Há tempos, pega-pega, amarelinha, carrinhos e bonecas competem com tablets, celulares e computadores no topo da lista das brincadeiras favoritas das crianças.  

A diversão no mundo digital e as suas interações e relações se dão por meio da internet. Embora as soluções digitais ofereçam grandes oportunidades, essas mesmas ferramentas também podem aumentar a exposição das crianças a alguns riscos.  

Por isso, a segurança digital das crianças é um tema cada vez mais prioritário entre as famílias e instituições de ensino. Assim como na rua, a vida na rede tem perigos.  

Para que as crianças aproveitem a internet com segurança e confiança, elas precisam estar prontas para tomar decisões importantes.  

Praticar o pensamento crítico, aprender a proteger as suas informações e ter bons hábitos de privacidade são atitudes e habilidade fundamentais para se tornar um cidadão digital seguro.  

O Blog BB compartilha algumas dicas que podem estimular conversas produtivas e identificar hábitos saudáveis que todas as famílias podem adotar.

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Navegando com cautela

O primeiro passo é tentar conhecer o comportamento da criança na internet, saber onde ela navega (redes sociais, sites de vídeos, games) e entender as suas preferências.  

Se encontrar algo que possa trazer perigo, questione os motivos daquele acesso e explique que tipos de problemas aquilo pode causar na “vida real”.

Quais são os riscos? 

As crianças estão expostas a diversos riscos na internet. Um adulto pode se esconder por trás de um perfil falso e compartilhar conteúdos impróprios ou praticar cyberbullying, por exemplo. Por isso, é importante estar sempre atento para garantir a segurança dos pequenos online. Conheça os principais riscos.

Perfis falsos: quando adultos se escondem em perfis falsos e cometem crimes de chantagem, pornografia infantil e aliciamento.

Cyberbullying: quando as crianças são vítimas de ofensas e difamações por meio de fotos, vídeos ou mensagens.

Vírus: quando o computador, tablet ou celular é infectado por um malware (vírus), permitindo o acesso de outras pessoas ao dispositivo ou danificando-o permanentemente. Nesses casos, terceiros também podem ter acesso a informações pessoais dos usuários, como arquivos e senhas.  

Cuidado antes da curiosidade

Ensine as crianças a serem mais cuidadosas e menos curiosas ao receberem mensagens ou e-mails com links e anexos, mesmo que tenham sido enviados por amigos. Mensagens sobre “ganhar” ou conseguir algo “grátis” que pareçam boas demais devem ser evitadas.  

Geralmente, elas são falsas. Explique o que é phishing. Nesse tipo de golpe, alguém finge ser um contato confiável e usa um e-mail, uma mensagem de texto ou outra forma de comunicação online para roubar informações, como dados de login ou detalhes da conta.

Nem todo mundo é o que parece

Essa é uma dica muito valiosa a ser passada para crianças e adolescentes na conscientização dos cuidados com a segurança na internet. Eles precisam entender que nesse ambiente muitos podem se passar por outras pessoas.  

Conheça os amigos virtuais. Diversos sites com jogos online, mesmo aqueles dedicados exclusivamente ao público infantil, mantêm redes sociais. É importante acompanhar quem são os amigos “virtuais” da criança.

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Proteja os seus segredos

A segurança e a privacidade são tão importantes na internet quanto na vida real.  

Proteger informações ajuda as crianças a evitarem danos aos seus dispositivos e problemas com a reputação e os relacionamentos delas.  

Informações pessoais e detalhes da rotina devem ser protegidos. Uma simples foto em uma rede social, colocando “meu lar” e ligando a localização, por exemplo, já deixa pública uma informação valiosa para os criminosos virtuais.

O que é controle parental? 

É um conjunto de ferramentas que os adultos podem utilizar para controlar o acesso das crianças a diferentes sites e conteúdos digitais. Com o controle parental, pais ou responsáveis podem monitorar a navegação dos pequenos e restringir o acesso a páginas, aplicativos ou conteúdos impróprios. Além disso, é possível estabelecer um limite de tempo de tela, garantindo uma experiência online mais segura e saudável.

Plataformas de vídeo têm configurações de controle. Para ativá-las, acesse as configurações da conta e defina as restrições desejadas antes de permitir que a criança use a plataforma.

Os sistemas operacionais Windows e o macOS também vêm com opções integradas ao sistema.

No caso de softwares e aplicativos, existem diversas opções disponíveis que podem ajudar a manter as crianças mais seguras no mundo digital. Para smartphones com Android, por exemplo, Google Family Link permite aos pais aprovar ou bloquear aplicativos que seus filhos desejam baixar da Play Store, estabelecer limites diários de tempo de uso do dispositivo, fornece relatórios semanais e mensais sobre o tempo de uso dos apps, e mostra a localização dos dispositivos conectados.

Já os usuários do sistema iOS podem utilizar o Apple Screen Time, que fornece relatórios detalhados sobre o tempo de uso dos dispositivos, permite estabelecer limites de tempo para categorias específicas de aplicativos, e facilita a restrição de conteúdos explícitos, além do controle das configurações de privacidade e impedimento de compras não autorizadas.

Uma dica importante: faça uma pesquisa detalhada e escolha a melhor opção para a sua família, lembrando que ferramentas com mais recursos são pagas, porém, podem oferecer mais proteção.

Na dúvida, procure ajuda

Essa lição se aplica a todas as interações digitais: quando as crianças encontram algo questionável, elas precisam se sentir à vontade para conversar com um adulto de confiança.  

Para apoiar esse comportamento, é importante que os responsáveis estimulem a comunicação aberta em casa, inclusive e, principalmente, para as dúvidas sobre o mundo digital. 

Gostou das dicas? Fique ligado nas atualizações da editoria Segurança Digital para mais conteúdos relevantes sobre o tema! 😉  

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