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]]>Agora, imagine que esse turista potencial seja você. Além de contribuir para a movimentação econômica do setor, muito afetado pela pandemia, é possível aproveitar condições especiais no planejamento da viagem.
Reinvenção se tornou uma das palavras mais importantes para o setor do turismo. Para garantir o retorno dos viajantes, companhias aéreas, acomodações, restaurantes e vários outros tipos de estabelecimentos reestruturaram seus negócios, respeitando as medidas de biossegurança indicadas pelas autoridades sanitárias.
A rede Airbnb, por exemplo, lançou um padrão de higienização de suas acomodações em cinco passos. Já as companhias aéreas têm utilizado um sistema de filtragem de ar chamado HEPA, do inglês “High Efficiency Particulate Arrestance”, que consegue eliminar o coronavírus com eficiência de 99,97%.
A fiscalização em aeroportos e terminais rodoviários quanto ao uso de máscaras e distanciamento social também se intensificou.
1. É preciso usar máscara sempre?
É obrigatório o uso de máscaras cobrindo nariz e boca. Em aeroportos e aeronaves, máscaras caseiras são permitidas, desde que tenham ao menos duas camadas de proteção. Bandanas, lenços e face shields, sem máscaras apropriadas por baixo, não serão aceitos.
2. Quando é possível retirar a máscara?
No aeroporto, máscaras só poderão ser retiradas para alimentação e hidratação. Nas aeronaves, para hidratação e apenas alimentação de menores de 12 anos e pessoas que precisam de cuidados especiais.
3. Crianças precisam usar máscaras?
Sim, o uso só é dispensado em crianças abaixo de 3 anos.
4. E nos hotéis, o procedimento é o mesmo?
Hotéis e outros tipos de acomodação precisam seguir à risca as medidas de biossegurança recomendadas pelas autoridades sanitárias.
Além de exigir que os hóspedes utilizem máscaras e higienizem as mãos, os estabelecimentos montaram sistemas mais eficientes de limpeza dos quartos para evitar contaminação.
Para o café da manhã, há a possibilidade de serviço individualizado, servindo o hóspede no próprio quarto. Caso isso não seja possível, o estabelecimento deve seguir e orientar o distanciamento no buffet tanto para o café quanto para as demais refeições.
5. Qual é a situação nos restaurantes?
Um dos pontos mais importantes a se observar antes de se sentar em um restaurante é a disposição das mesas, que deve respeitar 2 metros de distância uma da outra. Esta é uma distância considerada segura, uma vez que as máscaras são retiradas para alimentação.
Para os que ainda não se sentem seguros para encarar aeroportos e terminais rodoviários, viajar de carro é uma alternativa. E, se o turista não estiver com o automóvel preparado para pegar a estrada, o aluguel pode ser uma excelente opção.
Uma pesquisa feita pela plataforma de inteligência de mercado global, Similarweb, sobre o acesso às plataformas de aluguel de carros no Brasil, mostra um crescimento de 56,5% de 2020 para 2021.
Isso confirma a tendência de aumento desse tipo de viagem, pois os turistas têm optado por deslocamentos curtos, escolhendo locais mais próximos às suas residências.
Além das medidas de biossegurança, recomenda-se viajar com pessoas que são do convívio diário, evitando contato externo e aglomerações. Destinos mais isolados que oferecem a possibilidade de menos contato interpessoal também passam a ser escolhas interessantes para o momento.
Levar a própria comida em marmitas térmicas e a própria água são excelentes opções para evitar parar em locais movimentados. Assim, você se hidrata e se alimenta com ainda mais segurança.
Para todos os perfis de turistas, a boa notícia é que é possível encontrar pacotes de viagens com quase 50% de desconto. Lembrando que, quanto antes se começar o planejamento, mais benefícios serão possíveis para uma viagem.
1. Pacotes mais baratos: pesquisas apontam que os pacotes estão entre 30% e 40% mais baratos. Para os turistas mais atentos, há também ofertas relâmpago que melhoram as condições da viagem.
2. Viajar na alta temporada: aqueles que gostam de viajar em datas comemorativas como o ano-novo, por exemplo, podem encontrar opções bem mais interessantes se planejando agora, do que encontrariam em condições normais.
3. Melhores opções de acomodação: sabe aquele hotel onde você sempre quis se hospedar, mas nunca tem vaga disponível ou as tarifas são muito altas? Com menos pessoas viajando, a hora pode ser agora.
Outro ponto favorável para quem pode planejar viagem agora é que hotéis e companhias aéreas têm oferecido aos clientes a flexibilização de suas políticas de cancelamento e remarcação.
Nesse sentido, o Governo Federal editou uma Medida Provisória que estende regras especiais de remarcação de passagens para voos programados até 31 de outubro de 2021.
O passageiro fica isento de qualquer multa de remarcação, caso concorde em deixar o valor como crédito para ser usado em até 18 meses. Este crédito pode ser utilizado, inclusive, para comprar passagens para terceiros.
Além disso, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprovou uma resolução, também válida até outubro, que visa a garantir os principais direitos do passageiro como, por exemplo, ser acomodado em voos de outras companhias, caso haja algum problema com a disponibilidade de assento.
Os serviços de acomodação também oferecem melhores condições para quem não puder viajar. A Rede Accor de hotéis, por exemplo, oferece remarcação sem taxas para hospedagens reservadas até 31 de dezembro de 2021.
Com a maior disponibilidade de pacotes, promoções e condições especiais, é importante ficar atento para não cair em pegadinhas. Algumas medidas simples podem ajudar bastante a evitar imprevistos e muita dor de cabeça.
A primeira delas é sempre pesquisar sobre a credibilidade da empresa que está comercializando a viagem. Uma boa dica é procurar por sites que mostram as opiniões dos consumidores, como o Trip Advisor, e também aqueles que apresentam reclamações, como o Reclame Aqui. Isso já te dará uma boa ideia da reputação da empresa.
Outra medida importante é sempre desconfiar de valores que estejam extremamente abaixo do mercado. Mesmo neste momento, em que se tem praticado preços diferenciados, vale a pena dar uma olhada nos valores cobrados por empresas concorrentes e avaliar para não acabar sendo vítima de fraude.
Com todas as precauções tomadas, é hora de aproveitar o momento para organizar aquela viagem dos sonhos, mesmo que ela esteja planejada para acontecer dentro de alguns meses.
E já que a viagem vai ficar pra quando der, por que não parcelar o custo dessa viagem futura? O BB Crediário está à sua disposição pra isso. Simule agora o seu crediário. Outra alternativa é o Consórcio de Serviços do BB, que, entre tantas outras possibilidades, permite que você planeje e realize a viagem dos seus sonhos. Aproveite o Banco do Brasil como parceiro pra vida! Para saber mais sobre as regras e os direitos dos passageiros, é só dar uma conferida no que diz a própria ANAC.
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]]>As mudanças nos bancos, principalmente nas formas de interação com seus clientes, já vinham apresentando progressos antes dos desafios impostos pela pandemia.
Muitas ideias e novas tecnologias foram testadas e incluídas no relacionamento com os clientes, mas foi a pandemia que mostrou às instituições financeiras um novo caminho a seguir.
Com isso, vimos a utilização crescente de aparelhos móveis pelos clientes, o aumento do uso de assistentes virtuais no atendimento, a realização de operações sem papéis ou cartões e o reconhecimento digital e facial.
No Brasil, a cada aparelho de televisão vendido, são comercializados quatro de telefonia celular.
Em pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), em 2019, era estimado que o país possuía 230 milhões de aparelhos em uso.
Com isso, a utilização de smartphones no acesso às transações bancárias acrescentou aos bancos mais um canal de acesso, com fácil utilização pelos clientes, além de reduzir custos operacionais, elevando a eficiência.
Durante a pandemia, esse uso, que já era crescente, aumentou ainda mais. Segundo dados da Febraban, em pesquisa realizada em parceria com a Deloitte, as transações bancárias realizadas por mobile banking representaram 67% em abril de 2020, um mês após o início da quarentena, um aumento de 10% em relação ao mês de janeiro do mesmo ano.
Os assistentes virtuais ou chatbots são outra ferramenta em alta.
Além de simularem a conversa entre uma pessoa e o computador, podem auxiliar os bancos na interação entre as redes sociais e o atendimento, bem como direcionar os clientes para as áreas de interesse sem a necessidade de grandes estruturas físicas ou de pessoal.
Os bancos têm utilizado os chatbots principalmente no primeiro atendimento de clientes e, em alguns casos mais específicos, complementado por atendimento humano.
A realização de operações sem a utilização de papéis ou cartões já era um processo em andamento, uma vez que o cheque está praticamente em desuso, sendo substituído pelos cartões magnéticos.
Porém, com o perigo de contágio por contato em superfícies contaminadas pelo coronavírus, novas tecnologias aceleraram esse processo.
Os novos smartphones passaram a oferecer o Near Field Communication (NFC), uma tecnologia de troca de dados sem fio, somente pela aproximação de dispositivos.
Com o NFC, diversas operações bancárias podem ser realizadas sem a necessidade de documentos ou cartões, bastando o emissor e o receptor possuírem a tecnologia em seus aparelhos.
Outra tecnologia para se evitar o contato pessoal utiliza um código bidimensional, o QR Code, que pode ser facilmente escaneado por uma câmera de um telefone celular.
Neste código, pode ser inserido um texto, um endereço URL, um número de telefone, uma localização georreferenciada, um e-mail, um contato, um SMS ou um valor.
A tecnologia de reconhecimento facial e digital é mais uma alternativa para tentar aumentar a segurança na realização de operações bancárias, uma vez que os crimes cibernéticos apresentaram elevação juntamente com a bancarização da população brasileira.
Segundo a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), os crimes dessa modalidade são responsáveis por mais de R$ 1 bilhão em prejuízos ao sistema financeiro.
Para mitigar esse risco, os sistemas de reconhecimento facial e digital criam um padrão a partir do rosto ou digital e comparam com a imagem no momento da realização da transação bancária, garantindo maior segurança aos usuários.
No caso do reconhecimento facial, o padrão utiliza além de muitos pontos coletados no rosto do indivíduo, a distância dos olhos, comprimento do nariz e formato do rosto.
Estes dados são armazenados e posteriormente convertidos em um código numérico que, comparado com as imagens, emitem uma pontuação, sendo o nível de similaridade determinado entre a comparação do código numérico e a pontuação obtida na imagem.
Já o reconhecimento digital utiliza a leitura da impressão digital do cliente atribuindo para cada ponto do dedo, seja cume ou vale, um valor binário 0 ou 1, que ao final criará um identificador biométrico com aproximadamente 50 pontos a serem comparados.
De posse da imagem da impressão digital do cliente, essa similaridade é testada e aprovada a partir da grande quantidade de pontos em comum.
Todas essas novas tecnologias, que já vinham sendo estudadas e testadas pelas instituições financeiras para o futuro, foram implementadas ou aceleradas em função da pandemia.
E diante da experiência positiva do cliente, considerando a conveniência e a segurança que essas soluções oferecem, elas vieram pra ficar.
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