tecnologia – Blog do Banco do Brasil // Mon, 10 Mar 2025 14:21:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.9.2 Mulheres: empreendedoras que revolucionam o mercado //mulheres-empreendedoras-que-revolucionam-o-mercado/ //mulheres-empreendedoras-que-revolucionam-o-mercado/#respond Fri, 07 Mar 2025 19:06:55 +0000 //?p=17220 O potencial feminino de transformar desafios em oportunidades na TI

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Nos últimos anos, testemunhamos um crescimento significativo no número de mulheres que ingressaram no mundo do empreendedorismo, em especial no marketing digital. Este fenômeno não apenas reflete a capacidade de realização das mulheres, mas também destaca sua contribuição para a economia e a sociedade como um todo.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no segundo trimestre de 2024, o Brasil alcançou um recorde histórico com a taxa de ocupação feminina de 48,1% na força de trabalho. Porém, esse número ainda é muito inferior ao percentual de homens que chega a 68,3%.

A participação das mulheres no mercado de trabalho tem o potencial de reduzir a desigualdade de gênero. E ao liderarem seus próprios negócios e corporações, as mulheres têm a oportunidade de criar espaços onde outras mulheres possam prosperar e alcançar a resiliência e independência financeira.

Contribuição das mulheres na economia

As mulheres desempenham um papel fundamental na economia global. Estimulam a inovação e contribuem para o crescimento econômico. Estudo da UNCTAD (UN Trade and Development, entidade ligada ao Secretariado da ONU) mostra que empresas lideradas por mulheres tendem a ser mais colaborativas e a promover ambientes de trabalho mais diversos e inclusivos.

A frente de negócios ou não, as mulheres possuem habilidades que possibilitam ver oportunidades em situações adversas e transformam ideias em realidades palpáveis. Essa capacidade de inovar e adaptar-se a diferentes cenários econômicos é prova de determinação e a busca por melhores condições de vida.

Mulher de pele parda e cabelos cacheados sorrindo. Veste camisa amarela e avental. Texto do banner: Mulheres empreendedoras. Fique por dentro do caminho trilhado por mulheres que são donas do próprio negócio. Saiba mais.

Impacto social na promoção de projetos

A contribuição das mulheres vai além do aspecto econômico, pois são agentes de mudança social, especialmente quando promovem causas importantes e inspiram futuras gerações. Em muitos casos, suas iniciativas estão ligadas a projetos comunitários, educação e saúde, áreas que têm um impacto direto na qualidade de vida das pessoas como as Femtechs e outras iniciativas de desenvolvimento pessoal e profissional.

Participação das mulheres no mercado de tecnologia

Um exemplo notável de participação das mulheres no mercado de tecnologia é a crescente presença feminina em cargos de liderança e desenvolvimento tecnológico. Embora ainda enfrentem desafios significativos, como a disparidade salarial e a falta de representatividade, as mulheres têm conquistado espaço e feito contribuições importantes.

De 2015 a 2022, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED),o número de mulheres trabalhando com tecnologia aumentou 60%.

Movimento Mulheres na TI do BB

Com o propósito de encorajar, incentivar, inspirar, orientar e conectar mulheres com as diversas áreas de tecnologia, o Movimento Mulheres na TI (MMTI) ultrapassa as fronteiras do BB e promove ações para a transformação digital da sociedade.

Precursoras desse movimento no mercado bancário brasileiro, o MMTI colabora para três dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU:

  1. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
  2. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos.
  3. Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultados.

Com mais de 3.500 pessoas impactadas em 2024, de forma prática, a iniciativa voluntária reúne mulheres em formações e capacitações que ocorrem por meio de eventos, oficinas e cursos, rodas de conversas, palestras e mentorias. Além de conteúdos de vídeos no canal do youtube.

Banner com QR Code para acessar um quiz. Texto: Descubra seu futuro na Tecnologia! Você está pronta para uma nova jornada? Participe do Quiz de Carreira em TI e descubra como você pode transformar sua paixão em uma carreira de sucesso na tecnologia. Clique aqui ou leia o QR Code e comece agora!

Muito além do Dia das Mulheres

A inclusão de mulheres na área de tecnologia e outras áreas é essencial para promover a diversidade de ideias e perspectivas, o que pode levar a soluções mais inovadoras e eficazes, além de reduzir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho.

A capacidade de realização das mulheres é inegável. Elas têm mostrado, repetidamente, que são capazes de superar desafios e alcançar grandes feitos. No entanto, é essencial o apoio e incentivo contínuo de toda sociedade para o pleno crescimento profissional feminino, criando políticas e ambientes que permitam que mais mulheres se desenvolvam e ocupem cargos de liderança se assim desejarem.

Ao refletirmos sobre o papel das mulheres na economia e na sociedade, devemos reconhecer e celebrar suas conquistas, ao mesmo tempo em que temos que continuar o esforço de remover as barreiras que ainda existem. Somente assim poderemos construir um futuro mais justo e próspero para todas as pessoas.

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A revolução digital no campo: por que controlar o gado é o futuro da pecuária //a-revolucao-digital-no-campo-por-que-controlar-o-gado-e-o-futuro-da-pecuaria/ //a-revolucao-digital-no-campo-por-que-controlar-o-gado-e-o-futuro-da-pecuaria/#comments Mon, 23 Dec 2024 17:17:17 +0000 //?p=16246 Saiba por que e como realizar um controle de gado bem feito na pecuária de corte

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Por Thiago Parente, founder e CEO da iRancho

Já imaginou como serão as fazendas de corte daqui a 20 anos? Avançadas, tecnológicas e gerenciadas como grandes empresas. É nesse cenário que a gestão pecuária deixa de ser um diferencial e passa a ser indispensável, com controle preciso do rebanho. Mas o que isso significa para quem vive e respira o campo?

A resposta vem de estudos, como o da Embrapa, que apontam para uma transformação inevitável: em 2040, as propriedades estarão integradas a tecnologias de ponta, desde o manejo até o mercado. Porém, essa mudança não é apenas uma visão distante. Ela já começou e está impactando a forma como o pecuarista planeja o futuro.

O que muda na prática?

Imagine que você pudesse:

  • Saber exatamente quantos animais estão prontos para venda;
  • Saber a produtividade de arroba por hectare ao ano (@/h ano);
  • Controlar a saúde do rebanho sem perder nenhuma informação;
  • Identificar a margem líquida por arroba (@);
  • Ter certeza de que aquela vaca prenha não foi vendida por engano (sim, isso acontece!);
  • Gerenciar quantas vezes uma fêmea foi exposta em controles de acasalamento no manejo de reprodução;
  • Acompanhar os resultados financeiros da fazenda em tempo real;
  • Tornar os manejos mais rápidos e a coleta de dados mais segura e correta.

Tudo isso já é possível hoje, e os resultados são impressionantes. Vou compartilhar com você o caso do José Roberto, pecuarista de Teodoro Sampaio (SP). Ele tinha um problema comum: já havia vendido, mais de uma vez, matrizes prenhas para o frigorífico por falta de controle adequado. Depois que implementou o sistema de gestão digital iRancho, nunca mais teve esse tipo de prejuízo.

Através do uso de tecnologia blockchain e recursos tecnológicos IoT, como chips eletrônicos, sensores RFID, balanças eletrônicas, os pecuaristas têm acesso a ferramentas que facilitam a gestão da propriedade e integração de informações que permitem não apenas o controle do rebanho, mas também do estoque de insumos, os dados financeiros, a rastreabilidade e os programas de melhoramento genético da propriedade rural.

Mais do que resolver problemas, a tecnologia muda a forma de enxergar o negócio. Uma propriedade bem gerida reduz perdas, aumenta o lucro e, de quebra, atende às crescentes demandas de mercados exigentes.

Uma pecuária tecnológica é mais sustentável

Quando falamos em tecnologia e controle de gado na pecuária, não estamos pensando apenas em produtividade – estamos construindo um futuro mais sustentável para todos. Por exemplo, você já ouviu falar em “carne carbono neutro”? É uma tendência crescente, onde o produtor compensa todas as emissões de carbono da produção.

O mercado está mudando, e os consumidores querem saber cada vez mais sobre a carne que levam para casa. Não é só uma questão de qualidade – eles querem ter certeza de que estão comprando produtos ambientalmente responsáveis.

E a rastreabilidade bovina com tecnologia blockchain está revolucionando essa narrativa, transformando cada pedaço de carne em uma história completa e verificável. Com sistemas como o SafeBeef, um simples QR Code pode revelar toda a jornada do animal, garantindo transparência total, segurança alimentar e valorizando o trabalho de quem produz com responsabilidade e cuidado.

Como o controle de gado ajuda no bem-estar animal?

Ainda quando falamos em sustentabilidade, o bem-estar animal é fundamental. Com uma gestão tecnológica, você pode:

  • Acompanhar individualmente a saúde de cada animal
  • Garantir nutrição adequada e personalizada
  • Registrar todas as práticas de manejo
  • Comprovar o cumprimento de protocolos de bem-estar

O melhor de tudo? Essas práticas não são apenas boas para o planeta – elas também são excelentes para o seu negócio. Mercados premium, como a União Europeia e países asiáticos, pagam mais por carne que atende a critérios rigorosos de sustentabilidade e bem-estar animal.

A carne que recebe o selo SafeBeef de rastreabilidade permite que o consumidor visualize dados que atestem sua procedência, como nutrição, pesagem, lugares por onde o animal passou, manejos, abate e muito mais. Dessa forma, será possível garantir uma qualificação ao produto, que ele é ambiental e socialmente sustentável e seu consumo é seguro. Além disso, a carne pode ser habilitada para receber um prêmio na venda para o frigorífico, aumentando o lucro da fazenda.

E não precisa ser complicado. Com as ferramentas certas, você consegue transformar sua fazenda em um modelo de produção sustentável, mantendo e aumentando a rentabilidade do seu negócio.

O Banco do Brasil tem apoiado essa transformação digital no campo, facilitando o acesso dos produtores a tecnologias que fazem a diferença no dia a dia e, inclusive, criando o Programa Pecuária Mais Sustentável, que prevê a participação de toda cadeia: dos pecuaristas aos frigoríficos e abatedouros.

O objetivo do programa é integrar a concessão de crédito para recuperação de áreas degradadas com tecnologia, rastreabilidade, sustentabilidade e elevação da pecuária nacional. Alguns dos parceiros do programa são o próprio iRancho, que apoiará a gestão dos empreendimentos; e o SafeBeef, que realizará a rastreabilidade animal.

Leia também:

Como a automação financeira está simplificando a gestão de despesas corporativas

Economia de Carbono Neutro: perspectivas futuras

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Figital: a convergência entre os espaços físicos e digital //figital-a-convergencia-entre-os-espacos-fisicos-e-digital/ //figital-a-convergencia-entre-os-espacos-fisicos-e-digital/#comments Fri, 23 Aug 2024 19:54:30 +0000 //?p=14987 O conceito figital ganha destaque como uma abordagem híbrida que une características dos dois mundos

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Como manter a proximidade e o relacionamento com o cliente diante do avanço da automação e de novas tecnologias, garantindo a mesma qualidade do atendimento físico ou digital? Esse é um dos desafios do Figital, uma das Megatendências apontadas pelo BB para o ciclo de 2025-2029.

O que é o Figital?

O termo figital é a combinação das palavras “físico” e “digital”. Representa a convergência cada vez maior entre o mundo físico e o mundo digital, orquestrados no espaço social, conforme definição do professor Silvio Meira. Com o avanço da tecnologia e a crescente integração digital em várias áreas da nossa vida, o conceito figital ganha destaque como uma abordagem híbrida que se une às melhores características dos dois mundos.

Ponto BB: figital na prática

No mercado financeiro, temos um exemplo prático de figital no Banco do Brasil: o Ponto BB (.BB). Esse espaço vai além do conceito de uma agência bancária convencional, fornecendo suporte para diversas necessidades financeiras do dia a dia. Localizado em Recife, apresenta várias soluções digitais hiperpersonalizadas em um ambiente que combina a proximidade e aconchego do físico, com a rapidez e a comodidade do digital.

No .BB, os clientes têm acesso a uma variedade de inovações, como o robô concierge, que fornece informações sobre o local, soluções disponíveis e responde a perguntas sobre a cidade de Recife. Além disso, há o holograma BB, que oferece tutoriais sobre a abertura de conta universitária, investimentos e emissão gratuita de cartões personalizados. Para aqueles que buscam um atendimento resolutivo, informativo e complementar às demandas da agência, podem contar com as cabines de atendimento.

Dentro do espaço do .BB, destaca-se a Vitrine BB, que apresenta produtos e links para aquisições exclusivas no Shopping BB. Além disso, na mesa de experimentação, os clientes têm acesso às últimas novidades e soluções oferecidas pelo BB, como games, soluções para pessoas jurídicas, programas de fidelidade e parcerias.

O que está acontecendo no mercado?

No setor do varejo, empresas brasileiras começaram a aderir à biometria facial como forma de pagamento. Um exemplo é a C&A que, desde 2023, disponibiliza a biometria facial como forma de pagamento para os clientes do C&A Pay. Basta que o cliente faça o cadastro no aplicativo da loja e uma vez registrado, o rosto passa a ser associado à conta do cliente em qualquer unidade da marca.

No setor de saúde, diversos planos de saúde e clínicas já oferecem o serviço de telemedicina. Essa abordagem combina tecnologia e saúde, permitindo que pacientes e médicos se conectem remotamente, eliminando barreiras físicas e ampliando o acesso aos serviços médicos. Segundo o estudo Demografia Médica Brasil (2023), a densidade de médicos nas capitais é de 6,13 médicos por mil habitantes, enquanto nas cidades do interior a densidade é de 1,84.

Perspectivas para evolução da Megatendência

As perspectivas para a evolução do figital nos próximos anos são promissoras. Conforme o relatório da Zendesk (2024), cerca de 59% dos consumidores acreditam que a forma como interagem com as empresas mudará completamente em dois anos.

Tecnologias avançadas, como Internet das Coisas (IoT), IA e Realidade Aumentada, serão implementadas para criar uma experiência figital mais imersiva e envolvente. Chatbots e assistentes virtuais cada vez mais sofisticados fornecerão suporte personalizado ao cliente, permitindo uma interação contínua e Figital conveniente entre os clientes e as empresas, independentemente do canal utilizado. Ademais, com a disponibilidade crescente de sistemas e ferramentas de Inteligência Generativa, as empresas poderão oferecer uma personalização ainda mais precisa e relevante.

O figital também se estenderá ao aspecto social, com o compartilhamento de experiências e interações. Isso permitirá que os consumidores recomendem produtos e serviços uns aos outros, além de possibilitar o compartilhamento de recursos. Indivíduos e empresas poderão compartilhar e monetizar ativos de forma transparente e eficiente, sem a necessidade de intermediários centralizados, promovendo uma redistribuição mais equitativa do valor e favorecendo a inovação colaborativa.

É importante ressaltar que a evolução do figital também trará desafios, como a necessidade de proteção de dados, garantia de privacidade e equilíbrio entre a automação e a interação humana. A dependência excessiva de algoritmos e IA na tomada de decisões e no desenho de estratégias pode marginalizar a autonomia individual e a livre escolha. As empresas devem estar preparadas para enfrentar esses desafios, garantindo a confiança dos consumidores e oferecendo experiências figitais de alta qualidade.

Gostou do conteúdo? Acompanhe aqui no Blog BB a próxima Megatendência: Economia Tokenizada.

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Hiperpersonalização: a nova fronteira da experiência do cliente //hiperpersonalizacao-a-nova-fronteira-da-experiencia-do-cliente/ //hiperpersonalizacao-a-nova-fronteira-da-experiencia-do-cliente/#respond Fri, 09 Aug 2024 17:05:57 +0000 //?p=14771 Conheça a megatendência que é um diferencial competitivo

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Como será a experiência do cliente no futuro? Como iremos interagir com produtos e serviços? Uma das megatendências apontadas pela equipe de Inteligência do Mercado do BB para o ciclo 2025-2029 é a Hiperpersonalização, trazendo algumas respostas (e também outras perguntas) para essas questões.

O que é a Hiperpersonalização?

Hiperpersonalizar significa promover uma experiência customizada da jornada do cliente em todos os momentos. É oferecer produtos, serviços e soluções altamente aderentes às suas preferências, necessidades e comportamentos, em tempo real e em todos os canais. Diferente da personalização tradicional, que se baseia em informações gerais como nome ou localização, a hiperpersonalização aprofunda-se nas preferências individuais, jornadas, momentos de vida e históricos para criar experiências sob medida para cada cliente.

O que está acontecendo no mercado? Qual a tendência?

A hiperpersonalização está em ascensão no cenário mundial e nos mais diversos setores. Ela pode ser encontrada tanto nas atividades corriqueiras como nas mais complexas. Segundo um relatório da Octadesk e Opinion Box (2024), 70% dos clientes ficam mais confortáveis para concluir uma compra com empresas que oferecem personalização no atendimento.

No setor de entretenimento, plataformas de streaming como Netflix e Spotify utilizam a hiperpersonalização para oferecer recomendações específicas de filmes, séries e músicas com base no histórico de visualização e preferências dos usuários. No varejo, a Amazon é conhecida por sua abordagem altamente personalizada, utilizando dados de compras anteriores e histórico de navegação para fornecer recomendações de produtos.

No setor financeiro, o Open Finance permite que as instituições compartilhem dados sobre a vida financeira dos clientes, possibilitando a oferta de serviços personalizados, como empréstimos com taxas atrativas e investimentos alinhados ao perfil do consumidor. O Banco Central do Brasil (Bacen) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) estão trabalhando para integrar o Open Finance ao Open Insurance, trazendo maior comodidade e benefícios aos usuários.

Com a naturalização do uso de dispositivos móveis para operações financeiras, os bancos estão focando na criação de aplicativos personalizados, conhecidos como Super Apps, que oferecem uma experiência adaptada às necessidades individuais dos usuários, elevando o grau de relacionamento entre empresa e consumidor.

Perspectivas para evolução da Megatendência

No cenário onde a concorrência é acirrada e as opções para os consumidores são vastas, as empresas precisam perceber que oferecer um produto ou serviço excepcional não é mais suficiente. A maneira como os clientes interagem e se sentem ao longo de sua jornada com a marca tornou-se o diferencial competitivo. Os consumidores esperam interações mais personalizadas, respostas instantâneas e serviços adaptados às suas preferências individuais.

Ganham espaço nesse universo a Inteligência Artificial (IA), a IA Generativa, o Analytics, o Big Data, o Customer Relationship Management (CRM), o Enterprise Resource Planning (ERP), o Machine Learning e o Omnichannel. A análise preditiva passa a ser utilizada para antecipar o que o cliente vai desejar antes que ele mesmo saiba. As táticas de marketing são sofisticadas, envolvendo o envio de mensagens exclusivas aos tomadores de decisões individuais, levando-se em consideração suas necessidades, perfil, comportamentos e interações, tanto passadas quanto previstas. A equipe de vendas recebe insights de forma individualizada de cada cliente. A visão 360º permite um olhar completo e holístico das necessidades, preferências, comportamentos e histórico de interações com a empresa.

No mercado financeiro, os bancos continuam investindo na evolução e em melhorias nas jornadas para os clientes, principalmente por meio do avanço das capacidades relacionadas à análise e ao tratamento dos dados. A IA Generativa ganha papel de destaque para assegurar conversas cada vez mais naturais, ao mesmo tempo em que facilita a integração de clientes e mitiga fraudes.

Desafios da hiperpersonalização

Ressalta-se, no entanto, que a hiperpersonalização traz alguns desafios, como preocupações com segurança e proteção dos dados dos clientes, problemas técnicos com conectividade, esforço para treinar e capacitar os colaboradores, além do investimento maciço em tecnologia.

A hiperpersonalização está remodelando o mundo que conhecemos hoje, proporcionando experiências únicas e altamente personalizadas para cada cliente. Compreender e implementar essa megatendência é essencial para antecipar os desafios e oportunidades.

E para entender como essa customização em ampla escala impacta também a convergência entre os espaços físicos e digital, fique de olho na próxima Megatendência aqui no Blog BB: Figital.

Leia também:

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Megatendências 2029: o futuro em pauta //megatendencias-2029-o-futuro-em-pauta/ //megatendencias-2029-o-futuro-em-pauta/#respond Fri, 19 Jul 2024 20:53:00 +0000 //?p=14522 Saiba mais sobre as megatendências que vão transformar nossas relações sociais, impulsionar a inovação e redefinir os modelos negócios.

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Como será o futuro que nos aguarda? Quais são as forças que definirão os contornos de nossas vidas e negócios nas próximas décadas? Essas perguntas são o ponto de partida para a análise das Megatendências preparada pela gerência de Inteligência de Mercado do Banco do Brasil, que você pode acompanhar aqui, no Blog BB.

Mas o que são as Megatendências?

São forças poderosas e transformadoras de longo prazo que moldam o futuro do planeta e podem mudar a trajetória da economia, alterar prioridades das sociedades, impulsionar a inovação e redefinir os modelos de negócios. São grandes mudanças sociais, econômicas, políticas e tecnológicas que, uma vez estabelecidas, nos influenciam por um longo período.

No Banco do Brasil, a estratégia corporativa tem um horizonte temporal de atuação de cinco anos, sendo revisitada anualmente com o intuito de estar sempre alinhada às tendências do mercado. Para o atual ciclo (2025-2029), foram catalogadas dez megatendências, cada uma delas se desdobrando em três subtendências, que oferecem uma visão detalhada e prática de como essas forças estão moldando nosso setor e influenciando nossas estratégias a curto e médio prazos.

Este estudo não apenas decifra o macroambiente complexo e dinâmico em que o banco opera, mas também fornece insights valiosos que são cruciais para a definição dos próximos passos da instituição. Compreender essas tendências é essencial para antecipar os desafios e oportunidades que moldarão o futuro do banco e do mundo em que vivemos.

Mas como as megatendências irão remodelar o mundo que conhecemos hoje? Convidamos você a explorar conosco essas questões, mergulhando neste estudo profundo que ilumina os caminhos a serem trilhados num futuro próximo. Nas próximas semanas, aqui no Blog BB, vamos começar a destrinchar cada uma dessas Megatendências. Junte-se a nós nesta grande jornada de descoberta e reflexão sobre o amanhã. Fiquem ligados!

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Conheça ferramentas que vão facilitar a sua vida na faculdade //conheca-ferramentas-que-vao-facilitar-a-sua-vida-na-faculdade/ //conheca-ferramentas-que-vao-facilitar-a-sua-vida-na-faculdade/#respond Wed, 10 Jul 2024 21:58:33 +0000 //?p=14390 Veja como aproveitar o melhor da tecnologia e arrasar nos estudos

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Como você utiliza a tecnologia pra estudar? Além do uso de dispositivos eletrônicos que dão aquele up no aprendizado, como notebooks, tablets e smartphones, já é possível contar com uma mãozinha de outras ferramentas na hora de organizar a vida acadêmica.

Pensando nisso e pra que você tire o máximo de proveito das tecnologias disponíveis, o Blog BB traz hoje algumas dicas de sites, inteligências artificiais e aplicativos que podem fazer a diferença (e muito!) durante os estudos. Confira!

Plataformas de inteligência artificial 

Você sabia que sites e ferramentas com inteligência artificial (IA) oferecem uma variedade de benefícios pros estudantes? É possível ter acesso a conteúdos personalizados, ter ajuda na hora de analisar dados, receber recomendações e até colaborar com outras pessoas na concepção de projetos. A real é que, quando o assunto é facilitar a vida, as plataformas com IA são um verdadeiro game-changer. Duas opções muito interessantes são:

  • Perplexity – o que você quer saber? O Perplexity realiza pesquisas sobre qualquer assunto, gerando um resumo, e ainda traz as referências utilizadas. Isso é essencial pros estudantes. Ah, o site é em inglês, mas você pode fazer buscas em português.
  • ChatPDF – sabe aquele conteúdo gigante em PDF que precisa ser estudado? Com o ChatPDF, você pode transformar aquele artigo científico complicado em uma conversa fácil de entender, ideal para revisar antes das provas. Legal, né? O site é em inglês, mas aceita PDFs em português e pode conversar em qualquer idioma

Ferramentas de organização e colaboração

Essas ferramentas são super comuns e, acredite, vão te ajudar a gerenciar seu tempo e manter suas responsabilidades acadêmicas em dia. Além disso, facilitam a colaboração e a comunicação com outros alunos. São destaques nesse segmento:

  • Trello – está com muita coisa pra administrar e gostaria de deixar tudo organizado? O Trello é perfeito para organizar seus trabalhos em grupo, planejar suas semanas de provas e até mesmo criar mapas mentais para estudar para aquele exame difícil. E esta ferramenta também permite que outras pessoas colaborem no mesmo documento.
  • Google Drive – este é um software gratuito que ajuda na organização do seu material acadêmico. Com armazenamento na nuvem, você pode acessar arquivos de qualquer lugar, compartilhar documentos de modo simples e ainda conta com ferramentas de edição de textos, como o Google Docs.  

Conhece o Notion? Neste vídeo, a Gabriela mostra pra você como organizar os estudos utilizando essa ferramenta. 

Sites de pesquisa 

Os seguintes sites oferecem acesso a uma vasta gama de artigos, teses, dissertações, livros e outras publicações acadêmicas que são fundamentais pra pesquisa e estudo universitário.

Google Acadêmico – o Google conta com uma ferramenta de busca que vai além daquela tradicional que todos conhecem. Com o Google Acadêmico, você encontra artigos e teses rapidamente, economizando horas de pesquisa e aumentando sua eficiência nos estudos. Vale a pena conferir.

  • SciELO – o SciELO é uma biblioteca eletrônica que abrange uma coleção selecionada de periódicos científicos de diversas áreas do conhecimento, incluindo as ciências da saúde, exatas e da terra, sociais aplicadas, humanas e outras disciplinas acadêmicas. O melhor é o que o acesso é livre.  

Aplicativos de idiomas 

Pretende viajar pro exterior ou fazer um intercâmbio? Ou só tá a fim de estudar um novo idioma? Existem aplicativos que oferecem uma maneira eficaz e interativa de aprender e praticar outras línguas, e podem ajudar você a desenvolver habilidades de leitura, escrita e conversação. Veja, a seguir, duas opções muito recomendadas.

  • Duolingo – é um aplicativo superpopular pra quem quer aprender um novo idioma. A ferramenta conta com várias opções de línguas, interface simples e aprendizado divertido. Vale a pena conferir.

HandTalk – você sabia que a Língua Brasileira de Sinais, ou Libras, é o principal meio de comunicação de mais de 2 milhões de pessoas no Brasil? Com o HandTalk (aplicativo disponível pra Android e iOS), você pratica a língua de sinais de maneira simples e divertida. Ah, é de graça!

Soluções de aprendizagem e organização financeira 

Quer saber tudo sobre os seus gastos e gerenciar o seu dinheiro da melhor forma? Então confira as soluções a seguir.

  • Minhas Finanças – o seu financeiro organizado de forma simples e intuitiva em um só lugar? Isso é possível com o Minhas Finanças do BB. Os clientes que possuem a Conta Universitária têm acesso gratuito a essa ferramenta, que fica dentro do App BB. Lá você pode conferir tudo sobre as movimentações da sua conta, entradas e saídas, consultar sua agenda financeira, organizar os gastos por categorias e muito mais! Explore o Minhas Finanças, dê uma olhada neste post
  • Blog BB é um espaço do Banco do Brasil voltado a conteúdos relevantes sobre educação financeira. Com linguagem simples e exemplos práticos, os textos publicados no Blog BB ajudam os leitores a encontrar soluções pra problemas reais e ainda mostram quais produtos do BB podem auxiliar. Pra você, universitário, as diversas publicações do blog exploram a escolha de carreira, intercâmbio, acesso à universidade, viagens e muito mais. Tudo isso sob a ótica de que o seu dinheiro pode e deve ser utilizado da melhor forma possível. Confira!  

E aí, você conhece alguma ferramenta que facilita o seu dia a dia? Conte aqui, nos comentários, e compartilhe este conteúdo com amigos e familiares.

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Kodiak: a nova tecnologia por trás do aplicativo do BB //kodiak-a-nova-tecnologia-por-tras-do-aplicativo-do-bb/ //kodiak-a-nova-tecnologia-por-tras-do-aplicativo-do-bb/#respond Thu, 23 Nov 2023 20:33:25 +0000 //?p=11607 Uma solução no-code/low-code que permite que desenvolvedores sem experiência em mobile realizem entregas no app

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Augusto César Gonçalves de Azevedo, pai da Catarina, com quase 15 anos na Tecnologia do BB, atuou com Segurança especificando e construindo soluções, atua com Canais Digitais desde o início de sua carreira, plataformas tecnológicas para os times de desenvolvimento de canais, nos últimos anos liderou a integração com GiftCards, o time de Componentes mobile e o time do Kodiak onde atuou como PO, hoje está a frente do time de Plataforma Mobile do BB.

Augusto César

Uma boa nota nas lojas de aplicativos é reflexo da qualidade do aplicativo e do valor percebido pelos clientes. Isso envolve muitos fatores, além de funcionalidades relevantes para o cliente e de uma boa experiência é importante manter tudo sempre funcionando. Já adianto que não é uma missão fácil.

Com a grande quantidade de coisas novas e ajustes que colocamos todas as semanas no app, algum bug pode acabar passando. São muitos times e desenvolvedores fazendo ajustes. No último levantamento eram mais de 400.

Além disso é importante dizer que o processo de atualização do aplicativo não é algo trivial. O primeiro desafio é juntar todas essas alterações numa versão do app. Depois garantir que todas essas mudanças estejam funcionando direitinho. Que nada do que foi alterado quebre algo que já está funcionando. Aí temos que passar pelo crivo das lojas (App Store e Play Store). E por fim precisamos que o cliente atualize o app em seu dispositivo para que as alterações tenham efeito – existe uma parcela significativa dos clientes que atualiza com pouquíssima frequência.

Buscando sempre oferecer o melhor aplicativo do mercado para os nossos clientes, em 2019, começamos a buscar novas soluções para lidar melhor com esse cenário.

Mas o que é esse tal de Kodiak?

Kodiak é uma solução no-code/ lowcode totalmente desenvolvida internamente no BB. Dar velocidade para as entregas do mobile, garantindo segurança e qualidade, era o principal problema que ela buscava resolver.

Para resolver esse problema foi concebida uma arquitetura baseada em templates de tela que pudessem ser parametrizados de forma dinâmica, para organizar o fluxo de navegação e realizar o consumo de APIs.

De quebra, o fato de utilizarmos templates de tela, diminui o esforço de desenvolvimento bem como de padronização das interfaces, aplicação de componentes visuais e acessibilidade.

Mas e na prática, como isso tudo funciona?

Vamos explorar um pouco do Kodiak. E para isso, entender como funciona a mecânica dos templates já é meio caminho andado para entender como funciona essa plataforma.

Entendendo os Templates

Para facilitar a explicação vamos falar um pouco do processo de criação de um template até o seu uso dentro de aplicativo. A imagem a seguir ilustra algumas fases desse processo.

Ciclo de vida dos Templates do Kodiak

1 – Identificando o caso prático de aplicação

O primeiro passo para termos um template é identificar um cenário prático de uso. Esse passo é o mais importante. Não criamos templates baseados em necessidades hipotéticas. Uma vez que temos o caso em mãos, avaliamos os templates e existentes e exploramos outras abordagens para resolver o mesmo cenário. Identificado que a melhor abordagem é criar um template, buscamos outros casos possíveis de aplicação para deixá-lo o mais flexível possível e partimos para a especificação.

2 – Especificação do template

A especificação ainda é uma etapa de design e por isso conduzida pelo nosso time de UX. Nessa etapa são identificados os componentes da nossa biblioteca de componentes visuais – esse é outro ponto importante, só componentes da nossa biblioteca podem ser utilizados nos templates e telas do app. Também são definidos todos os tamanhos de fonte, espaçamento, cores e aplicação dos componentes na tela conforme o nosso Design Language System e o mais importante, as diretrizes de acessibilidade.

3 – Template disponível

Uma vez especificado o template é construído e disponibilizados na nossa Plataforma para ser utilizado na construção dos fluxos de tela. Recentemente passamos a disponibilizar também um componente do Figma que representa o template, facilitando assim o processo de design de novos serviços que utilizem o Kodiak. Aí é só identificar os templates que melhor se encaixam com a necessidade do produto sendo construído.

4 – Configuração para uso

Na hora de utilizar o template existem um “pulo do gato”. Não é necessário utilizar todos os componentes previstos no template, apenas os que fazem sentido para a tela em questão. Isso traz muita flexibilidade e diversas possibilidades de aplicação de um mesmo template. A imagem acima ilustra exatamente esse cenário em que apenas uma parte dos componentes previstos está sendo utilizada para instanciar a tela.

Chega de conversa fiada, quero saber das tecnologias

Vamos dar uma espiada embaixo do capô. Para facilitar, vamos usar esse diagrama abaixo, uma versão simplificada da arquitetura do sistema.

Arquitetura simplificada do Kodiak

Falamos um pouco sobre a lógica de funcionamento dos templates, agora vamos ver um pouco da tecnologia que faz isso funcionar.

SDK do Kodiak

Nosso app é construído em React Native e naturalmente nossos templates também, principalmente pela facilidade de integração e domínio que temos da tecnologia. Esses templates, juntamente com o módulo que controla a instanciação das telas e a comunicação com o Engine (nosso backend), são empacotados em uma biblioteca que chamamos de SKD do Kodiak – usando de licença poética uma vez que o Kodiak não produz código, mas vamos chegar lá. Essa SKD é embarcada nos apps com os quais estamos integrados.

Engine, o nosso orquestrador

A cada navegação de tela no aplicativo o SDK se comunica com o Engine para descobrir qual a próxima tela a ser exibida. O Engine – que construído em JavaScript e roda em NodeJS – por sua vez recupera a configuração da tela, identifica as APIs a serem consumidas, realiza o consumo das APIs e retorna para o App um JSON contendo a identificação do template a ser instanciado e os dados que serão mostrados para o cliente. O Engine é o nosso orquestrador de telas e APIs.

Essa modelo de execução tem alguns ganhos interessantes:

– nossas APIs não precisam mais ficar diretamente expostas na internet;

– o fato de o App não interagir diretamente com as APIs dificulta a engenharia reversa;

– são retornados apenas os dados que serão utilizados na tela reduzindo o tráfego de desnecessário de dados;

– é possível monitorar de forma mais fácil e clara o que está acontecendo na jornada do cliente;

– o app fica mais leve;

– o mais importante de todos, a alteração nos fluxos não depende de carga do app e ocorre de forma instantânea.

Monitor, foco na disponibilidade e performance

Um dos pontos de ganho citados foi a monitoração. Esse é um tópico que vale a pena explorar um pouco mais.

“Todos Serviços” (a forma como chamamos os fluxos de tela que representam uma funcionalidade no app) implantado no Kodiak nasce monitorado por padrão. Como toda navegação de tela acaba gerando uma chamada para o nosso backend conseguimos observar essas interações.

Optamos por utilizar a stack Prometheus e Grafana para fornecer aos nossos desenvolvedores um painel em que ele consegue acompanhar seus fluxos de tela. Nesse painel são mostradas informações como:

– quantidade de exibições de tela;

– tempo de carregamento das telas (média e percentil 99, que é importante para evidenciar possíveis problemas que afetam apenas parte dos usuários);

– taxa de sucesso nos carregamentos das telas (hoje afetado principalmente por erros na interação com as APIs);

– quantidade de erros;

Todos esses dados são coletados por tela e por API consumida, o que possibilita um acompanhamento muito rico do ambiente como um todo.

Painel de monitoração de Serviços do Kodiak

Ok, entendi como funciona o runtime. Mas e o desenvolvimento?

Todo usuário que está chegando no Kodiak pela primeira vez vai passar pelo nosso Hotsite que contém algumas informações básicas e direciona para o nosso “Get Started”.

O Get Started é um tutorial com o passo a passo em que o objetivo é configurar o ambiente de desenvolvimento e sair com um pequeno fluxo de telas executando no App (nosso Hello World).

Launcher, gerente do ambiente de desenvolvimento

Mas não pense que a configuração do ambiente é um monte de instruções de instalação de diversas ferramentas. Aqui entra o Launcher na história, nosso instalador que deixa tudo prontinho e é compatível com Windows, Linux e Mac. Além de instalar o emulador Android e todas as ferramentas necessárias para executá-lo, ele também mantém um processo no computador do usuário. Esse processo é quem faz toda a comunicação da nossa interface web de desenvolvimento e gerenciamento com as ferramentas instaladas no computador do usuário. Também é o responsável por abrir o emulador, instalar e atualizar as versões do App para os desenvolvedores e automatizar/abstrair o que for possível para facilitar a vida do pessoal – #dx.

Uma vez que tudo esteja instalado e o dev esteja minimamente familiarizado com os nossos sistemas, oferecemos um material autoinstrucional em formato de vídeo aula, o “Kodiak 101: Do zero a produção”. Nesse treinamento, que consiste em cerca de 20 tópicos com aproximadamente 3,5h de vídeo, construímos um fluxo real de um produto, do início ao fim. O objetivo é habilitar nossos devs a fazerem suas entregas o quanto antes utilizando a Plataforma.

Launchpad, o poderoso chefão

Nos parágrafos anteriores, quando citei nossa “interface web de desenvolvimento e gerenciamento”, não chamei ela pelo nome. Muitos de vocês dever ter sacado que eu estava me referindo ao Launchpad (React) e seu backend, Launchpad API (JavaScript + NodeJS).

Esse é o cara que controla tudo. Ele prova a interface de desenvolvimento e parametrização dos fluxos, controle de versão, gestão de implantações e rollbacks, fluxos de aprovação, gestão dos aplicativos e ambientes de desenvolvimento, homologação e produção.

Launchpad, a interface de desenvolvimento e gerenciamento

Desenvolvendo no Kodiak

Vamos olhar um pouco para o processo de desenvolvimento para ver se nos ajuda a entender a mecânica por baixo dos panos.

Para desenvolver algo no Kodiak o primeiro passo é ter o Serviço criado (que representa um fluxo de um produto). Na sequência é preciso selecionar uma versão de SDK (quanto mais novo mais funcionalidades e templates disponíveis).

Agora chegou a hora de adicionar o template de tela. Após selecionar o template o dev atribui um identificador para a tela e já pode seguir realizando a parametrização das APIs e componentes previstos no template. Tudo isso é feito em um formulário web e o resultado é a configuração da tela, salvo em um documento JSON na nossa base de dados.

Build e Deploy, implantando as alterações

Uma vez que todas as telas tenham sido configuradas (suas APIs, componentes e links de uma para a outra), é gerado um pacote (nosso build) contendo todas as configurações do fluxo. A esse pacote é atribuído um número de versão que será utilizado para identificar o pacote e para promovê-lo para os ambientes de homologação e produção.

No final das contas o fluxo de telas é um conjunto de documentos JSON (configurações) salvo em um banco de dados. Promover as alterações de um ambiente para o outro consistem em copiar esse conjunto de configurações de uma base de dados para outra.

E aqui tem um ponto importante que não falei ainda. O Engine não é um elemento único. Para cada aplicativo e ambiente de processamento (desenvolvimento, homologação e produção) existe uma instância do Engine rodando. Isso é muito importante para que não haja interferência de um ambiente no outro e para que o ambiente de runtime seja independente do ambiente de gerenciamento/ desenvolvimento.

De modo geral é assim que o Kodiak funciona.

Gerando valor para os clientes e para o negócio

Imagine identificar uma oportunidade de melhoria em um fluxo transacional e ter esse ajuste distribuído para 100% dos clientes em menos de duas horas? Estou falando do tempo entre a identificação da oportunidade de melhoria, a realização do ajuste e a implantação para todos os clientes nessa janela de tempo de duas horas.

Esse é um exemplo real que aconteceu recentemente no serviço de Recarga de Celular. Uma melhoria no fluxo de telas dobrou a taxa de conversão de um dos meios de pagamento instantaneamente.

Mais importante que entregar novidades é não quebrar o que está funcionando, principalmente se for o PIX. Por mais que tenhamos todo o cuidado e diversos processos implantados para minimizar o risco de bugs, uma hora vai acontecer. Com o Kodiak, além de fazer ajustes de forma muito rápida conseguimos desfazer as alterações de forma instantânea.

Esse é o tipo potencial que estamos destravando. Permitir que os times de produto entreguem soluções para os clientes de forma muito rápida. Avaliem os resultados e decidam como prosseguir.

Temos casos em que o fluxo completo foi entregue em menos de 10 dias. O que não seria viável em um processo tradicional de desenvolvimento mobile, contanto todas as etapas de qualidade que seguimos.

Além disso, por ser uma solução no-code/low-code, o Kodiak permite que desenvolvedores sem experiência em mobile realizem entregas no app, aumentando muito a autonomia dos times de produto.

É dessa forma com que estamos transformando o aplicativo do BB.

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Movimentos estratégicos: explorando o tabuleiro de xadrez do Domain-Driven Design //movimentos-estrategicos-domain-driven-design/ //movimentos-estrategicos-domain-driven-design/#respond Fri, 22 Sep 2023 23:02:25 +0000 //?p=10735 Felipe Windmoller apresenta os movimentos estratégicos do Domain-Driven Design associado aos negócios e TI. Confira o artigo.

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Felipe Windmoller, com mais de 20 anos de experiência em TI, é especialista no Banco do Brasil, com foco em mainframe, cloud, microsserviços, integração, DDD, SRE e observabilidade.

Felipe Windmoller

Desenvolvimento de software e um jogo de xadrez. À primeira vista, pode não ser óbvio comparar esses dois assuntos, e eles podem parecer fundamentalmente diferentes para você; no entanto, esses dois tópicos baseiam-se em percorrer uma abundância de possibilidades e escolhas e têm mais semelhanças do que você poderia imaginar.

Neste artigo, apresentarei os princípios estratégicos e táticos do Domain-Driven Design (DDD), comparando-os às estratégias e táticas de uma partida de xadrez.

Estratégias no xadrez

O objetivo do xadrez é muito claro: queremos ganhar o jogo! No entanto, isso é um desafio. Imaginemos o início de uma partida: cada peão pode mover uma ou duas casas, e cada cavalo também pode fazer dois movimentos diferentes. Portanto, existem vinte opções diferentes para fazer o primeiro movimento de xadrez. Para complicar ainda mais as coisas, depois do nosso primeiro movimento, é a vez do nosso adversário, e então devemos tomar uma nova decisão. O número de possibilidades aumenta exponencialmente à medida que tentamos calcular os movimentos que podem ser feitos, dependendo da decisão do nosso adversário. Alguns grandes mestres têm a reputação de prever de 15 a 20 movimentos.

Movimentos possíveis na abertura

Então como sabemos qual é um bom movimento de abertura? A estratégia do xadrez pode nos guiar. O jogo é dividido em três fases: abertura, meio e fim. Na abertura, devemos seguir estes princípios: controlar o centro do tabuleiro, desenvolver nossas peças menores (cavalos e bispos) fazer o roque para proteger o nosso rei e mover a nossa dama para conectar as nossas torres. Após cumprir esses princípios, finalizamos a fase inicial e entramos no meio da partida. Estudos provaram que seguir esses princípios aumenta as nossas chances de ganhar o jogo.

Tendo a estratégia de abertura esclarecida, parece mais fácil escolher o nosso primeiro movimento. Por exemplo, podemos mover nosso peão da rainha para d4, e ele parece perfeito de acordo com os princípios estratégicos e atende a dois objetivos estratégicos. Primeiro, o peão agora está em posição de controlar as casas c5 e e5 e, portanto, estamos no centro do tabuleiro e um passo mais perto de controlá-lo. Em segundo lugar, dá espaço para o nosso bispo e rainha se moverem.

Abrindo o jogo com d4

Estratégia e heurística

Como afirmado anteriormente, o número de movimentos possíveis num jogo de xadrez pode ser esmagador, e a estratégia nos ajuda a encontrar movimentos melhores e mais rápidos. A técnica mental de tomar atalhos para resolver problemas complexos rapidamente é chamada de heurística. Ela nos fornece resultados bons o suficiente para nossos objetivos imediatos. Isso é útil quando precisamos tomar uma decisão, mas demoraríamos muito tempo analisando todas as informações e possibilidades. Trazendo isso para a nossa discussão aqui, imagine que é a sua vez de fazer uma jogada e existem cerca de 20 possibilidades diferentes, porém agora você sabe que existem estratégias que pode seguir e reduzir esse número para 5. A ideia é que a heurística ajudaria você escolher dentro dessas 5 possibilidades, possibilitando que você faça uma boa jogada – não necessariamente a melhor, mas mais rápida, já que você teria menos opções.

Estratégias do Domain-Driven Design

Já foi dito que o objetivo de um jogo de xadrez é vencer. Em comparação, qual é o nosso objetivo em um projeto de TI? A resposta mais simples é que devemos resolver um problema de negócios com uma solução de software. Portanto, o elemento mais importante em um projeto de software é entender o problema, pois, por melhor que seja a nossa implementação, se não entendermos os requisitos de negócio, será impossível atingir o nosso propósito.

Além disso, como no xadrez, no mundo da TI também estamos sobrecarregados de informações e possibilidades diversas. Por exemplo: como avaliamos nossas opções e escolhemos a melhor para construir um software que atenda ao problema do negócio? Dependendo da complexidade do domínio, o número de opções é enorme, e é difícil tomar uma decisão.

Domain-Driven Design (DDD) é uma técnica criada por Eric Evans em 2003 para melhorar a comunicação entre a área de negócio e a de TI e nos dar heurísticas para decidir a melhor implementação de software. Da mesma forma que a estratégia do xadrez nos ajuda a escolher que peça devemos mover para iniciar o jogo, as estratégias do DDD nos ajudam a fazer escolhas para construir um software que atenda às necessidades do negócio.

As estratégias, simplificando, consistem em identificar o domínio de negócio e seus subdomínios, construir a linguagem ubíqua e modelar os contextos delimitados. Devemos primeiro entender esses conceitos e depois ver como eles podem nos ajudar a construir projetos de software.

Domínio de negócio e subdomínios

O domínio de negócio é o mercado em que uma empresa está inserida, como investimentos, cartão de crédito, marketing. Ele está dividido em subdomínios, que são os blocos de construção do negócio que trabalham em conjunto e permitem a existência da empresa. Tomemos como exemplo uma empresa de varejo. Alguns subdomínios podem ser clientes, contabilidade e estoque.

Existem três tipos de subdomínios: core, genérico e de suporte. Os subdomínios core são importantes porque diferenciam uma empresa das outras e é o que torna a empresa especial e bem-sucedida. São complexos e estão sempre mudando para gerar melhorias.

Os subdomínios de suporte são simples, não mudam muito e não provêm um diferencial competitivo para a empresa. No entanto, devemos construí-los nós mesmos, porque não existem soluções pré-fabricadas disponíveis ou porque é apenas mais fácil desenvolvê-los do que implementar uma integração com uma solução já pronta.

Os subdomínios genéricos são complexos, mas não únicos e, portanto, não tornam a empresa especial. São problemas que já foram resolvidos antes, até mesmo por outras indústrias, e existem soluções que podemos usar, como softwares que você pode comprar ou usar gratuitamente. Por exemplo, pense na criptografia: a menos que este seja o negócio principal da empresa, é mais inteligente usar algo que já foi feito em vez de desenvolvê-lo do zero.

No xadrez nos perguntamos qual peça devemos mover primeiro. Num projeto de software, perguntamos que tipo de arquitetura devemos usar. Talvez arquitetura em camadas? Arquitetura hexagonal? Segregação de responsabilidade de comando e consulta (command and query responsibility segregation – CQRS)? O DDD estratégico nos dá algumas heurísticas para decidir. Dependendo do tipo de subdomínio, podemos escolher a melhor arquitetura. Para um subdomínio de suporte simples, podemos optar pela arquitetura em camadas, mas para um subdomínio core, que é complexo e muda frequentemente, a arquitetura hexagonal pode ser uma opção melhor.

Linguagem ubíqua e contextos delimitados

Conforme mencionado anteriormente, a comunicação entre a área de negócio e a TI é um desafio. Frequentemente, existem duas linguagens distintas: uma compreendida por especialistas no domínio de negócio e outra usada por programadores de software. Esse problema aumenta a carga cognitiva das equipes e incrementa a probabilidade de mal-entendidos. É um pouco como o jogo do telefone sem fio que as crianças jogam. Os requisitos das áreas de negócio precisam ir do domínio da linguagem que os especialistas de negócio usam até aquele que os programadores entendem e, frequentemente, essa tradução está longe de ser perfeita.

A estratégia proposta pelo Domain-Driven Design para resolver esse problema de comunicação é adotar a mesma terminologia usada pelos especialistas de negócio em todos os aspectos de um projeto de software. Isso significa que os mesmos termos usados nas reuniões entre os especialistas do domínio de negócio e os times de TI aparecerão em modelos, tabelas e programas. É por isso que o nome desse padrão é linguagem ubíqua, que é uma linguagem única usada em todos os lugares para manter as coisas claras e consistentes.

Porém, quando as pessoas falam, algumas palavras podem ter significados diferentes dependendo da situação. Por exemplo, num contexto de vendas, “cliente” pode referir-se a alguém que compra bens, enquanto num contexto de suporte pode referir-se a alguém que procura assistência. Essa dúvida não é problema para conversas humanas, mas os programas de software não admitem ambiguidades, tudo deve ter uma definição clara.

Para superar esse problema, o DDD estratégico possui um padrão chamado de “contexto delimitado”. A ideia é exatamente como o nome sugere: delimitamos um contexto ao significado dos nossos termos. No nosso exemplo anterior do termo “cliente”, teríamos um contexto delimitado denominado “vendas” e outro denominado “suporte”. Portanto, dentro do contexto delimitado de “vendas”, a palavra “cliente” terá exatamente um significado.

Microsserviços e Domain-Driven Design

Em uma arquitetura de microsserviços, definir corretamente o tamanho dos nossos serviços é muito importante. Se forem muito grandes, tornam-se individualmente muito complexos e difíceis de manter. Por outro lado, se forem demasiadamente pequenos, a complexidade global de muitos microsserviços minúsculos comunicando-se entre eles será elevada. O DDD nos ajuda com algumas heurísticas: um microsserviço não deve ser maior que um contexto delimitado, ou então a nossa linguagem não será clara, e o software poderá ficar muito complicado. Normalmente, o tamanho de um microsserviço se adapta bem a um subdomínio. As fronteiras do tamanho do aplicativo estarão em harmonia com o funcionamento do domínio de negócio, e as novas demandas de mudanças no sistema normalmente serão direcionadas a um único microsserviço, sem causar um efeito cascata em que vários microsserviços precisarão ser alterados e implantados juntos.

Estratégias e táticas

As estratégias servem como princípios orientadores que nos guiam para as melhores escolhas, oferecendo um roteiro para atingirmos objetivos globais. Seja com o propósito de triunfar em uma partida de xadrez ou de ter êxito em um projeto de software, as estratégias traçam a trajetória para o sucesso a longo prazo. Em contraste, as táticas nos direcionam a resultados rápidos. Elas se concentram em realizar ações em um curto espaço de tempo.

Táticas do xadrez

As táticas de xadrez são truques inteligentes que os jogadores usam para pegar seus oponentes desprevenidos ou vencer rapidamente. Uma tática famosa é o ataque duplo. Isso acontece quando um único movimento cria dois problemas para o oponente, e ele não consegue se defender de ambos. Veja a imagem abaixo: o cavalo está atacando o rei e a torre ao mesmo tempo. O adversário deve mover o rei e, no turno seguinte, perderá a torre.

Cavalo ameaçando um ataque duplo

Táticas do Domain-Driven Design

Embora o DDD estratégico nos forneça uma orientação para compreender os requisitos de negócios e criar soluções de software alinhadas com os objetivos da empresa, o Domain-Driven Design tático opera dentro do domínio prático da codificação dos programas. Os três padrões táticos mais reconhecidos do DDD são value objects (objetos de valor), entidades e agregados.

Value objects são componentes importantes na programação que nos ajudam a representar informações específicas, como datas ou valores monetários, de forma clara e consistente. Eles são como pequenos contêineres para dados e regras que tornam nosso código mais fácil de entender e manter. Os value objects são especiais porque, uma vez criados, não podemos alterá-los, o que mantém nossos dados confiáveis. Eles são como blocos de construção que nos ajudam a criar um software resiliente e confiável. Value objects podem ser identificados pela composição de seus valores.

As entidades são essenciais na programação, pois representam os elementos centrais de um sistema que possui identidades e comportamentos únicos. Assim como os personagens de uma história, as entidades contêm informações importantes e podem interagir umas com as outras. Esses objetos nos ajudam a modelar conceitos do mundo real, como clientes ou pedidos. Como as entidades têm identidades individuais, elas são cruciais para rastrear e gerenciar os dados com precisão. Na programação, as entidades atuam como os personagens principais que impulsionam nossas aplicações.

Os agregados são vitais na programação porque agrupam entidades relacionadas e value objects, criando uma estrutura mais organizada para o nosso código. Pense neles como contêineres que agregam tudo o que é necessário para lidar com uma parte específica do nosso sistema. Os agregados nos ajudam a gerenciar dados e interações complexas, fornecendo limites claros para as operações. Isso torna nosso código mais compreensível e reduz as chances de erros. Na programação, os agregados atuam como guardiões da consistência e integridade, garantindo que nossos dados permaneçam precisos e confiáveis.

Palavras finais

Para finalizar, tanto a estratégia do DDD quanto a estratégia do xadrez guiam nossas escolhas. Imagine a estratégia como um grande plano para o longo prazo e as táticas como etapas práticas para o momento. É como ter um mapa para a jornada e ferramentas para a aventura. Apesar das diferenças entre xadrez e TI, ambos compartilham um objetivo em comum: o desejo de sucesso. No xadrez o nosso objetivo é vencer a partida; na TI nos esforçamos para ter sucesso em nossos projetos.

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O Futuro do Trampo: Inteligência Artificial //o-futuro-do-trampo-inteligencia-artificial/ //o-futuro-do-trampo-inteligencia-artificial/#respond Tue, 08 Nov 2022 21:58:34 +0000 //?p=7094 Entenda as aplicações da IA no cotidiano e veja quais podem ser os impactos dessa tecnologia no futuro das profissões

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Quem nunca imaginou um futuro dominado por robôs, à la O Exterminador do Futuro? Bom, espera-se que aqui, no mundo de verdade, o amanhã não seja tão apocalíptico quanto na saga de filmes estrelada por Arnold Schwarzenegger.  

Ficção à parte, todo mundo já sabe que a tecnologia da Inteligência Artificial veio para ficar e mudar a maneira como se vive, se trabalha, se diverte e se empreende. A AI (sigla de artificial intelligence, em inglês) é o assunto do oitavo episódio da websérie O Futuro do Trampo

Aliás, a inovação trazida pela Inteligência Artificial é tão impactante que esse é um dos campos do conhecimento que fazem parte daquilo que vem sendo chamado pelos economistas de quarta revolução industrial

Nesse oitavo episódio da série, a apresentadora Bianca Alves bate um “papo nerd” com Victor Dias, dono do canal Universo Programado, sobre o tema. Formado em ciência da computação, Dias aborda aspectos fundamentais para a compreensão da Inteligência Artificial, com destaque para algoritmos criados para realizar tarefas de alta complexidade.  

Para ilustrar a importância dos algoritmos, ele dá o exemplo de um carro autônomo, que precisa coletar informações do ambiente em tempo real para tomar decisões no trânsito. Sem as sequências de instruções ou comandos realizados de maneira sistemática com objetivo de resolver um problema ou fazer uma tarefa dos algoritmos, esta tecnologia jamais sairia do campo da imaginação e da ficção. 

De arrepiar, né? Quer saber mais sobre o assunto? Então assista ao episódio completo de O Futuro do Trampo para ficar por dentro do que a Inteligência Artificial pode aprontar nas próximas décadas.

Acompanhe os outros episódios da série:  

Ep. 1 – O Futuro da Saúde   

Ep. 2 – Economia Criativa   

Ep. 3 – O Futuro do Direito   

Ep. 4 – Tecnologia da Informação  

Ep. 5 – Planejamento financeiro  

Ep. 6 – Inovações na engenharia 

Ep. 7 – Empreendedorismo 

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O Futuro do Trampo: empreendedorismo //o-futuro-do-trampo-empreendedorismo/ //o-futuro-do-trampo-empreendedorismo/#respond Mon, 24 Oct 2022 20:14:46 +0000 //?p=6864 Confira neste episódio dicas de como melhorar a gestão do seu negócio

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O jogo virou! No sétimo episódio da websérie O Futuro do Trampo, Davi Braga sai da posição de apresentador para a de entrevistado. O jovem, de 21 anos, conversa com Bianca Alves sobre desafios do empreendedorismo e detalha como a tecnologia pode ajudar em inovações para impulsionar os negócios. 

Não se engane pela pouca idade. Braga, que entrou para a lista da 90 destaques brasileiros abaixo dos 30 anos da Forbes em 2018, com apenas 17 anos, atua como investidor em 14 empresas. 

Na conversa com Bianca, o jovem empreendedor alagoano diz que empreender “é um jogo de constante evolução, e faz questão de destacar que a formação do corpo de pessoas que trabalham com você é um fator fundamental na consolidação de uma empresa. “Quem constrói os negócios, de fato, são os colaboradores”, aponta. 

Braga enxerga nas inovações tecnológicas “a ferramenta para aplicar a inovação”. Termos como inteligência artificial (AI, ou artificial intelligence, em inglês), big data (megadados), análise de dados e business intelligence (monitoramento de informações que dão suporte aos negócios) se tornaram comuns no mundo corporativo e precisam fazer parte do repertório de quem procura um lugar ao sol em muitas áreas de atuação empreendedora. 

E aí, gostou do resumo da conversa? Quer saber mais sobre como inovar nos negócios? Então confira o sétimo episódio de O Futuro do Trampo e veja os conselhos e as dicas de Davi Braga para quem quer empreender:

Acompanhe os outros episódios da série:  

Ep. 1 – O Futuro da Saúde  

Ep. 2 – Economia Criativa  

Ep. 3 – O Futuro do Direito  

Ep. 4 – Tecnologia da Informação 

Ep. 5 – Planejamento financeiro 

Ep. 6 – Inovações na engenharia

Ep. 8 – Inteligência Artificial

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