carteira sugerida – Blog do Banco do Brasil // Fri, 14 Oct 2022 19:46:44 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.9.2 Palavra do Especialista: Contrariando Velhos Ditados //palavra-do-especialista-contrariando-velhos-ditados/ //palavra-do-especialista-contrariando-velhos-ditados/#respond Wed, 08 Jun 2022 21:52:04 +0000 //?p=4893 Entenda por que Ibovespa e renda fixa apresentaram resultado positivo em maio

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Por Vicente Lo Duca, CGA, CFP®, Especialista em Estratégia de Alocação do BB

Apesar das oscilações ao longo do mês, o Ibovespa contrariou um ditado bastante conhecido entre os investidores: Sell in May and go away (venda em maio e vá embora). A frase, sugestão de que os investidores devem sair do pregão em maio, não se confirmou na bolsa brasileira este ano. Beneficiado pela sua comoditização e pelo avanço do setor financeiro, o Ibovespa fechou o mês com alta de 3,22%, aos 111.350 pontos.

Na renda fixa, os resultados também foram positivos. O IRF-M, prefixado, teve retorno de 0,58%. O IMA-B, indexados à inflação de prazo até cinco anos, de 0,78%. E o IMA-B 5+, indexados à inflação com prazo superior a cinco anos, de 1,16%, superando o CDI.

Contudo, olhando para o cenário externo, os principais índices de ações, S&P 500 e MSCI ACWI, oscilaram bastante frente às preocupações quanto ao risco de desaceleração da economia americana. O S&P 500 chegou a registrar queda de 5% e se recuperou somente após sinalizações amenizadoras do Banco Central Americano (FED), fechando em neutralidade (0,01%). Enquanto o MSCI ACWI registrou uma leve caída (-0,13%).

Ao longo de maio, nosso posicionamento tático defensivo em investimentos no exterior, com manutenção da exposição em renda variável local, e a seleção de produtos como BB Ações Quantitativo e BB Ações Bolsas Globais, gerou ganhos de 0,46 e 1,84 pontos percentuais, acima dos benchmarks Ibovespa e MSCI All Country, respectivamente. Isso contribuiu para a boa performance das carteiras.

As carteiras de perfil Conservador, Moderado, Arrojado e Agressivo fecharam o mês com retornos de 103%, 127%, 136% e 151% do CDI, respectivamente. Essa consistência é mantida quando observamos um período maior, como 24 meses, em que nossas carteiras também superaram o índice.

Para os próximos meses, destacamos como pontos-chave o cenário inflacionário global, em especial o norte-americano, com a expectativa sobre quão agressiva será a postura do FED na condução da política monetária ao controle da inflação, o que pode trazer riscos de desaceleração à economia do país. Além das sinalizações de estímulo econômico da China e o comportamento dos preços das commodities.

Já no mercado local, estão em nosso radar o impacto da alta de commodities na bolsa, as discussões tributárias no âmbito federal e a expectativa sobre o fim do ciclo de aperto monetário pelo Banco Central.

Considerando estes fatores, os quais se assemelham aos do mês passado, entendemos que o momento pede cautela. Por isso, mantivemos nossa estratégia, com posicionamento reduzido em investimentos no exterior e prefixados, e maior exposição à classe de multimercados, que vem entregando bons resultados.

Para renda variável, apesar das possibilidades de valorização dos principais papéis listados na bolsa, uma piora no cenário externo pode impactar esses retornos. Isso nos levou a manter nossa alocação aos perfis Moderado, Arrojado e Agressivo. Na visão do produto, fizemos uma alteração no indexado à inflação: o fundo BB Tesouro Inflação Curta dá lugar ao BB Tesouro Inflação, que possibilita captura de ganhos nos mais diversos prazos de vencimentos de títulos públicos federais.

Lembre-se, independentemente do cenário ou do momento, nós, especialistas e gerentes do time do Banco do Brasil, estamos à sua disposição para orientá-los durante essa jornada no mundo dos investimentos.

Consulte todas as nossas Carteiras Sugeridas na página bb.com.br/carteirasugerida

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Palavra do Especialista: prepare-se para o imprevisível //palavra-do-especialista-prepare-se-para-o-imprevisivel/ //palavra-do-especialista-prepare-se-para-o-imprevisivel/#respond Tue, 05 Apr 2022 23:59:04 +0000 //?p=4044 Imprevistos nos investimentos acontecem, saiba como estar pronto para encará-los

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Por Vicente Lo Duca, CGA, CFP®, Especialista em Estratégia de Alocação do BB

Na vida, como nos investimentos, contar com a imprevisibilidade pode ser algo positivo. Afinal, nem tudo que não podemos prever é realmente algo ruim. O fato é que precisamos estar preparados para os cenários que podem surgir no horizonte, sempre ponderando os desdobramentos das nossas escolhas.

Na nossa última conversa, falamos sobre os riscos que se desenhavam e explicamos o nosso posicionamento para o mês, no qual diminuímos a alocação em investimentos no exterior e incluímos em ouro. Apesar da manutenção em renda variável local, “enxergamos oportunidades de aumento no fluxo de entrada de capital estrangeiro no Brasil”.

Ao longo do mês, principalmente na segunda metade, o conflito entre Rússia e Ucrânia desacelerou. Ambos sinalizaram um caminho para possíveis acordos, o que agradou bastante aos mercados. Dessa forma, os índices de ações, como S&P 500 e MSCI ACWI performaram no campo positivo, 3,58 e 1,94% respectivamente.

Esse, de fato, não era o cenário base com o qual trabalhamos. No entanto, estávamos preparados de tal forma que, ainda assim, pudemos capturar essa mudança e entregar rentabilidade diferenciada aos nossos investidores. Explico: o movimento de reduzir a alocação em Investimentos no Exterior, redirecionando para o BB Multimercado Ouro, proporcionou a diminuição da volatilidade das nossas carteiras e ainda gerou maior retorno. O fundo MM Ouro fechou o mês com alta de 3,22%, enquanto o BB Ações Globais, o nosso fundo que busca capturar ganhos na classe Investimentos no Exterior, subiu 2,79%.

No mercado local, o Ibovespa fechou o mês com quase 120 mil pontos, representando uma alta de 6,06%, alavancada pela busca de investidores por empresas expostas a commodities, o que pode ser observado pela elevação do fluxo de capital estrangeiro. Na renda fixa, os principais índices também performaram no campo positivo, com destaque para os indexados à inflação IMA-B e IMA-B 5, com retornos de 3,08 e 2,97% respectivamente.

Diante desse contexto, as nossas carteiras fecharam o mês de março com retornos na ordem de 1,04% na Conservadora; 1,24% na Moderada; 1,60% na Arrojada; e 2,65% na Agressiva, todas superando o CDI de 0,92%. Esse cenário se repete quando analisamos o primeiro trimestre de 2022, com as carteiras performando, respectivamente, a 109, 110, 118 e 195% do CDI, que fechou a 2,42%.

Para o mês de abril, continuam no nosso radar questões, como o lockdown na China por causa do avanço da Covid-19 e os seus impactos na atividade econômica; a inflação global, motivada pela probabilidade do aperto do ciclo monetário do FED ser mais forte que o precificado pelo mercado; e os desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia que, apesar da sua distensão, ainda apresenta incertezas quanto ao desfecho. Já no cenário doméstico, seguimos acompanhando a inflação, os movimentos do Banco Central e a continuidade do fluxo estrangeiro na busca por empresas e mercado comoditizados.

Dessa forma, fizemos dois pequenos ajustes nas nossas carteiras: um tático e outro na seleção de produtos para os perfis Moderado, Arrojado e Agressivo. No primeiro, aumentamos a exposição em investimentos no exterior, que havíamos reduzido consideravelmente em março. Contudo, ainda a manteremos em patamares inferiores ao do nosso modelo base.

No segundo ajuste, excluímos o fundo BB Espelho Navi Long Short da classe de renda variável e redirecionamos a alocação para o fundo BB Ações Quantitativo. Isso reflete a nossa visão um pouco mais otimista para a bolsa brasileira, que ainda pode se beneficiar do fluxo de capital estrangeiro e da valorização das commodities.

Para as demais classes de ativos, mantivemos as alocações de março, com menor exposição em Prefixados e elevação em Multimercados, que vêm obtendo boa performance ao longo do ano. Destacamos os fundos BB Macro e BB Multiestratégia dentro dos perfis Moderado e Arrojado, que obtiveram retornos de 3,57 e 4,66%. Além disso, no perfil Agressivo, o fundo BB Espelho Legacy Capital, que alcançou a rentabilidade de 10,59% no ano.

Seguimos com a nossa estratégia de proteção das carteiras com a alocação no BB Multimercado Ouro devido à incerteza diante do conflito europeu e às possibilidades de um agravamento do contexto de estagflação¹ mundial.

Caro investidor, lembre-se de que a imprevisibilidade existe, mas que a melhor forma de se proteger e aproveitar oportunidades é por meio da diversificação, equilibrando o risco e potencial de retorno.  Além de, é claro, estar preparado para agir (ou optar por não agir) em momentos de estresse, sempre com muita análise e estudo.

E fique tranquilo, pois você não fará isso sozinho. Nós, especialistas do Banco do Brasil, estamos a postos para ajudá-lo nesta jornada.

Conte conosco.

Assista ao vídeo Carteiras Sugeridas de abril:
https://youtu.be/CFDRMo8aGYM

Consulte todas as nossas Carteiras Sugeridas na página bb.com.br/carteirasugerida

¹Estagnação da atividade econômica combinada com inflação.

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Qual fundo de investimento combina com você? //fundo-de-investimento-bb/ //fundo-de-investimento-bb/#comments Wed, 08 Dec 2021 17:09:26 +0000 //?p=2582 Ao escolher um fundo de investimento, você conta com a gestão profissional de suas aplicações. Essa pode ser uma ótima opção para quem tem pouca familiaridade com o mercado financeiro ou quer ter acesso a estratégias diferenciadas

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Você está preocupado com seu futuro, está buscando realizar um sonho, mas não sabe como selecionar suas aplicações? Então, saiba que investindo num fundo de investimento, você está automaticamente contratando um time de especialistas para cuidar do seu dinheiro.

Bem mais fácil, não acha?

É como terceirizar um serviço, em que um gestor especializado acompanha o mercado e fica de olho nas oportunidades.

O artigo Como funcionam os fundos de investimento?, publicado em nosso blog, explica o processo em detalhes.

Há vários tipos de fundos de investimento, e, consequentemente, cada um adota uma estratégia diferente.

É fundamental escolher o que mais se aproxima do seu perfil e dos seus objetivos. 

Pois bem, para ajudar na tarefa, preparamos um pequeno guia.  

Tipos de fundos de investimento

Essas são as principais classificações dos fundos de investimento.  

Fundo de investimento de Renda Fixa

Provavelmente os mais conhecidos.

Os fundos de renda fixa têm como referência a variação de determinado indicador, definido em seu objetivo, podendo ser um índice de mercado ou uma taxa de juros.

Os fundos de investimento de renda fixa pós-fixados geralmente são a porta de entrada para quem está começando a investir, pois costumam apresentar risco baixo e seguir a variação da taxa básica de juros, a Selic.

Mas também há possibilidades de diversificação dentro da própria renda fixa, como com os fundos pré-fixados e os que seguem as variações do índice de preços.

Esses podem apresentar maior volatilidade. Se quiser conhecer, uma dica é começar pelos fundos BB Tesouro, que investem em títulos do Tesouro Direto de forma simples e prática. 

Sugeridos para: os fundos de renda fixa que seguem a taxa Selic são indicados para investidores que estão começando a investir. Ou seja, que buscam montar sua reserva de emergência ou que estejam procurando investimentos de baixo risco e alta liquidez. 

Fundo de investimento em Ações

Para quem está pensando em investir na Bolsa, mas ainda não se sente seguro ou com tempo para acompanhar o mercado, os fundos de ações podem ajudar a dar o primeiro passo rumo ao universo da renda variável.

Com eles, é possível aplicar em ações negociadas na Bolsa por meio de um único fundo.

E o melhor é que você conta com um time de especialistas para fazer a gestão dos recursos.

Mesmo para quem já tem mais experiência com o mundo dos investimentos, os fundos de ações podem ser interessantes na hora de diversificar a carteira.

Há fundos temáticos, que aplicam em mercados específicos e até em investimentos no exterior

Sugeridos para: investimentos de longo prazo e investidores que estão dispostos a correr um pouco mais de risco, em troca de uma expectativa de rentabilidade mais elevada e do acesso a mercados diferenciados. 

Fundo de investimento Cambial

Os fundos cambiais seguem a flutuação do preço de moedas estrangeiras. Os mais conhecidos seguem a variação de cotação do dólar e do euro.

É uma maneira simples de buscar ganhos aplicando em moedas, sem precisar ter consigo o dinheiro em papel.

Um exemplo é o BB Cambial Dólar LP FIC FI, em que é possível investir com apenas R$ 0,01.   

Sugeridos para: investidores que busquem proteção contra variações cambiais e ganhos com a variação da moeda, ou que estejam programando uma viagem ao exterior.

Fundo de investimento Multimercado

Diversificação com simplicidade. Assim podem ser resumidos os fundos multimercado, que conseguem entregar uma estratégia de diversificação dentro de um único produto.

Um mesmo fundo pode investir em diversas classes de ativos, como renda fixa, ações, moedas, derivativos, investimentos no exterior e outras. 

Sugeridos para: investidores que procuram diversificação de forma simples e que estejam dispostos a assumir um pouco mais de risco na expectativa de rentabilidade mais elevada.

Os fundos multimercados são tema de um episódio do Dicionário Deseconomês. Confira a seguir!

https://youtube.com/watch?v=jjXLrSmieKA

Estratégias diferenciadas

No Banco do Brasil, você encontra um portfólio completo de fundos de investimento para todos os perfis e objetivos.

Precisando de um fundo em que, se necessário, pode ser resgatado no mesmo dia? Tem!

Está com pouco dinheiro para guardar e acha que investir não é para você? Há opções em todas as classes de ativos, em que é possível investir com apenas R$ 0,01. 

Há também uma prateleira de fundos que consideram fatores ambientais, sociais e de governança na hora de investir. São os chamados Fundos ASG.

Também podem ser uma boa opção para quem quer diversificar a carteira investindo em causas nas quais acredita, como a equidade de gênero.

Vale conferir mais sobre o assunto em O que você precisa saber sobre investimentos ASG.

E os Fundos Carteira BB, já conhece? Esses entram na classe dos fundos multimercado e oferecem a possibilidade de investir nas carteiras sugeridas montadas pelos especialistas do Banco do Brasil, aplicando em um único produto.

É a maneira mais prática de ter uma carteira diversificada para chamar de sua. 

Como investir em um fundo de investimento

Para algumas pessoas, diante de tantas opções, fica difícil escolher onde investir.

Pensando nisso, o BB criou o Simulador de Investimentos, que considera seu perfil, seus objetivos e prazos na hora de indicar uma aplicação para você. 

Ou seja, se você, por exemplo, está na fase de montar sua reserva de emergência, o simulador vai sugerir um produto de renda fixa, com risco mais baixo e resgate possível a qualquer momento.

Sendo assim, caso esteja buscando diversificação, ele pode indicar um fundo de ações ou um multimercado, e assim por diante. 

Você, que é cliente BB, pode testar o simulador agora mesmo. Se estiver lendo esse artigo no computador, o link é este aqui. No celular, acesse aqui.

E não se esqueça: você pode sempre contar com o BB!

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Palavra do Especialista: A arte do equilíbrio //palavra-do-especialista-a-arte-do-equilibrio/ //palavra-do-especialista-a-arte-do-equilibrio/#comments Mon, 06 Dec 2021 11:15:00 +0000 //?p=2553 Por Vicente Lo Duca, CFP®, CGA, Especialista em Estratégia de Alocação do BB

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Novembro começou com a expectativa favorável de recuperação econômica dos Estados Unidos, e sinalizações do Federal Reserve de que a inflação americana ainda seria transitória impulsionavam os mercados a atingirem topos históricos. No entanto, ao longo do mês o aumento do número de infecções por Covid-19 na Europa e a adoção de medidas restritivas em alguns países – e novas discussões sobre o assunto em outros – começaram a impactar negativamente os ativos de risco.

No final de novembro, outros dois eventos ainda pesaram sobre as bolsas globais: i) Jerome Powell, presidente do FED (Banco Central dos EUA), declarou que as autoridades deveriam avaliar a antecipação da remoção do estímulo monetário e retirou a “transitoriedade” de seu discurso sobre a inflação americana, o que foi visto como mais hawkish pelo mercado; ii) A preocupação acerca da nova cepa do Coronavírus, a Ômicron, sobre a qual ainda pouco se sabe e demorará, segundo cientistas, em torno de duas semanas para que seja avaliada a eficácia das vacinas sobre a variante. Diante dessas incertezas, os mercados tiveram um movimento forte de sell off (termo utilizado para representar um movimento de vendas de ativos), fazendo com que o índice MSCI All Country, que mede as bolsas globais, registrasse queda de -2,51%, o S&P500 queda de -1,24% e o Stoxx 50, principal índice de ações da zona do Euro, fechasse em -4,41%.

No Brasil, conforme adiantamos em nossa análise ao final de outubro, continuam no radar as questões inflacionárias, que podem ser observadas no IPCA-15 mais alto para o mês de novembro desde 2002 e as discussões fiscais sobre o orçamento do próximo ano. Esse cenário interno, aliado ao contexto externo e revisões de projeção da economia para 2022 pesaram sobre o Ibovespa, que fechou o mês em -1,53%, chegando ao quinto mês consecutivo de queda, com acumulado de -14,37% ao longo do ano.

Já na renda fixa, o IRF-M (prefixados) fechou em 1,79%, o IMA-B (indexados à inflação) em 3,47% e o IMA-B 5 (indexados à inflação de curto prazo) em 2,50%, refletindo um fechamento na curva de juros nos vértices médios, provocado pelas sinalizações do Banco Central de manutenção no ritmo de alta da Selic.

Diante do que falamos até aqui, apesar do cenário desafiador na renda variável e volatilidade em todos os mercados, nossas carteiras para os perfis Conservador, Moderado e Arrojado performaram no campo positivo, com retornos de 0,72%, 0,43% e 0,13%, respectivamente. E a carteira que assume mais risco, do perfil Agressivo, fechou no campo negativo em -0,33%, mas o equilíbrio entre as diferentes classes de ativos que compões essas carteiras proporcionaram um retorno melhor se comparadas a alocações majoritariamente em renda variável. 

Cabe ressaltar, que a volatilidade das carteiras ao longo do mês de novembro foi menor que a observada nos últimos 12 meses, o que reforça o nosso compromisso em entregar sugestões de portfólios que otimizem a relação risco x retorno, buscando o melhor equilíbrio de acordo com cada perfil. 

Caro investidor, quando dizemos que é necessário buscar o equilíbrio, não esperamos a ausência de surpresas ou de eventos que nos façam nos reposicionar, mas que saibamos lidar ou reagir diante dos fatos e eventos. O mesmo ocorre no mundo dos investimentos. Ter uma carteira equilibrada não a torna imune à volatilidade, mas oferece tranquilidade para que você possa continuar sua jornada de investidor mesmo diante de momentos desafiadores. 

Para este mês, acreditamos que teremos uma resolução sobre a questão dos Precatórios, que deverá ser recebida de forma positiva pelo mercado e, de acordo com as projeções da nossa equipe de economia para a Selic, a classe de prefixados deve se tornar atrativa. 

Dessa forma, adotamos uma postura neutra para todas as classes de ativos e menos negativa para a classe de prefixados. Quando comparamos com o mês anterior, a alocação de dezembro sugere um leve aumento de posicionamento em prefixados (que vinha historicamente muito reduzida) e renda variável local (que havia sido reduzida em outubro).

E, não se esqueça, estamos aqui para ajudá-lo a alcançar o equilíbrio que faça mais sentido para sua jornada enquanto investidor. Conte com a gente.

Vicente Lo Duca, CFP®, CGA, Especialista em Estratégia de Alocação do BB.

Consulte todas as nossas Carteiras Sugeridas BB!

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Perfil de investidor: conheça o perfil arrojado //perfil-de-investidor-conheca-o-perfil-arrojado/ //perfil-de-investidor-conheca-o-perfil-arrojado/#comments Mon, 22 Nov 2021 14:37:13 +0000 //?p=2459 O investidor arrojado busca retornos financeiros maiores, mesmo sabendo que isso envolve aplicações com um pouco mais de risco

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Você conhece um pouco do mercado de investimentos e sabe que algumas oportunidades podem oferecer um maior risco ou demandar um prazo mais longo para serem rentáveis?

Você tem sua reserva de emergência em algo mais seguro, ao mesmo tempo em que está disposto a investir o restante em ativos mais voláteis, que possam oferecer melhores retornos?

Se sim, você provavelmente é um investidor arrojado. Talvez esteja em um momento da vida em que se sente confortável em assumir um pouco mais de risco, em busca de ganhos lá na frente.

O importante é ter ciência do potencial de variações de ganhos e perdas, e que isso faz parte do jogo.

Onde o arrojado costuma aplicar seu dinheiro?

Na escada de apetite ao risco dos perfis de investidores, o arrojado está quase no topo. Além dele, tem-se apenas o perfil agressivo.

No tripé dos investimentos — rentabilidade, liquidez e segurança —, o investidor arrojado costuma priorizar o primeiro. Consequentemente, precisa tirar um pouco do peso da liquidez ou da segurança. Ou até mesmo dos dois.

A renda variável costuma estar no portfólio do investidor arrojado em proporções maiores: ações, fundos imobiliários e fundos de ações são alguns exemplos. Também podem aparecer investimentos em mercados internacionais, como BDRs e fundos que aplicam recursos no exterior.

Para facilitar a tomada de decisão na hora de investir, todos os meses o BB publica o guia Carteiras Sugeridas. O documento traz sugestões de especialistas para cada tipo de perfil, mostrando os ativos mais indicados e a distribuição do seu dinheiro entre eles. As carteiras são elaboradas mensalmente para poderem refletir as tendências do cenário econômico.

Para quem gosta de acompanhar o mercado de perto, a página Carteiras Sugeridas também disponibiliza análises de abertura e fechamento de mercado, relatórios de desempenho das principais empresas listadas na Bolsa e muito mais. Vale a pena conferir!

Se você ainda não conhece, fica a dica para baixar o app Investimentos BB. Com ele, você conta com um home broker completo e tem acesso aos simuladores de investimento e outras ferramentas de acompanhamento de portfólio que vão ajudar muito na hora de investir. O app Investimentos BB é gratuito e um dos mais bem avaliados do mercado.

Continue acompanhando os conteúdos aqui do Blog BB. A gente ajuda você a cuidar cada vez melhor do seu dinheiro.

Leia mais: O que é perfil de investidor

Já é cliente BB? Faça o teste agora direto no app.

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Sua carteira tem sistema de amortecimento? //sua-carteira-tem-sistema-de-amortecimento/ //sua-carteira-tem-sistema-de-amortecimento/#respond Mon, 08 Nov 2021 14:52:31 +0000 //?p=2349 por Vicente Lo Duca

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Por Vicente Lo Duca, CFP®, CGA, Especialista em Estratégia de Alocação do BB

Mais uma vez fechamos o mês com bastante volatilidade nos mercados nacionais, tanto na renda fixa quanto na renda variável. Porém, a boa performance dos ativos externos no mês de outubro reforça uma das principais questões que abordamos nas nossas conversas: a necessidade de diversificação do seu portfólio. 

Analisemos os principais acontecimentos e os fechamentos dos índices, aqui e lá fora, para entender o que vem acontecendo e por que colocamos a palavra amortecimento no título deste texto.  

No Brasil, eventos como a proposta de antecipação de correção do indexador do teto de gastos via PEC dos precatórios e o entendimento pelo mercado de uma postura mais dovish do Banco Central, mesmo após o aumento de 150 bps na taxa de juros, provocaram volatilidade acima da média em todos os índices. 

Na renda fixa, o IRF-M (prefixados) fechou em -2,63%, o IMA-B (indexados à inflação) em -2,54% e o IMA-B 5 (indexados à inflação de curto prazo) em -1,24%. Já na renda variável local, o Ibovespa chegou a ter uma valorização superior a 3%, mas fechou o mês em queda de -6,74%, a maior do ano, sendo o quarto mês seguido de performance negativa.

Já no mercado externo, o índice MSCI All Country, que mede as bolsas globais, registrou alta de 5,03%, o S&P500 alta de 6,91% e o Stoxx 50, principal índice de ações da zona do Euro, alta de 5%. Esses resultados refletem o otimismo acerca da recuperação ao redor do mundo, apesar da possibilidade de inflação global, problemas regulatórios na China e crise energética.

Caro investidor, você deve se lembrar que em fevereiro este nosso artigo mensal propôs uma analogia entre investir e correr, reforçando que investimentos são como maratonas, e não corridas de 100 metros. 

Agora, retomamos a comparação entre investimentos e corrida, mas para abordar um item muito importante para ambos: amortecedor.

Ora, os maratonistas e mesmo os corredores amadores sabem que escolher um bom tênis de corrida, adequado ao tipo de pisada e com bom sistema de amortecimento, ajuda a evitar lesões e melhorar a performance.

No mundo dos investimentos não é diferente, e a performance das nossas carteiras no último mês exemplifica isso.  

Em outubro havíamos diminuído nossa exposição em renda variável local e alteramos nosso posicionamento em inflação dos vértices mais longos para os mais curtos. Essas alterações foram capazes de amortecer a performance das carteiras, impactadas pelo forte desempenho negativo dos índices internos descritos alguns parágrafos acima.

Dessa forma, nossas carteiras fecharam o mês com 0,32%, -0,29%, -0,58%, -0,62%, nas carteiras de perfil conservador, moderado, arrojado e agressivo, respectivamente. 

Como investir é maratona, quando olhamos em um horizonte de tempo maior, de 12 e 24 meses, todas as nossas carteiras performam no campo positivo, com os perfis moderado, arrojado e agressivo acima do CDI. 

Por isso, novamente reforçamos a importância da diversificação e de realizar posicionamentos táticos, analisando o cenário dos diferentes mercados e as perspectivas econômicas para obtermos, assim, o que há de melhor em um portfólio de investimentos completo e equilibrado. 

Para novembro, acreditamos que os principais temas observados em outubro continuem no radar, dentre os quais destacamos:

  • a persistência das pressões inflacionárias domésticas e internacionais
  • as discussões sobre as questões fiscais no país,
  • preço de commodities;
  • recuperação econômica global.

Dessa forma, mantemos para novembro as alocações táticas do mês anterior. E, lembre-se, estamos aqui para ajudá-lo a escolher, entre amortecedores e oportunidades, o que for ideal para o seu perfil e a sua jornada enquanto investidor. Conte com a gente. 

Consulte todas as nossas Carteiras Sugeridas na página bb.com.br/carteirasugerida

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