas, todos, ou todo mundo. Assim, há em Metaverso a ideia de além do todo.

Esse termo, Metaverso, surgiu pela primeira vez em 1992 na obra de ficção científica Snow Crash, de Neal Stephson, e descrevia um espaço virtual coletivo, compatível e convergente para a realidade.

Se a ideia de um mundo virtual de interação parece algo distante para a maioria das pessoas, ela é normal para os 67 milhões1 de gamers existentes no Brasil, que, juntos aos demais usuários internacionais, somam 40%2 de toda a população mundial e fazem da indústria de games algo muito maior, por exemplo, que os seus congêneres na música ou no cinema.

No entanto, apesar de não ser novo, o termo Metaverso se popularizou apenas recentemente, com a mudança de nome do Facebook para Meta, em objetiva referência ao Metaverso.

As buscas no Google pelos termos Metaverse e Metaverso explodiram após o anúncio do Facebook, ou melhor, do Meta.

Mas para exemplificar o conceito de Metaverso e mostrar como ele vem sendo adotado, pode-se pensar em um ambiente virtual no qual o acesso é feito usando uma identidade digital chamada avatar (que pode corresponder à sua identidade física ou não) e você interage com outras pessoas, representadas pelos seus avatares, ou programas de inteligência artificial. Esse Metaverso pode ter regras iguais ou totalmente diferentes das existentes no mundo real (de gravidade a moeda utilizada nas transações de troca).

2. Potencial e dados

Você sabia que o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking que mede o tempo dos habitantes conectados à internet? Ficamos, em média, longas 10 horas e 8 minutos conectados3 à rede mundial de computadores diariamente.

E, dessas 10 horas, os brasileiros usam 3h42 em redes sociais, como WhatsApp, Facebook, Instagram e YouTube, que estimulam basicamente dois sentidos: audição e visão.

Com a evolução da Internet das Coisas (ou IoT) já dá para imaginar que muito em breve estaremos conectados 24 horas por dia (mesmo quando dormimos, com aplicativos que otimizam o sono, por exemplo). Assim, não é absurdo supor que o mundo virtual se fundirá ao mundo real e, assim, esse tal de Metaverso talvez seja onde as pessoas trabalharão, passarão as horas de lazer, se exercitarão e, porque não, viverão.

Essa previsão parece exagerada para você? Então, veja o que Bill Gates disse sobre o Metaverso:

“Dentro dos próximos dois ou três anos, prevejo que a maioria das reuniões virtuais deixarão de acontecer em imagens de câmeras em um grid 2D para o Metaverso, um espaço 3D com avatares digitais”, escreveu4.

Pensando talvez nesse futuro próximo é que a Microsoft vem desenvolvendo o Mesh, que pode ser resumido como uma evolução do tão utilizado Microsoft Teams, mas com uso de realidade aumentada e Realidade Virtual (RA).

Assista ao vídeo de introdução ao aplicativo:

https://www.youtube.com/watch?v=Jd2GK0qDtRg

https://www.youtube.com/watch?v=Jd2GK0qDtRg

3. Mercado aquecido

Microsoft – A Microsoft comprou a Activision Blizzard por US$ 68,7 bilhões, o equivalente a mais de três Bancos do Brasil, considerando o valor de mercado do BB e a cotação do dólar à época da transação. A Blizzard é dona de uma das franquias de jogos eletrônicos mais populares do planeta, a Call of Duty. Já dá para imaginar o impacto dessa aquisição para o Mesh, levando a realidade dos games para os escritórios.

Travis Scott – Falando do Metaverso rompendo a barreira dos games, o rapper Travis Scott realizou, em 2020, um dos maiores eventos musicais do mundo. O seu show – no Metaverso do Fortnite – reuniu nada menos que 14 milhões de fãs (três vezes o público do Carnaval do Rio de Janeiro daquele mesmo ano) e um faturamento de US$ 20 milhões – o que equivale a mais de 10 vezes a média de vendas do cantor no mundo físico.

Veja a seguir um pedaço do show:

https://www.youtube.com/watch?v=wYeFAlVC8qU

https://www.youtube.com/watch?v=wYeFAlVC8qU

Flyfish Club – Em 2023, Nova York terá o primeiro restaurante de NFT do mundo. NFT, mas o que é isso?

O Non-Fungible Token, ou token não fungível, é um item virtual único e autenticado por

meio de informações registradas via blockchain. Uma forma simples para entendê-los é pensar em uma obra de arte do mundo virtual. Ela pode ter a forma de uma roupa, uma medalha ou mesmo um quadro de pintura virtual.

E   como    isso   se    encaixa    no    conceito    do restaurante? O Flyfish Club emitirá 3.035 NFTs, que darão acesso ao restaurante com exclusividade, como o título de um clube. O NFT custa até 4,25 ethereum6 (quase US$ 12 mil) e não tem comida inclusa. É, literalmente, só para sorrir lá dentro!

Já viu estes macaquinhos? São NFTs. Alguns deles já valem milhões de dólares5.

Agora, se você acha que tudo no Metaverso se trata do mundo virtual, confira só o que a Hyundai está construindo:

Hyundai – Em 2020, a empresa sul-coreana adquiriu a Boston Dynamics, visando reforçar a sua expertise com robôs leves. E em 2022, durante uma conferência de imprensa, anunciou algumas das suas visões evolvendo a integração do mundo físico com o Metaverso. Entre elas, a possibilidade de acionar robôs no mundo físico, usando o seu avatar no mundo digital. Assim, seria como se o robô fosse um avatar do seu eu digital, só que no mundo físico7.

4. Filmes e jogos para entender mais sobre o Metaverso

Ready Player One (2018)

Filme de Steven Spielberg que retrata com riqueza de detalhes o funcionamento de um Metaverso. Em 2045, Wade Watts, assim como o resto da humanidade, prefere a Realidade Virtual do jogo OASIS ao mundo real. James Halliday, o excêntrico criador do jogo, morre e deixa a sua fortuna para a primeira pessoa que descobrir a chave de um quebra-cabeça diabólico que ele arquitetou. Para vencer, Watts precisa abandonar a existência virtual e experimentar o amor e a realidade.

Free Guy (2021)

Um caixa de banco que descobre ser um jogador secundário (NPC8) de um jogo de videogame interativo e então decide se tornar o herói da sua própria história. Agora, em um mundo onde não há limites, ele está determinado a ser o cara que salva o seu mundo.

Matrix (1999)

Um jovem programador é atormentado por estranhos pesadelos nos quais sempre está conectado por cabos a um imenso sistema de computadores do futuro. À medida que o sonho se repete, ele começa a levantar dúvidas sobre a realidade. E quando encontra os misteriosos Morpheus e Trinity, descobre que é vítima da Matrix, um sistema inteligente e artificial que manipula a mente das pessoas e cria a ilusão de um mundo real.

No filme Matrix, apesar da Realidade Virtual ser criada pelas máquinas, ela carrega todas as características do Metaverso. Um ambiente no qual você interage com outras inteligências, por meio de um avatar (um eu digital), e que possui regras e limitações (neste caso, buscam simular ao máximo as regras do mundo físico).

5. BB e o Metaverso

O BB, de olho nesta tendência, já vem desenvolvendo ações no Metaverso. Um exemplo é o seu posicionamento no GTA, divulgado em dezembro de 2021, no qual os jogadores podem abrir conta e receber benefícios para os seus personagens além de visitar a sede do Banco ou o prédio histórico do CCBB no Rio de Janeiro. Você sabia que existe, no BB, um time voltado para desenvolver soluções em Realidade Estendida (Realidade Aumentada e Virtual)  e   agora   também   no   Metaverso?   Esse   time   está desenvolvendo solução em um Metaverso famoso e que será anunciado em breve.

6. O que vem a seguir?

Imagine comprar um imóvel na planta, mas em vez de visitar uma maquete em um terreno vazio com o seu corretor de imóveis, você coloca os seus óculos de Realidade Virtual e entra na planta digital da construtora. Lá dentro, visita o seu apartamento e se reúne com o arquiteto da construtora na sua futura sala de estar. Na reunião, faz ajustes na planta, aumenta o quarto para acomodar o bercinho do bebê, reduz a cozinha e coloca alguns móveis que são mais a sua cara. E tudo isso com uma visualização ao vivo dos ajustes implementados.

Pronto, convencido de que chegou à planta ideal, você fecha com o arquiteto, que salva o projeto e manda uma cópia por e-mail para você e o engenheiro. Em seguida, você liga, do próprio apartamento virtual, para o seu corretor de imóveis e para o BB. Mas no lugar do seu gerente, quem o recebe é o Bot BB, na forma de um avatar digital. Você faz perguntas e, por meio de NLP (Natural Language Processing) e tratamento de voz, a conversa vai sendo salva no seu chat do WhatsApp com o Assistente Virtual BB. O corretor pergunta ao Bot BB se receberá a sua comissão ainda esse mês. O bot pede um minuto e parece pensar.

Tendo chegado às condições de parcelas e juros que cabem no seu bolso, você fecha negócio. Toda a análise de documentação é feita com OCR (Optical Character Recognition), e a análise de crédito com inteligência artificial, ambas de forma automatizada. O bot avisa o corretor que o valor já foi creditado para ele. Contrato registrado, via blockchain, e você já é proprietário(a) de um novo apartamento, exatamente do seu gosto, sem ter sequer saído do sofá.

E aí, o que fará com as várias horas que economizou? Bem-vindo(a) ao Metaverso!

Curtiu este texto? Leia também este artigo sobre IA do mesmo autor, e fique ainda mais informado!

Acompanhe mais textos sobre tecnologia na editoria Plugados.

Referências:

1 https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/brasil-tem-mais-de-67-milhoes-de-gamers-diz-pesquisa-47-sao-mulheres/

2 https://gq.globo.com/Noticias/Tecnologia/noticia/2020/08/cerca-de-40-da-populacao-mundial-joga-videogames-aponta-estudo.html

3 https://www.tudocelular.com/seguranca/noticias/n179995/brasil-pais-que-mais-usa-redes-sociais.html#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20o%203%C2%BA,dessas%20m%C3%ADdias%20a%20n%C3%ADvel%20mundial  

4 https://www.gatesnotes.com/About-Bill-Gates/Year-in-Review-2021#ALChapter5  

5 https://www.cnnbrasil.com.br/business/dona-de-nfts-de-macaco-yuga-labs-passa-a-reunir-as-colecoes-mais-caras-do-mundo/

6 Moeda Digital que, assim como a sua concorrente bitcoin, utiliza-se de blockchain para validar transações.

7https://screenrant.com/hyundai-robot-metaverse-project/#:~:text=Hyundai%20wants%20the%20Metaverse%20to,Dynamics%20robot%20in%20virtual%20reality.&text=Hyundai%20wants%20to%20build%20a%20metaverse%20that%20has%20the%20capability,world%2C%20not%20just%20virtual%20reality     

8 Non Player Character, ou Personagem Não Jogável.

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BB no metaverso: do mundo real para o virtual //bb-no-metaverso/ //bb-no-metaverso/#comments Wed, 26 Jan 2022 14:51:26 +0000 //?p=3368 Agora imerso no universo virtual, o Banco do Brasil oferece para os jogadores uma réplica de sua sede, acesso a exposições e até a serviços financeiros

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Imagine que você está sentado confortavelmente no sofá da sala, jogando GTA RolePlay, um dos jogos de videogame mais populares do mundo. 

Nele, você dirige um carro-forte pela cidade, com o destino ao Banco do Brasil. Depois de abastecer o caixa eletrônico, você termina o dia passeando pela exposição Egito Antigo, no Centro Cultural Banco do Brasil. 

Imaginou? A novidade é que isso tudo já é possível. Afinal, estamos falando do metaverso, um ambiente de realidade paralela em que as ações do mundo real são transportadas para o virtual. 

E que, agora, o Banco do Brasil faz parte. 

Meta o quê? 

A palavra meta vem do grego “metá”, e pode ser traduzida como “além” ou “em seguida”.

Foi pensando nas possibilidades desse futuro não muito distante que, em outubro de 2021, Mark Zuckerberg, empresário norte-americano, anunciou que o grupo formado por redes sociais do qual ele é o CEO, dentre elas WhatsApp e Instagram, entrará com os dois pés no metaverso. 

De acordo com ele, a primeira grande mudança vai chegar pelo nome de uma das redes sociais mais eminentes do planeta: o Facebook passará a se chamar Meta. E mergulhará progressivamente nos universos de 3D e realidade aumentada e virtual, oferecendo uma experiência nova e imersiva aos usuários.

Desde o anúncio de Zuckerberg, grandes marcas e empresas apressaram-se para participar desse novo mundo. Claro que o Banco do Brasil faz parte do grupo. 

Por dentro do jogo

Inúmeros jogos de videogame já utilizam ambientes de metaverso. E um dos mais consagrados entre o público gamer é o Grand Theft Auto, ou como é conhecido, GTA. 

Com a evolução da tecnologia, o jogo ganhou uma nova modalidade, o GTA RP (sigla de “roleplay”, que significa interpretação de papéis). Nele,  os jogadores escolhem personagens, roupas e interações de acordo com o que é normatizado pelo servidor. 

E um dos maiores servidores do famoso game GTA RP do País é o Complexo, onde agora o Banco do Brasil marca presença com dois edifícios virtuais, incluindo uma réplica do prédio da sede, em Brasília. 

Você já viu como funciona?

BB no metaverso: uma experiência única

Durante o game, o jogador poderá aproveitar alguns serviços que o BB oferece, exatamente como na vida real. 

Além de passear pelo universo criado pelo BB, o usuário pode realizar no mundo virtual operações que são trazidas para o mundo real, como abrir contas e receber benefícios.

E ainda pode se divertir atuando na função de um funcionário do Banco ou até mesmo, como citado acima, pilotando o carro-forte e abastecendo os caixas eletrônicos do BB. No caso, com dinheiro de mentirinha, sem valor fora daquele ambiente.  

Isso não é incrível?

Além disso, a presença no Complexo da BB DTVM, empresa líder em gestão de fundos de investimentos, é bastante interessante. E abre possibilidades de interação até então impensáveis. 

Com 35 anos de experiência, a companhia vai auxiliar os jogadores a organizar e gerir os fundos de investimento do Complexo e ainda a investir, de acordo com cada perfil. 

Ou seja: são interações em um universo virtual que levarão a resultados bem reais! Inclusive para suas finanças.

Quem pode jogar?

Todo mundo que quiser. E pode começar agora. 

Para participar, basta seguir os passos a seguir: 

  1. acessar o Discord exclusivo do Complexo, por meio do link complexo.gg;
  2. cadastrar seu perfil na aba Whitelist do Discord e aguardar a aprovação;
  3. quando aprovado, baixar e instalar o FiveM (tendo o GTA V já instalado no computador);
  4. acessar o aplicativo, fazer o login com sua conta e selecionar o servidor do “Complexo”, para jogar.

Presente no futuro

O metaverso ainda está dando seus primeiros passos. Mas já começa a levar a organização e a estrutura do mundo real para quem experimenta esse ambiente digital. 

É claro que o BB estaria entre os pioneiros dessa nova tecnologia.

Quanto ao usuário, sendo um  jogador experiente ou apenas um amante de novidades, vale a pena mergulhar nesse universo e conhecer um pouquinho do que o futuro nos reserva.

Agora, que tal aproveitar e conhecer as últimas novidades do BB nos esportes eletrônicos

Live sobre inovação e transformação

No dia 27 de janeiro o Espaço Conceito BB RJ recebeu Monica Magalhães, que é empreendedora, palestrante, educadora, especialista em inovação e transformação. Formada em Harvard, IMD e Maryland, eleita “Mulheres do Agora” pelo prêmio Startse 2021, Monica é uma das maiores referências no Brasil em inovação disruptiva.

Monica apresentou a palestra “Transformação digital e Metaverso”, e usou de pesquisas, projeções e reflexões para falar sobre esse movimento que veio chegando aos poucos, ganhou força com a pandemia e faz cada vez mais parte do nosso dia a dia.

Confira no Canal do Youtube do BB

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Tendências tecnológicas para 2022 //tendencias-tecnologicas-2022/ //tendencias-tecnologicas-2022/#comments Fri, 21 Jan 2022 14:41:25 +0000 //?p=3337 Conheça algumas das tecnologias que devem se tornar mais presentes em nossas vidas

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O futuro é sempre assunto de encantamento. 

Ainda mais quando falamos de tecnologia. Pode ser que, diferentemente do que foi prometido pelos desenhos animados da sua infância, em 2022 ainda não tenhamos carros voadores. Nem robôs capazes de fazer tudo. 

Contudo, ainda podemos sonhar. E nos encantar com as possibilidades tecnológicas do nosso futuro próximo. 

Para os próximos 12 meses, muitos são os motivos para se animar e se encantar com as tendências tecnológicas que devem se tornar mais presentes em nossas vidas. 

Dentre elas, podemos citar a chegada do 5G, a evolução na mobilidade de veículos e pessoas, a revolução da telemedicina e as operações dos superapps (como o app BB!). 

Tem coragem para sonhar com o futuro? Então confira algumas das principais apostas de tendências tecnológicas para 2022! 

1. Conexão acelerada 

Em 2022, estaremos ainda mais plugados. Com a implementação da rede 5G, essa conexão tem tudo para ser ainda mais rápida e segura! 

As grandes capitais deverão estar ligadas às novas redes até julho de 2022, e a previsão é de que todas as cidades do Brasil disponham da tecnologia até 2028.

Esse é um passo importante e muito aguardado, uma vez que o 5G é capaz de fornecer a velocidade necessária para fazer avançar projetos nas áreas de Internet das Coisas (IoT), automação de dispositivos e Inteligência Artificial (IA).  

Um dos desdobramentos possíveis está na indústria de manufatura, que pode evoluir para a automação, com máquinas conectadas operando em rede 5G, melhorando a logística nas fábricas.

Um sistema industrial interconectado pode ajustar e coordenar a capacidade de produção de fornecedores, otimizar a escala de produção e, em última análise, aumentar a produtividade e a lucratividade dos fabricantes. 

Além disso, a tecnologia 5G tem protocolos mais avançados de proteção de dados e criptografia de ponta, o que torna as operações e o compartilhamento de informações, como ocorre no sistema Open Banking, mais ágeis e seguros para todos. 

2. Automação e acessibilidade 

Vejam só essa história.

Uma mulher inicia trabalho de parto, e o marido e o filho mais velho do casal entram no carro. No entanto, as contrações avançam muito rápido, e o automóvel segue devagar, pois o trânsito está pesado. 

Com a ajuda da função de piloto automático, o marido consegue dar suporte para a esposa, enquanto a filhinha chega ao mundo ali mesmo, no veículo. 

Parece sinopse de algum filme de ficção científica, mas é um acontecimento real, que virou notícia em dezembro de 2021. Trata-se do primeiro nascimento dentro de um carro Tesla, empresa do bilionário Elon Musk, cujos veículos são famosos pelas funções tecnológicas avançadas. 

Esse é um dos exemplos de como a evolução da automação de máquinas, carros, assistentes virtuais e sistemas pode representar um grande progresso e servir como apoio para a humanidade. 

O próprio Elon Musk afirma também que há avanços em suas pesquisas sobre acessibilidade e mobilidade humana por meio da Neuralink, outra de suas empresas. Em declaração recente, ele disse esperar que novas tecnologias ajudem pessoas com paralisia a se movimentarem novamente. 

Um passo para isso está sendo dado com a criação de chips a serem implantados em cérebros humanos. 

A ideia de Musk é de que o chip Neurolink seja capaz de ler, interpretar e intervir nos impulsos elétricos que pulsam pelos neurônios e dão o comando para os movimentos corporais. Dessa maneira, alguém que perdeu os movimentos da mão poderá voltar, por exemplo, a segurar objetos ou manipular um celular.

Ainda em testes, o protótipo tem tido resultados animadores e pode ver a luz do dia já em 2022. 

3. Trabalho híbrido  

Trabalhar de casa tornou-se, para uma parte dos trabalhadores, uma realidade nos últimos dois anos, e, agora, pode seguir para um modelo híbrido. 

No trabalho híbrido, existe o revezamento entre atuar de forma remota e presencial. Entre as vantagens, podemos citar a eliminação do tempo de deslocamento entre casa e trabalho, a redução do tráfego nas cidades e, para as empresas, a diminuição dos gastos com aluguéis e contas.

A ideia desse modelo de trabalho passa a fazer parte inclusive de processos seletivos e, mais do que um benefício, pode ser visto como uma quebra de paradigma. 

Tal mudança tornou-se possível, em grande parte, graças a conexões melhores, mentalidade inovadora e, claro, mais flexibilidade da parte de empregadores e empregados. Afinal, todos ganham com isso. 

No entanto, ainda existem desafios de gestão, disponibilidade de recursos e treinamento de pessoas para a viabilização e ampliação do trabalho híbrido. 

Uma das questões sobre a qual os departamentos de RH das empresas vêm se debruçando é a de como manter as equipes integradas e motivadas, já que nada substitui o contato presencial. Ainda! Mas o Metaverso vem aí e pode mudar isso. 

4. Telemedicina 

A prática da telemedicina ganhou força em tempos de pandemia. Por conta de questões sanitárias que exigem o distanciamento social, essa modalidade permaneceu em alta mesmo após o gradual retorno às atividades cotidianas.

De certa forma, a telemedicina não deixa de ser a prática do trabalho híbrido pelos médicos. 

De acordo com um levantamento realizado pela plataforma Sling Hub, houve um crescimento de mais de 50% em 2021 na quantidade de health techs, startups focadas em soluções médicas, operando no País. O número passou de 542, em 2020, para 1.158, em 2021. E tende a aumentar em 2022. 

Essas empresas têm injetado tecnologia tanto na área de hardware, com máquinas e equipamentos para diagnósticos e tratamentos, quanto na área de software.

Gestões de hospitais e clínicas, bem como de laboratórios, contam com aplicações de computador cada vez mais modernas e precisas. Além disso, o uso de algoritmos para ajudar em diagnósticos é uma realidade que tende a aumentar.

Um exemplo é o da  empresa brasileira Portal Telemedicina, que desenvolveu algoritmos para detectar covid-19 em exames de raio-x. Isso ajudou a dar mais agilidade ao diagnóstico e, consequentemente, ao processo de afastamento de pacientes, para reduzir risco de contágio. 

Hoje, a companhia trabalha com mais de 30 tipos de algoritmos em diferentes projetos de diagnóstico de doenças como câncer, diabetes e hipertensão. 

A telemedicina também evoluiu bastante nos últimos anos, principalmente depois que a teleconsulta foi autorizada no País em caráter emergencial, em março de 2020. 

De acordo com pesquisa da Abramge (Associação Brasileira de Planos de Saúde), mais de 2,5 milhões de teleconsultas foram realizadas entre os meses de abril e maio de 2020, um número expressivo. 

Ainda de acordo com a pesquisa, cerca de 90% dessas consultas, que ocorrem geralmente por videochamada, resolveram o problema do paciente. Com maior infraestrutura e cobertura de rede 5G, vai ser possível levar a telemedicina para mais pacientes no Brasil e no mundo. 

5. Superapps e facilidade 

Os superapps são aqueles que concentram várias funcionalidades e oferecem uma experiência mobile mais completa aos usuários. Já encontramos isso em alguns aplicativos de compra, de redes sociais e de finanças. Afinal, em um mundo cada vez mais acelerado, praticidade é a ordem do dia.

Não há dúvidas de que essa solução estará cada vez mais presente em nossas vidas. No entanto, quem é cliente e usa o app BB já sabe bem do que estamos falando, pois a ferramenta traz inúmeras funções que facilitam o dia a dia do usuário

Com o superapp do Banco do Brasil, é possível, por exemplo, cuidar das finanças pessoais, escolher presentes em forma de gift cards, fazer as compras na loja preferida e receber cashback direto na conta

E a lista de funcionalidades é constantemente aumentada, pois o BB está sempre atento às últimas novidades em tecnologia e, claro, à escuta das necessidades dos clientes.

Para 2022, podemos esperar superapps em diversas áreas, como comércio, deslocamentos e redes sociais, entre outras. Certamente vem muita coisa boa por aí!

Gostou de saber para onde estamos indo? Então fique sempre atento ao nosso blog.

Aqui, a tendência mais relevante é seguir levando informações e reflexões sobre os novos tempos e as novidades da tecnologia.

E para ter sua vida financeira também conectada com o futuro, confira as soluções digitais do BB!  

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O que é Metaverso? //o-que-e-metaverso/ //o-que-e-metaverso/#comments Tue, 16 Nov 2021 21:11:21 +0000 //?p=2414 O termo Metaverso bombou nas redes nas últimas semanas. Saiba o que é e como essa nova realidade vai impactar o comportamento digital e influenciar sua vida, das compras ao entretenimento

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É muito provável que, nas últimas semanas, você tenha sido impactado com o assunto “Metaverso”. Na origem, trata-se de um termo cunhado na ficção científica, que descreve um híbrido entre os mundos real e virtual. 

Na prática, é um ambiente de realidade paralela, que será possível graças a tecnologias avançadas, como a conexão de internet 5G, a realidade aumentada e a convergência de canais, serviços e possibilidades. 

O assunto ficou ainda mais em evidência após Mark Zuckerberg anunciar que o Facebook e todo o conglomerado que inclui o Instagram e WhatsApp passaria a se chamar Meta.

É uma mudança no nome, mas principalmente na atuação da empresa, que abrirá a seus usuários as portas da realidade virtual.

Porém, diferentemente de outros temas tecnológicos, como as APIs do Open Banking e como funcionam as NFTs, explicar o termo Metaverso é um pouco mais desafiador. 

Um dos motivos é que, por enquanto, ele é mais um sonho aspiracional do que uma realidade emergente.  

Sim, o Metaverso, como está sendo pensado e discutido, não existe. Ainda. 

No entanto, já podemos ir vislumbrando um pouco dos novos horizontes tecnológicos que se abrem diante de nós. 

Metaverso: da ficção para a realidade

No blog do BB, já mostramos como várias tecnologias que hoje fazem parte do nosso cotidiano, como chamadas de vídeo e assistentes virtuais por comando de voz, foram antecipadas em livros e filmes de ficção científica

Com o Metaverso, não é diferente. O escritor norte-americano Neal Stephenson lançou o termo em seu romance Snow Crash, de 1992. E o descreve como um mundo virtual 3D, habitado por avatares de pessoas existentes que usam realidade aumentada para acessar ambientes imersivos.

Outras mídias de ficção científica, além de incontáveis cenários de videogame, incluem sistemas semelhantes (alguns deles anteriores a Snow Crash).
Mas o livro de Stephenson continua sendo um dos pontos de referência para entusiastas do assunto, juntamente com o romance Ready Player One (em português: Jogador Número Um), de Ernest Cline, lançado em 2011. 

O Metaverso deve vir a ser uma evolução da internet e das interações por redes sociais, como acontecem nos dias de hoje. Com a diferença, entre outras, que o “novo universo” mesclará serviços em um ambiente imersivo.

Mas não é só isso. 

O que o Metaverso pode ser 

Sua próxima reunião virtual de trabalho pode acontecer, digamos, ao redor de uma fogueira, no meio de um deserto, de onde se enxergam os canyons no horizonte, sob um céu cravejado de estrelas. 

Porém, enquanto seu avatar passeia por outros lugares, seu corpo físico estará na sala de sua casa, no balcão de um café, em um banco de praça. Ou onde você quiser.

Imagine que, enquanto seu avatar está imerso nesse mundo virtual, seu corpo físico sinta uma fome bem real. E, de repente, ali mesmo no deserto projetado, onde seus colegas de trabalho estão reunidos, surge no seu campo de visão um quiosque com suas comidas favoritas. 

Logo, a coisa melhora muito: o atendente, que pode ser um simpático robô, oferece um cupom de desconto no combo de lanche com fritas e bebida e entrega grátis expressa. 

Antes mesmo de a reunião terminar, a comida já foi entregue na sua porta por um drone. E o pagamento foi descontado automaticamente da sua conta virtual. 

Esta pode ser a evolução de uma rotina de vida e trabalho cada vez mais conectada, que já experimentamos em alguns aspectos. 

Durante os últimos meses, com a explosão de reuniões virtuais, muitos trabalhadores migraram para ambientes virtuais, como o de video games e o de salas de bate papo com interfaces mais divertidas e interativas. 

Os serviços de entrega também foram aperfeiçoados, bem como a prática dos pagamentos sem contato e cartões virtuais, que vieram para ficar. 

Hoje, as empresas conectadas como o BB são capazes de oferecer com precisão soluções certeiras para os clientes

Na corrida tecnológica que vivemos hoje, podemos ver quase diariamente os avanços de conglomerados de mídia e tecnologia. A Meta, os gigantes Google e Amazon, a disruptiva Roblox e o império de games Fortnite são alguns dos muitos players dispostos a investir recursos, pesquisa e experimentação para trazer o Metaverso – ou várias versões dele – para a realidade. E para nossas vidas. 

E você, está pronto para o futuro? Compartilhe sua opinião nos comentários! 

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