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]]>Nossos celulares são praticamente uma extensão de nós, por isso, a ideia de perder ou ter o celular roubado pode ser assustadora. Considerando que, conforme apontado no 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2022, o Brasil registrou um milhão de celulares roubados ou furtados, um aumento de 16,6% em relação ao ano anterior, fica ainda mais evidente que proteger as informações pessoais armazenadas no celular é mais importante do que nunca.
Mas não se preocupe, pois existem passos práticos e eficazes capazes de garantir blindar o seu celular, mesmo que seu dispositivo caia em mãos erradas. Confira as 6 dicas e o guia que o Blog BB preparou para você aprender a ativar funcionalidades que vão deixar o seu celular blindado, seja ele um dispositivo Android ou IOS.
A tela de bloqueio é a primeira linha de defesa contra acessos não autorizados ao seu celular. Configurar uma tela de bloqueio segura é essencial para proteger suas informações pessoais. E a verificação em duas etapas (2FA) adiciona uma camada extra de segurança ao exigir um segundo fator de autenticação além da senha. Isso torna muito mais difícil para invasores acessarem suas contas, mesmo que consigam sua senha.
Configurar um PIN para o cartão SIM é uma medida de segurança que impede que o seu CHIP SIM de telefonia seja usado em outro dispositivo sem a sua autorização. Isso ajuda a proteger suas informações e evitar que seu número de telefone seja utilizado indevidamente.
Imagine que você está chegando em casa após um passeio quando percebe que seu celular sumiu. O desespero bate, mas você lembra que ativou o recurso “Encontrar Meu Dispositivo”. Com apenas alguns toques no celular de um parente ou amigo, você consegue localizar seu aparelho no mapa, bloqueá-lo e até enviar uma mensagem para quem encontrá-lo. Esse recurso é um verdadeiro salvador em situações de perda ou roubo, permitindo que você bloqueie seu celular remotamente, impedindo que qualquer pessoa acesse suas informações pessoais. Além disso, você pode apagar todos os dados do dispositivo, garantindo que suas fotos, contatos e dados bancários permaneçam seguros. E o melhor de tudo: você pode fazer tudo isso de qualquer lugar, usando outro dispositivo ou um computador.
Você sabia que mesmo com a tela bloqueada, pessoas que estejam com seu aparelho podem conseguir ver suas notificações, acessar o assistente de voz e até mesmo responder mensagens? Mas isso pode ser facilmente evitado ao desativar o acesso às funções na tela de bloqueio, uma vez que impede que qualquer pessoa, além de você, interaja com seu celular sem desbloqueá-lo, além de ser uma camada extra de segurança que protege seus dados contra curiosos e mal-intencionados.
Manter o sistema operacional e os aplicativos do seu celular sempre atualizados é uma tarefa simples e uma das mais eficazes para garantir a segurança das suas informações. Pense nas atualizações como uma espécie de vacina digital: elas corrigem vulnerabilidades, melhoram a performance e adicionam novas funcionalidades que protegem seu dispositivo contra ameaças emergentes. Cada atualização traz consigo uma série de melhorias e correções de segurança que são essenciais para manter seu celular protegido contra hackers e malwares. Ignorar essas atualizações é como deixar a porta da sua casa destrancada, convidando problemas. Além disso, desenvolvedores de aplicativos estão constantemente trabalhando para melhorar a segurança e a funcionalidade dos seus produtos, então manter seus aplicativos atualizados garante que você está sempre usando a versão mais segura e eficiente disponível.
O Celular Seguro BR é um aplicativo desenvolvido pelo Governo Federal do Brasil, em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Federação Brasileira de Bancos 9Febraban). Seu objetivo é permitir que as pessoas comuniquem de forma ágil ocorrências de roubos e furtos de celulares.
Ao registrar uma ocorrência pelo aplicativo, o usuário pode solicitar o bloqueio do aparelho (IMEI), da linha telefônica e de serviços integrados, como contas bancárias, impedindo que criminosos utilizem o equipamento ou acessem informações pessoais e financeiras.
Para ativar todas essas funcionalidades confira os guias abaixo: |
Com ferramentas e conhecimentos certos, você pode garantir que o seu celular e suas informações permaneçam seguros. Continue a nos acompanhar aqui no Blog BB, onde você encontra diversas outras dicas e informações importantes de Segurança para se manter sempre atualizado e protegido!
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]]>Os golpes e fraudes no empréstimo consignado podem ocorrer de diversas maneiras, mas geralmente envolvem o uso indevido dos dados pessoais dos consumidores, a cobrança de taxas ou depósitos antecipados, a contratação de empréstimos sem autorização ou conhecimento, a falsificação de documentos ou assinaturas, entre outras práticas ilegais.
Vamos explicar quais são as principais formas de golpe e fraude no empréstimo consignado e como se prevenir delas.
O golpista liga para vítima se passando por funcionário de um escritório/empresa para oferecer empréstimo consignado. Solicitam que o servidor, pensionista ou empregado informe sua senha pessoal ou cadastre um e-mail junto ao Portal de Consignações, mas sugere que seja um e-mail da empresa ou de terceiros.
Com esse e-mail, o golpista consegue criar uma senha no Portal, gerar código único e, com os documentos da vítima, alterar dados e contratar empréstimos sem o consentimento dela.
Como se proteger
Não forneça a terceiros ou estranhos sua senha pessoal do Portal de Consignações e nem a senha do seu e-mail pessoal cadastrado no sistema. Não permita que outros preencham cadastros em seu nome ou criem senhas. Cuidado ao anotar e guardar seu login e senha, evite senhas fáceis ou ligadas a dados pessoais.
O golpista entra em contato como se fosse intermediador do banco e oferece a renovação ou portabilidade do empréstimo com redução da taxa de juros ou número de parcelas.
Ele solicita que a vítima assine um contrato, mas sem preencher os dados ou com informações diferentes das combinadas.
Com isso, o golpista consegue contratar um novo empréstimo em nome da vítima, sem que ela saiba. Assim, a vítima fica com dois descontos na sua folha de pagamento.
Como se proteger
Não assine documentos sem ler e entender todas cláusulas e condições do contrato, principalmente, quanto os valores das parcelas, taxas do Custo Efetivo Total (CET) praticados.
Guarde ou salve todos os comprovantes e documentos relacionados ao empréstimo consignado, como propostas, contratos, extratos, recibos, etc. Eles podem ser úteis para comprovar a sua situação em caso de problemas.
O golpista entra em contato com a vítima oferecendo uma proposta de cessão de crédito, que consiste em ceder parte do valor do empréstimo consignado para eles, em troca de um rendimento futuro.
A vítima contrata o empréstimo normalmente, mas depois assina um contrato com a empresa ou escritório, que fica registrado em cartório. Neste contrato, a empresa ou escritório se compromete a depositar mensalmente o valor da parcela do empréstimo, mais um acréscimo referente ao rendimento da aplicação financeira.
No entanto, trata-se de um golpe, pois a empresa ou escritório não cumpre o contrato e deixa de depositar os valores. O servidor ou pensionista fica com um empréstimo para pagar e sem o dinheiro investido.
Como se proteger
O contrato registrado em cartório não tem validade perante a instituição financeira que concedeu o empréstimo. Evite a tentação de aceitar dinheiro fácil ou fazer negócios com empresas e escritórios que não tenham vínculo com seu órgão.
O golpista se passa por representante de várias instituições financeiras e entra em contato por telefone ou pessoalmente com servidores, pensionistas ou empregados. Oferecem crédito consignado com vantagens fora da realidade de mercado, como juros muito baixos, prazos mais longos ou liberação imediata do dinheiro.
Trata-se de um golpe, pois esses falsos representantes não têm vínculo com as instituições financeiras e podem usar dados pessoais da vítima para contratar empréstimos sem consentimento dela ou cobrar taxas ou depósitos antecipados para liberação do crédito.
Como se proteger
Pesquise sobre a empresa ou instituição financeira que oferece o empréstimo consignado, verificando sua autorização junto ao Bacen, reputação, endereço e telefone. Desconfie de ofertas generosas, dinheiro fácil. Trate de novo empréstimo ou renovação diretamente com o banco.
O golpista entra em contato, se passando por representante do órgão, funcionário de associação, empresa de previdência privada, advogado ou representante jurídico, ao qual o servidor, pensionista ou empregado está vinculado.
Nesse contato com a vítima informa que há um suposto saldo de pecúlio ou valores financeiros decorrentes de ação judicial coletiva, mas que para receber este valor deverá depositar um valor em uma conta.
Cuidado! Trata-se de um golpe, pois não há nenhuma ação coletiva, judicial, que exija esse tipo de pagamento. O golpista fica com o dinheiro depositado e não entrega nada em troca. O servidor, pensionista ou empregado fica com um prejuízo financeiro e pode ter dificuldades em recuperar o seu dinheiro.
Como se proteger
A prática judicial não prevê ligações para comunicar êxito em ações na justiça. Caso você tenha alguma dúvida, peça ajuda a alguém de confiança ou a um advogado. Não aceite pressão ou intimidação para fechar o negócio. Caso você já tenha pago algum valor antecipado, procure a polícia e registre um boletim de ocorrência.
Para contratar esse serviço, é preciso ter cuidado com as medidas de segurança na internet, pois há golpistas que usam técnicas de engenharia social para obter informações pessoais e sensíveis dos servidores, pensionistas ou empregados.
A engenharia social é uma forma de manipular a vítima por meio de discursos falsos ou persuasivos, que podem ser enviados por e-mail, mensagem, rede social ou site.
O golpista se passa por representante de instituições financeiras, órgãos públicos, empresas ou amigos e pede que a vítima forneça seus dados, senhas, documentos ou códigos de acesso.
Com estes dados, o golpista pode fazer empréstimos em nome da vítima, acessar sites e contas bancárias, enviar mensagens eletrônicas e criar contas bancárias ilegítimas. O servidor ou pensionista fica com um prejuízo financeiro e pode ter dificuldades para cancelar ou renegociar os empréstimos.
Como se proteger
Não forneça seus dados pessoais, bancários ou acesso ao seu contracheque a pessoas desconhecidas ou por canais não oficiais, como redes sociais, e-mails e links enviados por mensagens.
Para contratar um empréstimo, é preciso assinar um contrato com a instituição financeira, onde devem constar todas as informações sobre o valor, o prazo, os juros e as condições do crédito.
No entanto, o golpista se aproveita da falta de atenção ou de conhecimento da vítima e a induz a assinar um contrato em branco. Ele promete verbalmente condições vantajosas para o empréstimo, mas depois preenche o contrato com valores e taxas diferentes do combinado.
Com isso, o golpista consegue cobrar mais do que o devido pelo empréstimo e dificulta a contestação ou o cancelamento do contrato. O servidor ou pensionista fica com um prejuízo financeiro e pode ter problemas jurídicos.
Como se proteger
Não assine documentos em branco ou sem ler e entender todas cláusulas e condições do contrato, principalmente, quanto os valores das parcelas, taxas do Custo Efetivo Total (CET) praticados, prazos e o tipo de empréstimo contratado. Verifique seu extrato e seu contracheque para identificar descontos indevidos. Caso você perceba alguma irregularidade, entre em contato com a empresa ou instituição financeira e solicite o cancelamento.
O golpista se aproveita da falta de atenção ou de conhecimento da vítima e a induz a assinar um contrato em branco. Ele promete verbalmente um valor desejado para o empréstimo, mas depois altera o valor para um bem maior.
O valor maior cai na conta do servidor ou pensionista, que logo recebe uma ligação do golpista, dizendo que houve um erro e que a diferença entre o valor depositado e o desejado deve ser devolvida para uma conta indicada por ele.
Com isso, o golpista consegue ficar com parte do dinheiro do empréstimo e deixam a vítima com uma dívida maior do que a esperada. O servidor, pensionista ou empregado, de boa-fé, realiza a devolução para a conta de terceiros, mas não consegue reaver o valor, pois o contrato assinado foi com a instituição financeira e não com o golpista.
Como se proteger
Importante, nunca assinar um contrato em branco ou sem ler e entender todas cláusulas e condições do contrato, principalmente, quanto aos valores das parcelas e taxas do Custo Efetivo Total (CET) praticados. O contato deve ser realizado com o Banco que fez o empréstimo e, se houver a necessidade de realizar a devolução, verifique se os dados bancários e o CNPJ fornecidos são do Banco que realizou a operação de crédito.
O golpista entra em contato, se passando por funcionário do Banco e informa que foi identificada uma transação ou contratação de consignado suspeita e questiona se o servidor, pensionista ou empregado, utiliza algum equipamento para atendimento digital (computador ou celular).
O servidor, pensionista ou empregado informa qual é o equipamento que utiliza e declara que não executou a transação/contratação.
O golpista informa então que o equipamento foi invadido e que para solucionar precisa instalar um programa corretivo que permitirá o acesso remoto do funcionário ao equipamento para remoção do software indevido.
Trata-se do Golpe da Mão Fantasma, que permite ao golpista executar transações e contratar empréstimos como se fosse o equipamento habilitado no Banco.
Como se proteger
Não instale nenhum programa, por solicitação de pessoa que se identifique como funcionário de Banco, para permitir o acesso remoto do seu equipamento.
O BB não liga para os clientes para solicitar a instalação de programas ou solicita senhas ou códigos.
● Tenha cuidado com abordagem de terceiros não identificados na sala de auto atendimento e com a oferta de crédito fácil.
● O BB não envia o serviço de motoboy para solicitar o cartão e senha do beneficiário para contratação do empréstimo consignado.
● Não forneça nome completo, CPF, cópia de documentos, fotos, comprovante de renda ou de endereço para desconhecidos.
● Desconfie de mensagens não identificadas informando bloqueio do benefício ou prova de vida. Nunca clique em links enviados por SMS, e-mail e redes sociais.
● Mantenha os dados de contato, como telefone, e-mail e endereço atualizados no BB e INSS (Meu INSS ou pelo telefone 135).
Como se proteger
Procure sempre um canal de atendimento oficial, funcionário da agência ou correspondente devidamente identificado.
O BB não solicita depósito ou realiza a cobrança de taxa de forma antecipada para liberação do empréstimo consignado.
Então relembrando, para não cair em golpes, siga essas orientações:
● Pesquise sobre a empresa ou instituição financeira que oferece o empréstimo consignado, verificando sua autorização junto ao Bacen, reputação, endereço e telefone.
● Não forneça seus dados pessoais, bancários ou acesso ao seu contracheque a pessoas desconhecidas ou por canais não oficiais, como redes sociais e e-mails.
● Verifique seu extrato e seu contracheque para identificar descontos indevidos. Caso você perceba alguma irregularidade, entre em contato com a empresa ou instituição financeira e solicite o cancelamento.
● Não assine documentos sem ler e entender todas cláusulas e condições do contrato, principalmente, quanto os valores das parcelas, taxas do Custo Efetivo Total (CET) praticados.
● Guarde todos os comprovantes e documentos relacionados ao empréstimo consignado, como propostas, contratos, extratos, recibos, etc. Eles podem ser úteis para comprovar a sua situação em caso de problemas.
● Não permita que os outros preencham cadastros em seu nome ou criem senhas para você. Não guarde o seu login e sua senha no mesmo lugar, evite senhas fáceis ou ligadas a dados pessoais.
● Não forneça a terceiros ou estranhos sua senha pessoal do Portal de Consignações e nem a senha do seu e-mail pessoal cadastrado no sistema.
● Não instale nenhum programa, por solicitação de pessoa que se identifique como funcionário de Banco, para permitir o acesso remoto do seu equipamento.
Se você estiver inseguro em relação a uma oferta de empréstimo ou suspeitar de possíveis golpes, é recomendável buscar orientação financeira especializada. Aqui no BB, os clientes contam com consultores e gerentes prontos para orientar e oferecer soluções personalizadas. Fale com a gente e conte com a nossa ajuda para apoiar sua jornada em todos os momentos da sua vida.
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]]>Cadastros, compras com o cartão – em lojas físicas ou pela internet, navegação em redes sociais, tudo isso gera uma série de dados sobre as pessoas. Esses dados combinados geram mais dados, que geram mais dados, que… pegou a ideia, né?
E quem pode extrair informação de tudo isso? Em que situações? E, principalmente, com quem isso pode ser compartilhado? Afinal, nesses dados estão os hábitos de consumo das pessoas, interesses, gostos, relacionamentos. Sabe aquela playlist que o Spotify “parece que leu a sua mente”? Então, ele utiliza seus dados.
Foi para responder a todas essas perguntas e trazer mais transparência sobre o uso desses dados que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada.
Ela chegou para regular o uso que empresas e órgãos governamentais fazem das informações de clientes, contribuintes e cidadãos em geral. Assim, é possível garantir mais segurança e transparência sobre quais são esses dados, sobre a forma como eles são compartilhados entre as instituições e empresas e para que são utilizados.
A lei prevê, por exemplo, que qualquer cidadão poderá consultar, de modo gratuito, como seus dados estão sendo utilizados e até pedir para que sejam retirados do sistema de uma empresa ou de um órgão do governo.
Ela traz ainda uma camada adicional de proteção para crianças e adolescentes, que só podem ter seus dados armazenados mediante consentimento de pelo menos um dos pais ou responsável legal.
As regras da LGPD estão valendo desde setembro de 2020, o que gerou a necessidade de alguns ajustes para as empresas. Como as mudanças não são pequenas, o Governo brasileiro deu um tempo a mais para que as empresas pudessem se ajustar.
Mas, a partir do próximo mês de agosto, quem descumprir as novas regras de proteção de dados pessoais e de privacidade estará sujeito a penalidades que podem chegar a até R$ 50 milhões. Se a sua empresa é uma das que ainda precisa correr atrás dessas adequações, #ficaadica.
Aliás, esse ainda é o caso de muita gente. De acordo com dados obtidos pela empresa de consultoria ICTS Protiviti, mais de 80% das empresas brasileiras ainda não se estruturaram para atender às novas regras de privacidade de dados.
O BB está adequado à LGPD desde 2019 e, nos dois últimos anos, vem dedicando especial atenção ao engajamento de todos os seus funcionários e colaboradores para o tema, além de intensificar a disseminação da cultura da privacidade e proteção de dados, com foco para atendimento dos titulares com quem se relaciona.
Com a LGPD, fica ainda mais claro que os titulares são os donos dos seus dados e as empresas, os agentes de tratamento desses dados.
Ao assegurar privacidade e proteção aos dados compartilhados com empresas e governos, a LGPD garante que os dados pessoais só podem ser utilizados adequadamente dentro de uma base legal definida.
A partir do momento em que uma pessoa não desejar mais compartilhar seus dados com uma determinada instituição, seja por qualquer motivo ou mesmo sem motivo algum, ela tem assegurado o direito de solicitar a exclusão dos seus dados.
Mas isso não impede que as empresas e instituições compartilhem ou armazenem esses dados quando, por exemplo, existir um requisito legal ou uma ordem judicial.
As sanções aplicadas atualmente vão desde uma advertência formal até um possível bloqueio dos dados, além de multa de até 2% do faturamento, de acordo com a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Não vale a pena arriscar. Por isso, separamos algumas sugestões para que você possa agir de acordo com as regras da LGPD e proteger as informações dos seus clientes.
Para estar de acordo com as regras da LGPD, a adaptação deve envolver a empresa como um todo.
Especialistas destacam dois caminhos para evitar problemas: agilidade nas respostas em casos de inconvenientes e, principalmente, transparência com o proprietário dos dados pessoais. Outra dica interessante para as empresas é manter um profissional exclusivo para lidar com essas demandas.
É importante destacar que esses cuidados não se restringem à esfera digital. Mesmo quando os dados são coletados à moda antiga (preenchidos em papel e arquivados), deve haver o mesmo tipo de atenção ao sigilo e ao acesso rápido, quando necessário.
Esta é a área que vai contribuir para a sua empresa se adaptar às regras da LGPD. Soluções e ajustes de TI podem, por exemplo, adequar a coleta dos dados ao realmente necessário, ajudar no atendimento das solicitações dos cidadãos e evitar incidentes de segurança que podem expor indevidamente os dados dos clientes.
E se você está antenado com tantas mudanças tecnológicas, já deve saber que o Open Banking vem aí. Com o Open Banking, o compartilhamento de dados e do histórico financeiro entre bancos com os quais você se relaciona permitirá mais personalização dos serviços. E isso tem tudo a ver com o que a gente viu até aqui sobre privacidade e proteção de dados pessoais, não é mesmo?
Quer saber mais sobre Open Banking? Tem muita coisa bacana aqui mesmo no Blog BB e também na página especial sobre o assunto no portal.
Acompanhe o progresso dessa conversa.
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