The post Quando uma dívida faz sentido: existe dívida boa? appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Eu entenderia a ideia com exatidão somente um tempo depois, mas ele me mostrou que as dívidas podem ser ferramentas para crescer na vida, resolver problemas de última hora e, inclusive, garantir o bem-estar, desde que sejam planejadas e feitas com um propósito.
É isso mesmo. Esse cliente havia casado pouco tempo antes, era recém-formado e pai de primeira viagem. Ainda sem cobertura de plano de saúde, descobriu que o filho precisaria de uma cirurgia urgente e não teria tempo de esperar o cumprimento da carência.
Como os salários dele e da esposa não seriam suficientes para custear a operação, ele procurou a família. O avô se prontificou a vender a casa quitada que possuía, mas infelizmente a boa vontade não seria suficiente, porque a cirurgia não poderia esperar.
O casal, então, recorreu ao Banco do Brasil e veio até a agência onde eu trabalhava. O valor necessário caberia em um empréstimo consignado, com taxas de juros mais baixas e sem comprometer tanto o orçamento familiar. O negócio foi fechado, e o cliente saiu satisfeito do banco.
Meses depois, o pai retornou à agência e disse que a cirurgia tinha sido bem-sucedida, o sono era mais tranquilo, o trabalho rendia mais e já se divertia de novo com a família e os amigos.
Para mim, aquele foi um dos primeiros indícios de que existem dívidas boas. Ou seja, as realizadas visando um objetivo. O empréstimo ajudou a recuperar a saúde de uma criança e devolveu a alegria da família, que pôde ver a criança crescer sem riscos.
Foi a solução mais rápida encontrada pelo casal para resolver o problema, porque eles não tinham, naquele momento, uma reserva de emergência.
Outro ponto que tornou a dívida uma coisa boa foi o fato de o casal se atentar a quanto poderiam pagar de mensalidade, assim, o crédito emergencial não viraria um problema lá na frente. Depois de ouvir as opções existentes, os dois escolheram a mais adequada ao orçamento mensal.
E isso é fundamental. Na prática, as dívidas são consideradas boas quando há planejamento e organização.
Veja, a presença de juros em uma dívida não a torna automaticamente boa ou ruim. Os juros representam o custo do dinheiro emprestado pela instituição a você. Por isso, junto à análise da taxa, é importante avaliar as demais condições, a sua capacidade de pagamento e, principalmente, a razão ao solicitar um empréstimo ou fazer um financiamento.
Dívida boa é aquela sem preocupação. A que vai permitir realizar um objetivo e ainda ter um retorno significativo, sentimental ou não.
E os motivos de contrair dívidas boas são muitos e variam de pessoa a pessoa. O que seria capital de giro para uma companhia pode ser o investimento no crescimento do seu negócio, ou em um carro novo e mais confortável, e até mesmo no lazer da família.
Um exemplo simples é a aquisição de equipamentos que podem alavancar o seu negócio. Essa dívida é boa e planejada porque permitirá melhorar os serviços oferecidos ao seu público, seja em uma clínica médica, seja em um mercadinho de bairro ou em uma autoescola.
É o caso, também, da compra de um computador novo para executar melhor as tarefas do home office caso a máquina antiga esteja obsoleta frente ao nível das demandas.
Às vezes, a dívida boa pode ser um financiamento estudantil para fazer faculdade, já que será um investimento no futuro educacional e profissional dos seus filhos. Ou ainda, a viagem dos sonhos, em que você se programa para cruzar o Brasil de Norte a Sul após a aposentadoria.
Outro exemplo é uma reforma em casa. Você percebeu que as crianças cresceram e, agora, é inviável dividir o quarto. Então chegou a hora de construir mais um cômodo. O conforto, certamente, gerará muito além de apenas privacidade.
A resposta a essa pergunta é simples: você só saberá se fizer uma análise da sua vida financeira.
Pegou um empréstimo para investir em algo com potencial de gerar retorno financeiro no futuro, por exemplo educação, empreendimento ou aquisição de um imóvel? Essa pode ser considerada uma dívida boa.
Agora, se alguma conta representa uma carga financeira excessiva, levando a dificuldades no pagamento das prestações e, consequentemente, aumentando o estresse financeiro, a dívida é provavelmente ruim, porque tem o potencial de prejudicar tanto o seu crédito quanto a sua capacidade de economizar e investir em um futuro mais tranquilo.
Assim, é importante analisar o contexto geral das suas finanças, tomando decisões de acordo com o momento de vida atual e os objetivos futuros. Se já for cliente BB, recomendo fortemente conhecer e utilizar o Minhas Finanças, uma ferramenta disponível no App BB que ajuda a monitorar gastos e fazer um planejamento financeiro.
Lá você passa a ter uma noção exata do quanto gasta mensalmente com alimentação, saúde, lazer, casa e outras áreas, podendo criar limites de gastos em cada categoria. E ainda recebe sugestões de investimentos para fazer o dinheiro que sobra no fim do mês render. É uma mão na roda!
Gostou deste conteúdo? Fique ligado no Blog BB e confira mais notícias sobre organização financeira. Aproveite para compartilhar com amigos e familiares!
Leia mais
Dicas de livros e filmes sobre educação financeira
Educação financeira: dicas para começar
Como melhorar minhas finanças?
The post Quando uma dívida faz sentido: existe dívida boa? appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Saiba como o crédito pode ajudar você a realizar os seus sonhos appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>De acordo com a pesquisa Global State of the Consumer Tracker, realizada pela Deloitte, 54% dos brasileiros não têm dinheiro extra no fim do mês para gastos além das contas do dia a dia.
Em momentos assim, é comum se perguntar: o que fazer então? Nesses casos, o crédito pode ser a solução. Quando utilizado com responsabilidade e planejamento, o crédito se transforma em uma ferramenta estratégica para alcançar metas que, sem recursos financeiros disponíveis, seriam inatingíveis, como comprar a casa ou o carro dos sonhos, abrir uma empresa ou, até mesmo, enfrentar imprevistos que surgem no caminho.
Confira as dicas que o Blog BB organizou e entenda como utilizar o crédito para alcançar objetivos e transformar os seus sonhos em realidade.
As instituições financeiras disponibilizam vários tipos de crédito que podem ajudar você a realizar suas metas. É por isso que, ao conhecer cada um deles, será possível escolher o tipo mais adequado para cada situação e momento da sua vida, além de usar essa alternativa a seu favor. As principais modalidades de crédito são:
1. Crédito pessoal: essa é uma opção versátil que permite a você obter uma quantia em dinheiro para utilizar como quiser. Pode ser útil para realizar aquela viagem dos sonhos, resolver imprevistos, pagar dívidas ou ainda investir em um curso para alavancar a sua carreira. Dentro dessa modalidade, existem algumas opções adequadas à diferentes necessidades. Uma delas é o crédito consignado, que é oferecido para grupos específicos, como aposentados e pensionistas do INSS, por exemplo. Além disso, quem tem valores a receber, como Restituição de Imposto de Renda, saque aniversário do FGTS ou 13º salário, pode antecipar parte desses recursos.
2. Crédito com garantia: se você tem um bem, como um imóvel ou um carro, pode contratar um empréstimo com garantia, colocando o seu patrimônio como garantidor do crédito. Essa garantia significa que, caso o pagamento das parcelas do crédito não seja realizado, o bem pode ser tomado.
3. Financiamento imobiliário: é uma linha de crédito específica em que a instituição financeira concede um empréstimo com o intuito de ajudar os compradores a obter uma propriedade, como uma casa ou um apartamento, por exemplo.
4. Financiamento de veículos: muito semelhante ao item anterior, essa é a solução mais comum para quem deseja comprar um carro, mas não tem o valor integral para adquiri-lo. Funciona como um empréstimo, no qual a instituição financeira fornece a quantia necessária à compra de um veículo.
5. Crédito para empreender: se você é um empreendedor ou está pensando em iniciar um negócio, existem opções de crédito que podem impulsionar o crescimento do seu empreendimento. Esse tipo de empréstimo pode ser usado para investir em equipamentos, ampliar o estoque ou expandir a sua operação.
6. Cartão de crédito: além de ser um dos meios preferidos de pagamento dos brasileiros, o cartão de crédito é uma linha de empréstimo de curto prazo e fácil acesso. Essa opção permite às pessoas realizar compras em lojas físicas e on-line em um momento, e pagar por elas depois, de acordo com a data de vencimento escolhida para a fatura.
Essa é uma das principais dúvidas que surgem no momento de solicitar crédito a uma instituição financeira. A verdade é que tanto o empréstimo quanto o financiamento são linhas de crédito, o que difere são suas finalidades.
Ao solicitar um empréstimo, o cliente recebe uma quantia específica de uma instituição financeira e paga de volta ao longo de um período determinado, geralmente com juros e outros encargos. Tal valor emprestado pode ser usado para diversas finalidades, como cobrir despesas pessoais, pagar dívidas, financiar um intercâmbio ou uma reforma em casa.
Já o financiamento é uma forma específica de empréstimo, que é direcionada para aquisições específicas, como bens de maior valor (um carro ou uma casa, por exemplo). Como o próprio bem adquirido é uma garantia para os bancos no caso de a pessoa não conseguir pagar o dinheiro recebido, os financiamentos costumam ter prazos maiores e taxas de juros mais baixas.
Antes de solicitar um empréstimo ou financiamento, é fundamental analisar a situação e compreender o compromisso que será assumido, pois, dessa forma, é possível evitar o endividamento e continuar a manter uma boa saúde financeira. Veja algumas dicas que podem auxiliar você:
● Avalie a sua necessidade
Antes de solicitar qualquer tipo de crédito, faça uma análise para compreender se é realmente necessário e se é a melhor solução. Caso os seus objetivos envolvam conquistas importantes, emergências médicas ou investimento em educação, por exemplo, o crédito pode ser uma ferramenta valiosa para alcançar essas metas.
● Elabore um orçamento sólido
Analise a sua situação financeira e identifique todas as suas receitas e despesas. Esse passo é importante para que você visualize quanto poderá desembolsar mensalmente para pagar as parcelas e todos os seus outros compromissos financeiros. Lembre-se de que, ao encaixar as prestações em seu orçamento mensal, é preciso deixar uma folga para cobrir possíveis imprevistos e emergências.
● Pesquise e analise diferentes opções
Compare diferentes instituições financeiras para obter as melhores taxas e condições. Utilize a internet a seu favor e faça simulações que contenham dados como: valor das parcelas, juros que serão cobrados, taxas adicionais, prazo de pagamento e muito mais. Anote as principais informações de cada simulação e, em seguida, compare para escolher aquela que valha mais a pena.
● Compreenda os custos associados
Toda operação de crédito está sujeita à cobrança de juros. Isso é uma forma de ressarcir a instituição financeira pelo dinheiro emprestado e por outros encargos. Para entender quais cobranças estarão envolvidas em sua solicitação, leia cuidadosamente o contrato e identifique as taxas de juros, as tarifas e os encargos relacionados ao crédito que você está usando. Além disso, certifique-se de entender o Custo Efetivo Total (CET).
O crédito pode ser utilizado como facilitador para alcançar uma variedade de metas e objetivos. Alguns exemplos são:
Comprar uma casa: o sonho de muitas pessoas é conseguir conquistar a casa própria. Com o financiamento imobiliário, você pode adquirir a casa dos seus sonhos e construir um patrimônio.
Comprar um carro: seja para trabalhar ou dar mais conforto à família, comprar um veículo pode ser uma realização muito importante. Se é esse o seu objetivo no momento, pesquise sobre financiamento de veículos e escolha a melhor opção.
Investir em educação: os empréstimos também podem ser utilizados para pagar um curso superior, uma pós-graduação e até mesmo um intercâmbio para outro país.
Iniciar um negócio: quem tem o sonho de empreender e se tornar o próprio chefe pode utilizar empréstimos específicos na intenção de adquirir o capital necessário para iniciar um negócio.
Fazer reformas em casa: além do empréstimo pessoal, existem linhas de financiamento específicas para reformas que podem ajudar a melhorar a sua casa. Avalie e escolha o que contemple as suas necessidades.
Resolver imprevistos: lidar com imprevistos e emergências, tais como despesas médicas inesperadas, reparos domésticos ou no carro e até mesmo perda de renda, pode ser algo muito desafiador, mas o crédito é uma ferramenta útil para ajudar a enfrentar essas situações.
Agora que você conhece um pouco mais sobre o crédito, as suas variedades e possibilidades, descubra outras formas de utilizar essa ferramenta para tirar os seus sonhos do papel.
The post Saiba como o crédito pode ajudar você a realizar os seus sonhos appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Financiamento para energia solar: saiba como contratar e reduzir sua conta de luz appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Esse é um dos motivos que fizeram a energia solar se tornar a segunda maior fonte energética do Brasil, ficando atrás apenas da hidrelétrica. Segundo um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o país alcançou, em 2023, a marca de 1,6 milhão de sistemas instalados, sendo que 79% deles estão em residências.
Mas como instalar os painéis em casa? Quanto é preciso investir? Quais são os benefícios? O Blog BB preparou um post especial para responder a essas e outras dúvidas. Confira!
A energia solar residencial é uma forma de geração de energia elétrica em que sistemas fotovoltaicos são instalados em residências para aproveitar os raios do Sol e convertê-los em eletricidade. Eles são compostos por painéis solares fotovoltaicos, inversores e outros componentes que captam a luz solar e a transformam tanto em energia elétrica utilizada no consumo da residência quanto em créditos para compensação junto às empresas distribuidoras de energia, que podem ser utilizados até em outro imóvel atendido pela mesma empresa distribuidora.
Você já sabe que a energia solar pode gerar uma verdadeira economia na conta de luz. Mas existem outros benefícios que a tornam uma opção mais atrativa para os proprietários de imóveis, como:
• Valorização do imóvel: a energia solar é um diferencial cada vez mais apreciado pelo mercado imobiliário. Especialistas apontam que a instalação de um sistema de energia solar pode aumentar o valor do imóvel em até 10%, além de torná-lo mais atraente para potenciais compradores.
• Retorno do valor investido a médio prazo: o investimento inicial nos equipamentos necessários é pago durante um período que pode variar entre quatro e sete anos. Após esse tempo, toda a economia gerada se converte em lucro.
• Baixa manutenção: os sistemas de energia solar requerem pouca manutenção, geralmente, limitando-se à limpeza periódica dos painéis solares para garantir a sua eficiência máxima.
• Vida útil longa: os painéis solares têm uma vida útil de 25 anos ou mais, o que assegura um retorno sólido sobre o investimento ao longo do tempo.
• Sustentabilidade ambiental: ao optar pela energia solar, os proprietários de imóveis contribuem para a redução das emissões de carbono e preservação do meio ambiente, ajudando a combater as mudanças climáticas.
Você deve estar se perguntando como é possível obter um sistema de energia solar para a sua residência. A boa notícia é que existem linhas de crédito específicas dedicadas a essa finalidade. Somente no Brasil, os financiamentos de energia solar movimentaram, aproximadamente, R$ 11,9 bilhões em 2022.
E o Banco do Brasil tem o tipo perfeito para você! Com o BB Crédito Energia Renovável, é possível financiar até 100% do projeto (equipamentos e instalação) que será utilizado na sua casa. Além disso, aproveite vantagens, como:
• Prazos que cabem no seu bolso
De 2 a 96 meses, com até 180 dias para pagar a primeira parcela.
• Limite de contratação
De R$ 2 mil a R$ 100 mil para contratação.
• Pagamento da melhor forma
Pagamento das prestações mensais com débito em conta corrente.
• Fornecedores confiáveis
Fornecedores conveniados para compra e instalação dos projetos de energia solar fotovoltaica.
A contratação é 100% digital e está disponível aos clientes no App BB.
Para simular e contratar, bastam apenas alguns cliques.
Gostou da ideia de adquirir painéis solares e quer saber mais sobre as vantagens de contratar o financiamento com o Banco do Brasil? Fale com a gente pelo WhatsApp e conte com o auxílio dos nossos consultores.
Ainda não é cliente BB? Abra a sua conta e invista em um sistema de energia solar para a sua casa!
Leia também:
Custo Efetivo Total: o raio-X do seu empréstimo
Sustentabilidade é o nosso futuro
Financiamento: entenda como funciona o sistema de juros
BB é o banco mais associado à sustentabilidade no Brasil, aponta pesquisa
The post Financiamento para energia solar: saiba como contratar e reduzir sua conta de luz appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Financiamento imobiliário: tudo o que você precisa saber appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>De acordo com uma pesquisa realizada com o Censo de Moradia QuintoAndar e o Instituto Datafolha, 87% dos brasileiros sonham em comprar um imóvel. No entanto, para muitos, esse sonho pode parecer distante. E é aí que entra o financiamento imobiliário, uma opção na qual é possível realizar esse desejo mesmo sem os recursos para comprar à vista. Por isso, segundo 52% dos entrevistados, o financiamento é visto como o principal meio de adquirir uma casa.
Se o financiamento faz parte dos seus planos, mas você tem dúvidas sobre os custos, quem pode financiar um imóvel e como é calculado o valor das prestações, por exemplo, pode ficar tranquilo. O Blog BB preparou um guia completo com as respostas necessárias para garantir a melhor negociação. Confira!
O financiamento imobiliário é uma linha de crédito específica a qual permite que as pessoas adquiram um imóvel mesmo sem ter todo o valor necessário para a compra imediata. Ou seja, a instituição financeira concede um empréstimo com o intuito de ajudar os compradores a obter uma propriedade, e o valor, acrescido de juros, é pago em parcelas mensais ao longo de um período acordado com o banco.
As condições para contratar um financiamento imobiliário podem variar entre as instituições financeiras, mas, geralmente, envolvem os seguintes aspectos:
• Idade máxima: a idade do proponente mais velho, somada ao prazo de financiamento, não pode ultrapassar 80 anos, 5 meses e 29 dias.
• Capacidade de pagamento: o cliente deve ter análise de crédito aprovada pelo banco, que ateste sua capacidade de pagamento, suficiente para arcar com as parcelas do financiamento.
• Seguro aprovado: o cliente deve preencher a Declaração Pessoal de Saúde (DPS) e ter o documento aprovado pela seguradora.
Atualmente, existem algumas modalidades diferentes de financiamento imobiliário. Confira, a seguir, quais são as mais comuns:
O SFH é, atualmente, o principal instrumento de financiamento imobiliário do país. Tem como objetivo facilitar o acesso da população à moradia. Ele permite financiar imóveis de até R$ 1,5 milhão, com taxas de juros máximas de 12% ao ano.
Com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), o SFH é voltado somente para imóveis residenciais, e o valor máximo financiado pode chegar a 80% do preço da propriedade. Ou seja, se a casa que pretende comprar custa R$ 300 mil, você pode financiar até R$ 240 mil e precisa dar R$ 60 mil de entrada.
Importante: no SFH, a parcela do financiamento pode comprometer apenas 30% da sua renda mensal. Portanto, se o seu faturamento é de R$ 5 mil por mês, o valor máximo da parcela deve ser de R$ 1.500.
O CH é a opção para quem deseja financiar imóveis acima de R$ 1,5 milhão ou propriedades comerciais. Nessa modalidade, as regras e os juros são definidos pelas próprias instituições financeiras. O financiamento pode cobrir até 90% do valor do imóvel, e a taxa de juros pode ficar acima de 12% ao ano. Além disso, o prazo de pagamento pode chegar a 35 anos, ou 420 meses.
Nessa modalidade, o financiamento é realizado diretamente com a construtora ou incorporadora do empreendimento imobiliário. Nesse caso, a construtora pode oferecer o prazo de pagamento e as taxas de juros próprias.
Existem ainda os programas habitacionais, que podem ser criados pelos governos federal, estadual e municipal. As iniciativas têm como objetivo viabilizar a aquisição de imóveis para as famílias de baixa renda e, consequentemente, reduzir o déficit habitacional do país.
O programa mais conhecido é o Minha Casa, Minha Vida (MCMV), que oferece subsídio e taxa de juros abaixo do mercado com o intuito de facilitar a aquisição da casa própria. Para participar, os residentes em áreas urbanas devem ter renda bruta familiar mensal de até R$ 8 mil, enquanto as famílias de zonas rurais devem ter renda bruta anual de até R$ 96 mil.
O programa atende aos seguintes grupos de acordo com estas faixas:
a) Faixa Urbano 1 – renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640.
b) Faixa Urbano 2 – renda bruta familiar mensal de R$ 2.640,01 a R$ 4.400.
c) Faixa Urbano 3 – renda bruta familiar mensal de R$ 4.400,01 a R$ 8.000.
d) Faixa Rural 1 – renda bruta familiar anual de até R$ 31.680.
e) Faixa Rural 2 – renda bruta familiar anual de R$ 31.680,01 a R$ 52.800.
f) Faixa Rural 3 – renda bruta familiar anual de R$ 52.800,01 a R$ 96.000.
Os juros são uma forma de ressarcir à instituição financeira o financiamento realizado. Afinal, a entidade assume um risco quando empresta dinheiro a um cliente. Dessa forma, é natural que as taxas de juros façam parte das parcelas de um financiamento imobiliário.
O Custo Efetivo Total (CET) é, literalmente, o custo total do seu financiamento. Ao realizar simulações em diferentes instituições, esse valor deve ser utilizado como comparação. Afinal, é essa quantia que demonstrará quanto custará, de fato, o seu financiamento.
O Custo Efetivo Total é composto pelos seguintes itens:
• Juros
• Taxa de administração
• Encargos
• Encargos
• Seguros (do imóvel e de vida do contratante do financiamento)
Mas você deve estar se perguntando: e a taxa Selic não entra no cálculo do financiamento?
Determinada a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central, conhecido como Copom, a taxa Selic serve de base para que as instituições financeiras brasileiras determinem as suas demais cobranças.
Portanto, as taxas mínimas dos bancos são estabelecidas levando em consideração a Selic, e, com base nela, as variações que compõem o Custo Efetivo Total são definidas. Por um lado, quando a Selic aumenta, as taxas de juros praticadas pelas instituições financeiras provavelmente também crescem. Por outro lado, quando ocorre uma redução nessa taxa, os financiamentos passam a ter valores menores.
Dessa forma, ao buscar um financiamento, é importante observar a movimentação da Selic para compreender o valor final que deverá ser pago.
A amortização define como o pagamento das parcelas será feito e de que forma ocorrerá a diminuição gradativa do saldo devedor do financiamento. Os sistemas mais comuns são Price, SAC e Sacre.
• Sistema Price
No sistema Price, as prestações costumam ser fixas, os juros são decrescentes, e as amortizações, crescentes. Ou seja, durante o período no qual o cliente está pagando o financiamento, é possível notar que, conforme a amortização aumenta, os juros diminuem. Veja o exemplo do financiamento de um apartamento de R$ 180 mil. Nesse caso, a entrada foi de R$ 36 mil, restando um valor de R$ 144 mil, dividido em 360 parcelas com juros de 1,16% ao mês.
Parcela | Valor da parcela | Amortização | Juros | Saldo devedor |
1 | R$ 1.697,10 | R$ 26,70 | R$ 1.670,40 | R$ 143.973,30 |
10 | R$ 1.697,10 | R$ 29,62 | R$ 1.667,48 | R$ 143.718,61 |
60 | R$ 1.697,10 | R$ 52,73 | R$ 1.644,37 | R$ 141.703,47 |
120 | R$ 1.697,10 | R$ 105,34 | R$ 1.591,76 | R$ 137.115,70 |
180 | R$ 1.697,10 | R$ 210,43 | R$ 1.486,67 | R$ 127.950,74 |
240 | R$ 1.697,10 | R$ 420,38 | R$ 1.276,72 | R$ 109.641,93 |
300 | R$ 1.697,10 | R$ 839,79 | R$ 857,31 | R$ 73.066,52 |
360 | R$ 1.697,10 | R$ 1.677,64 | R$ 19,46 | R$ 0,00 |
Total | R$ 610.956,00 | R$ 144.000,00 | R$ 466.956,00 |
Ao fazer uma simulação de financiamento, é importante verificar se a compra na tabela Price é com indexador (fator de reajuste) pré ou pós-fixado. Se for com indexador pré-fixado, as prestações não podem mudar de valor ao longo do financiamento. Entretanto, caso o indexador seja pós-fixado, o cliente está sujeito a variações no valor da parcela, já que os fatores de correção dependem da situação da economia brasileira.
• Sistema de Amortização Constante (SAC)
Na tabela SAC, as prestações e os juros do financiamento são decrescentes, e as amortizações, constantes. Ou seja, um percentual fixo vai diminuindo todos os meses e deixando as parcelas mais baixas. No começo do financiamento, o cliente paga parcelas mais altas, e as prestações e o saldo devedor tendem a diminuir ao longo do tempo. Veja o mesmo exemplo do financiamento do apartamento de R$ 180 mil no sistema da tabela SAC.
Parcela | Valor da parcela | Amortização | Juros | Saldo devedor |
1 | R$ 2.070,40 | R$ 400,00 | R$ 1.670,40 | R$ 143.600,00 |
10 | R$ 2.028,64 | R$ 400,00 | R$ 1.628,64 | R$ 140.000,00 |
60 | R$ 1.796,64 | R$ 400,00 | R$ 1.396,64 | R$ 120.000,00 |
120 | R$ 1.518,24 | R$ 400,00 | R$ 1.118,24 | R$ 96.000,00 |
180 | R$ 1.239,84 | R$ 400,00 | R$ 839,84 | R$ 72.000,00 |
240 | R$ 961,44 | R$ 400,00 | R$ 561,44 | R$ 48.000,00 |
300 | R$ 683,04 | R$ 400,00 | R$ 283,04 | R$ 24.000,00 |
360 | R$ 404,64 | R$ 400,00 | R$ 4,64 | R$ 0,00 |
Total | R$ 445.507,20 | R$ 144.000,00 | R$ 301.507,20 |
A tabela SAC, assim como o sistema Price, está sujeita a correções monetárias, que podem ser pré ou pós-fixadas. O indexador mais comum da SAC é a Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central, a qual varia conforme a situação econômica do país. Ou seja, se houver aumento da inflação, as correções na prestação do financiamento tendem a aumentar.
• Sistema de Amortização Crescente (Sacre)
O Sacre acaba sendo um meio-termo entre o Price e a tabela SAC. O sistema apresenta parcelas maiores no início do financiamento, porém termina com prestações menores. Isso acontece porque, a cada ano que passa, o valor das parcelas é calculado com base no saldo devedor, o que resulta em uma redução dos juros.
Para exemplificar, vamos utilizar o mesmo apartamento de R$ 180 mil, com entrada de R$ 36 mil e 360 parcelas com juros de 1,16% ao mês.
Parcela | Valor da parcela | Amortização | Juros | Saldo devedor |
1 | R$ 2.070,40 | R$ 400,00 | R$ 1.670,40 | R$ 143.600,00 |
10 | R$ 2.070,40 | R$ 443,75 | R$ 1.626,65 | R$ 139.784,61 |
60 | R$ 1.829,89 | R$ 449,73 | R$ 1.380,15 | R$ 118.529,14 |
120 | R$ 1.531,80 | R$ 443,26 | R$ 1.088,54 | R$ 93.396,49 |
180 | R$ 1.236,86 | R$ 435,10 | R$ 801,76 | R$ 68.681,96 |
240 | R$ 945,32 | R$ 423,98 | R$ 521,34 | R$ 44.518,72 |
300 | R$ 656,53 | R$ 406,13 | R$ 250,40 | R$ 21.179,74 |
360 | R$ 349,09 | R$ 103,97 | R$ 1,21 | R$ 0,00 |
Total | R$ 436.008,24 | R$ 144.000,00 | R$ 292.008,24 |
O Sacre pode ser uma opção interessante para quem deseja reduzir o saldo devedor do financiamento de forma mais rápida, pois a amortização aumenta gradualmente. No entanto, é importante verificar as condições específicas do contrato e compará-las com outras opções disponíveis para determinar qual sistema de amortização é mais adequado às suas necessidades e possibilidades financeiras.
Sim, é possível utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para financiar a compra de um imóvel. No entanto, é necessário atender a alguns critérios estabelecidos pelas regras vigentes, presentes no Manual de Moradia Própria (MMP), elaborado pelo Agente Operador do FGTS.
Além disso, é importante ressaltar que a utilização do FGTS no financiamento imobiliário está sujeita a limites e regras específicas, estabelecidas pela Caixa Econômica Federal, agente operador do FGTS, e pelas normas do Conselho Curador do FGTS.
Caso você já tenha financiado um imóvel, o FGTS também pode ser utilizado para amortizar, reduzindo o prazo da operação ou o valor da prestação mensal, ou liquidar a operação.
O Código de Defesa do Consumidor garante aos clientes a possibilidade de antecipar débitos, total ou parcialmente, mediante a redução proporcional de juros. Portanto, sempre que desejar, você pode pagar mais parcelas e obter descontos.
A ordem da antecipação deve ser inversa quando a escolha é liquidar as últimas prestações do contrato ou reduzir o valor de todas as prestações remanescentes. Caso o cliente pague sempre a parcela do mês e mais uma que ainda vencerá, por exemplo, o financiamento será quitado na metade do tempo previsto, e o abatimento de juros será considerável.
Preparar-se para um financiamento imobiliário pode tornar o processo mais suave e ampliar suas chances de conseguir as melhores condições possíveis. Confira algumas dicas a seguir.
Não importa se você deseja comprar uma casa ou um apartamento e se o imóvel é novo ou usado. O Banco do Brasil tem o crédito do tamanho do seu sonho e com parcelas que cabem no seu bolso.
No BB, é possível financiar até 80% do imóvel e utilizar o FGTS como entrada ou para amortizar a operação. Além disso, você tem até 420 meses para pagar, com carência de até seis meses em relação à primeira parcela.
E o melhor é que cliente BB consegue fazer tanto a simulação quanto a contratação pelo App BB ou Site BB, de maneira simples e 100% digital.
E não para por aí! Com o Mês pula, você ainda pode escolher um mês para pular o pagamento da prestação do financiamento. Nesse mês, somente os prêmios dos seguros habitacionais são pagos. Você ainda pode começar a pagar em até seis meses após a contratação.
Quer saber mais sobre o financiamento de imóveis? Fale com a gente pelo WhatsApp e fique por dentro das facilidades que o BB proporciona para você. Ainda não é cliente BB? Faça uma simulação, abra a sua conta pelo WhatsApp e dê início à realização do seu sonho.
Leia também:
Custo Efetivo Total: o raio-X do seu empréstimo
Como conseguir empréstimo: oito dicas para colocar em prática
Entenda o que é resiliência financeira e saiba como alcançá-la
The post Financiamento imobiliário: tudo o que você precisa saber appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Financiamento de veículos: tudo o que você precisa saber appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Entretanto, nem sempre é possível dispor dos recursos necessários para adquirir o carro à vista. Desse modo, o financiamento se torna uma alternativa bastante interessante. A prova disso é que 5,4 milhões de veículos foram financiados no Brasil, em 2022.
Mas como financiar? Quais documentos são necessários? Existem modalidades diferentes? Se você tem essas e outras dúvidas, não se preocupe. O Blog BB preparou um guia com tudo o que precisa saber sobre o financiamento de veículos. Confira!
É a solução mais comum destinada a quem não tem o valor integral para adquirir um carro. Funciona como um empréstimo no qual a instituição financeira fornece a quantia necessária à compra de um veículo, e o comprador paga esse montante – acrescido de juros – em parcelas ao longo de um período estabelecido em contrato.
O CDC (Crédito Direto ao Consumidor) é o tipo de financiamento de veículo mais comum. A principal característica dessa modalidade é que o carro adquirido permanece vinculado ao contrato como garantia, o que pode reduzir os juros aplicados. Por isso, ao financiar um automóvel via CDC, o veículo fica alienado à instituição financeira e não pode ser vendido ou transferido até que todas as prestações sejam quitadas.
Assim como em outros empréstimos, os clientes precisam cumprir alguns requisitos para solicitar o financiamento de um veículo. Os mais comuns são:
Antes de iniciar o processo de financiamento de um carro, é importante se preparar adequadamente. Aqui estão algumas dicas para ajudar você nessa etapa:
• Avalie seu orçamento: analise, cuidadosamente, sua renda mensal, despesas fixas e variáveis, e identifique quanto do seu orçamento pode ser destinado ao pagamento da parcela. Tenha em mente que, ao assumir um financiamento, você estará comprometendo parte do seu rendimento do mês por um período considerável. Se já for cliente do Banco do Brasil, conte com o Minhas Finanças, o gerenciador financeiro que o ajuda a traçar o seu perfil de consumo, programa despesas futuras e ainda oferece uma visão unificada, simples e organizada de suas finanças pessoais.
• Leve em conta o valor do veículo: busque um carro cujo preço esteja dentro da sua faixa de orçamento, pois, dessa forma, você não compromete o seu equilíbrio financeiro a longo prazo.
• Faça pesquisas e simulações: compare as taxas de juros oferecidas por diferentes instituições financeiras e faça simulações imaginando cenários distintos, como o número de parcelas, o valor de entrada, etc. Essas alterações podem resultar em uma diferença significativa no Custo Efetivo Total do seu financiamento.
• Considere os gastos contínuos: para evitar surpresas desagradáveis, é essencial considerar os custos que acompanham um carro desde o momento da compra. O combustível é uma despesa recorrente e pode variar significativamente, dependendo do tipo de veículo, das distâncias percorridas e do preço na região. Outro aspecto importante é o seguro do automóvel, o qual pode variar, consideravelmente, de acordo com o modelo, o perfil do motorista e a localidade. Além disso, vale lembrar da manutenção, como revisões periódicas, das trocas de óleo, dos pneus e de outros gastos que podem se acumular ao longo do tempo. É importante, ainda, destinar uma parte do seu orçamento para lidar com o IPVA, cobrado anualmente, e possíveis imprevistos, por exemplo os reparos inesperados ou as multas de trânsito.
• Compartilhe seus dados no Open Finance: ao compartilhar suas informações bancárias com outras instituições financeiras, você passa a receber ofertas mais personalizadas e adequadas ao seu perfil e às suas necessidades. Os consumidores que compartilham dados com o Banco do Brasil, por exemplo, têm acesso a uma série de soluções, como atualizações cadastrais e aumento de limite de crédito, o que pode ser muito útil no momento de financiar um carro.
Não importa se é novo ou usado, o Banco do Brasil tem as melhores condições para você financiar o carro dos seus sonhos. Pelo App BB, é possível ver as condições de crédito, escolher o financiamento que mais se encaixa no seu bolso e finalizar o contrato com o envio dos documentos. É fácil, rápido, e não precisa sair de casa.
Além disso, você começa a pagar em até seis meses e não precisa esperar o financiamento acabar para trocar de carro. Com o Troca com Troco, atualize seu contrato, compre um novo carro e ainda receba um dinheiro extra.
Quer saber mais sobre as vantagens de financiar um carro com o BB? Fale com a gente pelo WhatsApp e fique por dentro das facilidades que o Banco do Brasil proporciona para você. Ainda não é cliente BB? Abra sua conta e conquiste seu carro novo.
Leia também:
Custo Efetivo Total: o raio-X do seu empréstimo
Como conseguir empréstimo: oito dicas para colocar em prática
Entenda o que é resiliência financeira e saiba como alcançá-la
The post Financiamento de veículos: tudo o que você precisa saber appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Como a boneca mais famosa do mundo conquistou a casa, o carro e a carreira dos sonhos. appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Financiamento: entenda como funciona o sistema de juros appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Por isso é importante saber como funcionam os juros desse tipo de operação financeira, de que maneira eles impactam no valor total pago ao final do contrato, e de que forma é possível fazer uma compra mais consciente e alinhada às suas finanças pessoais .
Então, se pretende comprar uma casa, um carro ou uma moto neste ano, confira o guia que o Blog BB preparou para você. E se conhece alguém que também está no mesmo momento de vida, aproveite para compartilhar este conteúdo
Financiamento e empréstimo são modalidades de crédito superconhecidas, mas que têm diferenças importantes entre si.
As principais são:
● Ao realizar um financiamento, o dinheiro deverá ser utilizado de acordo com a finalidade da solicitação. Ou seja, ao financiar um imóvel, por exemplo, o montante só poderá ser utilizado para esse fim. Vale o mesmo no caso de uma moto ou de um carro.
● No caso do empréstimo, o dinheiro é liberado diretamente para você, que pode utilizá-lo para comprar bens ou pagar dívidas, por exemplo, de acordo com a sua necessidade.
Se você já fez um empréstimo em algum momento da sua vida, ou se está considerando essa possibilidade pela primeira vez, é bem provável que já tenha se deparado com a frase: sujeito à análise de crédito.
Isso significa apenas que o banco, antes de emprestar o dinheiro, precisa conhecer um pouco mais sobre você. E isso é uma coisa muito boa! É a segurança de que o banco pode atender a sua necessidade sem comprometer o seu orçamento pessoal e a sua capacidade de pagamento.
E o melhor é que é possível ajudar o Banco do Brasil a conhecer ainda mais o seu perfil e aumentar as suas chances de conseguir limites de crédito maiores e taxas mais baixas. Para isso, basta compartilhar seus dados via Open Finance.
Financiamento imobiliário
O financiamento imobiliário é a modalidade de crédito mais utilizada por quem não tem o valor total para adquirir um imóvel. Uma pesquisa recente do Instituto Datafolha aponta que 52% dos entrevistados que pretendem comprar uma casa ou um apartamento precisam optar pelo financiamento.
Um ponto importante aqui é que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser usado até mesmo mais de uma vez ao longo do prazo do financiamento, para abater ou quitar antecipadamente o saldo devedor, além de ser possível utilizá-lo mensalmente para pagar até 80% do valor da parcela.
Outra dica bacana é que o financiamento imobiliário pode ser utilizado para a compra de imóveis residenciais e comerciais novos ou usados.
Financiamento de veículos
No financiamento de veículos é possível financiar veículos novos e usados (inclusive elétricos) cujo valor financiado é repassado à Pessoa Jurídica, no caso de compra em concessionária ou revendedores, ou à Pessoa Física, no caso de compra de veículo direto com o dono. Ou seja, o vendedor recebe à vista e você pode pagar a prazo. Isso ajuda bastante na hora de negociar um bom desconto.
Outros
No Banco do Brasil, além de imóveis e veículos, muitos outros bens e serviços podem ser financiados. Dá para financiar equipamentos novos e serviços destinados à energia fotovoltaica; e maquinários, como notebooks, smarthphones, entre outros itens de tecnologia, além de linhas especiais de crédito para estudantes e pessoas com deficiência.
O cálculo da prestação e os juros do financiamento são determinados pelo sistema de amortização (parte do dinheiro que está sendo devolvida ao banco), que consta no contrato de financiamento. Os mais comuns são Price e SAC:
● Sistema Price
No sistema Price, as prestações costumam ser fixas, os juros são decrescentes e as amortizações, crescentes. Ou seja, durante o período em que o cliente está pagando o empréstimo, é possível notar que, conforme a amortização aumenta, os juros diminuem. Esse sistema costuma ser mais utilizado para financiar carros. Veja o exemplo de um financiamento de R$ 10 mil, dividido em 10 parcelas com juros de 1%:
Parcela | Valor da parcela | Amortização | Juros | Saldo devedor |
1 | R$ 1.055,82 | R$ 955,82 | R$ 100,00 | R$ 9.044,18 |
2 | R$ 1.055,82 | R$ 965,38 | R$ 90,44 | R$ 8.078,80 |
3 | R$ 1.055,82 | R$ 975,03 | R$ 80,79 | R$ 7.103,77 |
4 | R$ 1.055,82 | R$ 948,78 | R$ 71,04 | R$ 6.118,98 |
5 | R$ 1.055,82 | R$ 994,63 | R$ 61,19 | R$ 5.124,35 |
6 | R$ 1.055,82 | R$ 1.004,58 | R$ 51,14 | R$ 4.119,78 |
7 | R$ 1.055,82 | R$ 1.014,62 | R$ 41,20 | R$ 3.105,15 |
8 | R$ 1.055,82 | R$ 1.024,77 | R$ 31,05 | R$ 2.080,38 |
9 | R$ 1.055,82 | R$ 1.035,02 | R$ 20,80 | R$ 1.045,37 |
10 | R$ 1.055,82 | R$ 1.045,37 | R$ 10,45 | R$ 0,00 |
Total | R$ 10.558,20 | R$ 10.000,00 | R$ 558,20 |
Ao fazer uma simulação de financiamento, é importante verificar se a compra na tabela Price é com indexador (fator de reajuste) pré ou pós-fixado. Se for com indexador pré-fixado, as prestações não podem mudar de valor ao longo do financiamento. Entretanto, caso o indexador seja pós-fixado, o cliente está sujeito a variações no valor da parcela, já que os fatores de correção dependem da situação da economia brasileira.
● SAC – Sistema de Amortização Constante
Já na tabela SAC as prestações e os juros do financiamento são decrescentes, e as amortizações, constantes, ou seja, um percentual fixo vai diminuindo todos os meses e deixando as parcelas mais baratas. No começo do financiamento, o cliente paga parcelas mais altas, porém, as prestações e o saldo devedor tendem a diminuir ao longo do tempo. Esse sistema é aplicado no financiamento de imóveis, que também pode utilizar o sistema Price. Veja o mesmo exemplo do financiamento de R$ 10 mil com o sistema da tabela SAC:
Parcela | Valor da Parcela | Amortização | Juros | Saldo devedor |
1 | R$ 1.100,00 | R$ 1.000,00 | R$ 100,00 | R$ 9.000,00 |
2 | R$ 1.090,00 | R$ 1.000,00 | R$ 90,00 | R$ 8.000,00 |
3 | R$ 1.080,00 | R$ 1.000,00 | R$ 80,00 | R$ 7.000,00 |
4 | R$ 1.070,00 | R$ 1.000,00 | R$ 70,00 | R$ 6.000,00 |
5 | R$ 1.060,00 | R$ 1.000,00 | R$ 60,00 | R$ 5.000,00 |
6 | R$ 1.050,00 | R$ 1.000,00 | R$ 50,00 | R$ 4.000,00 |
7 | R$ 1.040,00 | R$ 1.000,00 | R$ 40,00 | R$ 3.000,00 |
8 | R$ 1.030,00 | R$ 1.000,00 | R$ 30,00 | R$ 2.000,00 |
9 | R$ 1.020,00 | R$ 1.000,00 | R$ 20,00 | R$ 1.000,00 |
10 | R$ 1.010,00 | R$ 1.000,00 | R$ 10,00 | R$ 0,00 |
Total | R$ 10.550,00 | R$ 10.000,00 | R$ 550,00 |
A tabela SAC, assim como o sistema Price, também está sujeita a correções monetárias, que podem ser pré ou pós-fixadas. O indexador mais comum da SAC é a Taxa Referencial (TR), divulgada pelo Banco Central, que varia conforme a situação econômica do país. Ou seja, se houver aumento da inflação, as correções na prestação do financiamento tendem a aumentar.
O Custo Efetivo Total (CET) é, literalmente, o custo total do seu financiamento. Ao realizar as simulações em diferentes instituições, esse valor deve ser utilizado como efeito de comparação, afinal, é ele que demonstra quanto custará, de fato, o financiamento.
O Custo Efetivo Total é composto pelos seguintes itens:
● Juros
● Taxa administrativa
● Encargos
● Tributos
● Seguro
Calcular juros pode ser muito complexo, por isso, o Banco Central disponibiliza uma ferramenta muito útil e simples de utilizar: a Calculadora do Cidadão. A aplicação é bastante interativa e possibilita a realização de cálculos financeiros básicos.
No exemplo abaixo, é possível ver a simulação de um financiamento de R$ 210 mil, com prazo de 240 meses e prestação de R$ 1.250,00. A taxa de juros mensal apresentada pela Calculadora do Cidadão foi de 0,316260%.
Também é possível calcular a quantidade de meses, o valor da prestação e o valor financiado. Basta seguir os exemplos disponibilizados na página da Calculadora.
O Código de Defesa do Consumidor garante aos clientes a possibilidade de antecipar débitos, total ou parcialmente, mediante a redução proporcional de juros. Portanto, sempre que desejar, você pode pagar mais parcelas e obter descontos.
A ordem da antecipação pode ser direta, pagando as próximas parcelas, ou inversa, quando a escolha é por pagar as últimas prestações do contrato. Caso o cliente pague sempre a parcela do mês e mais uma que ainda irá vencer, o financiamento será quitado na metade do tempo previsto, e o abatimento de juros será considerável.
O financiamento é uma boa alternativa para quem deseja um bem, como uma casa ou um carro, mas não tem o dinheiro para pagar todo o valor à vista. Dessa forma, você já pode usufruir do bem enquanto paga as prestações.
Além disso, o financiamento permite aos consumidores a oportunidade de se planejar financeiramente, já que os valores das parcelas serão fixos, no caso do Sistema Price, ou passarão a ser menores depois de um tempo, quando a tabela SAC for utilizada. Assim, é possível fazer planejamentos de médio e longo prazo.
Existem precauções que devem ser tomadas antes de realizar um financiamento, afinal, em caso de inadimplência, o bem adquirido será utilizado para quitar os valores emprestados. Portanto, vale a pena seguir as dicas abaixo:
● Faça um planejamento financeiro e confirme se o valor referente à parcela do financiamento não irá prejudicar o pagamento de outros compromissos.
● Invista bastante tempo em simulações dos financiamentos disponíveis. Lembre-se de comparar as taxas de juros, os demais tributos cobrados e o Custo Efetivo Total.
● Leia o contrato com atenção, tire todas as dúvidas e analise as condições de pagamento. É importante saber o que acontece em caso de atraso na quitação das prestações ou inadimplência, por exemplo.
Não importa se você deseja comprar uma casa ou um carro, o Banco do Brasil tem o crédito do tamanho do seu sonho. Tanto a simulação quanto a contratação podem ser realizadas pelo App BB, de maneira simples e 100% digital.
Além disso, durante todo o processo, você conta com o apoio dos nossos especialistas para tirar dúvidas e ter certeza de que está fechando o melhor negócio. Acesse o site do BB ou clique aqui e confira!
Leia também:
Custo Efetivo Total: o raio-X do seu empréstimo
Como conseguir empréstimo: 8 dicas para colocar em prática
Entenda o que é resiliência financeira e saiba como alcançá-la
The post Financiamento: entenda como funciona o sistema de juros appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Custo Efetivo Total: o raio X do seu empréstimo appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>E se ainda não deu pra juntar toda a grana de tirar esses planos do papel, pegar dinheiro emprestado no banco pode ser uma alternativa excelente para quem não quer perder uma oportunidade de momento — que pode ser o carro com um bom desconto ou uma promoção limpa estoque em uma loja de materiais de construção.
Mas, como são várias as opções no mercado, olhar apenas para os juros não é suficiente. É preciso conhecer o Custo Efetivo Total (CET) da operação. Afinal, ninguém quer ver um sonho virar uma dor de cabeça, com parcelas que não cabem no bolso.
Conhecendo o CET, fica mais fácil entender qual será o valor pago ao final da operação. Isso ajuda comparar ofertas de empréstimo de diferentes instituições considerando todas as despesas envolvidas, e não apenas os juros cobrados.
Se você tem sonhos e quer contar com um empréstimo para tirá-los do papel, este texto te ajudar a entender o que é CET e como calcular esse valor.
Sabe quando você faz transferências de dinheiro via TED ou DOC e precisa pagar tarifas? O valor cobrado é o preço pago pelo serviço. Toda empresa cobra pelos seus serviços, e com os bancos isso não é diferente.
O Custo Efetivo Total (CET) permite que o cliente entenda quanto o banco está cobrando pelo empréstimo ou financiamento. Ele engloba o valor total a ser pago e leva em consideração:
● Taxas;
● Juros;
● Impostos e tributos;
● Encargos;
● Seguro (se houver);
● Qualquer outra despesa que faça parte da operação.
O Custo Efetivo Total deve estar presente no contrato e costuma ser apresentado como uma taxa mensal ou anual.
O cálculo foi criado e regulamentado pelo Banco Central em 2020. Segundo a norma, toda instituição que concede crédito precisa informar o CET para os seus clientes.
Dessa forma, o CET deixa a operação mais transparente e evita surpresas no momento de pagar as parcelas.
O Custo Efetivo Total é uma informação essencial para proteger os clientes e também as instituições financeiras.
Ao saber quanto será cobrado pela operação, o consumidor consegue ter clareza sobre quanto vai pagar mês a mês. Isso evita gastos inesperados e problemas com o planejamento financeiro pessoal.
O CET ajuda a evitar essa dor de cabeça e permite que você entenda se o valor total da operação cabe no seu bolso e se a opção de empréstimo escolhida é a melhor disponível.
Por vezes, um empréstimo com a menor taxa de juros não é a melhor opção porque, além dos juros, as cobranças de tarifas e encargos podem deixar o valor final mais alto.
Algumas dicas podem ajudar você na hora de escolher a instituição financeira:
● Considere sempre o mesmo valor e prazo de pagamento para conseguir comparar os custos em iguais condições. Seria mais complicado fazer a comparação entre um empréstimo que será pago em 24 parcelas e outro a ser pago em 36, por exemplo;
● Verifique se alguma empresa cobra tarifas que a outra não cobra. Por exemplo, algumas financeiras podem cobrar uma taxa de cadastro ou de abertura de crédito. Cada empresa tem a sua política, por isso as tarifas podem variar. Fique atento!
Primeiramente, é preciso entender as diferenças dessas duas modalidades de crédito. No empréstimo, é possível usar o dinheiro da forma que você quiser. Pode ser para quitar uma dívida ou comprar um celular, por exemplo. A decisão de uso é totalmente sua.
Já o financiamento é uma espécie de empréstimo com objetivo certo. O banco precisa saber para onde vai o dinheiro. Em um financiamento imobiliário, por exemplo, o cliente não pode usar o valor para outra finalidade que não seja a aquisição de um imóvel.
Veja alguns exemplos práticos:
Outra diferença entre as modalidades está nos documentos exigidos para cada operação. Nos empréstimos, o processo em geral é mais rápido.
Em um financiamento, é preciso providenciar documentos e comprovantes em função do bem adquirido. Isso faz com que a liberação do dinheiro possa demorar um pouco mais.
No entanto, é comum que os financiamentos tenham taxas de juros mais baixas, visto que ocorre a vinculação de garantias, e existem algumas regras sobre a posse dos bens. Já os empréstimos, por não vincular garantias, costumam ter juros maiores.
E, como você pode imaginar, esses detalhes alteram diretamente o Custo Efetivo Total.
De maneira geral, a taxa de juros de um empréstimo é um percentual cobrado em cima do valor solicitado.
Por exemplo: você pegou R$ 2 mil emprestado de um banco para pagar em 12 parcelas. No final, o valor total pago à instituição foi de R$ 2.480. Isso significa que o empréstimo teve uma taxa de juros de 24% ao ano, ou 2% ao mês. Esse é o cálculo da taxa de juros simples.
Já os juros compostos, também chamado de juros sobre juros, são calculados considerando o valor do empréstimo mais os juros acrescentados na parcela anterior. Ficou difícil? Vamos exemplificar:
Em um empréstimo de R$ 1 mil, com juros compostos de 3% ao mês, o valor a ser pago mensalmente fica da seguinte forma:
Já o Custo Efetivo Total envolve todas as taxas, tarifas, impostos e encargos que compõem o empréstimo. Então, podemos dizer que a taxa de juros é uma fatia do CET.
Quer saber como funciona o cálculo? Existe uma fórmula pronta feita pelo Banco Central, veja como ela funciona:
Complicou, né? Mas não se preocupe. Não é você quem vai fazer essa conta, mas sim o banco, que precisa deixar bem esclarecido no contrato.
Neste documento, o Banco Central dá o exemplo de uma tabela que deve ser usada pelos bancos para mostrar o CET.
O Open Finance é uma tecnologia que permite o compartilhamento de dados entre pessoas e instituições financeiras. A partir desse sistema, é possível compartilhar o seu histórico de crédito com diversos bancos.
Com essas informações, fica muito mais fácil conseguir um empréstimo ou financiamento. Isso porque as instituições terão acesso rápido aos seus dados se você permitir. Assim, elas conseguem definir taxas de juros e outros encargos de acordo com o seu perfil financeiro, o que vai fazer toda a diferença no Custo Efetivo Total da operação.
O Open Finance é a praticidade que você precisa para organizar a sua vida financeira e tirar os seus sonhos do papel. Se você é cliente BB, fale com a gente no WhatsApp e conheça as opções de empréstimos
Gostou desse conteúdo? Aproveite e compartilhe com amigos e familiares!
Leia também:
Como melhorar minhas finanças?
Como escolher o empréstimo certo para você
Como organizar gastos mensais e planejar o orçamento? Conheça o Minhas Finanças
The post Custo Efetivo Total: o raio X do seu empréstimo appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Como escolher o empréstimo certo para você appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Outras, é uma mão na roda na hora de reorganizar as finanças. Por exemplo, quando você tem a oportunidade de trocar dívidas com juros mais altos por crédito com juros menores.
Mas a hora de pedir o dinheiro pode vir acompanhada de algumas dúvidas.
Conhecer mais sobre as modalidades disponíveis e sobre como se encaixam nas suas necessidades pode ser a chave para melhorar o seu planejamento financeiro e permitir a realização dos seus objetivos. Esse é o melhor caminho para evitar aperto quando for pagar as parcelas ou dívidas com juros altos.
Quer uma ajuda a entender qual é a escolha ideal para você? Então confira aqui algumas dicas demonstrando que fazer um empréstimo ou financiamento não precisa ser complicado.
Antes de falar na modalidade ideal de empréstimo, é fundamental resolver uma das principais dúvidas enfrentadas na hora de pegar dinheiro com o banco.
Faço um empréstimo ou financiamento? A resposta para essa pergunta é: depende da sua necessidade.
Nas duas modalidades, existe uma mesma lógica: quem pede o dinheiro se compromete a devolver a quantia em um determinado prazo, pagando uma taxa de juros por isso. Até aqui, não existe uma diferença entre o empréstimo e o financiamento.
O que muda é a forma como você pode usar o dinheiro.
No caso dos financiamentos, existe uma finalidade específica, ou seja, um bem que será adquirido com a quantia. É o caso dos financiamentos imobiliários ou de veículos.
Como o próprio bem adquirido é uma garantia para os bancos no caso de a pessoa não conseguir pagar o dinheiro recebido, os financiamentos costumam ter prazos maiores e taxas de juros mais baixas.
Já nos empréstimos essa obrigação não existe. Quem pega o dinheiro escolhe como vai usar o recurso. Pode ser para equilibrar as finanças, quitando dívidas de juros mais altos como, por exemplo, no cartão de crédito ou no cheque especial.
Como não estão vinculados a garantias específicas, os empréstimos pessoais são operações com mais risco para o credor, no caso de inadimplência do pagador. Por isso, nessas modalidades, a tendência é de que as taxas de juros sejam maiores do que nos financiamentos.
Um empréstimo pode ser necessário ao equilíbrio do orçamento tanto em momento de aperto financeiro quanto na hora de planejar uma compra. No entanto, é preciso observar alguns pontos importantes ao avaliar as opções disponíveis e escolher qual se encaixa mais ao seu objetivo.
A seguir, você encontra uma pequena lista para ajudá-lo a identificar alguns desses pontos:
Essa decisão exige um olhar para o orçamento pessoal e um enfrentamento dos possíveis excessos nos gastos ou nas necessidades de novas receitas, dentro das possibilidades de cada um.
Não se esqueça de botar na ponta do lápis o valor que você precisa e qual a sua renda mensal para entender se as parcelas de um empréstimo cabem no seu orçamento. Uma boa opção é limitar o valor das parcelas mensais a 30% da sua renda – tudo para evitar mergulhar-se em dívidas que podem fugir do controle.
O BB pode te ajudar nessa tarefa! Conheça o Minhas Finanças, um jeito fácil de conhecer e controlar seus gastos pelo App BB. Esse recurso gratuito permite que você categorize gastos e despesas da conta corrente e lançamentos do cartão de crédito. Assim, você conhece o destino de cada centavo do orçamento. No Minhas Finanças, você também pode programar compromissos futuros e criar objetivos financeiros de curto, médio e longo prazo. Tudo com poucos cliques, direto no celular.
O total de pagamentos pode ser negociado, porém é importante saber qual é o limite de prestações. Em um mesmo banco, por exemplo, opções de crédito podem ter como principal diferença o número de parcelas.
Mas nem sempre é possível fazer uma comparação simples entre um empréstimo a ser pago em 24 vezes e outro em 36.
Empréstimos com prazos mais longos tendem a ter prestações mensais mais baixas, pois o valor é diluído ao longo do tempo. Assim, se o espaço no orçamento for reduzido, pode valer a pena escolher uma opção com prazos mais longos e pagamento menor por prestação, ainda que o valor total fique mais alto no fim.
Para deixar mais claro, observe um exemplo prático: um empréstimo de R$ 1.000,00 a ser pago em 10 meses tem uma taxa de 2,36% ao mês. Neste caso, seriam 10 parcelas de R$ 115,40, para quitação com valor total de R$ 1.154,00. Na mesma instituição, um crédito de valor igual, a ser pago em 20 prestações, tem uma taxa de 2,36% ao mês. Assim, seriam 20 pagamentos de R$ 66,73 para um custo final de R$ 1.334,60.
É essencial observar o Custo Efetivo Total (CET), que é, como o próprio nome indica, a soma de todos os custos envolvidos em um empréstimo: as parcelas, os juros, as taxas e os encargos. Esse é o valor final da operação, ou seja, quanto você realmente vai pagar pelo que pediu emprestado.
Não faltam opções de empresas oferecendo crédito fácil e rápido. Tome cuidado e lembre-se do velho ditado: “se parece bom demais para ser verdade, é porque não deve ser”. Pode ser uma cilada, e, quando se der conta, já estará preso a uma dívida com juros altos. Assim, em vez de um alívio no orçamento, você pode ganhar uma dor de cabeça.
Bancos são sempre a melhor opção. E isso acontece por uma série de fatores que vão desde a proteção dos seus direitos nos contratos até a segurança das análises de crédito, que garantem valores adequados à sua capacidade de pagamento.
Os bancos estão cada vez mais acessíveis por meio de celulares, tablets e computadores. Segundo a pesquisa Febraban (Federação Brasileira de Bancos) de Tecnologia Bancária 2022, de cada dez transações bancárias realizadas em 2021, sete foram feitas por canais digitais, via mobile ou internet banking. Pela primeira vez na história, o número de movimentações online superou o de meios físicos tradicionais.
Em um cenário de crescimento na carteira de crédito às pessoas físicas – aumento de 17,6% em 2022, segundo a Febraban –, o uso do digital tem acelerado as contratações de empréstimos. Um levantamento da empresa de soluções digitais Stoque estima que 60% das propostas já são analisadas por robôs, sem intervenção humana.
A concessão de crédito também foi impactada positivamente pelo Open Finance, ou sistema financeiro aberto. Uma vez que o cliente autoriza o compartilhamento de suas informações com outras instituições financeiras um novo leque de oportunidades se abre. Dessa forma, além da possibilidade de ter maiores limites de crédito, os clientes ainda têm acesso a ofertas personalizadas, aumentando a chance de conseguir um empréstimo com taxas e condições ideais.
E aqui no BB o controle está nas suas mãos: você decide quais dados e por quanto tempo deseja dividi-los.
O empréstimo pessoal é uma das mais simples e populares formas de obter recursos no sistema financeiro. E, dentro dessa modalidade, existem algumas opções que podem se adequar às suas necessidades.
Uma delas é o crédito consignado. Apesar de ser um crédito com taxas médias menores, é oferecido para grupos específicos, como aposentados, pensionistas do INSS, funcionários públicos ou de algumas empresas privadas que têm convênios com instituições financeiras.
O empréstimo consignado tem os juros mais baixos do mercado porque a quitação das parcelas é feita com desconto direto na folha de pagamento de quem solicitou. Isso significa uma garantia de recebimento do valor das prestações.
Outra possibilidade para funcionários públicos ou privados pode ser antecipar benefícios, como o 13º salário ou o Saque Aniversário do FGTS. Além disso, qualquer cliente que tenha valor a restituir no Imposto de Renda também pode antecipá-lo. Essas modalidades preveem pagamento em parcela única e não comprometem o orçamento mensal.
No BB, você pode conhecer as diferentes opções disponíveis para saber qual é mais adequada ao que você precisa. Clique aqui e conheça cada uma delas . Ou fale com a gente pelo WhatsApp e resolva tudo sem sair de casa!
Leia também:
Como conseguir empréstimo: 8 dicas para colocar em prática
A família Dias chegou para ajudar você a cuidar do seu bolso
Como melhorar minhas finanças?
Educação financeira: dicas para começar
The post Como escolher o empréstimo certo para você appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>