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]]>Vem chegando o fim do ano e já vai me dando aquele siricutico, uma verdadeira gastura só de pensar em festas, férias escolares, comprar presente, emagrecer cinco quilos antes de o Natal chegar, cor da roupa para o Reveillon, zilhões de afazeres concentrados em um curto espaço de tempo, como se o mundo fosse acabar em 31 de dezembro e a gente precisasse resolver tudo até lá. Deu falta de ar aí também?
Pode parecer cedo para falar sobre isso, e acho que é mesmo. Mas logo as vitrines estarão todas decoradas em vermelho, verde e dourado, vai tocar “Feliz Navidad” em tudo que é comércio e em breve, muito breve, vai aparecer alguém perguntando o que você fez (eu sei, essa piada é batidíssima, mas pra mim ela nunca perde a graça).
E pensando em simplificar essa jornada, teve uma vez em que nós tentamos fazer um amigo-secreto na família, para evitar aquele negócio de todo mundo ter que comprar presente pra todo mundo (gastando horrores de dinheiro, tempo e energia). Não funcionou, porque somente na minha casa foi seguida a regra. O restante do povo comprou o presente do amigo-secreto AND presente para todo mundo. Pense no constrangimento, chegar na festa com apenas um presente na mão e ir embora com vários. Bom, pensando bem, azar de quem não cumpriu o combinado.
A época das festas, para mim, é o período mais desgastante do ano, e o segundo mais assustador, perdendo apenas para a Páscoa nesse último quesito, quando aquelas cavernas de ovos de chocolate que fazem nos supermercados flertam com a minha claustrofobia, enquanto os locutores anunciam em (muito) alto e bom tom as promoções do dia. Deus me livre, passo longe e ainda registro meu protesto de forma muito madura, tipo “só por desaforo, vou comprar chocolate de barra”.
Às vezes eu penso que estou ficando meio rabugenta, porque sempre fui a pessoa que amaaaava essa época do ano (ah, continuo sendo, vai). Acredito que esse período (assim como a Páscoa) deveria ser preenchido de muito mais significado filosófico (e/ou religioso, para quem faz sentido) do que comercial. Mas o que vemos, de modo geral, é todo mundo enlouquecido pela pressa, pelo excesso de tudo (de compras, de comida, de bebida, de compromissos), pela impulsividade de “fazer de qualquer jeito” apenas para tirar aquilo da frente. Talvez nem seja rabugice… pode ser apenas cansaço desse ritmo tão frenético que se impõe nessa reta final do ano.
Então, aproveitando que nem a primavera chegou ainda, eu quero te fazer um convite: que tal fazer diferente nesse ano? Apenas dessa vez, começar a se planejar com antecedência, com calma, priorizando aquilo que é realmente importante para você e sua família e deixando de lado as demandas menos relevantes? Que tal parar um pouco, respirar, se equilibrar e vislumbrar qual é o seu verdadeiro desejo de Natal e Ano Novo?
Será que você quer passar esse período cercado de gente, ou apenas com poucas e importantes pessoas? Festão com glamour, ou festinha intimista? Presente para todo mundo, ou amigo-secreto? Repare que não existe uma resposta certa para essas perguntas, mas você vai saber qual é a sua melhor opção: será aquela que te trouxer paz, que deixar seu coração mais confortável, à revelia de todo o protocolo social. Com tranquilidade, é possível ter mais clareza em seu planejamento, e com mais clareza, dá para fazer tudo bem-feito, e fazer com presença. Desacelerar, para realizar.
Liste suas atividades e reflita sobre cada uma delas. Isso realmente precisa ser feito? Sou eu quem deve fazer isso? Eu quero fazer isso? Ou estou fazendo apenas por obrigação? Quem me obriga?
Programe suas compras com antecedência, seja de presentes ou de ingredientes para aquela receita especial. O planejamento permite que você faça escolhas melhores, que possa pesquisar preços e fornecedores, organizar as despesas de uma forma mais suave e ainda se envolver mais nas tarefas, se quiser. Você pode, por exemplo, demonstrar carinho ao fazer uma embalagem de presente mais elaborada do que aquela sacolinha impessoal que vem da loja. Ou investir tempo para fazer um item de decoração handmade para a ceia.
Ah, e divida as tarefas, viu? Exercite a arte da delegação. Não é uma festa para várias pessoas? Familiares ou amigos, todo mundo tem condições de ajudar um pouco, assim não fica pesado para ninguém. De que adianta organizar uma festa incrível se você não vai ter energia suficiente para usufruir dela?
Por último, mas não menos importante: viva esse momento, esteja presente de verdade. Compartilhe os preparativos com a sua família, planejem e executem juntos. Façam um making off divertido, registrando cada instante, inclusive aqueles considerados não-instagramáveis (principalmente esses, são os melhores!). Pode ser maravilhoso envolver as crianças e relembrar o real motivo pelo qual a gente se reúne nessa ocasião.
Independente da crença de cada um, essa é uma época que favorece a reflexão, o agradecimento e a revisão de metas. E só podemos aproveitar o melhor desses momentos se estivermos plenos. Ok, pleeeeeenos eu sei que é difícil, mas pensemos então em um mínimo de equilíbrio, tranquilidade e conexão.
Comece agora a fazer o melhor fim de ano da sua vida!
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]]>The post Sucessão rural: tradição e conhecimento no campo appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>E, no caso da história brasileira, é seguro dizer que foi na área rural que teve início toda uma economia: açúcar, café, milho e soja são grandes culturas que ajudaram o Brasil a se desenvolver como nação.
Plantar e colher são mais do que meras ocupações. São um estilo de vida, no qual estão inseridas milhares de famílias.
O agronegócio brasileiro tem em sua base as empresas familiares, indispensáveis para a sociedade, pois respondem por boa parte da produção agropecuária nacional.
Com as rápidas mudanças no setor, o aporte de crédito e a chegada de tecnologias para a agricultura digital, não são poucos os desafios de gestão dos negócios do campo, sobretudo, se considerarmos a sucessão rural.
Aliás, você conhece esse termo?
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A sucessão é um processo que pode ocorrer (ou não) dentro do âmbito de um negócio familiar. Quando falamos de sucessão rural, é mais comum que seja o caso.
Em uma família de agricultores e fazendeiros, é o processo no qual um ou mais membros das gerações mais novas se preparam para suceder as anteriores nos negócios. Porém, mais do que apenas a transferência de posse, também envolve a continuidade de práticas culturais, históricas e tradicionais de produção e cultivo.
É assim, por meio da sucessão, que as famílias rurais garantem a manutenção do patrimônio e evitam que empreendimentos tradicionais sejam descontinuados.
A sucessão rural precisa, desse modo, ser pensada como a preparação e a capacitação de quem vai dar continuidade ao negócio familiar. Mais do que ser um simples herdeiro, um sucessor precisa estar à altura dos desafios que virão.
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De acordo com dados do IBGE, apenas 15,28% da população brasileira mora na zona rural. É parte do processo de sucessão garantir que as novas gerações terão os meios necessários para se capacitarem e viverem bem no campo.
Um grande fator para uma sucessão familiar no agronegócio está na valorização do estilo de vida rural, com acesso à saúde e educação de qualidade, por exemplo, aliado à integração de tecnologias e processos modernos.
Além disso, é importante que haja um planejamento e sejam observados alguns pontos importantes, listados a seguir.
Quando existe interesse pelo negócio, tudo fica mais fácil. Integrar os possíveis sucessores às rotinas e processos, o quanto antes, é um primeiro passo muito importante.
Além disso, observar em qual frente o sucessor pode ser preparado também faz toda a diferença.
Para garantir a continuidade na administração do negócio, é fundamental que haja um plano de sucessão. Nele, deverão estar contemplados todos os passos a serem tomados, garantindo que a transição seja feita de forma clara, segura e sem riscos para a gestão.
O plano tem como intuito minimizar possíveis atritos entre os envolvidos e auxiliar na escolha dos sucessores.
O plano pode conter orientações específicas sobre documentação e aspectos jurídicos.
De toda forma, é ideal que esteja tudo encaminhado, com documentação em dia. Assim, a hora de passar o bastão deverá ocorrer sem maiores problemas e preocupações.
Uma sucessão rural pode envolver aspectos emocionais, especialmente se estamos falando de uma família.
Portanto, é essencial que haja uma boa comunicação, que os envolvidos sejam consultados e que os motivos para a escolha de um ou mais sucessores estejam claros. Dessa forma, todos deverão se sentir mais confortáveis e seguros em relação às mudanças.
A sucessão rural pode envolver a necessidade de investimentos: seja para pagar pela formação e capacitação do sucessor, para investir em infraestrutura ou para modernizar a empresa.
Por isso, é importante fazer também um planejamento financeiro, e, ainda, prever uma reserva de emergência, para eventuais imprevistos.
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Seja em agências ou pelas telas do computador e do celular, uma coisa é certa: o Banco do Brasil sempre esteve junto com o agro, de geração em geração.
Com 213 anos de tradição, o BB orgulha-se de poder dizer que é o maior parceiro do agronegócio brasileiro de todos os tempos.
Por meio de iniciativas como crédito agrícola e fundos de financiamento, ou por programas como o Circuito de Negócios Agro, o Banco do Brasil reforça, todos os dias, a sua vocação para crescer junto com as famílias de produtores do campo.
Em 2021, o Banco do Brasil lançou o Programa BB Família Agro, uma iniciativa para estreitar os laços com os clientes do agro e seus sucessores.
Pelo BB Família Agro, os produtores rurais podem indicar quais serão os sucessores que terão acesso a benefícios e vantagens exclusivos.
Trata-se de um programa de relacionamento e benefícios para acompanhamento das primeiras experiências do sucessor do líder agro com o Banco do Brasil. O programa tem o objetivo de transformar os primeiros contatos do sucessor com o BB em experiências encantadoras, trazendo fluidez no crédito agro e replicando ao sucessor os benefícios e condições conquistadas pelo líder.
Após a adesão e indicação dos participantes pelo líder agro, os sucessores cadastrados participam do programa em quatro fases, nas quais recebem benefícios específicos em cada etapa.
O cliente escolhe a fase em que iniciará o programa, de acordo com seu momento de vida e suas necessidades.
Vantagens do programa:
Já que você se interessou por esse assunto, quer saber como a sucessão rural pode significar mais tecnologia para o campo? Então, não deixe de ler nosso artigo sobre como a Inteligência Artificial pode ser usada para expandir o agro.
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]]>Já pensou em se desligar do trabalho e viajar por cidades desconhecidas, aprender outras culturas, experimentar novos sabores e, isso tudo, por um longo período de tempo?
Bom, se um dia isso já passou pela sua cabeça, você deve estar querendo tirar um ano sabático.
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O termo sabático vem do hebraico e significa “libertação”. Refere-se a um ou mais dias da semana de descanso, como finais de semanas e feriados.
O ano sabático, ou gap year, em inglês, nada mais é do que essa pausa prolongada. Ou seja, acontece quando o profissional decide se afastar do trabalho por mais de 30 dias, ou mesmo pedir demissão, para investir seu tempo em projetos com que sempre sonhou.
O intervalo pode ser usado para uma reflexão sobre os caminhos que se quer seguir. Ou, simplesmente, para vivenciar novas rotinas, mesmo às vezes dedicando uma pequena parte do tempo a pequenos trabalhos.
Essa prática pode ser tão benéfica que até empresas têm apostado em períodos sabáticos remunerados para incrementar o desenvolvimento de funcionários e reter talentos em seus quadros. Sem perder o emprego, colaboradores usam esse tempo para estudar e se qualificar.
Segundo pesquisa da plataforma Degreed com mais de 2,4 mil pessoas em 15 países, entrevistados que veem a cultura de aprendizagem empresarial como algo positivo têm 199% mais possibilidades de promoção e 235% mais chances de mudarem de área dentro da organização.
E, não por acaso, a procura por ano sabático em sites de busca dispara no início e no fim de um ciclo de 12 meses, quando as pessoas costumam estabelecer novas metas de vida. No último mês, por exemplo, as buscas pelo termo cresceram 243%.
A jornalista e correntista do BB Priscila Lambert (47) e seu marido, o fotógrafo Paulino Menezes (60), foram em busca desse período de descanso e partiram para uma aventura acompanhados do seu cachorrinho, o Paçoca.
Priscila e Paulino contam que, durante a pandemia, ambos perceberam a necessidade de estar mais perto dos familiares, além de sentirem vontade de vivenciar outro cotidiano. “Estávamos em busca de uma forma leve de viver, mais suave, com mais prazer”, diz ela.
Mas nada disso seria possível se não fizessem um bom planejamento financeiro.
Priscila explica: “tínhamos uma reserva financeira, que nos permitiria dar esse primeiro passo. Então, fizemos dois caixas: um com dinheiro para gastar durante um ano e outro, fruto de trabalhos extras, que está sendo guardado para o pós-viagem”.
Desse modo, o casal pôde partir tranquilo, pois se preparou tanto para o período sabático quanto para a volta à vida de antes. Ou ao menos à volta parcial, pois muitas pessoas não desejam mais um retorno integral aos hábitos antigos, depois de passar por uma experiência dessas.
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O dia a dia do casal era bastante cansativo. As reuniões exaustivas, as cobranças pessoais e o consequente desejo de romper com a rotina de muitas horas diárias trabalhadas os levou a projetar uma nova vida, com mais tempo livre.
“A gente chegava no trabalho às 9 e saía depois das 19 horas. Nem eu e nem o Paulino conseguíamos ter um tempo pra nós, nem ao menos para ver o sol”, desabafa Priscila.
Com essa vontade de mudança, o casal decidiu se preparar para a pausa. E não demorou a colocar o projeto em prática.
A viagem começou por São Paulo, em junho de 2021. De lá, pegaram o carro e seguiram até o Rio Grande do Sul.
A partir daí, atravessaram o País até chegar a João Pessoa, parando no caminho para conhecer cidades, sabores, paisagens e, o mais interessante de tudo, pessoas e culturas novas.
Sempre acompanhados do companheiro Paçoca, o casal seguiu até a casa de um amigo, com vista para o mar. E ali se instalaram por um período, como sempre sonharam, observando as ondas, com o pé na areia fina, descansando o corpo e a mente.
Em 2022, a saga continua. Em janeiro, o projeto é conhecer o sertão nordestino e sua rica produção cultural.
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Depois de alguns meses longe da rotina burocrática e cansativa, os resultados já são sentidos, como conta Priscila: “estamos menos estressados, menos cansados, vivendo com menos responsabilidades e aproveitando mais os prazeres da vida”.
Entretanto, ao contrário do que parece, Priscila afirma que esse período sabático não é considerado, por ela, como férias: “mesmo tendo essa reserva, que nos permite ficar sem salário fixo, eu me forcei a fazer alguns trabalhos extras, como uma forma de testar esse modelo, que pode se prolongar”.
O casal está feliz de poder vivenciar seus novos objetivos: passar tempo com a família, aproveitar melhor cada lugar visitado e trabalhar de acordo com o tempo previamente planejado.
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Para muita gente, dar um tempo do cotidiano pode ser uma oportunidade para se tornar um profissional e uma pessoa melhor. Mas há muitos outros benefícios nesse respiro:
● conhecer pessoas novas e suas culturas
● aumentar o autoconhecimento
● aumentar o autoconhecimento
● realizar sonhos
● aprender a tomar decisões
● viver histórias inesquecíveis
A lista é grande. E só sabe mesmo o que se pode tirar da experiência quem a viveu. Já pensou em fazer você mesmo a sua relação de benefícios, depois de vivenciar uma pausa dessas?
Priscila, Paulino e o cachorrinho Paçoca continuam na estrada, seguindo seus sonhos. E você pode acompanhar a aventura no perfil do casal no Instagram: @pepepes_naestrada.
Agora é com você: que tal sentar e refletir sobre seus objetivos, planejar as suas finanças, definir um roteiro e experimentar o caminho que você escolheu?
Para começar um planejamento financeiro, os clientes do Banco do Brasil contam com um grande aliado, na palma da mão: o Minhas Finanças, no app BB.
Com o Minhas FInanças, você pode acompanhar o seu orçamento mensal, de um jeito simples e visual. Assim, fica muito mais fácil entender como você gasta seu dinheiro e onde pode economizar.
E aqui você tem algumas sugestões de cidades incríveis para conhecer e, quem sabe, ser sua nova moradia por um período.
E aí, partiu ano sabático? Viajar, estudar, experimentar uma nova forma de trabalhar, compartilha nos comentários qual o seu objetivo. O seu sonho também pode inspirar outras pessoas.
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