Banco Central – Blog do Banco do Brasil // Mon, 27 Jan 2025 17:30:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.9.2 Bloqueio cautelar do Pix: o que é e como funciona?  //bloqueio-cautelar-pix/ //bloqueio-cautelar-pix/#comments Thu, 27 Apr 2023 18:21:07 +0000 //?p=9329 Entenda tudo sobre esse método e por que ele aumenta a sua segurança

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Difícil encontrar alguém que nunca fez ou recebeu um Pix, não é mesmo?  

Com o Pix, podemos realizar transferência de recursos entre contas que têm a mesma titularidade ou não, de forma instantânea, gratuita, 24 horas por dia e 7 dias por semana. Por ser rápido, prático e seguro, em pouco tempo, se tornou um dos meios de pagamento eletrônico mais utilizado pelos brasileiros. 

Desde que foi lançado, em novembro de 2020, o Pix tem passado por melhorias e continua em constante evolução. Novas funcionalidades foram agregadas para reforçar ainda mais a sua segurança, como o bloqueio cautelar.  

O que é o bloqueio cautelar do Pix?  

O Banco Central, conforme a Resolução nº 147/2021, estabeleceu que as instituições financeiras realizem o monitoramento dos recursos creditados via Pix, aos seus clientes Pessoa Física, com o objetivo de bloquear cautelarmente as transações nas quais haja suspeita de fraude.  

Assim, com o bloqueio cautelar do Pix, por meio de análises automatizadas, a instituição financeira, que detém a conta do recebedor, pode bloquear de forma preventiva, por até 72 horas, transações com suspeita de fraude e que exijam uma avaliação mais cuidadosa. 

Como funciona o bloqueio cautelar no BB? 

Clientes BB que porventura tenham um crédito proveniente de Pix, enviado por outra instituição financeira, bloqueado de forma cautelar, são comunicados imediatamente por push ou SMS. E para quem quiser verificar, basta acessar o extrato da conta, e observar se há o histórico “Pix em análise” junto à transação.

Se estiver tudo certo após análise, o crédito é desbloqueado na conta de destino. Porém, se for constatado algum padrão incomum, o recurso é devolvido para a conta de origem.

Durante o período em que a transferência é analisada, de 72 horas, o cliente BB recebedor do crédito, tem a possibilidade de devolver o valor ao pagador de forma imediata. Assim poderá solicitar ao pagador que realize outra meio de pagamento.

Caso você tenha um valor de Pix bloqueado, fique tranquilo! O bloqueio é apenas uma camada extra de segurança e você poderá continuar movimentando seu saldo e usando todos os recursos disponíveis na sua conta sem nenhum problema durante esse período. 

Como utilizar o Pix com toda a segurança 

O Pix é realizado dentro de um sistema de criptografia de dados do Banco Central e possui uma série de mecanismos avançados que garantem sua segurança. Contudo, assim como em outros meios de pagamento, criminosos estão sempre buscando possibilidades para aplicar diferentes tipos de golpe. 

O estabelecimento do limite Pix, para o período noturno, de R$ 1 mil entre Pessoas Físicas (entre 20 e 6h) e o período de 24 a 48 horas para alteração do limite após a solicitação, por exemplo, são outras medidas estabelecidas pelo Banco Central para agregar mais segurança. 

Quando falamos em segurança digital, existe um fator que merece atenção especial: o comportamento humano. Isso porque as tecnologias mais seguras não são suficientes para impedir um criminoso de conseguir certas informações por meio de um golpe.

Desse modo, listamos outras medidas de segurança que podem auxiliar você a se prevenir de golpes: 

Cadastre suas chaves Pix acessando diretamente a página ou o app do seu banco

Não faça o cadastramento por meio de links recebidos em mensagens. Acesse diretamente a página ou o app do seu banco. Recebeu um anúncio na internet orientando como instalar o Pix? Não clique, pode ser uma tentativa de capturar seus dados pessoais. 

No BB, para cadastrar suas chaves Pix, basta acessar o App BB em Menu > Pix > Chaves Pix > Cadastrar chave. 

Não utilize uma senha única para diferentes tipos de serviço.  

Suas senhas bancárias não devem ser as mesmas utilizadas em outros aplicativos e sites. Essa medida pode dificultar que terceiros tenham acesso ao seu app do banco e que realizem uma transferência Pix, por exemplo, de forma fraudulenta.   

Confira os dados do destinatário do Pix.

O Pix é uma forma de pagamento instantânea e, por isso, não há como ser cancelada. Ao realizar uma transferência, verifique se a chave digitada está correta e se os dados que aparecem são os do destinatário.

Não divulgue ou publique sua chave Pix em qualquer lugar. 

Sabia que até uma chave Pix com um dado pessoal pode virar um problema em mãos erradas? Para não ter essa dor de cabeça, evite compartilhar, chaves Pix contendo seu CPF, celular e e-mail. Tenha uma chave aleatória para esses casos e proteja seus dados.

Alguém pediu por mensagem que você envie um Pix para outra pessoa pois está passando por uma emergência? Faça uma videochamada e confirme a solicitação. 

Desconfie se algum dos seus contatos, de repente, enviar uma mensagem para você solicitando um Pix, por qualquer motivo. Golpistas clonam ou fazem perfis fakes de WhatsApp para se passar por pessoas conhecidas e solicitar dinheiro. Recebeu uma solicitação assim? Antes de enviar o Pix, confirme por videochamada ou pessoalmente com a pessoa que fez a solicitação.  

Atenção a contatos telefônicos para auxílio no cadastramento de chaves Pix.  

Fraudadores entram em contato se passando por funcionários do banco para oferecer ajuda no cadastramento da chave Pix, e/ou informar que precisam fazer um teste com o sistema para supostamente regularizar seu cadastro. 

Ao receber um pagamento via Pix, confira no seu extrato se a transação foi realmente efetivada. 

O Pix agendado pode aparecer no extrato bancário como lançamento futuro, mas isso não é garantia de que o pagamento será efetivado. O golpista faz o agendamento do valor para uma data futura e apresenta o comprovante, porém, é possível cortar a imagem de forma que a data da transação seja ocultada. Fique de olho! Confira se o valor foi realmente creditado conferindo seu extrato

Quer saber mais? Ouça aqui o episódio Faz um pix, mas faz com segurança do Segurança em Rede, o podcast sobre segurança digital do Banco do Brasil.

E fique ligado nos posts da editoria Segurança Digital, do Blog BB. Sempre tem informação atualizada e relevante por aqui.

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Foi vítima de um golpe? Veja o que fazer e saiba como se proteger  

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Palavra do Especialista: foco no longo prazo  //palavra-do-especialista-foco-no-longo-prazo/ //palavra-do-especialista-foco-no-longo-prazo/#respond Wed, 08 Mar 2023 20:27:45 +0000 //?p=8777 Entenda o impacto dos acontecimentos econômicos de fevereiro no mundo dos investimentos e veja como fica o cenário em março

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Por Yuri Storch, especialista em estratégia de alocação 

Embora tenha sido um mês mais curto, fevereiro não deixou a desejar em termos de eventos importantes. 

Iniciamos logo no dia 1º com a decisão do Copom de manutenção da taxa Selic em 13,75% ao ano. Visto que a expectativa de inflação para 2023 ainda está acima da meta de 3,25%, o mercado já aguardava essa decisão. A Ata do Copom, entretanto, reforçou o tom mais firme do Banco Central, que reafirmou seu compromisso de atuar para que a inflação convirja para a meta. Boa parte do mercado internalizou esse recado, postergando as projeções para o início do ciclo de cortes da Selic. 

Somado a isso, os dados do IPCA-15 vieram, pelo segundo mês consecutivo, acima das expectativas, mostrando que a inflação ainda permanece resiliente. E, quase no final do mês, tivemos a notícia do fim da desoneração dos combustíveis que, por um lado, pode trazer um impacto positivo para os cofres públicos, mas, por outro, pode contribuir para o aumento dos preços de um item importante para os índices de inflação. 

Com esses movimentos, vimos a curva de juros abrir na parte mais longa. Os ativos de renda fixa indexados à inflação, principalmente nos vértices mais curtos, foram mais favorecidos no mês: o IMA-B 5 fechou com retorno de 1,41%, enquanto os ativos prefixados: o IRF-M fechou o mês com 0,86% de retorno, abaixo dos 0,92% do CDI. 

No setor privado, após os abalos do caso das Lojas Americanas em janeiro, o mercado de crédito privado sentiu os efeitos dos acontecimentos envolvendo outras 2 grandes empresas em fevereiro. O IDA-Geral, índice da Anbima para acompanhar o mercado de debêntures, retraiu -0,59% no mês.  

Na renda variável, a situação foi ainda mais complicada. Sentindo os efeitos do alto custo do dinheiro, do aumento da inflação e da fuga de capital estrangeiro, o Ibovespa caiu -7,49% em fevereiro, revertendo os ganhos de janeiro. 

No exterior, o cenário não foi muito diferente: os bancos centrais dos Estados Unidos, do Reino Unido e da Zona do Euro continuaram o ciclo de apertos monetários, com o objetivo de tentar controlar uma inflação que ainda dá sinais de força nestes países, principalmente quando analisamos o núcleo da inflação. 

Nos Estados Unidos, os dados de emprego continuam vindo muito fortes, o que indica que a economia não está desaquecendo. O mercado, então, reavaliou os próximos movimentos do FED, que deve ter que prolongar e/ou intensificar o ciclo de apertos monetários da economia para poder trazer a inflação de volta para a meta. 

O S&P, principal índice das bolsas americanas, sentiu esses movimentos e caiu -2,61% em fevereiro. O MSCI ACWI, índice que mensura o desempenho de diversas bolsas ao redor do mundo, sentiu ainda mais, caindo -2,98% no mês.  

Como ficam as carteiras em março? 

Considerando este cenário, realizamos uma alteração pontual em nossas carteiras sugeridas: reduzimos a exposição a investimentos no exterior e aumentamos a exposição em ativos pós-fixados. Esse movimento impacta as nossas carteiras dos perfis Moderado, Arrojado e Agressivo. 

Historicamente, há uma correlação negativa entre os juros norte-americanos e o desempenho das bolsas globais: quanto mais os juros sobem, pior tende a ser o desempenho dessas bolsas. Visto que houve uma reprecificação de novos aumentos da taxa de juros, e que a bolsa americana está em patamares de preço ainda relativamente caros, essa alteração mais defensiva busca proteger a rentabilidade da carteira dos clientes.

Foco no longo prazo 

Março contempla uma data muito representativa, o Dia Internacional da Mulher. O marco nos convida a refletir sobre a luta das mulheres que levou décadas para começar a ter algum tipo de resultado, e enfrentou (continua enfrentando) diversos obstáculos e desvios no meio do caminho.  

Vale levar essa lição para nossas carteiras de investimento. Os resultados são construídos no longo prazo, e não serão isentos de percalços inesperados. Às vezes precisaremos tomar posições mais defensivas para enfrentar um cenário mais adverso, e, às vezes, poderemos tomar posições mais arriscadas para surfar ventos mais favoráveis. 

A história da luta feminina passou por eventos dramáticos como o incêndio em uma fábrica têxtil em Nova York, que levou à criação de leis de segurança e de condições de trabalho, além da figura de Clara Zetkin, que propôs um dia anual de manifestações pelos direitos das mulheres. 

A luta feminina pela equidade passa, invariavelmente, pelo crescimento e reconhecimento de sua presença no mercado de trabalho. O dinheiro conquistado, quando bem aplicado, permite a emancipação do indivíduo. Essa afirmação pode ser estendida além das mulheres, para pessoas de todos os gêneros, classes e raças. Seus investimentos podem proporcionar a liberdade desejada.  

Assim como a luta feminina tem sido travada há décadas, ou mesmo séculos, e ainda não chegou ao fim, temos que entender que a batalha dos seus investimentos também exige um planejamento de longo prazo para trazer os resultados esperados. 

Para auxiliar nessa jornada, nosso time de gerentes e especialistas está à disposição. Desejamos a todos um excelente março. 

Um forte abraço 

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Dicionário do Deseconomês: vamos falar de MaM //marcacao-a-mercado/ //marcacao-a-mercado/#comments Tue, 17 Jan 2023 16:15:36 +0000 //?p=7946 E não se trata do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, mas da Marcação a Mercado

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Neste início de ano, os títulos de renda fixa como CRA, CRI e Debêntures passaram a ter seus preços definidos a partir da Marcação a Mercado. A novidade veio com o intuito de conferir maior transparência aos preços negociados, caso o investidor precise resgatar a aplicação antes do vencimento.  

Imagine que um dia você acessa seu extrato e aquele superinvestimento apresenta rentabilidade diferente da que você contratou num período específico. Acredite: acontece e pode ser menos preocupante do que parece. A Marcação a Mercado talvez seja a explicação. Vamos conhecer mais sobre ela?

O que é Marcação a Mercado (MaM)?

Ela é uma maneira de atualizar diariamente o valor de alguns tipos de investimentos. Como na renda fixa, muitos títulos têm prazos de vencimento previamente determinados, esse método ajuda a identificar os valores que você poderia obter caso vendesse seus ativos de maneira antecipada, dependendo das condições do mercado naquele momento.

Como ela funciona na prática?

Pensa que você comprou, com R$ 500,00, uma passagem aérea para conhecer aquela praia paradisíaca. Até as férias, não se conteve e continuou acompanhando os preços. Certo dia viu que o valor subiu para R$ 1.000,00. Foi o U2 anunciando um show no Brasil, justamente naquela cidade e na data que você vai. O interesse pela sua passagem aumentou muito, e o preço dobrou de um dia para o outro. 

Se você pudesse vendê-la, ao invés de usá-la, você teria ganhado 100% de retorno. Mas se seguisse o plano original, ou seja, curtir suas férias, você conheceria de qualquer jeito aquela belíssima praia. 

A MaM funciona de um jeito bastante parecido. Imagina que no lugar da passagem você tivesse investido num título prefixado com remuneração de 10% ao ano, com vencimento em 4 anos. Ao longo do tempo, as taxas de juros no Brasil caíram tanto que os investimentos passaram a remunerar, no máximo, 5% ao ano.  

O interesse pelo seu título poderia aumentar e certamente seus investimentos iriam se valorizar mais do que o esperado naquele momento. Isso se você optasse por vender seu título nessas condições, pois teria um lucro maior do que o planejado. No entanto, caso decidisse continuar com o investimento, no vencimento, você ganharia os 10% ao ano contratados lá no momento da aplicação.  

Mas nem só de lucros inesperados e praias tropicais vive o investidor. As oscilações em alguns momentos também podem ser negativas. Caso uma família de tubarões ocupasse as águas do seu destino, as passagens certamente ficariam mais baratas. Assim como um aumento nas taxas de juros nacionais poderiam deixar a sua remuneração de 10% ao ano pouco atrativa, fazendo com que o valor do seu investimento caísse temporariamente. 

Nesse momento, o melhor a fazer é esperar o período ruim passar para não realizar nenhum prejuízo evitável. Com a praia livre dos tubarões, ou vencimento do título atingido, seja a passagem aérea comprada ou o valor investido, na data combinada você vai receber o acordado: uma viagem revigorante ou a rentabilidade contratada, independentemente das variações de preço ao longo do caminho.

Quais as vantagens da utilização da MaM?

Ao usar essa metodologia, os investidores podem obter uma imagem clara do valor de seus títulos a qualquer momento. Isso ajuda a tomar decisões mais fundamentadas sobre os investimentos e permite administrar melhor os riscos. 

A partir da padronização da marcação de preços entre todas as instituições financeiras, a MaM ajuda a criar um mercado mais transparente e confiável. Assim, da próxima vez que você estiver considerando um investimento em títulos de renda fixa, lembre-se das suas vantagens e certifique-se de tirar proveito delas.

Qual o impacto da MaM nos investimentos?

Ao mesmo tempo que confere maior transparência, a MaM pode surpreender alguns investidores com uma eventual rentabilidade negativa. Lembra que ela precifica os títulos identificando os valores caso fossem vendidos antes do vencimento? Então, diariamente, os preços apresentados seguirão essa lógica.  

Ao consultar as aplicações, os valores apresentados passam a refletir a condição de resgate antecipado. No entanto, nada muda em relação às condições contratadas caso o título seja levado até o vencimento.

Conclusão

A busca por informações e conhecimento sobre as ferramentas do mercado financeiro te deixa cada vez mais preparado para lidar com seus investimentos. Compreender o funcionamento da Marcação a Mercado pode fazer com que você lide melhor com o sobe e desce das suas aplicações. Assim, você fica em dia com seu cardiologista, não toma nenhuma decisão precipitada e faz melhores decisões em relação a sua grana. 

E se você quer ir ainda mais fundo nesse tema, os especialistas do BB fizeram um relatório detalhado que vai torná-lo um expert nesse assunto. É só clicar aqui para acessá-lo.

A série “Dicionário do Deseconomês” apresenta termos do mercado de investimentos em uma linguagem simples e com exemplos do dia a dia. A missão é democratizar cada vez mais o acesso ao mercado financeiro.

Ficou com alguma dúvida sobre a MaM, tem alguma história para contar sobre o tema ou sugestões de assuntos para as próximas publicações? Deixa seu comentário para gente. 

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O que eu tenho a ver com a alta da Taxa Selic? //onde-investir-com-a-alta-da-taxa-selic/ //onde-investir-com-a-alta-da-taxa-selic/#comments Fri, 24 Jun 2022 12:36:38 +0000 //?p=5032 A alta da Selic, taxa básica de juros não serve apenas pra controlar a inflação, ela pode trazer oportunidades nos investimentos também

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Na alta ou na baixa, as movimentações da Selic são sempre notícia. E não é por menos: ela é a taxa básica de juros, referência para todas as outras taxas de juros da economia do nosso país.

No momento, o Banco Central (BC) vem elevando a taxa que, das mínimas históricas de 2%, já foi levada aos atuais 13,25% na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de junho. Esse aumento impacta desde o preço do pãozinho até os juros dos empréstimos e pode favorecer alguns tipos de investimento.

Mas, antes de falarmos sobre isso, é preciso entender um pouco mais sobre a Selic, como ela funciona e para que serve.

O que é a taxa Selic, afinal?

Assim como os bancos emprestam dinheiro a seus clientes, as próprias instituições financeiras emprestam recursos entre si. E essas operações ocorrem, basicamente, porque os bancos precisam ter recursos mínimos para realizar suas movimentações em determinado dia. Quando uma instituição não consegue atingir esse recurso mínimo, recorre a outro banco, tomando esse valor emprestado. Geralmente essa situação se normaliza em apenas um dia útil, por isso dizemos que são operações de curtíssimo prazo.

Quando a garantia dada para essa transação são títulos públicos, ela é registrada no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), e a taxa cobrada é a Selic. Se a operação é feita sem a garantia de títulos públicos, a taxa denominada Certificado de Depósito Interbancário, o CDI (lembra dele?).

O CDI é um dos principais indicadores quando falamos de investimentos. Você já teve ouvido, em algum momento, algo do tipo: este investimento rende 80% do CDI, certo? O CDI anda lado a lado com a Selic, com uma pequena variação. Então, se a Selic sobe, os investimentos ao CDI vão render mais, se cai, vão render menos. E por aí vai.

E por que a Taxa Selic aumenta?

Como falamos, a Selic, ou taxa básica de juros, é a referência para as demais taxas de juros, como as taxas de empréstimos, cartões de crédito e cheques especiais, por exemplo.

Na prática, isso quer dizer que se você pretende pegar dinheiro emprestado, uma Selic alta vai influenciar a taxa de juros do empréstimo, que tende a ficar mais caro. E vice-versa: com a Selic mais baixa, um novo empréstimo provavelmente será mais em conta.

Com uma taxa de juros mais elevada os juros praticados na economia tendem a aumentar o quem desestimula o consumo da população, segura os investimentos das empresas e, consequentemente, contém a inflação.

A Selic também afeta indiretamente o câmbio, influenciando no valor do real em relação a outras moedas. De uma forma geral, quando a Selic aumenta, os investimentos financeiros em renda fixa pós-fixados no país passam a ser mais atrativos para estrangeiros. A entrada de dólares no país favorece o fortalecimento do real frente à moeda norte-americana, caso outros fatores que influenciam o câmbio fiquem neutros.

O principal motivo para os últimos aumentos na Selic é a busca pela contenção da inflação, que acumulou 11,73% nos últimos 12 meses (referência maio/2022).  E por que é que mesmo com estes aumentos recentes da Taxa Selic, a inflação continua subindo?

Nos últimos anos observamos a elevação global dos preços das commodities. O aumento do trigo, boi gordo e petróleo nos mercados internacionais, eleva os preços do pãozinho, da carne de panela e da gasolina no seu bairro. Pensa num carro a 100km/h, até ele parar depois dos freios acionados, um bom caminho é percorrido.

A resposta da inflação ao aumento das taxas de juros responde de forma parecida. Leva algum tempo até que o aumento generalizado dos preços seja contido pelas políticas econômicas dos governos.

E quem é que toma essa decisão?

Quem define a manutenção, aumento ou redução da Selic é o Comitê de Política Monetária, o famoso Copom. Subordinado ao Banco Central, o Comitê foi inspirado no modelo americano, o FOMC – Federal Open Market Committee.

Cada reunião do Copom é acompanhada sob o olhar atento dos grandes investidores. Não só pelo posicionamento em relação à Selic, mas também pelo conteúdo do relatório divulgado após a decisão. O documento é rico em informações sobre como o Comitê enxerga o cenário econômico, bem como oferece alguma margem para projetar futuras decisões do órgão.

Reunião do Copom de junho

No último dia 15, o Copom anunciou o 11º aumento consecutivo da Taxa Selic desde o início do ciclo de alta, em março do ano passado. Essa última alta levou a taxa básica a 13,25%, atingindo o seu maior patamar desde 2017.

Conforme o Comitê sinalizou na última ata, ainda existe possibilidade de nova elevação para a próxima reunião. Por isso, é sempre bom ficar de olho no comunicado e na ata.

E como ficam os meus investimentos?

Para o investidor, o cenário de alta da Selic traz novas oportunidades na renda fixa, especialmente em títulos pós-fixados. É o caso do Tesouro Selic, que acompanha diretamente a Selic e de títulos privados como CBD, LCA e LCI, que estejam atrelados ao CDI.

Na prática, isso significa que, com uma Selic em 13,25% a.a., estes investimentos podem apresentar rentabilidades acima de 1% ao mês, tornando-se bastante atrativos para o investidor que busca retornos em investimentos de menor risco.

Mas vale lembrar que os títulos do Tesouro Direto e os CDBs não são isentos de Imposto de Renda. Eles seguem a tabela regressiva e o imposto é retido na fonte. Já as Letras de Crédito, como LCA e LCI, contam com isenção de Imposto de Renda, mas é importante verificar o período de carência mínimo de 90 dias.

Além disso, ativos indexados à inflação, como o Tesouro IPCA são uma opção para os clientes que querem proteger seu patrimônio da inflação. Lembrando, é claro, que o retorno é garantido para quem resgata o título no vencimento.

Está claro que as mudanças na taxa Selic são frequentes e afetam diretamente os investimentos. Por isso, ter uma carteira diversificada, preparada para estes movimentos é regra para o investidor inteligente. Adotando essa estratégia, você protege seu patrimônio, potencializa a rentabilidade e ainda mitiga os riscos, sempre obedecendo os limites do seu perfil de investidor.

A dica é sempre ficar de olho nas movimentações do mercado para aproveitar as oportunidades e, para isso, você pode contar com as nossas Carteiras Sugeridas BB. Nelas você encontra as sugestões dos nossos especialistas, sempre pensando no melhor para te ajudar a alcançar os seus objetivos.

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Cuidado com os golpes relativos aos valores a receber //cuidado-com-os-golpes-relativos-aos-valores-a-receber/ //cuidado-com-os-golpes-relativos-aos-valores-a-receber/#comments Wed, 23 Mar 2022 20:21:51 +0000 //?p=3893 Entenda mais sobre os valores a receber do Banco Central e saiba como evitar golpistas

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O Banco Central lançou, em fevereiro, uma plataforma para consulta dos valores a receber em contas bancárias antigas. Esse dinheiro, que estava esquecido nos bancos, poderá ser resgatado por pessoas físicas e jurídicas, diretamente pela internet.

A notícia é excelente para quem precisa de um dinheiro extra neste momento e tem valores parados que possivelmente não se lembrava mais. Contudo, infelizmente também despertou o interesse de golpistas.

Nas últimas semanas, surgiram novos golpes na internet com o objetivo de confundir quem faz a consulta sobre esses valores. Por essa razão, é importante conhecer prevenções para essas enrascadas e a forma correta de fazer a consulta e transferência dessa quantia à sua conta.

Veja a seguir como consultar a plataforma do Banco Central, garantir o seu dinheiro sem erros e se precaver dos golpes.

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Como saber se tenho valores a receber?

Consultar os valores a receber na nova plataforma do Banco Central é bastante fácil. Veja qual é o site correto a acessar e quais as etapas para checar se tem dinheiro pendente:

  • Acesse: valoresareceber.bcb.gov.br;
  • Digite o CPF e a data de nascimento ou o CNPJ e a data de criação da empresa;
  • Após preencher os dados, o sistema já irá informar se você tem valores esquecidos em instituições financeiras;
  • Se as quantias ainda não estiverem disponíveis, a página vai apresentar uma data para consultá-las;
  • Ao acessar o site na data indicada para verificar as pendências, basta solicitar a transferência à sua conta.

Tudo é feito dentro do próprio site. Então, para ficar mais seguro, tenha cuidado, não preencha cadastro nem faça solicitação fora desse endereço, certo?

Na primeira fase, a plataforma de valores a receber trabalha com cinco tipos de informações diferentes:

  • Poupanças ou contas corrente que foram encerradas, mas com saldo disponível;
  • Rateio de sobras líquidas e cotas de capital de beneficiários de cooperativas de crédito;
  • Recursos não solicitados referentes a grupos de consórcio encerrados;
  • Tarifas com cobranças indevidas, previstas em Termos de Compromisso assinados pela instituição com o Banco Central;
  • Obrigações ou parcelas cobradas indevidamente de operações de crédito, previstas em Termos de Compromisso assinados pela instituição com o Banco Central.

Na primeira consulta, não consta valores do seu nome? Aí vai uma boa notícia para você: pode ser que ainda tenha direito a alguma quantia esquecida. O motivo é que uma nova etapa do programa será aberta em maio, com novas informações para pesquisa. Entenda a seguir.

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Como será a nova etapa do programa?

A nova fase terá início em 2 de maio. Ela incluirá mais sete informações e deverá favorecer mais beneficiados. Veja quais serão os dados adicionados à plataforma:

  • Tarifas que foram cobradas indevidamente, não previstas em Termos de Compromisso assinados entre a instituição e o Banco Central;
  • Obrigações ou parcelas cobradas indevidamente de operações de crédito, não previstas em Termos de Compromisso assinados pela instituição com o Banco Central;
  • Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito;
  • Fundo Garantidor de Créditos;
  • Contas de pagamento encerradas com saldo disponível, tanto pré-pagas quanto pós-pagas;
  • Entidades em liquidação extrajudicial;
  • Contas de registro mantidas por sociedades corretoras ou distribuidoras de títulos e valores mobiliários para registro de operações de clientes encerradas com saldo.

Por enquanto, esses são os únicos dados previstos para a plataforma. Também vale ressaltar que o sistema é voltado apenas às quantias que ficaram esquecidas nas instituições financeiras.

É bom relembrar isso porque alguns usuários acabam confundindo a finalidade do programa e acham que também serve para receber Pis e Pasep, ou mesmo, para fazer o Saque do FGTS. Contudo, ele não altera em nada essas situações, ok?

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Quando saberei o valor a ser resgatado?

O calendário para conferir os valores e solicitar a transferência é dividido em três períodos. Veja como eles funcionam e não perca as datas:

  • De 7 a 11 de março: pessoas nascidas ou empresas abertas antes de 1968, com repescagem no dia 12;
  • De 14 a 18 de março: pessoas nascidas ou empresas abertas de 1968 a 1983, com repescagem no dia 19;
  • De 21 a 25 de março: pessoas nascidas ou empresas abertas depois de 1983, com repescagem no dia 26.

Haverá, a partir de 28 de março, uma nova janela para quem perdeu as suas datas e quer solicitar os valores, independente do lote. Segundo o BC, não haverá prejuízo a quem perder o prazo, pois os valores ficarão guardados nas instituições financeiras até a solicitação de resgate.

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Valores a receber: mais de R$ 4 bilhões serão devolvidos.

As consultas na nova plataforma do Banco Central foram liberadas em 14 de fevereiro de 2022. Desde o seu lançamento, mais de 102 milhões de pessoas já conferiram se têm valores a receber esquecidos em bancos e outras instituições.

Só na primeira fase do programa, mais de 28 milhões de cidadãos e empresas devem ser beneficiados. Para dar uma ideia, serão mais de R$ 4 bilhões devolvidos. Segundo o calendário do BC, o dinheiro começou a ser liberado a partir de 7 de março.

É bastante fácil aderir às devoluções. Os recursos são depositados em até doze dias via Pix. Além disso, o número de beneficiados só deve crescer, pois novas etapas de liberações já estão previstas.

Infelizmente, como acontece com grande parte dos serviços financeiros, a plataforma de valores a receber também motivou a criação de novos golpes digitais.

É natural ter receio de cair nessas armadilhas. Inclusive, todos estão sob o risco dessas ameaças. Contudo, com o devido cuidado, você pode ficar tranquilo. Basta se atentar a algumas ações para receber o seu dinheiro esquecido com total segurança.

A seguir, há melhores explicações de como o golpe funciona. Logo depois, você verá como é simples evitá-lo.

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Como o golpe funciona?

Golpistas estão sempre atentos às novidades para tentar enganar as pessoas, e, no caso da plataforma de valores a receber, isso não é diferente.

Neste esquema, os criminosos entram em contato com as pessoas e prometem facilitar o acesso ao dinheiro. Eles argumentam de maneira convincente e fingem trabalhar para algum banco. Então infelizmente é normal que até os mais desconfiados caiam na conversa.

Depois de prometer o recebimento, eles enviam um link falso que leva o usuário até um site fraudulento, mas muito parecido com a página inicial de alguma instituição financeira. Um cadastro é solicitado, e é aí que a vítima envia os seus dados aos criminosos.

Para que novas pessoas não caiam no truque, o Banco Central alerta que ninguém está autorizado a tratar de dados pessoais no seu nome. Além disso, a instituição afirma que não envia links aos cidadãos em nenhum tipo de canal de comunicação (WhatsApp, e-mail ou ligação telefônica, por exemplo).

Ou seja, se alguém entrar em contato prometendo facilidades ou enviar algum link para você, sempre duvide, mesmo que a abordagem ou o site pareçam profissionais. Inclusive, essa dica também vale para evitar outros tipos de golpes.

Se você estiver em dúvida, a lógica é bastante simples: a consulta e a transferência dos valores a receber só podem ser feitas na plataforma do BC. Qualquer cadastro fora desse site pode ser um risco à sua segurança.

Gostou de saber mais sobre os valores a receber do Banco Central? Agora que você já sabe como fugir dessas novas modalidades de golpes, não deixe de acompanhar dicas para reforçar a sua segurança online. Clique aqui e conheça o podcast Segurança em Rede!

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