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]]>Pensando em simplificar completamente a gestão necessária, o Banco do Brasil desenvolveu o App Investimentos BB, uma ferramenta que reúne todas as suas aplicações em um só lugar para que você consiga gerenciá-las de forma rápida, eficiente e intuitiva.
Quer saber mais sobre as vantagens e funcionalidades? Então confira o guia elaborado pelo Blog BB e tenha o controle na palma da sua mão.
Além de um aplicativo, o App Investimentos BB é uma plataforma que combina uma interface amigável com recursos avançados de gestão e, dessa forma, aprimora ainda mais a sua jornada financeira. Entre as principais vantagens, é possível destacar os seguintes itens.
– Agregador de carteiras
Sabe a conveniência de visualizar todos os seus investimentos em um único local? É exatamente isso que esse aplicativo do BB oferece. Na opção Agregador de carteiras, você pode monitorar todos as aplicações compartilhadas via Open Finance e Carteira B3 (Bolsa de Valores Brasileira). Essa funcionalidade simplifica a gestão de múltiplos investimentos, proporcionando uma visão consolidada dos ativos.
– Acompanhamento de rentabilidade
Outra vantagem importante é acompanhar a rentabilidade dos seus investimentos de forma detalhada e em tempo real. Gráficos interativos permitem avaliar o desempenho de cada ativo, compará-los com diversos índices e tomar as melhores decisões.
– Portfólio
Nesta funcionalidade, observe a diversificação dos seus ativos em tempo real e crie um portfólio alinhado aos seus objetivos financeiros e às estratégias de investimento.
– Evolução
A funcionalidade Evolução proporciona uma visão cronológica dos investimentos ao longo dos meses. Isso permite identificar padrões, avaliar a eficácia das suas decisões financeiras passadas e ajustar a estratégia conforme necessário.
– Atalhos e painéis personalizados
A personalização é uma marca registrada do App Investimentos BB. Com atalhos e painéis personalizados, acesse as informações mais relevantes de forma bastante rápida. Isso economiza tempo e também garante que você esteja sempre focado nos aspectos que mais impactam a sua tomada de decisões.
– Criação de carteiras
O aplicativo oferece uma interface intuitiva para a criação de carteiras de investimento, permitindo adaptar a sua estratégia segundo as mudanças no mercado e os seus objetivos financeiros.
– Carteiras sugeridas
Com base em algoritmos avançados e análises de especialistas, o aplicativo gera sugestões de carteiras que podem se alinhar aos seus objetivos financeiros e ao seu perfil de investimento. Além disso, as sugestões são atualizadas regularmente no intuito de refletir as condições do mercado em constante mudança.
– Simulador de Investimentos
Esta ferramenta oferece a oportunidade de explorar cenários hipotéticos, simular diferentes estratégias e determinar a rentabilidade ideal para objetivos específicos, permitindo a avaliação de possíveis riscos e das vantagens antes de realizar um investimento.
Uma das principais características do App Investimentos BB é a capacidade de elevar a experiência do usuário ao fornecer ferramentas adicionais que aprimoram as habilidades de tomar decisões. Por isso, além das funcionalidades citadas, o aplicativo também conta com os seguintes usos.
Assessoria digital – acesso a uma assessoria digital completa para tirar dúvidas com especialistas, ler relatórios detalhados sobre o mercado, elucidar assuntos por meio do dicionário Deseconomês, entre outros.
Calculadora de IRPF – precisa de auxílio para calcular o imposto sobre o lucro dos seus investimentos? A calculadora do app ajuda a fazer isso de um jeito simples e rápido.
Investir com objetivo – tem algum sonho que ainda não conseguiu realizar? Utilizando a opção Investir com objetivo, você consegue separar cada um dos seus propósitos em caixinhas diferentes e recebe uma jornada de investimentos visando alcançar cada meta. Basta nomear o propósito, informar o valor desejado, quanto quer investir e o prazo para que esse sonho se torne realidade.
InvesTalk – agora, se quer aprender cada vez mais sobre o mercado financeiro, os conteúdos da plataforma Investalk são ótimos aliados. No app, acesse análises de mercado, sugestões de onde investir, guias para iniciantes, materiais sobre educação financeira e muito mais.
Assistente via WhatsApp – está navegando no aplicativo e quer visualizar um extrato ou esclarecer dúvidas? Aperte um botão e tenha acesso ao assistente do WhatsApp. O recurso também dá explicações, mostra o saldo das suas aplicações, oferece recomendações de especialistas e muito mais.
Agora que já conhece todas as possibilidades do App Investimentos BB, comece a investir com o Banco do Brasil e tenha acesso a um universo de oportunidades financeiras. O processo é muito simples.
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]]>Por Yuri Storch, especialista em estratégia de alocação
Embora tenha sido um mês mais curto, fevereiro não deixou a desejar em termos de eventos importantes.
Iniciamos logo no dia 1º com a decisão do Copom de manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano. Visto que a expectativa de inflação para 2023 ainda está acima da meta de 3,25%, o mercado já aguardava essa decisão. A Ata do Copom, entretanto, reforçou o tom mais firme do Banco Central, que reafirmou seu compromisso de atuar para que a inflação convirja para a meta. Boa parte do mercado internalizou esse recado, postergando as projeções para o início do ciclo de cortes da Selic.
Somado a isso, os dados do IPCA-15 vieram, pelo segundo mês consecutivo, acima das expectativas, mostrando que a inflação ainda permanece resiliente. E, quase no final do mês, tivemos a notícia do fim da desoneração dos combustíveis que, por um lado, pode trazer um impacto positivo para os cofres públicos, mas, por outro, pode contribuir para o aumento dos preços de um item importante para os índices de inflação.
Com esses movimentos, vimos a curva de juros abrir na parte mais longa. Os ativos de renda fixa indexados à inflação, principalmente nos vértices mais curtos, foram mais favorecidos no mês: o IMA-B 5 fechou com retorno de 1,41%, enquanto os ativos prefixados: o IRF-M fechou o mês com 0,86% de retorno, abaixo dos 0,92% do CDI.
No setor privado, após os abalos do caso das Lojas Americanas em janeiro, o mercado de crédito privado sentiu os efeitos dos acontecimentos envolvendo outras 2 grandes empresas em fevereiro. O IDA-Geral, índice da Anbima para acompanhar o mercado de debêntures, retraiu -0,59% no mês.
Na renda variável, a situação foi ainda mais complicada. Sentindo os efeitos do alto custo do dinheiro, do aumento da inflação e da fuga de capital estrangeiro, o Ibovespa caiu -7,49% em fevereiro, revertendo os ganhos de janeiro.
No exterior, o cenário não foi muito diferente: os bancos centrais dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Zona do Euro continuaram o ciclo de apertos monetários, com o objetivo de tentar controlar uma inflação que ainda dá sinais de força nestes países, principalmente quando analisamos o núcleo da inflação.
Nos Estados Unidos, os dados de emprego continuam vindo muito fortes, o que indica que a economia não está desaquecendo. O mercado, então, reavaliou os próximos movimentos do FED, que deve ter que prolongar e/ou intensificar o ciclo de apertos monetários da economia para poder trazer a inflação de volta para a meta.
O S&P, principal índice das bolsas americanas, sentiu esses movimentos e caiu -2,61% em fevereiro. O MSCI ACWI, índice que mensura o desempenho de diversas bolsas ao redor do mundo, sentiu ainda mais, caindo -2,98% no mês.
Considerando este cenário, realizamos uma alteração pontual em nossas carteiras sugeridas: reduzimos a exposição a investimentos no exterior e aumentamos a exposição em ativos pós-fixados. Esse movimento impacta as nossas carteiras dos perfis Moderado, Arrojado e Agressivo.
Historicamente, há uma correlação negativa entre os juros norte-americanos e o desempenho das bolsas globais: quanto mais os juros sobem, pior tende a ser o desempenho dessas bolsas. Visto que houve uma reprecificação de novos aumentos da taxa de juros, e que a bolsa americana está em patamares de preço ainda relativamente caros, essa alteração mais defensiva busca proteger a rentabilidade da carteira dos clientes.
Março contempla uma data muito representativa, o Dia Internacional da Mulher. O marco nos convida a refletir sobre a luta das mulheres que levou décadas para começar a ter algum tipo de resultado, e enfrentou (continua enfrentando) diversos obstáculos e desvios no meio do caminho.
Vale levar essa lição para nossas carteiras de investimento. Os resultados são construídos no longo prazo, e não serão isentos de percalços inesperados. Às vezes precisaremos tomar posições mais defensivas para enfrentar um cenário mais adverso, e, às vezes, poderemos tomar posições mais arriscadas para surfar ventos mais favoráveis.
A história da luta feminina passou por eventos dramáticos como o incêndio em uma fábrica têxtil em Nova York, que levou à criação de leis de segurança e de condições de trabalho, além da figura de Clara Zetkin, que propôs um dia anual de manifestações pelos direitos das mulheres.
A luta feminina pela equidade passa, invariavelmente, pelo crescimento e reconhecimento de sua presença no mercado de trabalho. O dinheiro conquistado, quando bem aplicado, permite a emancipação do indivíduo. Essa afirmação pode ser estendida além das mulheres, para pessoas de todos os gêneros, classes e raças. Seus investimentos podem proporcionar a liberdade desejada.
Assim como a luta feminina tem sido travada há décadas, ou mesmo séculos, e ainda não chegou ao fim, temos que entender que a batalha dos seus investimentos também exige um planejamento de longo prazo para trazer os resultados esperados.
Para auxiliar nessa jornada, nosso time de gerentes e especialistas está à disposição. Desejamos a todos um excelente março.
Um forte abraço
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]]>Neste início de ano, os títulos de renda fixa como CRA, CRI e Debêntures passaram a ter seus preços definidos a partir da Marcação a Mercado. A novidade veio com o intuito de conferir maior transparência aos preços negociados, caso o investidor precise resgatar a aplicação antes do vencimento.
Imagine que um dia você acessa seu extrato e aquele superinvestimento apresenta rentabilidade diferente da que você contratou num período específico. Acredite: acontece e pode ser menos preocupante do que parece. A Marcação a Mercado talvez seja a explicação. Vamos conhecer mais sobre ela?
Ela é uma maneira de atualizar diariamente o valor de alguns tipos de investimentos. Como na renda fixa, muitos títulos têm prazos de vencimento previamente determinados, esse método ajuda a identificar os valores que você poderia obter caso vendesse seus ativos de maneira antecipada, dependendo das condições do mercado naquele momento.
Pensa que você comprou, com R$ 500,00, uma passagem aérea para conhecer aquela praia paradisíaca. Até as férias, não se conteve e continuou acompanhando os preços. Certo dia viu que o valor subiu para R$ 1.000,00. Foi o U2 anunciando um show no Brasil, justamente naquela cidade e na data que você vai. O interesse pela sua passagem aumentou muito, e o preço dobrou de um dia para o outro.
Se você pudesse vendê-la, ao invés de usá-la, você teria ganhado 100% de retorno. Mas se seguisse o plano original, ou seja, curtir suas férias, você conheceria de qualquer jeito aquela belíssima praia.
A MaM funciona de um jeito bastante parecido. Imagina que no lugar da passagem você tivesse investido num título prefixado com remuneração de 10% ao ano, com vencimento em 4 anos. Ao longo do tempo, as taxas de juros no Brasil caíram tanto que os investimentos passaram a remunerar, no máximo, 5% ao ano.
O interesse pelo seu título poderia aumentar e certamente seus investimentos iriam se valorizar mais do que o esperado naquele momento. Isso se você optasse por vender seu título nessas condições, pois teria um lucro maior do que o planejado. No entanto, caso decidisse continuar com o investimento, no vencimento, você ganharia os 10% ao ano contratados lá no momento da aplicação.
Mas nem só de lucros inesperados e praias tropicais vive o investidor. As oscilações em alguns momentos também podem ser negativas. Caso uma família de tubarões ocupasse as águas do seu destino, as passagens certamente ficariam mais baratas. Assim como um aumento nas taxas de juros nacionais poderiam deixar a sua remuneração de 10% ao ano pouco atrativa, fazendo com que o valor do seu investimento caísse temporariamente.
Nesse momento, o melhor a fazer é esperar o período ruim passar para não realizar nenhum prejuízo evitável. Com a praia livre dos tubarões, ou vencimento do título atingido, seja a passagem aérea comprada ou o valor investido, na data combinada você vai receber o acordado: uma viagem revigorante ou a rentabilidade contratada, independentemente das variações de preço ao longo do caminho.
Ao usar essa metodologia, os investidores podem obter uma imagem clara do valor de seus títulos a qualquer momento. Isso ajuda a tomar decisões mais fundamentadas sobre os investimentos e permite administrar melhor os riscos.
A partir da padronização da marcação de preços entre todas as instituições financeiras, a MaM ajuda a criar um mercado mais transparente e confiável. Assim, da próxima vez que você estiver considerando um investimento em títulos de renda fixa, lembre-se das suas vantagens e certifique-se de tirar proveito delas.
Ao mesmo tempo que confere maior transparência, a MaM pode surpreender alguns investidores com uma eventual rentabilidade negativa. Lembra que ela precifica os títulos identificando os valores caso fossem vendidos antes do vencimento? Então, diariamente, os preços apresentados seguirão essa lógica.
Ao consultar as aplicações, os valores apresentados passam a refletir a condição de resgate antecipado. No entanto, nada muda em relação às condições contratadas caso o título seja levado até o vencimento.
A busca por informações e conhecimento sobre as ferramentas do mercado financeiro te deixa cada vez mais preparado para lidar com seus investimentos. Compreender o funcionamento da Marcação a Mercado pode fazer com que você lide melhor com o sobe e desce das suas aplicações. Assim, você fica em dia com seu cardiologista, não toma nenhuma decisão precipitada e faz melhores decisões em relação a sua grana.
E se você quer ir ainda mais fundo nesse tema, os especialistas do BB fizeram um relatório detalhado que vai torná-lo um expert nesse assunto. É só clicar aqui para acessá-lo.
A série “Dicionário do Deseconomês” apresenta termos do mercado de investimentos em uma linguagem simples e com exemplos do dia a dia. A missão é democratizar cada vez mais o acesso ao mercado financeiro.
Ficou com alguma dúvida sobre a MaM, tem alguma história para contar sobre o tema ou sugestões de assuntos para as próximas publicações? Deixa seu comentário para gente.
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]]>Virada de ano é sempre um momento de reflexão. Pode ser somente a magia do Ano-Novo, mas quando o relógio bate meia-noite, a sensação é de oportunidade de um recomeço. Paramos para olhar para trás, analisar o ano que passou e desenhar novas metas para o ano que se inicia. Das tradicionais “perder peso”, “ler vários livros”, até iniciar um novo hobby, desenhamos planos, traçamos objetivos e fazemos promessas.
Em nossas carteiras sugeridas, também aproveitamos o momento para revisitar nosso modelo. Analisamos o desempenho dos ativos ao longo do ano, prospectamos os retornos possíveis para o futuro, e reavaliamos os riscos para buscar entregar o melhor retorno possível de acordo com cada perfil de investidor.
E 2022 foi um ano intenso, marcado pela volta da renda fixa como um dos principais ativos para se investir. Na busca para conter a inflação, o Copom elevou a taxa Selic. Assim, os ativos de renda fixa tiveram um bom desempenho, principalmente os pós-fixados atrelados ao CDI. Já para a bolsa, o efeito foi inverso: com o custo de captação mais caro, as empresas tendem a reduzir os investimentos, desacelerando a economia.
No segundo semestre, a disputa eleitoral se encerrou com uma mudança de governo e pode trazer novos direcionamentos para os anos seguintes. Ainda no final de dezembro, foi aprovada a PEC da Transição, que pode trazer reflexos no quadro fiscal de 2023 e, consequentemente, na duração do atual ciclo monetário.
No campo internacional, iniciamos o ano de 2022 com grande expectativa de melhora da economia, com o destravamento dos mercados com o fim da onda da variante Ômicron. No entanto, logo em fevereiro, um conflito geopolítico no leste da Europa abalou novamente os mercados, mudando a dinâmica dos fluxos de capitais.
Enquanto isso, os países desenvolvidos também enfrentaram fortes pressões inflacionárias, como não se via há décadas. Tanto o FED como o Banco Central Europeu iniciaram uma escalada de apertos monetários para conter essas pressões, que começaram a surtir efeitos no ritmo da economia.
E, na China, quando as políticas de controle da Covid-19 começaram a ser atenuadas no final do ano, o país foi tomado por uma nova onda do vírus, que se mostra um obstáculo para o retorno do ritmo do crescimento.
Para 2023, temos duas grandes questões no cenário externo, que podem fazer a economia global retomar seu crescimento: primeiro, quando será o ponto de inflexão em que o FED irá voltar a abrandar os apertos monetários; e, segundo, quando a China conseguirá ser menos impactada pelas políticas de restrição da Covid-19.
Considerando os dois pivôs do cenário internacional citados, voltamos a ter uma exposição a ativos internacionais nas nossas carteiras. Embora em um percentual ainda reduzido, a diversificação entre as classes permite agregar valor às carteiras dos investidores.
Incluímos, também, uma nova classe de ativos em nossas sugestões: a de Crédito Privado. A tendência é de que, ao longo de 2023, a renda fixa continue sendo uma classe de destaque. Assim, podemos buscar um alfa em relação a esses índices, diversificando nosso portfólio não apenas em títulos públicos, mas também em títulos privados. Apesar desses papéis terem um risco de crédito mais elevado, podem favorecer maiores retornos.
Além disso, devido ao quadro fiscal e à abertura da curva de juros, reduzimos um pouco a exposição nos prefixados e aumentamos a exposição nos indexados à inflação. E, dentre os produtos recomendados, substituímos a sugestão para o BB Renda Fixa Tesouro Inflação Curta, considerando as maiores possibilidades de ganho nos vértices mais curtos da curva.
Dentre as sugestões para a nova classe, temos a inclusão do BB Crédito Privado Plus, em que o gestor busca oportunidades nas negociações de papéis de empresas, para entregar maior valor aos cotistas. Já na classe de ativos internacionais, incluímos a sugestão do BB Ações Globais Ativo, que busca, por meio de uma gestão ativa, superar o ACWI World Index e conta com hedge cambial para proteger os investidores das oscilações cambiais.
Tenha você estabelecido grandes ou pequenas metas para 2023, estaremos aqui ao longo do ano trazendo as atualizações do mercado e nossas sugestões de investimentos para ajudá-lo a alcançar os seus objetivos. O nosso time de gerentes e especialistas está à disposição para auxiliar na sua jornada de investimentos. Desejamos a todos um excelente novo ano cheio de oportunidades.
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O Senhor dos Anéis e a Sociedade da Diversificação dos Investimentos
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]]>Que A Sociedade do Anel é o primeiro volume da trilogia que levou a obra de J.R.R. Tolkien para o cinema, muita gente já sabe. Mas o que ela tem a ver com o mundo dos investimentos?
Bom, se você acha que entender o mercado financeiro é mais difícil do que chegar até Mordor para destruir um anel sombrio e poderoso, se liga nesta matéria que a gente mostra como pode ser fácil aprender um pouco mais sobre diversificação de investimentos com a Sociedade do Anel.
Os imortais elfos estão presentes em todas as eras e conferem segurança para os exércitos nas batalhas mais importantes da Terra Média. A renda fixa pós-fixada segue o mesmo destino dos elfos, sendo praticamente imortal. Está presente em todas as carteiras sugeridas, conferindo segurança nos momentos mais desafiadores. Quanto mais difícil for a batalha, mais amigos de Legolas você certamente gostaria de ter ao seu lado.
A diversificação de investimentos segue a mesma lógica. Quanto mais turbulentos estiverem os mercados, mais a renda fixa pós-fixada poderá amortecer os impactos negativos. Ela pode até atravessar ciclos de menor relevância, mas sempre retorna trazendo segurança e tranquilidade para os investidores.
Você certamente gostaria de ter um anão das histórias de Tolkien ao seu lado numa batalha. São persistentes e extremamente habilidosos com os seus machados. No entanto, o comportamento deles precisa ser monitorado, já que podem se estranhar com os elfos (classe pós-fixada). Da mesma forma que Gimli reforçou a Sociedade do Anel, os ativos prefixados têm o poder de impulsionar uma carteira de investimentos.
É a classe que pode travar uma remuneração específica para um determinado vencimento, mas pode passar por momentos difíceis quando os ativos pós-fixados (elfos) estão em destaque. Se bem administrados, a sua relação com os demais membros da Sociedade da Diversificação pode ser bastante proveitosa.
Os hobbits são conhecidos pelo apego ao lar e amam o conforto, fazendo de tudo para alcançá-lo. Frodo tem a grande missão de portar o artefato sombrio e resistir ao seu poder maligno até o final da jornada. Nos investimentos, a classe inflação também preserva um precioso artefato: o poder de compra. Da mesma maneira que Frodo carregou o anel até Mordor apoiado por outros membros da Sociedade, os títulos de inflação garantem o aumento do poder de compra ao longo dos anos apoiados por outros ativos dentro de uma carteira de investimentos.
Um humano comprometido a destruir o anel na Montanha da Perdição, em Mordor. A sua raça é a mais versátil dentre todas. É possível encontrar seres desse tipo com quaisquer valores e índoles, e eles são essenciais para manter o equilíbrio numa sociedade diversa. Os fundos multimercados também têm todo tipo de personalidade. Macro, juros e moedas, balanceados e dinâmicos, são algumas de suas classificações populares no mercado.
É uma classe muito importante para manter o equilíbrio entre risco e retorno dentro de uma carteira de investimentos. Assim como os humanos, podem ser mais ou menos arrojados. A escolha entre eles depende do tipo de batalha a ser travada e do nível de risco tolerado pelo investidor.
Gandalf possui poderes extraordinários que podem conduzir o espectador à seguinte pergunta: Por que não atribuíram a ele a missão de levar o anel até Mordor em uma de suas grandes águias? Esclarecemos: O anel tinha o poder de transformar as suas boas intenções em ações sombrias voltadas para o mal. Como era um ser extremamente poderoso, a sua queda para as sombras poderia ter consequências gravíssimas. Assim como atribuir somente ao mago a tarefa de portar o anel poderia ser catastrófico para a Terra Média, a renda variável pode desequilibrar uma carteira de investimentos.
Concentrar recursos na renda variável pode ser tentador já que ela possui grande poder de rendimento. Não investir nada, temendo a sua volatilidade, pode, também, não ser uma estratégia adequada. Essa classe tem grande potencial de valorização, mas em alguns períodos pode amargar perdas. Por isso, assim como Gandalf teve o seu papel na Sociedade do Anel, a renda variável tem uma função dentro da carteira de investimentos.
Juntos eles formam a Sociedade da Diversificação.
No universo fantástico de Tolkien, cada personagem pertence a uma classe de criatura, cada qual com habilidades únicas. Humanos, elfos, hobbits magos e anões se unem a fim de cumprir uma missão: destruir o “um anel”.
Nos investimentos, cada ativo também pertence a uma classe específica que possui características próprias. Juntos, se ajudam em momentos turbulentos e visam conquistar rendimentos consistentes ao longo do tempo.
Na sociedade do anel, encontramos diversos personagens que representam uma única espécie. Além de Frodo, Sam Gamgi, Merry Brandebuque e Pippin Tûk são outros hobbits que fazem parte do enredo. Aragorn, o humano protagonista da saga, conta com a parceria de Boromir, outro membro de sua classe.
Numa carteira de investimentos, diferentes ativos podem representar uma única classe. Veja alguns exemplos:
● Renda fixa pós-fixada: Título público Tesouro Selic, fundo Tesouro Selic, CDBs, títulos de crédito privado e LCAs pós-fixados podem ser alternativas dentro dessa família.
● Renda fixa prefixada: Título Público Tesouro Prefixado, fundo Tesouro Prefixado, CDBs, títulos de crédito privado e LCAs prefixadas são representantes dessa categoria.
● Renda fixa inflação: Título Público Tesouro IPCA+, fundo Tesouro Inflação Curta e títulos de crédito privado atrelados ao IPCA são alguns dos integrantes dessa classe.
● Multimercados: aqui as opções são inúmeras. Bons exemplos dessa classe são os fundos carteira, que seguem recomendações completas de diversificação dos especialistas do BB para os perfis de investidor moderado e arrojado.
● Renda variável: ações, ETFs, BDRs, Fundos Imobiliários e fundos de ações, são alguns exemplos de ativos que representam essa classe.
Curtiu a nossa história? Compartilha com a gente mais analogias entre investimentos e a Sociedade do Anel nos comentários.
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]]>Por Vicente Lo Duca, CGA, CFP®, Especialista em Estratégia de Alocação do BB
No último mês, o cenário inflacionário e a política monetária contracionista adotada pelo Banco Central americano, o FED, têm causado grande expectativa sobre uma possível recessão na principal economia mundial. A conjunção destes fatores gerou um movimento de aversão ao risco em praticamente todos os mercados de risco globais, como pôde ser observado pelo S&P 500 que teve queda de 8,4% e o MSCI AXWI que fechou em -8,6%.
Já na renda variável local, além da pressão causada pelo cenário externo, as questões fiscais também contribuíram para queda do Ibovespa de 11,5% no mês que, apesar de significativa, ainda mantém a Bolsa brasileira com a melhor performance entre os pares emergentes no ano, com queda de 6,0%.
Na renda fixa, o desempenho foi melhor que na renda variável, mas além das questões fiscais, as expectativas do mercado sobre a continuidade de manutenção da taxa Selic em patamares mais elevados por mais tempo também fizeram o preço e os principais índices prefixados e indexados à inflação fecharam o mês abaixo do CDI (IRF-M: 0,36% / IMA-B:-0,36%).
Mesmo diante deste contexto, com retornos negativos nos principais mercados e bastante volatilidade, nossas carteiras de alocação conseguiram amortecer este impacto e diminuir os níveis de perda para nossos clientes, sendo no máximo de -2,67% no perfil Agressivo, -1,77% no perfil Arrojado, -0,74% no perfil moderado e destaque para a carteira conservadora que obteve retorno positivo de 0,91%.
Para o próximo semestre, enxergamos que diversos fatores poderão afetar os mercados, tanto de forma positiva quanto negativa. Assim como na física, a Segunda Lei de Newton nos diz que a aceleração obtida por um corpo é diretamente proporcional à força resultante aplicada sobre o corpo, isto é, para que um corpo possa sofrer mudanças de velocidade, é necessário que as forças que atuam sobre ele não se anulem. No mercado, prevalecerão os fatores que exercerem maior impacto.
Assim, de um lado identificamos a resiliência da inflação americana e consequente aumento de juros pelo FED, o risco crescente de recessão americana, inflação na Europa e aceleração do aperto monetário pelo BCE. E do outro a reabertura da China pós covid-19 e retomada da economia, além da possibilidade de termos passado pelo pior momento no âmbito inflacionário americano; avaliamos que a força resultante poderá pender para o campo negativo.
Diante deste cenário, fizemos alterações táticas e na seleção de produtos, com o objetivo de diminuir a volatilidade das carteiras e proteger o patrimônio dos clientes, sem abrir mão de buscar oportunidades de retorno.
Taticamente, retiramos a exposição em investimentos no exterior e mantivemos as demais alocações iguais às do mês passado, que já estavam reduzidas em prefixados e com maior posicionamento na classe de multimercados.
Na seleção de produtos, fizemos diversas mudanças, que detalhamos a seguir:
Excluímos os fundos BB Juros e Moedas e BB Macro e incluímos o fundo BB Renda Fixa Ativa Plus, que busca capturar ganhos por meio de estratégias ativas no mercado de Renda Fixa.
Excluímos o fundo BB Espelho Occam Equity Hedge e incluímos o fundo BB Multimercado Multigestor Plus, que oferece a possibilidade de o cliente acessar diversos gestores renomados, de forma simples e prática e com a expertise dos especialistas do BB nesta seleção.
Excluímos os fundos BB Espelho Occam Equity Hedge e BB Multiestratégia, incluímos o fundo BB Espelho Legacy e o fundo BB Multimercado Multigestor Plus.
Excluímos o fundo BB Espelho Occam Equity Hedge e incluímos o fundo BB Espelho JGP Strategy, além de diminuir a exposição ao fundo BB Multiestratégia
Por fim, nos perfis que possuem exposição à renda variável local, diminuímos a posição no fundo BB Ações Quantitativo e incluímos o fundo BB Espelho Navi Long/Short, que oferece possibilidades de capturar ganhos mesmo em um mercado de baixa na bolsa local.
Caro investidor, lembre-se que investir é uma ação de longo prazo e que oscilações no curto prazo são naturais. O importante é estar com seus investimentos alinhados ao seu perfil de investidor e, claro, poder contar com informações e assessoria de qualidade, neste e em todos os momentos. E você pode contar com todo o time de gerentes e especialistas do Banco do Brasil.
Até agosto.
Consulte todas as nossas Carteiras Sugeridas.
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]]>The post Você sabe o que é COE? appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Você já ouviu falar em COE? E Certificado de Operações Estruturadas? Esse é um tipo de investimento que agrega o menor risco da renda fixa, com a possibilidade de maior retorno da renda variável, permitindo a diversificação e o acesso a novos mercados, inclusive no exterior.
Sempre atrelado a algum ativo ou índice, como o dólar e Ibovespa, o COE possui data de vencimento definida no momento da aplicação. Portanto liquidez diária não é um dos seus atributos e resgatá-lo antes da data do término pode incorrer em perdas. É uma opção de investimento indicada para quem já garantiu a reserva financeira e busca alternativas de diversificação.
No BB, você investe em COE a partir de R$ 1 mil. O vencimento dos títulos vai depender da estratégia adotada em cada um deles, geralmente, a partir de seis meses até dois anos.
Outra coisa importante para saber sobre o COE é que o certificado pode ter duas modalidades: valor nominal protegido e valor nominal em risco.
Títulos com valor nominal protegido garantem 100% do capital. Ou seja, se no vencimento do seu título a estratégia adotada não se realizar, o valor investido lá no começo não é perdido, retorna 100% para você.
Já nos títulos com valor nominal em risco, o capital inicial investido pode ser comprometido num cenário contrário. Mas as perdas são limitadas a um percentual previamente acordado na contratação. Por exemplo, um COE com valor nominal em risco e 90% de proteção tem limite de perda de 10%. No BB, todo COE tem capital nominal 100% protegido.
Assim como os ativos de renda variável, o COE não possui garantia do FGC, portanto o risco é do banco emissor. Por causa disso, é importante sempre verificar a confiabilidade da instituição que você está contratando.
FGC: Fundo Garantidor de Crédito que protege certos tipos de investimentos, limitado a R$ 250 mil por CPF, por instituição financeira. |
Antes de escolher qual modalidade investir, é necessário estar com a sua Análise de Perfil do Investidor em dia. Assim, saberá qual o valor máximo a ser aplicado na alternativa mais adequada a você.
Não há tarifas para aplicação no COE. No entanto, sobre a sua rentabilidade incide Imposto de Renda que segue a tabela regressiva de longo prazo para produtos de renda fixa. Aquela que começa em 22,5% para resgates realizados em até 180 dias e vai diminuindo, até o mínimo de 15%, para os efetuados após 720 dias.
No Brasil, existem mais de 50 tipos de estruturas diferentes de COE, que podem adotar estratégias tanto para cenários de alta quanto de baixa dos índices.
Atualmente, no BB, você encontra opções de COE atrelados ao dólar e Ibovespa, que é o principal indicador das ações negociadas na B3 e reúne as ações mais negociadas no mercado de capitais brasileiro.
Quando se diz que um investimento é vinculado a um índice, o que isso significa? Significa que a rentabilidade do investimento vai depender da variação desse índice. Para cenários de alta, as operações são chamadas de call. Para cenários de baixa, de put. Sim, é possível ter retornos no COE em cenários de queda também. E esses dois tipos de operação podem adotar estratégias diferentes de spread.
Spread: termo em inglês que, no mundo dos investimentos, se refere à diferença entre o preço de compra e venda de um ativo. |
No caso dos COEs, o spread funciona como um limitador de ganhos, dentro de uma faixa de variação do índice. Como assim?
Imagine que hoje o Ibovespa esteja a 120 mil pontos. Você, na expectativa de que chegue a 140 mil pontos em 2023, data do vencimento do título, investe em um COE de alta (call). Nesse caso, poderá ter ganhos quando o índice atingir os 135 mil pontos. A partir disso, o céu é o limite.
Agora, se você optar por um COE do tipo call spread (com limitador), o seu investimento pode começar a dar retorno aos 130 mil pontos, mas restritos a 150 mil, por exemplo. Isso significa que, no COE com limitador, a sua aplicação começa a ter ganhos com menor variação do índice. Na modalidade sem limitador, vai depender de uma variabilidade maior.
E no caso de um COE com estrutura put? A lógica é basicamente a mesma. Voltando ao cenário de Ibovespa aos 120 mil pontos. Mas agora a sua estratégia é investir na expectativa de que o índice caia para 90 mil pontos no vencimento do título. Os retornos desse tipo de COE começarão a partir dos 100 mil pontos, sem limite.
Já com o spread, os ganhos serão percebidos a partir do momento em que o índice cair para os 110 mil pontos.
Esses valores são apenas exemplos. No BB, há um time de especialistas que está sempre acompanhando o mercado a fim de definir a melhor combinação de prazo, spreads e participação para você.
Com o planejamento financeiro e a Análise de Perfil do Investidor em dia, é só escolher a melhor estratégia.
Clique aqui e conheça um pouquinho mais sobre as opções de COE disponíveis no Banco do Brasil. Veja mais dicas no Deseconomês, a série de vídeos do BB que descomplica os investimentos.
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]]>The post O que eu tenho a ver com a alta da Taxa Selic? appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>No momento, o Banco Central (BC) vem elevando a taxa que, das mínimas históricas de 2%, já foi levada aos atuais 13,25% na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de junho. Esse aumento impacta desde o preço do pãozinho até os juros dos empréstimos e pode favorecer alguns tipos de investimento.
Mas, antes de falarmos sobre isso, é preciso entender um pouco mais sobre a Selic, como ela funciona e para que serve.
Assim como os bancos emprestam dinheiro a seus clientes, as próprias instituições financeiras emprestam recursos entre si. E essas operações ocorrem, basicamente, porque os bancos precisam ter recursos mínimos para realizar suas movimentações em determinado dia. Quando uma instituição não consegue atingir esse recurso mínimo, recorre a outro banco, tomando esse valor emprestado. Geralmente essa situação se normaliza em apenas um dia útil, por isso dizemos que são operações de curtíssimo prazo.
Quando a garantia dada para essa transação são títulos públicos, ela é registrada no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), e a taxa cobrada é a Selic. Se a operação é feita sem a garantia de títulos públicos, a taxa denominada Certificado de Depósito Interbancário, o CDI (lembra dele?).
O CDI é um dos principais indicadores quando falamos de investimentos. Você já teve ouvido, em algum momento, algo do tipo: este investimento rende 80% do CDI, certo? O CDI anda lado a lado com a Selic, com uma pequena variação. Então, se a Selic sobe, os investimentos ao CDI vão render mais, se cai, vão render menos. E por aí vai.
Como falamos, a Selic, ou taxa básica de juros, é a referência para as demais taxas de juros, como as taxas de empréstimos, cartões de crédito e cheques especiais, por exemplo.
Na prática, isso quer dizer que se você pretende pegar dinheiro emprestado, uma Selic alta vai influenciar a taxa de juros do empréstimo, que tende a ficar mais caro. E vice-versa: com a Selic mais baixa, um novo empréstimo provavelmente será mais em conta.
Com uma taxa de juros mais elevada os juros praticados na economia tendem a aumentar o quem desestimula o consumo da população, segura os investimentos das empresas e, consequentemente, contém a inflação.
A Selic também afeta indiretamente o câmbio, influenciando no valor do real em relação a outras moedas. De uma forma geral, quando a Selic aumenta, os investimentos financeiros em renda fixa pós-fixados no país passam a ser mais atrativos para estrangeiros. A entrada de dólares no país favorece o fortalecimento do real frente à moeda norte-americana, caso outros fatores que influenciam o câmbio fiquem neutros.
O principal motivo para os últimos aumentos na Selic é a busca pela contenção da inflação, que acumulou 11,73% nos últimos 12 meses (referência maio/2022). E por que é que mesmo com estes aumentos recentes da Taxa Selic, a inflação continua subindo?
Nos últimos anos observamos a elevação global dos preços das commodities. O aumento do trigo, boi gordo e petróleo nos mercados internacionais, eleva os preços do pãozinho, da carne de panela e da gasolina no seu bairro. Pensa num carro a 100km/h, até ele parar depois dos freios acionados, um bom caminho é percorrido.
A resposta da inflação ao aumento das taxas de juros responde de forma parecida. Leva algum tempo até que o aumento generalizado dos preços seja contido pelas políticas econômicas dos governos.
Quem define a manutenção, aumento ou redução da Selic é o Comitê de Política Monetária, o famoso Copom. Subordinado ao Banco Central, o Comitê foi inspirado no modelo americano, o FOMC – Federal Open Market Committee.
Cada reunião do Copom é acompanhada sob o olhar atento dos grandes investidores. Não só pelo posicionamento em relação à Selic, mas também pelo conteúdo do relatório divulgado após a decisão. O documento é rico em informações sobre como o Comitê enxerga o cenário econômico, bem como oferece alguma margem para projetar futuras decisões do órgão.
No último dia 15, o Copom anunciou o 11º aumento consecutivo da Taxa Selic desde o início do ciclo de alta, em março do ano passado. Essa última alta levou a taxa básica a 13,25%, atingindo o seu maior patamar desde 2017.
Conforme o Comitê sinalizou na última ata, ainda existe possibilidade de nova elevação para a próxima reunião. Por isso, é sempre bom ficar de olho no comunicado e na ata.
Para o investidor, o cenário de alta da Selic traz novas oportunidades na renda fixa, especialmente em títulos pós-fixados. É o caso do Tesouro Selic, que acompanha diretamente a Selic e de títulos privados como CBD, LCA e LCI, que estejam atrelados ao CDI.
Na prática, isso significa que, com uma Selic em 13,25% a.a., estes investimentos podem apresentar rentabilidades acima de 1% ao mês, tornando-se bastante atrativos para o investidor que busca retornos em investimentos de menor risco.
Mas vale lembrar que os títulos do Tesouro Direto e os CDBs não são isentos de Imposto de Renda. Eles seguem a tabela regressiva e o imposto é retido na fonte. Já as Letras de Crédito, como LCA e LCI, contam com isenção de Imposto de Renda, mas é importante verificar o período de carência mínimo de 90 dias.
Além disso, ativos indexados à inflação, como o Tesouro IPCA são uma opção para os clientes que querem proteger seu patrimônio da inflação. Lembrando, é claro, que o retorno é garantido para quem resgata o título no vencimento.
Está claro que as mudanças na taxa Selic são frequentes e afetam diretamente os investimentos. Por isso, ter uma carteira diversificada, preparada para estes movimentos é regra para o investidor inteligente. Adotando essa estratégia, você protege seu patrimônio, potencializa a rentabilidade e ainda mitiga os riscos, sempre obedecendo os limites do seu perfil de investidor.
A dica é sempre ficar de olho nas movimentações do mercado para aproveitar as oportunidades e, para isso, você pode contar com as nossas Carteiras Sugeridas BB. Nelas você encontra as sugestões dos nossos especialistas, sempre pensando no melhor para te ajudar a alcançar os seus objetivos.
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]]>Theo Linero, CFP®, é Planejador Financeiro Pessoal certificado pela Planejar, Mestre em Ciências do Comportamento pela UnB e Assessor em Investimentos no Banco do Brasil
Se você buscar no dicionário, o significado da palavra crença é descrito como fé; religião; convicção profunda; ou disposição subjetiva a considerar algo certo ou verdadeiro, por força do hábito.
E não, não vamos falar de religião, não se preocupe. O que vamos abordar está mais para a última definição acima. Explicaremos melhor a seguir.
Você provavelmente já ouviu algumas frases, como: investir é difícil, é para quem tem muito dinheiro ou, ainda, que as pessoas têm medo de investir. Essas são algumas das crenças que ouvimos e tomamos como verdades absolutas para a nossa vida. Parecem inocentes num primeiro momento, mas podem ser fatais no que concerne ao seu futuro financeiro.
Não é à toa que tais crenças recebem o nome de crenças limitantes.
E, afinal, como podemos trabalhar com elas a fim de vencer o medo, os preconceitos ou qualquer outra coisa que nos impeça de investir?
Agora, pare esta leitura por alguns minutos e escreva em um papel (ok, pode ser no bloco de notas do celular) tudo que vier à sua mente como resposta às seguintes perguntas: como você se sente quando o assunto é dinheiro? E quando o tema é investimentos? Quais são as suas crenças?
Não continue a leitura sem fazer o proposto no parágrafo anterior. Pode confiar.
Bom, feita a lista, o que acha de trabalharmos todas as crenças listadas e darmos a elas um novo significado na sua vida?
Assim, separe cada uma e, em seguida, coloque as motivações que fazem a afirmativa ser verdadeira ou falsa. Então, liste tudo que pode ser feito para a alternativa não ser mais um limite na sua vida. Difícil? É nada, vamos a um exemplo:
Crença: investir é para quem tem muito dinheiro.
É verdadeira, pois: geralmente só me sobra R$ 50 por mês.
É falsa, pois: meu amigo me disse ser possível investir mesmo com pouco dinheiro.
Como evitar essa limitação: estudar mais sobre opções de investimento e buscar uma orientação.
Afinal, o que isso tem a ver com o mundo dos investimentos? Tudo!
Poderíamos escrever um livro ou falar por horas sobre o tema, mas, como esse espaço é curto, apenas pense nas últimas vezes em que você comprou algo. Em alguma delas, ficou ansioso, feliz, triste ou teve qualquer outro sentimento? Provavelmente sim, pois nossa relação com o dinheiro não é apenas racional. Conhecer como essa relação acontece impacta diretamente na nossa vida financeira e, consequentemente, em como lidamos com os investimentos, sejam atuais, sejam futuros.
Aí voltamos ao assunto principal deste texto: as suas crenças, mesmo de maneira inconsciente, têm tudo a ver com a forma como você investe.
No entanto, como podemos trabalhar essas crenças a fim de evitar a desistência no meio do caminho por algo que, às vezes, só existe na nossa cabeça?
Por exemplo, usando o exercício acima, se a sua crença é de que investir é para quem tem muito dinheiro, te convidamos a conhecer melhor algumas soluções disponíveis. Se você é cliente do BB, a sugestão é acessar o Simulador de Investimentos, uma ferramenta supersimples disponível no aplicativo ou portal do banco. A partir de R$ 0,01, você recebe recomendações de investimento de acordo com o seu perfil e com o prazo que pretende deixar o dinheiro investido.
Outra crença a qual costumamos ouvir sempre: investimento é um tema difícil. Pensando nisso, criamos o Dicionário do Deseconomês, um jeito simples e fácil que o Banco do Brasil encontrou a fim de descomplicar o mundo dos investimentos para você.
Bom, aqui nós disponibilizamos algumas, digamos, formas de ajudar a trabalhar as tais crenças limitantes.
Mas existe algo que só você pode fazer pelo seu futuro: conhecer a sua realidade financeira e pensar em formas para começar a guardar um pouco do seu salário todo mês. Afinal, esse dinheiro terá uma finalidade, e só você é capaz de mensurar a realização dos seus sonhos.
E então, qual é a sua crença?
Não sabe por onde começar? O Blog BB ajuda você:
Guia completo de como começar a investir
Tesouro Direto: o que é e como começar a investir
Qual fundo de investimento combina com você?
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]]>Por Vicente Lo Duca, CGA, CFP®, Especialista em Estratégia de Alocação do BB
Apesar das oscilações ao longo do mês, o Ibovespa contrariou um ditado bastante conhecido entre os investidores: Sell in May and go away (venda em maio e vá embora). A frase, sugestão de que os investidores devem sair do pregão em maio, não se confirmou na bolsa brasileira este ano. Beneficiado pela sua comoditização e pelo avanço do setor financeiro, o Ibovespa fechou o mês com alta de 3,22%, aos 111.350 pontos.
Na renda fixa, os resultados também foram positivos. O IRF-M, prefixado, teve retorno de 0,58%. O IMA-B, indexados à inflação de prazo até cinco anos, de 0,78%. E o IMA-B 5+, indexados à inflação com prazo superior a cinco anos, de 1,16%, superando o CDI.
Contudo, olhando para o cenário externo, os principais índices de ações, S&P 500 e MSCI ACWI, oscilaram bastante frente às preocupações quanto ao risco de desaceleração da economia americana. O S&P 500 chegou a registrar queda de 5% e se recuperou somente após sinalizações amenizadoras do Banco Central Americano (FED), fechando em neutralidade (0,01%). Enquanto o MSCI ACWI registrou uma leve caída (-0,13%).
Ao longo de maio, nosso posicionamento tático defensivo em investimentos no exterior, com manutenção da exposição em renda variável local, e a seleção de produtos como BB Ações Quantitativo e BB Ações Bolsas Globais, gerou ganhos de 0,46 e 1,84 pontos percentuais, acima dos benchmarks Ibovespa e MSCI All Country, respectivamente. Isso contribuiu para a boa performance das carteiras.
As carteiras de perfil Conservador, Moderado, Arrojado e Agressivo fecharam o mês com retornos de 103%, 127%, 136% e 151% do CDI, respectivamente. Essa consistência é mantida quando observamos um período maior, como 24 meses, em que nossas carteiras também superaram o índice.
Para os próximos meses, destacamos como pontos-chave o cenário inflacionário global, em especial o norte-americano, com a expectativa sobre quão agressiva será a postura do FED na condução da política monetária ao controle da inflação, o que pode trazer riscos de desaceleração à economia do país. Além das sinalizações de estímulo econômico da China e o comportamento dos preços das commodities.
Já no mercado local, estão em nosso radar o impacto da alta de commodities na bolsa, as discussões tributárias no âmbito federal e a expectativa sobre o fim do ciclo de aperto monetário pelo Banco Central.
Considerando estes fatores, os quais se assemelham aos do mês passado, entendemos que o momento pede cautela. Por isso, mantivemos nossa estratégia, com posicionamento reduzido em investimentos no exterior e prefixados, e maior exposição à classe de multimercados, que vem entregando bons resultados.
Para renda variável, apesar das possibilidades de valorização dos principais papéis listados na bolsa, uma piora no cenário externo pode impactar esses retornos. Isso nos levou a manter nossa alocação aos perfis Moderado, Arrojado e Agressivo. Na visão do produto, fizemos uma alteração no indexado à inflação: o fundo BB Tesouro Inflação Curta dá lugar ao BB Tesouro Inflação, que possibilita captura de ganhos nos mais diversos prazos de vencimentos de títulos públicos federais.
Lembre-se, independentemente do cenário ou do momento, nós, especialistas e gerentes do time do Banco do Brasil, estamos à sua disposição para orientá-los durante essa jornada no mundo dos investimentos.
Consulte todas as nossas Carteiras Sugeridas na página bb.com.br/carteirasugerida
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