Hoje, o Tesouro Direto é um investimento muito procurado por quem está começando a guardar dinheiro. 

O mais conhecido é o Tesouro Selic, mas há outras opções de títulos dentro do próprio Tesouro Direto também muito buscadas por quem já tem uma carteira de investimentos mais diversificada.

Nos dois primeiros textos da série sobre educação financeira, falamos sobre reserva de emergência e sobre como começar a investir.

Agora, chegou a hora de conhecer melhor essa opção de investimento para fazer o seu dinheiro render.

Não é à toa que Tesouro Direto fecha essa trinca de conteúdo. Afinal, ele tem tudo a ver com os dois assuntos anteriores e pode ser um grande aliado tanto para você juntar grana para enfrentar perrengues inesperados, quanto para buscar retorno com os movimentos do mercado.

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O que é Tesouro Direto e como funciona?

Você tem R$ 30,00 sobrando? Então, já pode investir no Tesouro Direto. Ou melhor, você já pode emprestar dinheiro para o Governo Federal. É isso mesmo. Você leu direito.

Funciona assim: quando você investe no Tesouro Direto, ajuda a financiar projetos públicos — seja na área da saúde, educação, infraestrutura — e é remunerado por isso.

Ou seja, depois de um tempo, no vencimento do título, o Governo devolve o valor que você investiu, acrescido do valor dos juros acumulados no período.

Essa remuneração depende do tipo de título em que você investiu. Mas vamos explicar isso já já.

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Você sabia que nem sempre foi fácil investir no Tesouro Direto?

Até 2002, só grandes instituições e grandes investidores conseguiam investir diretamente em títulos do Governo Federal.

Foi a partir daquele ano que o Tesouro Nacional mudou essa história e passou a permitir que qualquer pessoa pudesse investir no Governo.

E ainda facilitou o acesso à operação, que pode ser realizada pela internet.

O Tesouro Nacional é uma espécie de caixa de valores do Governo Brasileiro, administrado pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN).

O Tesouro recebe e administra o dinheiro da União, avalia a situação fiscal e faz relatórios. Algo parecido com o trabalho de um contador.

Para aumentar o dinheiro em caixa ou financiar obras, o Governo Federal emite títulos da dívida pública do País. Então, quem compra um desses títulos se torna um credor do Governo.

É a mesma lógica dos CDBs, emitidos por instituições financeiras; e das debêntures, emitidas por empresas privadas.

Mas esses são assuntos para outros dias. Siga acompanhando o Blog BB, porque essas outras opções de investimentos em renda fixa serão tema de novos posts da série semanal sobre educação financeira.

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Quais são os tipos de títulos do Tesouro Direto?

Em um mapa do tesouro, existem diversos caminhos para chegar ao seu objetivo. Tem aquele mais rápido e seguro.

Tem o que é um pouco mais longo, em que você leva mais tempo para chegar ao destino e com mais variações de percurso.

Tem aquele que é mais curto e mais íngreme. E aquele que também chega lá, mas com um rio atravessando o percurso.

No mapa do Tesouro Direto, também temos caminhos diferentes. Escolha o seu!

Tesouro Selic

Esse é o caminho com menor volatilidade, indicado também para quem não quer correr grandes sustos e para quem precisa de liquidez.

Esse título, como o próprio nome diz, segue a taxa básica de juros da economia, a Selic.

É o ideal para quem está começando a entender o que é Tesouro Direto, bem como para quem está buscando formar a sua reserva de emergência. Olha ela aqui de novo!

Tesouro Prefixado

A principal característica desse caminho é saber quanto você encontrará no baú do Tesouro, se chegar até o fim da trilha.

Então, é uma boa opção para quem pretende manter o dinheiro aplicado até o vencimento.

Porém, se tiver algum imprevisto no meio da jornada e você precisar vender o título antes, estará sujeito ao valor de mercado daquele momento, podendo ser superior ou inferior ao que contratou. 

Tesouro IPCA+

Esse caminho está sujeito a trechos mais íngremes, mas te possibilita ter a chamada rentabilidade real, ou seja, acima da inflação.

Os títulos são indexados ao IPCA (índice oficial que mede a inflação no País), então, mantendo o título até o vencimento, receberá a variação desse índice no período mais uma taxa que é conhecida no momento da compra.

Caso precise vender o título antes, também estará sujeito ao que ele estará valendo naquele momento.

Títulos com e sem cupom

Para as modalidades X e Y, há também os títulos com pagamento de cupom.

Na prática, quer dizer que, a cada semestre, você receberá os rendimentos equivalentes ao valor investido.

Essa modalidade é ideal para quem não quer esperar pelo prazo final do contrato para utilizar os recursos.

Fonte: Dicionário Deseconômes / Banco do Brasil

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Como investir no Tesouro Direto no Banco do Brasil

Com os conceitos em mente e sabendo quando optar por esse tipo de investimento, chegou a hora de escolher um dos caminhos do mapa do tesouro.

No BB, o investimento em Tesouro Direto é feito pelo Portal Investimentos ou pelo app Investimentos BB. Se você ainda não tiver o app, é só baixar gratuitamente na sua loja de aplicativos. Fica a dica!

Depois,  é necessário fazer um cadastro junto ao Tesouro Nacional. Mas não se preocupe, é bem simples, e você também faz diretamente no Portal ou no app Investimentos BB.  Basta selecionar a aba Tesouro Direto e se cadastrar.

Quer saber mais sobre como você pode descobrir o seu perfil de investidor? Então leia também: Guia completo de como começar a investir.

Depois do cadastro, é só escolher os títulos, de acordo com seu perfil e os seus objetivos. 

Como falamos, se tiver montando sua reserva de emergência, o Tesouro Selic é o mais indicado.

Agora, se você está querendo diversificar a sua carteira de investimento e está na dúvida sobre qual título escolher, e quanto colocar em cada um, também pode contar com as sugestões de quem entende do assunto.

Mensalmente, os especialistas do BB preparam as famosas Carteiras Sugeridas, já com a indicação e o percentual certinho de onde você pode investir, de acordo com o seu perfil de investidor.

Tem carteiras com combinação de Tesouro Direto, fundos e ações, por exemplo, e também tem uma carteira exclusiva de Tesouro Direto, para quem quer aproveitar as oportunidades de cada tipo de título.

“No BB, fazemos muito uso das possibilidades que os títulos do Tesouro Direto proporcionam para os investidores, tanto para aquele que quer diversificar sua carteira quanto para o investidor que está começando. Sabemos como o tesouro pode ser uma alternativa interessante para eles”.

Eduardo Villela, gerente-executivo na área do BB que cuida do investimento Tesouro Direto e que também monta as Carteiras Sugeridas.

E aí? Em qual deles você se encaixa?

Uma dica bacana é conferir o episódio Tesouro Direto, da série Deseconomes. É uma forma leve e divertida de aprender mais sobre o tema.

E se o seu objetivo for se aprofundar no assunto, confira os podcasts do Tesouro Nacional. Um deles conta até com a participação do BB.

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