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]]>Considerado um dos bancos mais sustentáveis do mundo, o BB realizou três acordos com ações que fomentam a bioeconomia na intenção de gerar resultados mais socioeconômicos ao Brasil, sem prejudicar os recursos naturais.
Os protocolos foram assinados pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima visando ao fomento da bioeconomia no país; pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional para o desenvolvimento da sociobiodiversidade na Amazônia; e pela empresa Natura em prol do avanço da bioeconomia na região amazônica.
Demonstrando como tais iniciativas impactam positivamente a crise climática, o Blog BB preparou um artigo que explica a potência por trás do desenvolvimento sustentável diante dos benefícios da bioeconomia. Confira!
Já imaginou se fosse possível aliar sistemas biológicos e recursos naturais a novas tecnologias com o intuito de promover produtos e serviços e preservar o meio ambiente? Pois é dessa forma que a bioeconomia funciona.
Essa inovação proporciona uma economia mais sustentável ao produzir uma variedade de produtos sem agredir a natureza. Isso inclui alimentos, medicamentos, energia e materiais, como vacinas, cosméticos, biocombustíveis, bioplásticos, animais, entre outros.
A bioeconomia se mostra um caminho promissor para proteger o ecossistema e garantir que as próximas gerações não sofram com insegurança alimentar, escassez de água, secas extremas, aumento de inundações e até mesmo o surgimento de mais pandemias e doenças infecciosas.
Com foco na sustentabilidade do presente e do futuro, o Banco do Brasil assinou os seguintes protocolos.
Ser responsável por quase 20% da fauna e flora do planeta dá ao Brasil uma vantagem muito competitiva. E, como a bioeconomia estimula uma economia verde, de baixo carbono e inclusiva, torna-se ideal à conciliação de resultados socioeconômicos com a preservação ambiental.
Entretanto, a implementação da bioeconomia para o desenvolvimento sustentável só será bem-sucedida caso os governos, o setor privado e a sociedade civil estejam integrados e busquem garantir práticas equitativas e ambientalmente responsáveis.
Não à toa, a sustentabilidade está na razão de ser do BB. A sua atuação e os seus programas transformam a vida dos brasileiros diariamente ao mesmo tempo que apoia os clientes na transição de um portfólio mais verde.
Incentivar essa mudança socioambiental resultou no lançamento dos 12 compromissos para um mundo mais sustentável, incluindo metas até 2030 que estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
O BB também promove boas práticas e soluções de baixo carbono, verdes e inclusivas por meio da Agenda 30 BB, na qual clientes são direcionados a uma gestão mais adequada dos recursos naturais, ao respeito aos direitos humanos e à geração de valor para a sociedade e o meio ambiente.
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]]>E não é a toa, afinal, os temas relacionados a um planeta mais sustentável estão cada vez mais em evidência em todos os setores da sociedade, inclusive nos negócios. Pensar em uma economia verde, inclusiva e de baixo carbono é uma visão estratégica muito importante para qualquer empresa que esteja comprometida com uma agenda ASG. No Banco do Brasil não é diferente.
No final de agosto de 2023, o BB divulgou seus “Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável”, uma atualização do documento lançado em 2021 e que listava as metas para promoção de negócios sustentáveis, investimentos e gestão responsáveis, dentro e fora do BB.
Agora são 12 compromissos que ampliam as metas e objetivos alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), e impactam positivamente os negócios gerados pelo banco, a sociedade, a economia e o mundo inteiro.
Para entender melhor o impacto de tais medidas – e porque o setor financeiro é tão estratégico para a promoção de uma economia mais sustentável em todos os sentidos –, é importante entender como a sustentabilidade tem ganhado espaço entre empresas, governos e sociedade civil. É preciso analisar o passado para entender o presente e projetar o futuro.
O conceito de sustentabilidade pode ser definido como a capacidade de suprir as necessidades econômicas e sociais das gerações atuais sem comprometer o futuro das próximas gerações. A origem desse entendimento pode ser rastreada em diferentes momentos da história.
Uma série de especialistas e estudiosos apontam, por exemplo, que a publicação do livro “A Primavera Silenciosa”, da cientista norte-americana Rachel Carson, tenha sido um dos primeiros acontecimentos que provocaram uma reflexão da relação entre o desenvolvimento humano e os recursos disponíveis no planeta. A obra, lançada em 1962, denunciava o uso indiscriminado de DDT e outros pesticidas e os impactos desses compostos químicos na natureza, animais e no próprio ser humano.
Dez anos depois, autoridades do mundo todo se reuniram pela primeira vez para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano. O evento ficou conhecido como Conferência de Estocolmo (capital da Suécia, onde foi realizada a reunião) e foi o primeiro passo para que representantes dos países reconhecessem que algo precisava ser feito.
Ainda em 1972, a ONU criou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, uma ação que demonstrou como a preocupação com uma relação mais sustentável com o planeta exigia medidas concretas.
No Brasil, o tema começou a ganhar maior notoriedade a partir de 1992, quando o Rio de Janeiro recebeu a ECO-92, uma conferência também promovida pela ONU que contou com quase 180 países debatendo as primeiras ideias de desenvolvimento sustentável, que começou a ser entendido como o crescimento a longo prazo, de maneira que não esgote os recursos naturais utilizados pela humanidade.
O resultado desse encontro foi a Agenda 21, um documento que serviu para apoiar o planejamento de ações para o próximo século e apoiou várias outras conferências, seminários, debates e pesquisas sobre o que deveria ser feito pela humanidade para mitigar os efeitos da ação humana no meio ambiente.
O tema sustentabilidade é estratégico para o Banco do Brasil. E não é de hoje. Ações já são trabalhadas desde 1985, mais especificamente com a criação da Fundação Banco do Brasil, planejada para contribuir com a transformação social e o desenvolvimento sustentável do nosso país.
Em 2003, o BB aderiu ao Pacto Global da ONU, que buscava uma maior participação do setor privado nas iniciativas de desenvolvimento sustentável. Naquele mesmo ano, o banco criou sua Carta de Princípios de Responsabilidade Socioambiental, promovendo iniciativas dentro e fora da instituição. Em 2005, o BB passou a trabalhar com seu Plano de Sustentabilidade, pensando no aprimoramento de negócios e práticas mais responsáveis e sustentáveis.
Mas um dos maiores marcos em prol da Sustentabilidade aconteceu em 2021, quando o banco lançou seus 10 Compromissos Para Um Mundo Mais Sustentável, com metas até 2030 e alinhados com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
No documento de 2021, os compromissos do BB estavam distribuídos por três eixos temáticos: Negócios Sustentáveis, Investimento Responsável e Gestão ASG. Agora, o BB acredita em quatro, com a adição do eixo Impactos Positivos na Cadeia de Valor.
Outra atualização foi na quantidade de desafios, passando de 10 para 12 compromissos. Até 2025, o BB promoverá a Inclusão Financeira e o Reflorestamento e a Conservação Ambiental.
As metas a serem atingidas são:
– Renegociar dívidas de 2,5 milhões de clientes com renda de até dois salários;
– Alcançar um milhão de empreendedores com créditos;
– Alcançar um milhão de hectares conservados ou reflorestados;
– Reforçar práticas que promovam a recuperação de pastagens e áreas degradadas e assegurem o desmatamento ilegal zero nos financiamentos BB.
Esses compromissos foram assumidos porque o BB acredita que é possível conciliar a competitividade empresarial com negócios que sejam social e ambientalmente sustentáveis. Por isso, a revisão buscou promover ainda mais um desenvolvimento econômico mais justo, inclusivo e responsável.
O Plano de Sustentabilidade do BB é um instrumento importante que o banco possui para promover uma economia de baixo carbono, verde e inclusiva, ampliando sua atuação com criação de valor para pessoas e para o país.
O documento é revisado a cada dois anos e estruturado em torno de desafios em sustentabilidade. O plano se desdobra em compromissos estabelecidos para o período de três anos e que envolve praticamente toda a empresa em sua realização. Após a atualização, ele passou a ter 40 ações que são mensuradas em 100 indicadores vinculados a mais de 20 desafios de sustentabilidade.
Hoje, o BB conta com mais de R$ 150 bilhões de créditos concedidos para a agricultura sustentável. Considerando todas as operações de crédito para iniciativas sustentáveis, são mais de R$ 321 bilhões, em valores atualizados até junho de 2023.
As metas de diversidade também estão sendo atingidas. Pela primeira vez em sua história, o banco conta com 44,4% de mulheres, 22,2% de pessoas negras e dois membros autodeclarados do grupo LGBTQIAPN+ em seu Conselho Diretor. E, claro, temos pela primeira vez uma mulher na presidência da instituição: Tarciana Medeiros. Tais ações levaram a instituição a compor a carteia do Índice de Diversidade da B3.
Além disso, o Banco do Brasil foi reconhecido, pela quarta vez, como o banco mais sustentável do planeta pelo ranking das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2023 – Global 100, da Corporate Knights.
Se você gostou e quer saber o que mais o BB tem feito pelas causas sustentáveis, você pode conferir mais sobre as ações em: sustentabilidade.bb.com.br.
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]]>Esse tema tem ganhado espaço entre empresas, governos e sociedades nos últimos anos, especialmente por causa das emergências climáticas cada vez mais frequentes e do entendimento de que é possível promover o desenvolvimento econômico sem esgotar as fontes do planeta, respeitando as pessoas e o meio ambiente. No Banco do Brasil, não é diferente.
Há duas semanas, o BB se tornou embaixador de três movimentos ligados ao Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) no Brasil: Elas Lideram 2030, Raça é Prioridade e Salário Digno. Os projetos promovem ações de equidade racial e de gênero, trabalho decente e crescimento econômico.
Ao se tornar embaixador desses três movimentos do Pacto Global da ONU, o BB assume um compromisso público com a subsequente apresentação de metas concretas para a promoção das seguintes áreas: equidade racial e de gênero, trabalho decente e crescimento econômico. Todas estão alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas globais estabelecidas pela ONU em 2015.
Na prática, funciona assim: quando uma empresa se torna embaixadora do Pacto Global em um determinado segmento, ela deve traçar planos, metas e ações para atingir os objetivos nos quais estão inseridas. Ou seja, é preciso mergulhar naquela área para propor soluções que possam impactar positivamente toda a instituição em determinadas áreas de atuação.
No caso do BB, ele atuará nos seguintes movimentos:
Na esteira dos novos compromissos assumidos junto ao Pacto Global da ONU no Brasil, a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, desembarcou em Nova Iorque na última semana para apresentar o que a instituição está fazendo com o intuito de promover a sustentabilidade dentro e fora do BB.
Em 14 e 15 de setembro, ela participou do evento SDGs in Brazil, na sede da ONU, onde foram debatidos o avanço dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e assuntos relacionados à Agenda 2030, como direitos humanos, meio ambiente e governança.
“Não somos o banco mais sustentável do mundo à toa. Temos trabalhado muito para manter esse título há quatro anos seguidos, e estar aqui é fundamental para apresentarmos a toda comunidade internacional o que temos feito”, destacou Tarciana.
Em um dos painéis do evento, a presidenta abordou as questões de gênero e raça, bem como os desafios e as oportunidades rumo à inclusão da liderança. “Falamos um pouco sobre como os direitos humanos e as políticas afirmativas de equidade e diversidade precisam estar, cada vez mais, no foco de governos e empresas, numa agenda ASG global”, afirmou Tarciana.
Ainda no contexto desses encontros internacionais, o BB promove a ação All Amazônia, um movimento que busca mobilizar a preservação do bioma considerado um dos berços da biodiversidade do planeta, sem deixar de respeitar as tradições, os costumes, as pessoas e vivências.
A ação contará com um manifesto audiovisual, que será exibido em telões na Times Square, um dos pontos mais movimentados da cidade. Outro cartão postal nova-iorquino, o Central Park, receberá um show de grandes artistas brasileiros. Batizado de Pororoca (nome alusivo ao encontro das águas doces com as correntes do oceano), o evento promoverá a conscientização global por meio da música brasileira.
Para saber mais sobre as ações do BB na área de sustentabilidade e acompanhar o movimento All Amazônia, acesse sustentabilidade.bb.com.br.
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]]>Em recuperação após o período mais grave da pandemia, o setor têxtil e de confecção ocupa um espaço importante na economia de qualquer país. No Brasil, por exemplo, acumulou faturamento estimado de R$ 194 bilhões em 2021, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit): crescimento de 20% em relação a 2020. Ainda em comparação com o ano anterior, a produção de insumos têxteis cresceu 12,1% e de confecções, 15,1%. O mercado de varejo de roupas aumentou em 16,9%.
Por isso, repensar práticas e processos tradicionais aliviaria, e muito, a pressão que as indústrias, de maneira geral, impõem ao meio ambiente. Um levantamento da consultoria McKinsey, por exemplo, indica que a adoção de modelos circulares de comércio, como aluguel de itens e reparo de roupas, poderia abater 143 milhões de toneladas de emissões de gases de efeito estufa em 2030.
Dada a relevância ao setor na cadeia produtiva, empresários do ramo têm se atentado para a necessidade de reinventar a própria atividade.
Pensando na conservação do planeta, a busca por alternativas voltadas à sustentabilidade na moda é crescente.
Diante de tudo isso, você já parou para pensar sobre o real impacto da moda no meio ambiente? Neste artigo você entenderá um pouco mais sobre a importância de uma revisão do modelo de produção e conhecerá algumas práticas já adotadas pela indústria e pelos consumidores em prol do desenvolvimento sustentável.
A moda sustentável, como o próprio nome indica, é uma vertente da indústria de vestuário preocupada em minimizar ou eliminar os impactos gerados no meio ambiente durante o desenvolvimento de produtos.
O conceito surgiu em meio à necessidade de adequar os padrões de mercado a práticas ecológicas e sociais mais conscientes. A moda sustentável é voltada tanto à promoção de novos métodos produtivos quanto ao consumo consciente de roupas.
Segundo Brenda Chávez, autora de Tu Consumo Puede Cambiar el Mundo, em entrevista à National Geographic, mais de 8% dos gases de efeito estufa são emitidos na produção de vestuário e calçados.
Ela acrescenta que, se nada for feito, as emissões devem crescer mais de 60% até 2030. Ou seja, a busca por maior equilíbrio entre moda e sustentabilidade não é por acaso.
Um exemplo: mais de 4 milhões de toneladas de resíduos descartados anualmente no Brasil correspondem a roupas velhas, peças de couro, retalhos, entre outras sobras oriundas da indústria da moda.
Isso representa cerca de 5% dos resíduos produzidos no país, todos os anos. Os dados são da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), divulgados para a CNN.
Assim, muito além da otimização dos processos industriais e conscientização dos consumidores, a moda sustentável visa minimizar desperdícios e reaproveitar insumos em todas as etapas do ciclo de vida dos produtos.
Quanto ao papel dos consumidores na promoção da moda sustentável, outro termo também está ganhando notoriedade: moda consciente. Ele se refere ao modo de agir dos usuários quanto ao incentivo às práticas de mercado ambientalmente corretas.
Trata-se de uma alternativa ao consumo exagerado, comum nos dias de hoje. Segundo essa corrente, antes de comprar uma peça, deve-se perguntar se é realmente necessária, se é possível aproveitar uma que você já tem, se a produção foi social e ecologicamente correta, e assim por diante.
Isso significa que a moda sustentável e consciente se complementam. A primeira está no centro da produção guiada pela sustentabilidade enquanto a segunda propõe nova mentalidade com base nas relações de consumo.
Os benefícios da moda sustentável são promovidos em um movimento conhecido como slow fashion, que surgiu em resposta ao atual modelo. Hoje a moda rápida é focada na produção em larga escala voltada à venda de peças mais baratas e ao uso e descarte a curto prazo. Em resposta a esse padrão, procura-se um consumo mais consciente, que começa na própria indústria.
A ideia é pautar a produção nas práticas de economia circular. Isso significa que todo o ciclo de vida das mercadorias é direcionado à promoção de práticas sustentáveis, desde a obtenção da matéria-prima até o design e a confecção.
Veja alternativas que já podem ser adotadas:
Esses são exemplos de práticas já adotadas por empreendedores do setor para estreitar a relação entre indústria da moda e sustentabilidade. Contudo, os consumidores são decisivos para que essas alternativas sejam mais difundidas.
Os consumidores também têm papel central no incentivo às transformações da indústria. Os compradores beneficiam a diminuição dos impactos por meio da busca pelo slow fashion.
Em geral, itens de vestuário fast fashion são usados menos de cinco vezes. Além disso, geram emissões de carbono 400% maiores do que as peças slow. Essas, por sua vez, tendem a ser utilizadas, aproximadamente, 50 vezes, segundo dados da Forbes.
Já um relatório da Ellen MacArthur Foundation destaca que, além do carbono, há a questão dos descartes. Por causa do ciclo de vida curto das coleções fast, 25% de tudo o que é produzido vira lixo. E nada, praticamente, é reaproveitado.
O fast fashion prioriza tecidos sintéticos, que levam até 300 anos para se decompor. Além disso, materiais como poliéster e nylon liberam partículas de plástico nas lavagens, contribuindo com 35% de todo o microplástico marinho, segundo o The Green Post.
Já deu para entender a importância da moda sustentável à saúde do planeta, não é mesmo? Mas a implementação só é possível se houver estímulo do mercado às indústrias.
É justamente nesse ponto que entra a promoção da moda consciente, incentivada por meio de práticas, como:
Há boas perspectivas para o futuro, pois a moda sustentável e o slow fashion são dois conceitos em alta e estão se popularizando cada vez mais.
Um dos principais canais de promoção dos seus valores atualmente são os brechós. Por meio de lojas físicas ou plataformas virtuais, eles facilitam o acesso a peças usadas de qualidade. Como o fast fashion, pois também têm preço acessível, mas o ciclo de vida é muito maior.
Um levantamento realizado pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal, aponta que houve aumento de 48,58% na abertura de lojas de produtos de segunda mão nos primeiros semestres de 2020 e 2021.
De acordo com a entidade, essa tendência é motivada pelo aumento das preocupações com o meio ambiente. Ao mesmo tempo, a pandemia fez as pessoas elevarem o controle sobre os seus bens e as suas finanças, dando mais atenção às peças usadas.
Outro ponto favorável à sustentabilidade é a ascensão da Geração Z. As pessoas nascidas entre a segunda metade dos anos 1990 e o início de 2010 são mais sensíveis aos temas sociais e de preservação ambiental.
Conscientes da necessidade de repensar o consumismo, esses indivíduos compram mais em brechós, trocam roupas entre si, estão atentos à origem das peças e adotam outros esforços para ser mais sustentáveis.
Não é por acaso que sites e aplicativos de compra e venda de peças de segunda mão fazem sucesso em todo o mundo. São espaços virtuais em que essa busca por novas experiências de consumo se reflete em pequenos negócios e consumidores interessados em rever comportamentos.
O mais importante é que, além de representar o futuro do mercado, esses jovens influenciam as gerações anteriores. Cada vez mais, os pais da Geração Z e avós boomers consideram a possibilidade de comprar em brechós.
Nesse sentido, uma pesquisa feita pela Forbes em parceria com o Baker Retailing Center sugere que as compras de vestuário no mercado secundário aumentaram aproximadamente 30% por geração, desde 2019.
Apenas metade dos baby boomers haviam comprado em brechós até 2019, nos Estados Unidos. Evidenciando as influências da Geração Z atualmente, esse número já saltou para 81%.
Considerando as tendências observadas na maior economia do planeta, as perspectivas para os próximos anos, em escala internacional, são muito boas. Você já está repensando o seu relacionamento com o guarda-roupas?
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Aproveite também para conhecer outras iniciativas do BB em sustentabilidade e descubra porque o Banco do Brasil é o banco mais sustentável do mundo.
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]]>The post Carros elétricos e a mobilidade sustentável appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Os efeitos das mudanças climáticas são cada vez mais evidentes. Nesse contexto, em que é urgente promover ações para minimizar nossos impactos sobre o planeta, a mobilidade sustentável passou a ganhar espaço nas discussões.
Mas, o que é, de fato, a mobilidade sustentável?
Sua proposta é repensar nossos modos de locomoção e propor alternativas ao uso desenfreado dos motores a combustão. Lembrando que esses motores geram 72,6% da emissão de gases do efeito estufa nos maiores centros urbanos do Brasil, segundo o Relatório de Emissão Veiculares da Cetesb.
Os carros híbridos e elétricos são duas das principais soluções de transporte sustentável, e seu uso segue crescendo no país. Neste artigo, o Blog BB vai explicar tudo o que você precisa saber antes de considerá-los na sua rotina e como eles se alinham ao conceito de mobilidade verde.
O conceito de mobilidade sustentável foi criado como um contraponto à predominância no uso de veículos automotores nas cidades.
Dados do IBGE revelam que 84,72% dos brasileiros vivem em áreas urbanas. Já o IPEA aponta que 44,3% da população tem o transporte público como seu principal meio de deslocamento. O problema é que a infraestrutura de locomoção pública ainda é ruim e altamente poluente.
Apesar da importância dos ônibus, suas rotas demoradas e unidades superlotadas fazem com que as pessoas com melhores condições financeiras optem pelo transporte individual.
Juntos, os carros e meios públicos de transporte emitem quantidades significativas de gases do efeito estufa. Esses compostos aceleram o aquecimento global e promovem a contínua degradação da qualidade do ar.
Importante pensar também na relação entre mobilidade sustentável e qualidade de vida. A questão não envolve apenas o ar, mas também o excesso de ruídos, os riscos do trânsito, o tempo perdido nas locomoções e a degradação dos espaços públicos.
O contraponto do desenvolvimento sustentável seria justamente substituir o crescente uso desses veículos. Isso passa pelo incentivo ao uso de bicicletas, de transportes coletivos não poluentes, vias dedicadas às caminhadas e outras alternativas semelhantes.
Nesse sentido, o problema enfrentado pelo Brasil é a falta de um planejamento urbano sustentável. As cidades ainda são dominadas pelas ruas pavimentadas, os ônibus ainda são os principais meios de transporte coletivos e a construção de ciclovias ainda é lenta.
Segundo o Governo Federal, “a resposta tradicional aos problemas de congestionamento, por meio do aumento da capacidade viária, estimula o uso do carro e gera novos congestionamentos, alimentando um ciclo vicioso”.
É fato que a realidade persiste e a promoção da mobilidade urbana sustentável segue a passos lentos. Contudo, muitos encontraram nos carros elétricos e híbridos uma resposta para minimizar seus impactos cotidianos sobre o meio ambiente.
Agora você já sabe o que é mobilidade sustentável e porque os carros elétricos são vistos como a alternativa mais imediata para o Brasil. Agora, aqui vai um panorama geral sobre seu uso no país e quais as melhores condições para adquiri-los.
Contudo, vale destacar que os veículos elétricos costumam ser confundidos com os carros híbridos, mas eles não são equivalentes. Antes de se aprofundar no assunto, entenda suas principais diferenças:
Como você já deve saber, os carros elétricos são aqueles que funcionam por meio de uma corrente elétrica. Ao contrário dos motores fósseis, eles têm baterias que precisam ser carregadas em fontes de eletricidade específicas para essa finalidade.
Atualmente, são dois tipos de carros totalmente elétricos. O mais comum é o veículo elétrico a bateria (BEV). Seu motor funciona por meio da energia armazenada na bateria. Quando ela acaba, é preciso carregá-la na rede elétrica, por meio do plugue do carregador.
Outra opção é o veículo elétrico a célula de combustível (FCEV). Ele ainda está chegando ao mercado e é pouco acessível em termos financeiros. Ao invés de carregar sua bateria na rede, o sistema combina oxigênio e hidrogênio para produzir a eletricidade.
Segundo um estudo publicado no Conselho Internacional de Transporte Limpo, os carros elétricos poluem até 68% menos que os movidos a combustão. O relatório não considera apenas a rodagem, mas todas as emissões desde a produção até o descarte dos componentes.
Já os carros híbridos, como o nome sugere, são aqueles que utilizam combustíveis fósseis e eletricidade ao mesmo tempo. São três tipos ao todo. Suas diferenças estão no modo com que o motor é movido.
O modelo mais comum é o híbrido misto. Ele possui um sistema inteligente que calcula o tempo todo qual fonte energética usar. Em geral, apenas o motor elétrico é necessário para rodar nas cidades. Em trajetos longos ou quando a bateria acaba, o motor a combustão é acionado.
Outro tipo é o carro híbrido com sistema paralelo. Nele, os dois motores sempre estão ativados. Com isso, seu desempenho é otimizado e o consumo de combustível é minimizado. Por fim, há os híbridos em série, em que o motor a combustão serve só para carregar a bateria interna.
Os carros híbridos são menos sustentáveis que os elétricos, pois utilizam certas quantias de combustível fóssil. Contudo, eles tendem a ser mais baratos, permitindo que pessoas sem condições de adquirir os modelos elétricos possam compensar sua pegada de carbono.
Um estudo do Conselho Internacional de Transporte Limpo descobriu que os proprietários de híbridos, na sua maioria, não carregam o motor elétrico o suficiente para aumentar a eficiência do combustível. Nesses casos, a bateria é usada na metade do tempo considerado ideal.
Efetuar o carregamento com frequência é um ponto a ser considerado antes da compra, pois o mesmo estudo ressalta que, quando operam muito com gasolina, esses carros podem ser mais poluentes que os comuns, já que são mais pesados.
Se os carros híbridos e elétricos hoje são as alternativas mais imediatas para promover a mobilidade sustentável no Brasil, as perspectivas apontadas pelo mercado nacional geram otimismo.
Segundo a Associação Brasileira de Veículos Elétricos, as vendas de veículos eletrificados leves foram 78% maiores no primeiro quadrimestre de 2022. Isso em comparação ao mesmo período em 2021. Trata-se de um ótimo sinal em prol de uma economia mais sustentável.
Foram 3.123 emplacamentos em abril, em um total de 12.976 unidades vendidas no ano. Inclusive, o crescimento desses veículos vai na contramão do mercado doméstico total de leves, que apresentou queda de 23% no mesmo período.
Por terem valores mais acessíveis que os elétricos, os carros híbridos tiveram uma participação de 2,3% nas vendas totais de veículos leves, enquanto a dos carros elétricos foi de 0,3%. Os dados são da Anfavea.
Entre os híbridos mais acessíveis, se destaca o modelo Toyota Corolla Altis Hybrid Premium, que custa cerca de R$ 187.000. Nas opções mais caras, o principal é o Volvo XC90 Hybrid R-Design, que vale R$ 563.950.
Por sua vez, o destaque entre os carros elétricos mais baratos do Brasil é o Renault Kwid E-Tech. Ele custa em torno de R$ 142.990. Dos mais caros, há o Mercedes-AMG EQS 53 4MATIC+, que vale surpreendentes R$ 1.350.090.
Se você deseja contribuir com a mobilidade sustentável, uma ótima notícia. Ciente das médias de preços que citamos no item anterior, você agora pode contar com as melhores condições no financiamento de carro elétrico e híbrido.
O Banco do Brasil anunciou neste mês a redução de taxas para financiar esses veículos. Essa redução chegou a até 0,5 pontos percentuais. A medida é válida para modelos novos ou com até dois anos de fabricação.
As taxas mínimas nesses financiamentos passaram para 1,09% ao mês. Além de financiar até 100% do valor, o banco oferece prazos de dois a 60 meses. Também há a possibilidade de carência de até 180 dias para a primeira prestação.
O objetivo da medida é incentivar a compra de carros híbridos e elétricos, impulsionar o desenvolvimento sustentável do mercado automotivo e ampliar a carteira de negócios ASG do BB.
Quer saber mais sobre a nova linha de financiamentos? Clique aqui, fique por dentro de todos os detalhes e acompanhe também as próximas ações que o BB pretende implementar em prol da mobilidade sustentável.
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