Você sabia que, além de ajudarem a concretizar planos, os empréstimos também podem ser uma ferramenta de organização financeira? Quando utilizado de forma responsável e planejada, esse recurso pode favorecer a renegociação de débitos antigos e permitir, por exemplo, a troca de uma dívida de juros altos por outra com taxas menores.  

O balanço divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra um aumento de 21% no número de pessoas que renegociaram as suas dívidas em 2023, se comparado ao ano anterior. Ou seja, mais brasileiros estão buscando organizar o orçamento para alcançar a resiliência financeira e diminuir o risco de inadimplência. 

O que é a renegociação de dívidas? 

A renegociação nada mais é do que contratar um novo empréstimo no intuito de quitar dívidas existentes. Essa modalidade geralmente oferece condições compatíveis com a capacidade de pagamento do solicitante. Na renegociação, vários créditos concedidos ao cliente, como cheque especial, cartão e empréstimos, podem ser somados e transformados em um único empréstimo. Então, em vez de vários compromissos financeiros para administrar, incluindo juros variados e datas de vencimentos diferentes, a dívida passa a ter uma data única de vencimento na renegociação, quase sempre com juros menores. 

Vejamos uma situação possível: imagine que alguém teve gastos inesperados e precisou usar o cheque especial da conta. No mês seguinte, a pessoa pagou pela utilização do limite disponibilizado, ou seja, os juros cobrados naquele período. A depender do valor e do tempo  de uso, pode ser mais interessante contratar um empréstimo pessoal, um consignado ou outro tipo de crédito que, ao final, fique mais barato. 

Por que é importante reorganizar as finanças? 

Antes de qualquer coisa, quando o assunto é dinheiro, ter as finanças em dia permite viver uma vida mais tranquila. Obter estabilidade financeira reduz o estresse no dia a dia e dá a base para um futuro financeiro mais seguro. 

Se uma pessoa perde a condição de honrar os seus compromissos, provavelmente ficará inadimplente e comprometerá a sua saúde financeira a longo prazo. Isso pode resultar em limitações cadastrais, contestações judiciais e até perda de patrimônio, além de outras restrições. Diante de uma situação assim, a renegociação de dívidas pode ser um caminho para organização financeira. 

Como usar o crédito de forma consciente? 

A tomada de um empréstimo é uma decisão muito pessoal. É preciso avaliar as necessidades individuais e ter uma boa dose de informação sobre as condições de cada linha de crédito disponível.  

Uma rápida comparação: as estatísticas de crédito do Banco Central (mês de referência: abril de 2023) mostram a média da taxa de juros entre as principais opções de crédito existentes no sistema financeiro. 

• Cheque especial: 134% ao ano. 

• Crédito pessoal geral (incluindo consignado): 43,1% ao ano. 

• Crédito pessoal consignado (incluindo setor privado, público e INSS): 25,9% ao ano. 

• Rotativo do cartão de crédito: 447% ao ano. 

Considerando a comparação entre os tipos de crédito e os juros cobrados, é possível economizar a longo prazo, quando um crédito com juros mais altos é substituído por outro com juros menores, a exemplo do cheque especial x crédito pessoal. 

Vale também observar alguns pontos: 

• Busque compreender conceitos como juros, prazos e amortizações. Existem muitas informações disponíveis na internet, mas você pode procurar o seu gerente no BB e pedir orientações. 

• Informe-se sobre todas as cobranças do empréstimo. Esses detalhes estarão no contrato e no CET.  

• Lembre-se de que o prazo de pagamento influenciará o valor das parcelas e o custo total do empréstimo. Prazos mais longos podem resultar em parcelas menores, mas também em juros totais mais altos. 

• Analise as razões de pegar um empréstimo. A ideia é reorganizar as finanças e sair do saldo negativo mensal? Resolver uma emergência? Existem opções de crédito para todos esses momentos, por isso, tenha certeza antes de escolher.  

• Avalie, também, o valor das parcelas em relação à renda e aos gastos mensais para manter as contas sob controle.  

Como renegociar dívidas no BB? 

Uma alternativa para organizar as finanças no BB é a Solução de Dívidas. Essa funcionalidade permite aos clientes estruturar os débitos do cartão de crédito, o cheque especial e os empréstimos em uma única parcela mensal, dentro do orçamento. A contratação é feita pelo WhatsApp, pelo Internet Banking ou pela Central de Atendimento, com parcelamento de até 96 meses, segundo a aprovação cadastral. 

Se você já fez a análise dos seus gastos e tem interesse em ordenar as suas finanças utilizando um empréstimo, simule as opções de crédito disponíveis e defina a que mais se encaixa ao seu momento de vida. Confira agora mesmo a melhor escolha para você. 

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