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]]>Os golpes normalmente seguem um mesmo caminho, que chamamos de “Caminho do Golpe”, então basta você ficar atento na matéria de hoje para aprender como identificar os sinais comuns a todos eles e saber como fugir dos gatilhos psicológicos.
Na maioria dos golpes a própria vítima participa do processo sem que perceba. Uma característica comum a todos eles são a utilização da engenharia social, que consiste na manipulação psicológica da pessoa para que ela forneça informações confidenciais ou para que execute ações, que sem perceber, permitam a concretização do golpe.
Portanto, a engenharia social permeia todo o golpe, sendo usada por criminosos tanto para a atrair vítimas e capturar dados, como para persuadir as pessoas para que realizarem ações determinantes para o sucesso do golpe.
É habitual que golpistas lancem iscas utilizando-se de situações que despertem gatilhos psicológicos para atrair as vítimas. Os criminosos utilizam situações na tentativa de que a pessoa sinta medo de que algo aconteça se não realizar o que está sendo solicitado, ou apresentam situações em que a pessoa se sinta atraída por uma grande oportunidade. Aliado a isso é apresentada a necessidade de realização de alguma ação com urgência para que a vítima tenha pouco tempo para ponderar e refletir diante da situação.
Provavelmente em algum momento você já deve ter se deparado com alguma das iscas, conhecidas como Phishing que são utilizadas por golpistas por diferentes meios, como e-mails, ligações telefônicas, SMS, perfis e páginas falsas.
Veja abaixo alguns exemplos de iscas que os criminosos usam para atrair vítimas.
Perceba que as iscas normalmente apresentam situações boas demais ou alarmistas demais. A intenção é manipular o seu senso de urgência.
Recebeu um contato, viu um anúncio ou recebeu alguma mensagem em que estão tentando despertar o medo ou o sentimento de oportunidade e ao mesmo tempo apresenta um senso de urgência? Desconfie! As chances são grandes de ser um golpe.
Outras situações também costumam ser utilizadas paralelamente por criminosos, para ativar gatinhos psicológicos e dar mais credibilidade às abordagens e influenciar a tomada de decisão das vítimas, como:
– Uso da lábia para convencer a vítima de que a ação solicitada vai resolver algum problema.
– Uso de mecanismos para fazer que a vítima acredite que está falando ou sendo abordada por uma instituição financeira, empresa conhecida ou alguma autoridade, por meio do uso de menus, gravações e layouts similares aos originais.
– Mascaramento de número de telefones oficiais.
– Uso de dados reais da vítima, capturados previamente pelo fraudador, por meio de vazamento de dados, Phishing ou dados disponibilizados na internet.
Já dizia a expressão popular “nem tudo que reluz é ouro”! Não confie na primeira impressão, pois ela pode te induzir ao erro. Mesmo que você acredite inicialmente que se trata de uma abordagem legítima, sempre observe se o que está sendo solicitado faz sentido.
Conheça os 10 principais sinais de um golpe e como se proteger
O primeiro passo para se evitar um golpe é não agir no automático. Pare, pense e sempre desconfie!
Para mais orientações sobre segurança digital, acesse a Página do BB. Conheça também o Guia de Segurança do BB e confira os episódios do podcast Segurança em Rede.
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]]>Mas a pergunta que fica é: como escapar de um golpe?
O primeiro ponto é conhecer o caminho comum a todos os golpes.
Os golpes utilizam subterfúgios (gatilhos psicológicos) para induzir qualquer tipo de pessoa, de diferentes níveis de escolaridade, idade e renda, ou até mesmo você, a cair em um golpe.
Por mais diferentes que os golpes possam parecer entre si, normalmente eles seguem um caminho, que iremos chamar de “Caminho do Golpe”. Esse caminho envolve quatro passos que podem ocorrer em uma ordem diferente ou até mesmo simultânea, mas que são comuns a todos eles: a captura e seleção das vítimas, a engenharia social e a concretização do golpe.
Na captura de dados, o golpista busca informações das pessoas, como dados bancários, nome, telefone e perfil. Isso pode acontecer de vários modos, como por e-mails, páginas falsas ou até mesmo por meio de documentos que foram descartados no lixo de forma indevida. Dados disponibilizados nas redes sociais e na internet, assim como vazamentos de dados, são também fontes de informação utilizadas por criminosos.
A seleção das vítimas pode ocorrer de duas formas: a partir das informações que o golpista conseguiu obter ou por uma situação favorável que encontrou, como, por exemplo, um momento de desatenção, como ocorre no Golpe da Troca de Cartão.
Esse é o ponto chave do golpe. Por meio da manipulação psicológica, criminosos tentam enganar as pessoas. O que pode ocorrer tanto para capturar dados e selecionar as vítimas, quanto para induzir a execução de ações que contribuem para a concretização do golpe.
Os golpistas utilizam iscas e buscam ativar gatilhos nas pessoas, explorando aspectos emocionais e comportamentais, como por exemplo:
– Senso de urgência: faz com que a vítima sinta a necessidade de tomar uma decisão rápida, geralmente ligada a um tempo curto, para que pondere o mínimo possível e realize tudo o que for orientado.
– Autoridade: usando de uma falsa autoridade, os golpistas se passam como gerentes, funcionários públicos ou até mesmo policiais, e aproveitam a “obediência” e credibilidade que essas posições possuem.
Momento em que a pessoa, envolvida na engenharia social do criminoso, libera acessos ou ela mesma realiza as transações solicitadas pelo golpista acreditando estar solucionando um problema.
Fique atento às orientações de Segurança!
Sempre pare, pense e desconfie antes de realizar qualquer procedimento.
Proteja os seus dados! Cuidado com as páginas que acessa e as informações que compartilha.
Recebeu um link suspeito? Não clique!
Desconfie de situações repentinas que envolvem urgência. Essa é uma situação muito explorada por golpistas para que você pondere o mínimo possível.
Sabe aquela promoção boa demais para ser verdade? Aquele investimento incrível com rendimentos acima do valor de mercado? Reflita: como isso é possível? Será que é verdade? Abra o olho! Golpistas normalmente costumam usar situações aparentemente muito vantajosas como iscas para chamar a sua atenção.
Momentos de falta de atenção também contribuem para a concretização do golpe. Mantenha-se alerta!
Para ajudar você a se proteger e evitar golpes, além do Blog BB, que tem uma editoria de segurança digital, a gente disponibiliza um site com dicas de segurança bb.com.br/seguranca. Há ainda um número para você ligar e tirar todas as suas dúvidas: 4004-0001.
No WhatsApp BB (61 4004-0001), basta digitar #segurança que o assistente virtual vai iniciar uma conversa sobre o tema com dicas, um relato sobre os golpes mais comuns e as soluções de proteção que o BB oferece.
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]]>Fazer gestão do seu dinheiro em um só lugar, maior facilidade para contratar serviços, possibilidade de condições mais vantajosas… A lista de benefícios do Open Finance, esta revolução em curso do sistema financeiro, é bastante extensa. E tudo isso com os padrões de segurança mais elevados do mercado. Contudo, criminosos estão por aí, cada vez mais criativos, tentando ludibriar as pessoas para aplicar golpes. Por isso, hoje e sempre, é necessário tomar alguns cuidados básicos com os pontos listados a seguir:
O primeiro conselho, e talvez o mais antigo em termos de segurança de dados bancários, é em relação à senha: nunca, jamais, em hipótese alguma, um funcionário de banco perguntará qual é a sua senha na hora de solicitar novo cartão, confirmar compra, contratar empréstimo ou qualquer outra transação. Isso vale tanto para as modalidades tradicionais de serviços financeiros quanto para as novas trazidas pelo Open Finance.
A fim de evitar qualquer dor de cabeça futura, é fundamental que você não a compartilhe com ninguém, em qualquer situação.
Sabe aquela mensagem enviada ao seu celular via SMS ou WhatsApp dizendo que você ganhou um prêmio o qual você nem estava disputando? A chance de ser golpe é praticamente 100%. Se chegar algum link pedindo as suas informações pessoais, desconfie!
Verifique sempre o remetente de mensagens desse tipo (o BB, por exemplo, tem conta verificada no WhatsApp, com número oficial, e você pode salvá-lo na sua agenda para não ter erro). As facilidades do Open Finance permitirão que você contrate serviços personalizados de maneira mais fácil, em vários canais. Mas todas as instituições financeiras utilizarão seus meios de comunicação oficiais para contatar você.
Aqui é um ponto de atenção especial para quem tem dúvidas sobre como funciona o Open Finance. Em essência, o sistema financeiro aberto busca facilitar o compartilhamento dos seus dados a fim de oferecer as opções adequadas à sua realidade. Mas é você que controla isso. Quem escolhe a finalidade e por quanto tempo os dados devem ser compartilhados será sempre o cliente. Então desconfie se alguém pedir os seus dados e usar o nome do Open Finance para isso.
Quando você autoriza o compartilhamento de dados, as duas instituições envolvidas (a que vai receber e a que vai enviar os dados) se comunicam entre si, no ambiente seguro do Open Banking, para transmissão das informações. Ou seja, você não precisará informar esses dados para ninguém.
E, caso você receba alguma comunicação que solicite a sua atualização cadastral, faça isso sempre diretamente pelos canais oficiais: App BB, central de relacionamento, terminais de autoatendimento e agências bancárias.
As dicas acima servem para as tentativas de golpes mais comuns e ocorridas diariamente. Mas, como foi dito lá no começo, os criminosos estão, cada vez mais criativos. Vários utilizam técnicas de engenharia social* que podem parecer bastante convincentes. Desse modo, por padrão, esteja atento aos detalhes e desconfie das informações que chegarem inesperadamente, embora lhe pareçam factíveis. E, em dúvida, sempre busque ajuda nos canais de atendimento reconhecidos.
Ficou com alguma dúvida sobre a sua segurança? Conte aí nos comentários.
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