A implementação do Open Finance no país provocou uma verdadeira revolução no sistema financeiro e mostrou como a tecnologia pode tornar os processos monetários mais ágeis, seguros e transparentes. 

Além de permitir aos clientes maior controle sobre seus dados e incentivar a criação de serviços e produtos bancários ainda mais personalizados, o Open Finance abriu as portas para iniciativas como o Open Insurance, que promete transformar o mercado de seguros e a maneira como as pessoas protegem seus bens.   

Quer saber o que é Open Insurance, quais são seus benefícios e como ele funcionará? Continue a leitura e descubra as repostas para essas e outras perguntas. 

O que é Open Insurance? 

Seguindo a mesma premissa do Open Finance, o Open Insurance pretende estabelecer um sistema aberto para o mercado de seguros e previdência, possibilitando que, a partir do consentimento prévio dos consumidores, dados sejam compartilhados entre empresas do setor de forma segura e ágil.  

O objetivo é criar um ecossistema no qual produtos e serviços estejam disponíveis para que os clientes escolham aqueles que atendam suas necessidades específicas. 

O sistema será regulamentado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), uma autarquia vinculada ao Ministério da Economia que regula e fiscaliza o mercado de seguros no Brasil. 

Como o Open Insurance vai funcionar? 

Uma das principais finalidades do Open Insurance é facilitar o relacionamento entre pessoas e instituições, fazendo com que as informações sejam compartilhadas de forma rápida, prática e segura. Assim será mais fácil ao consumidor encontrar o serviço ideal para o seu perfil, mesmo que ele ainda não seja cliente de uma seguradora. 

As empresas poderão ver, por exemplo, quais clientes têm seguro auto, mas ainda não contrataram uma apólice residencial, e oferecer uma opção com cobertura ampla e personalizada para ambos os bens.  

Toda essa troca de informações será realizada por meio das APIs (Interface de Programação de Aplicação ou, em inglês, Application Programming Interface), que vão padronizar o trânsito de dados entre instituições distintas, como seguradoras, bancos e startups.  

Quais são os benefícios do Open Insurance?  

O Open Insurance vai oferecer diversos benefícios aos clientes, entre os quais podemos citar: 

• Maior controle do usuário sobre seus dados. 

• Ambiente seguro para realizar operações. 

• Acesso a produtos personalizados para diferentes perfis. 

• Jornada descomplicada para contratação de novos serviços. 

• Abertura do mercado de seguros para pessoas que ainda não conhecem tais serviços. 

Quem participa do Open Insurance? 

Participarão do Open Insurance as seguradoras, instituições de previdência e sociedades de capitalização autorizadas pela Susep.  

Há a expectativa que, futuramente, outras instituições (como pequenas e médias empresas) possam se credenciar e participar do novo sistema, o que vai democratizar ainda mais o mercado.  

Clique aqui e confira a lista completa dos participantes! 

O Open Insurance é seguro?

Assim como o Open Finance, o Open Insurance é totalmente seguro. O sistema será fiscalizado pela Susep, que já estabeleceu diretrizes para regular e monitorar todos os serviços oferecidos.  

Além disso, o compartilhamento de dados será respaldado pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), e os clientes decidirão quando, como e com quais instituições vão partilhar suas informações.  

Qual é o impacto do Open Insurance no mercado de seguros?  

É esperado que o Open Insurance democratize o acesso da população brasileira ao mercado de seguros e previdência. Isso deve impulsionar ainda mais um setor que movimentou além de R$ 31 bilhões em janeiro de 2023.  

A troca de informações vai aumentar a competitividade, otimizar operações, expandir parcerias e permitir a criação de soluções mais personalizadas e eficientes para os consumidores. 

Quais são as fases de implementação do Open Insurance?  

Apesar de ainda não existir uma data final para o lançamento do Open Insurance, sua implementação foi dividida em três fases: 

Fase 1 –Compartilhamento de dados públicos das seguradoras 

As seguradoras disponibilizam dados de forma padronizada. Nessa fase, devem ser compartilhadas as informações de seus canais de atendimento e seus produtos e serviços. 

Fase 2 –Compartilhamento de dados do consumidor  

O consumidor poderá compartilhar seus dados com as seguradoras de sua preferência. Tudo é feito por meio de autorização do usuário, que pode ser revogada a qualquer momento.   

Fase 3 –Compartilhamento de serviços de iniciação de movimentação 

Os consumidores terão acesso a serviços de iniciação de procedimentos, como a contratação de seguro, plano de previdência complementar aberta ou título de capitalização, além de outras operações como endosso, resgate ou portabilidade de plano de previdência ou de capitalização e aviso de sinistro. 

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