Conteúdo atualizado em 14 nov. 2022

É bem provável que você conheça alguém que já foi vítima de um golpe nas redes sociais. Infelizmente, essa situação tem sido mais comum a cada dia.  

Mas por que isso tem se tornado tão frequente? 

Segundo pesquisa da GlobalWebIndex, os usuários de internet passam mais de seis horas online por dia, e um terço desse tempo é dedicado às redes sociais. Se antes havia uma separação entre os ambientes de compras e os espaços para conectar pessoas, agora, isso não acontece mais.

Escolher destinos de viagem, restaurantes, roupas e livros. Hoje não é necessário sair da rede social para finalizar uma compra.  

Nesse cenário, é natural que milhares de pessoas sejam alcançadas várias vezes, ao logo do dia, com promoções e ofertas tentadoras.  

Mas, às vezes, o barato pode sair muito caro. Por exemplo quando aquele link para concorrer a um fim de semana na praia dos sonhos era, na verdade, um artifício para roubar os seus dados bancários.

Quais são os tipos de golpe mais comuns nas redes sociais? 

Lojas e marcas clonadas

Muitos golpistas utilizam perfis falsos para representar pessoas ou empresas e, assim, com base numa relação de confiança, enganar as vítimas. Uma prática frequente é o phishing, que consiste no roubo de informações a partir de links falsos.  

Com anúncios de promoções ou campanhas, os criminosos pedem que as pessoas participem clicando no link do post ou na página informada na biografia ou home do perfil. O objetivo desse golpe é roubar dados pessoais. Entre as ações que podem ser solicitadas, estão enviar dados pessoais ou bancários, informar credenciais de login, acessar links de sites comprometidos ou realizar pagamentos.  

Os golpistas podem, por exemplo, criar um perfil falso do Banco do Brasil, com uma promoção relacionada a programas de fidelidade. Ao clicar em “Cadastre-se”, a pessoa é direcionada a uma página fake que solicita número da agência, conta e senha. Depois de coletar esses dados, é possível acessar a conta da vítima. 

Sorteios falsos 

Muitas empresas de pequeno, médio e grande porte fazem sorteios de produtos ou serviços com o objetivo de aumentar o número de seguidores e o engajamento. Conteúdos, workshops, produtos: tudo grátis, desde que a pessoa preencha um cadastro.  

Justamente por isso, os golpistas passaram a se aproveitar dessa atividade para coletar informações pessoais. Eles copiam o perfil de uma marca legítima e hospedam uma oferta falsa. O objetivo desse golpe também é roubar dados pessoais.  

Depois de receberem respostas suficientes, os criminosos selecionam os “vencedores” da promoção ou campanha. Com o pretexto de enviar o prêmio, solicitam documentos, nome, e-mail, telefone e outras informações que podem ser usadas para roubar a identidade das vítimas e abrir contas em banco, crediário, empréstimos ou fazer outro uso indevido.  

Golpe do falso patrocínio 

Com mais pessoas usando as redes sociais, aumentou também o número de indivíduos que desejam se tornar influenciadores digitais e ganhar dinheiro produzindo conteúdo.  

Criminosos aproveitam a oportunidade para disfarçar o golpe como uma oportunidade de patrocínio. Nele, o golpista aborda o influencer com uma proposta de parceria e pede que sejam pagos fretes caríssimos de supostos produtos gratuitos.  

A fraude dos cursos online 

Outro golpe comum é o da venda de cursos falsos ou enganosos. Cada vez mais golpistas têm usado as redes sociais para vender programas de formação sobre temas que não dominam.  

As aulas, que têm custo elevado e costumam não oferecer certificado, são comumente direcionadas aos usuários que desejam evoluir em suas carreiras ou ingressar num novo setor.  

Quatro dicas para evitar golpes nas redes sociais 

Cheque se a conta é verificada 

As mídias sociais têm a funcionalidade de conta verificada, ou seja, um selo de autenticação da própria empresa atestando que aquele perfil pertence efetivamente a uma empresa ou figura pública.  

O selo significa que a rede social está legitimando uma atuação como figura pública, empresa ou instituição naquele perfil.  

Veja, neste exemplo, o selo azul na conta verificada no perfil verdadeiro do Banco do Brasil e o perfil falso sem o selo. 

Resista ao link 

Nunca forneça dados pessoais para perfis desconhecidos. Por mais tentadoras que sejam a mensagem e a oferta, caso não conheça a origem, não avance na conversa e não clique em qualquer link.  

Os seus dados pessoais são o seu maior bem no ambiente digital, por isso, estar atento à proteção do seu CPF e de outros dados é tão importante quanto fechar a porta de casa ao sair para a rua.  

Denuncie o perfil 

Avise aos amigos e denuncie conteúdos e contas suspeitos. No Facebook, Twitter e Instagram, clique nos três pontinhos que ficam no canto superior direito e depois em “Denunciar”.  

No caso do WhatsApp, não dá para reportar uma mensagem. O que você pode fazer é denunciar uma pessoa ou um grupo por compartilhar conteúdo inadequado e bloquear aquele contato. Na conversa, toque no nome do usuário ou grupo. No perfil, escolha “Denunciar contato” ou “Denunciar grupo”.  

No TikTok, clique no vídeo a ser reportado e selecione “Relatar”. Depois, escolha a opção mais adequada ao caso denunciado e o assunto. Selecione “Enviar” e “Concluído”. 

Pesquise nomes e perfis 

Antes de participar de uma promoção, verifique se ela está hospedada nos canais oficiais da loja ou empresa. Além disso, sempre desconfie de pedidos de dados muito extensos.  

Procure avaliações sobre a loja em plataformas como Reclame Aqui. Caso não encontre informações na internet, ou mesmo se depare com referências suspeitas, não compre.  

No caso de cursos, as fraudes podem ser identificadas por meio de pesquisas em fóruns online, local onde as pessoas compartilham as suas experiências. Além disso, é recomendado investigar a formação dos instrutores do curso no LinkedIn ou no Google. Assim, as chances de cair em golpes serão menores.

Segurança é uma prioridade para o Banco do Brasil. Por isso, você encontra muitas informações atualizadas sobre o tema aqui no Blog BB, na editoria Segurança Digital

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Para outras dicas valiosas, consulte também o Guia de Segurança do BB

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