A fase mais recente do Open Banking, o modelo de Sistema Financeiro Aberto do Brasil, começou a valer no último dia 13 de agosto.

Agora os usuários dos serviços bancários já podem realizar o compartilhamento dos dados cadastrais e das transações relacionadas a contas-correntes, contas-poupança, contas pré-pagas, cartões de crédito e operações de crédito.

Como acontece após toda novidade, é natural surgirem dúvidas acerca do tema. 

Ainda bem que é sempre possível contar com os conteúdos aqui do Blog BB para saber tudo o que está rolando em cada fase do Open Banking no Brasil.

Quer conferir mais uma série com respostas a algumas das perguntas mais frequentes sobre o assunto? É só seguir o fio:

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1. Quais são os benefícios oferecidos pelo Open Banking?

A premissa inicial é que, quanto mais dados sobre o seu comportamento financeiro uma instituição tiver, melhor ela entenderá os seus hábitos e as suas necessidades e, dessa forma, poderá oferecer produtos, serviços e taxas cada vez mais aderentes ao seu perfil.

Isso vale para os consumidores que têm contas ou produtos em mais de uma instituição financeira.

Outro benefício superinteressante é uma solução conhecida como agregador financeiro, que permite a consulta de saldos e extratos das contas em todos os bancos em uma plataforma única, como o Minhas Finanças do BB, disponível no aplicativo do Banco do Brasil.

Além disso, a possibilidade de integrar a prestação de serviços financeiros colocará os clientes no centro do desenvolvimento de novos negócios e dará a eles maior visibilidade e controle da sua vida econômica.

Por exemplo, a partir da terceira fase (prevista para iniciar em 29/10) do Open Banking, a figura dos iniciadores de pagamentos oferecerá experiências de pagamento ou contratação de produtos nas mais diversas plataformas, com débito direto na sua conta, de forma muito mais fluida.

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2. Quem pode autorizar o compartilhamento dos meus dados no Open Banking?

Só você poderá autorizar o compartilhamento dos seus dados entre as instituições participantes do Open Banking.

As instituições financeiras ou de pagamento não têm permissão para transmitir os dados pessoais a terceiros sem o seu consentimento expresso nem realizar qualquer tipo de transação.

O Open Banking segue o princípio da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), em que o consumidor é o dono dos dados e define quem pode usá-lo, para qual finalidade e por quanto tempo.

E fique tranquilo: você conseguirá optar por cancelar o compartilhamento quando quiser.

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3. Como autorizo o compartilhamento dos meus dados pelo Open Banking?

O compartilhamento dos dados cadastrais e das informações de transações de produtos e serviços está disponível desde 13/8/2021, e a autorização só poderá ser concedida no app ou Internet Banking da instituição receptora, ou seja, a que receberá as informações existentes na instituição transmissora.

Os passos da transação de autorização são iguais em todas as instituições participantes, e os padrões foram definidos pela regulação. Confira a seguir:

Ilustração: Banco do Brasil

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4. Qual é a vantagem de compartilhar com o Banco do Brasil o meu histórico financeiro em outras instituições?

Ao compartilhar com o BB o seu histórico em outras instituições, o Banco do Brasil analisará e conhecerá mais as suas necessidades e o seu comportamento financeiro. 

Assim, será possível oferecer uma assessoria cada vez melhor, identificando a solução mais apropriada ao seu perfil e momento de vida.

Além disso, você poderá utilizar os nossos agregadores financeiros no intuito de gerir todas as suas contas em um só lugar, economizando tempo e desfrutando de uma experiência muito melhor.

Chega de planilhas para acompanhar gastos em diversos lugares!

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5. O Open Banking e o Pix são a mesma coisa?

Não. O Pix é um meio de pagamento instantâneo, enquanto o Open Banking é uma estrutura que permite a troca padronizada dos dados financeiros mediante o consentimento do consumidor, focando na oferta de produtos e serviços.

É bem provável que o Pix já faça parte do seu dia a dia, seja para realizar pagamentos, seja para enviar e receber dinheiro.

Em breve, o Open Banking também será bastante familiar, pois ele é a forma como você passará a se relacionar com as instituições financeiras.

Será possível estar no centro das decisões, usando os seus dados a seu favor e concedendo muito mais autonomia. Esse novo Sistema Financeiro Aberto permitirá, por exemplo, a contratação de operações de crédito ou outros produtos de um banco sem precisar ter uma conta corrente nele.

Quer conhecer mais do Open Banking? Temos falado bastante dele por aqui, mas ainda aprofundaremos vários pontos importantes sobre essa revolução no Sistema Financeiro Brasileiro. Fique ligado, pois mais novidades vêm por aí!

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