multimercados – Blog do Banco do Brasil // Fri, 14 Oct 2022 19:51:22 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.9.2 Palavra do Especialista: inflação dá o tom nos mercados //palavra-do-especialista-inflacao-da-o-tom-nos-mercados/ //palavra-do-especialista-inflacao-da-o-tom-nos-mercados/#respond Mon, 10 Oct 2022 18:15:33 +0000 //?p=6437 Entenda os fatores de maior impacto e pontos de atenção devido ao cenário inflacionário interno e externo

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Por Vicente Lo Duca, CGA, CFP®, Especialista em Estratégia de Alocação do BB 

No mês de setembro, o cenário inflacionário, tanto interno quanto externo, predominou entre os fatores de maior impacto nos mercados, como havíamos destacado em nossa última análise.

Nos EUA, o aumento da taxa de juros e as declarações de Jerome Powell indicaram manutenção do posicionamento mais severo do Banco Central Americano frente à inflação. E na Europa, a redução dos impostos na tentativa de atenuar os aumentos de preços de energia gerou um movimento de risk-off (aversão ao risco por parte dos grandes investidores) dos ativos de mais risco. Dessa forma, os índices de ações globais, como S&P500 e MSCI ACWI, fecharam em acentuada queda, na ordem de -9,34% e -9,74%, respectivamente.

Já no ambiente local, apesar da volatilidade e a despeito cenário eleitoral, a bolsa brasileira fechou setembro no campo positivo, com leve alta de 0,47 %, atingindo os 110.036 mil pontos.

Na renda fixa, tanto os prefixados (IRF-M:1,40%) quanto os indexados (Ima-B: 1,48%) superaram o CDI de 1,07%, reflexo do movimento de fechamento da curva de juros, devido ao fim do ciclo de aumento da taxa Selic. Diante deste cenário, nossas carteiras fecharam o mês no campo positivo, com destaque para as carteiras de perfis Conservador, Arrojado e Agressivo, que superaram o CDI.

Para o próximo mês, apesar da possibilidade de bear market rally (recuperação mesmo sem uma mudança na tendência de queda mais geral) no mercado americano, ainda acreditamos que o Fed deverá manter o processo de aperto monetário nos EUA, o que pode desencadear uma recessão nesta economia e desvalorização dos ativos de risco, o que impactaria a percepção de riqueza das famílias americanas e ajudaria no combate à inflação. Este fator, aliado aos desafios na Europa, como inflação, impactos do conflito militar e desafios fiscais, nos faz acreditar ser mais prudente não termos posições em investimento no exterior em nossas carteiras.

Para a renda variável local, também mantivemos nosso posicionamento inalterado em relação aos últimos meses, pois já carrega uma exposição relevante, com potencial de capturar as oscilações causadas pela continuidade na disputa eleitoral. 

Na renda fixa, considerando a desaceleração dos dados de inflação e a expectativa de que o Banco Central deverá manter o patamar da Selic, optamos por aumentar nossa exposição em prefixados e mantivemos posição menor em indexados à inflação, trabalhando em todos os vértices da curva, inclusive os mais longos que são mais impactados pelas variações na expectativa da taxa de juros. 

Por fim, na classe de multimercados, aumentamos nosso posicionamento, devido à capacidade dos gestores selecionados em nosso portfólio de capturar de forma positiva as nuances do mercado, com desafios em ativos globais externos, oportunidades na renda fixa global e local e na bolsa brasileira. Especificamente na carteira de perfil Conservador, incluímos o fundo BB Multimercado Macro no lugar do BB Renda Fixa Ativa Plus. 

Caro investidor, apesar dos pontos de atenção, acreditamos que podemos aproveitar estes momentos para gerar alfa para nossos clientes. Para isto, conte com o apoio dos nossos gerentes e especialistas para auxiliá-los nesta jornada. 

Consulte todas as nossas Carteiras Sugeridas. 

Você também pode conferir esse conteúdo em vídeo: 

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O Senhor dos Anéis e a Sociedade da Diversificação dos Investimentos //o-senhor-dos-aneis-e-a-sociedade-da-diversificacao-dos-investimentos/ //o-senhor-dos-aneis-e-a-sociedade-da-diversificacao-dos-investimentos/#respond Fri, 16 Sep 2022 18:17:30 +0000 //?p=6092 Por meio de uma analogia com a saga O Senhor dos Anéis, entenda como diversificar os seus investimentos

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Uma criatura pacífica, com metade do tamanho de um humano, recebe do seu tio um anel sombrio e poderoso que precisava ser destruído antes que retornasse para as mãos de Sauron, o senhor das trevas. Em Valfenda, a terra mágica dos elfos, um conselho se reúne para definir o destino que será dado ao artefato. Após uma fervorosa discussão, o veredito: uma sociedade, constituída por quatro hobbits, um elfo, um anão, dois humanos e um mago, iniciaria uma jornada até a Montanha da Perdição, em Mordor, com o propósito de destruir o anel. 

Que A Sociedade do Anel é o primeiro volume da trilogia que levou a obra de J.R.R. Tolkien para o cinema, muita gente já sabe. Mas o que ela tem a ver com o mundo dos investimentos?  

Bom, se você acha que entender o mercado financeiro é mais difícil do que chegar até Mordor para destruir um anel sombrio e poderoso, se liga nesta matéria que a gente mostra como pode ser fácil aprender um pouco mais sobre diversificação de investimentos com a Sociedade do Anel. 

Legolas e a renda fixa pós-fixada

Os imortais elfos estão presentes em todas as eras e conferem segurança para os exércitos nas batalhas mais importantes da Terra Média. A renda fixa pós-fixada segue o mesmo destino dos elfos, sendo praticamente imortal. Está presente em todas as carteiras sugeridas, conferindo segurança nos momentos mais desafiadores. Quanto mais difícil for a batalha, mais amigos de Legolas você certamente gostaria de ter ao seu lado.

A diversificação de investimentos segue a mesma lógica. Quanto mais turbulentos estiverem os mercados, mais a renda fixa pós-fixada poderá amortecer os impactos negativos. Ela pode até atravessar ciclos de menor relevância, mas sempre retorna trazendo segurança e tranquilidade para os investidores.

Gimli e a renda fixa prefixada

Você certamente gostaria de ter um anão das histórias de Tolkien ao seu lado numa batalha. São persistentes e extremamente habilidosos com os seus machados. No entanto, o comportamento deles precisa ser monitorado, já que podem se estranhar com os elfos (classe pós-fixada). Da mesma forma que Gimli reforçou a Sociedade do Anel, os ativos prefixados têm o poder de impulsionar uma carteira de investimentos.

É a classe que pode travar uma remuneração específica para um determinado vencimento, mas pode passar por momentos difíceis quando os ativos pós-fixados (elfos) estão em destaque. Se bem administrados, a sua relação com os demais membros da Sociedade da Diversificação pode ser bastante proveitosa.

Frodo e a inflação

Os hobbits são conhecidos pelo apego ao lar e amam o conforto, fazendo de tudo para alcançá-lo. Frodo tem a grande missão de portar o artefato sombrio e resistir ao seu poder maligno até o final da jornada. Nos investimentos, a classe inflação também preserva um precioso artefato: o poder de compra. Da mesma maneira que Frodo carregou o anel até Mordor apoiado por outros membros da Sociedade, os títulos de inflação garantem o aumento do poder de compra ao longo dos anos apoiados por outros ativos dentro de uma carteira de investimentos.

Aragorn e os multimercados

Um humano comprometido a destruir o anel na Montanha da Perdição, em Mordor. A sua raça é a mais versátil dentre todas. É possível encontrar seres desse tipo com quaisquer valores e índoles, e eles são essenciais para manter o equilíbrio numa sociedade diversa. Os fundos multimercados também têm todo tipo de personalidade. Macro, juros e moedas, balanceados e dinâmicos, são algumas de suas classificações populares no mercado.

É uma classe muito importante para manter o equilíbrio entre risco e retorno dentro de uma carteira de investimentos. Assim como os humanos, podem ser mais ou menos arrojados. A escolha entre eles depende do tipo de batalha a ser travada e do nível de risco tolerado pelo investidor.

Gandalf e a renda variável

Gandalf possui poderes extraordinários que podem conduzir o espectador à seguinte pergunta: Por que não atribuíram a ele a missão de levar o anel até Mordor em uma de suas grandes águias? Esclarecemos: O anel tinha o poder de transformar as suas boas intenções em ações sombrias voltadas para o mal. Como era um ser extremamente poderoso, a sua queda para as sombras poderia ter consequências gravíssimas. Assim como atribuir somente ao mago a tarefa de portar o anel poderia ser catastrófico para a Terra Média, a renda variável pode desequilibrar uma carteira de investimentos.

Concentrar recursos na renda variável pode ser tentador já que ela possui grande poder de rendimento. Não investir nada, temendo a sua volatilidade, pode, também, não ser uma estratégia adequada. Essa classe tem grande potencial de valorização, mas em alguns períodos pode amargar perdas. Por isso, assim como Gandalf teve o seu papel na Sociedade do Anel, a renda variável tem uma função dentro da carteira de investimentos.

Juntos eles formam a Sociedade da Diversificação.

Distribuição ilustrativa de classes dentro de uma carteira de investimentos teórica. Não considerar como recomendação de investimentos.

Por que devo diversificar a minha carteira de investimentos?

No universo fantástico de Tolkien, cada personagem pertence a uma classe de criatura, cada qual com habilidades únicas. Humanos, elfos, hobbits magos e anões se unem a fim de cumprir uma missão: destruir o “um anel”.  

Nos investimentos, cada ativo também pertence a uma classe específica que possui características próprias. Juntos, se ajudam em momentos turbulentos e visam conquistar rendimentos consistentes ao longo do tempo.  

Na sociedade do anel, encontramos diversos personagens que representam uma única espécie. Além de Frodo, Sam Gamgi, Merry Brandebuque e Pippin Tûk são outros hobbits que fazem parte do enredo. Aragorn, o humano protagonista da saga, conta com a parceria de Boromir, outro membro de sua classe. 

Afinal, quais são as classes de investimentos? 

Numa carteira de investimentos, diferentes ativos podem representar uma única classe. Veja alguns exemplos: 

Renda fixa pós-fixada: Título público Tesouro Selic, fundo Tesouro Selic, CDBs, títulos de crédito privado e LCAs pós-fixados podem ser alternativas dentro dessa família. 

Renda fixa prefixada: Título Público Tesouro Prefixado, fundo Tesouro Prefixado, CDBs, títulos de crédito privado e LCAs prefixadas são representantes dessa categoria. 

Renda fixa inflação: Título Público Tesouro IPCA+, fundo Tesouro Inflação Curta e títulos de crédito privado atrelados ao IPCA são alguns dos integrantes dessa classe. 

Multimercados: aqui as opções são inúmeras. Bons exemplos dessa classe são os fundos carteira, que seguem recomendações completas de diversificação dos especialistas do BB para os perfis de investidor moderado e arrojado.  

Renda variável: ações, ETFs, BDRs, Fundos Imobiliários e fundos de ações, são alguns exemplos de ativos que representam essa classe. 

Curtiu a nossa história? Compartilha com a gente mais analogias entre investimentos e a Sociedade do Anel nos comentários. 

Quer mais conteúdos sobre o assunto? Não perca os posts da seção InvesTalk, do Blog BB. 

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