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]]>Esses dados são interessantes e mostram que, sim, as mulheres empreendedoras têm muitas habilidades. Afinal, elas conseguem gerenciar as próprias empresas mesmo dedicando mais tempo do que os homens ao cuidado com a casa, os filhos e a família.
Esses dados também demonstram que as mulheres continuam superando mais obstáculos que os homens no intuito de se tornarem empresárias de sucesso e precisam de muito mais persistência e resiliência para alcançar os objetivos.
É notável que, nos últimos anos, houve aumento expressivo na quantidade de empreendedoras. Em 2016, por exemplo, as mulheres donas de negócios somavam 8,3 milhões. Em 2022, esse número saltou para 10,3 milhões.
Esse crescimento aponta a existência de uma mudança cultural e social em curso na qual as mulheres estão em busca de mais autonomia financeira, da realização profissional e pessoal e do equilíbrio entre a rotina de trabalho e as tarefas domésticas.
De acordo com o levantamento Empreendedorismo Feminino no Brasil 2022, do Sebrae, realizado com microdados da PNAD Contínua, a participação da mulher empreendedora cresce, principalmente, nos setores da economia que mais se desenvolveram nos últimos anos: serviços, comércio e indústria. E é no ramo de serviços em que é possível notar a maior atuação feminina: elas são donas de 53% dos negócios. A mesma liderança se vê no comércio (27%) e na Indústria (13%).
Em relação à distribuição regional, por exemplo, os estados do Rio de Janeiro e Ceará são os que mais contam com mulheres empreendedoras. Em ambos, elas são 38% do universo de empresários enquanto a média nacional é de 34,4%.
O estudo também aponta que as mulheres donas de negócio são mais escolarizadas que os homens. Enquanto 28% delas têm nível superior, 40% concluíram o ensino médio e 22% têm o nível fundamental. Entre eles, apenas 17% têm curso superior, e 37% concluíram o ensino fundamental e médio.
E, apesar de a remuneração das mulheres ser melhor nas áreas de saúde, paisagismo e esporte, o rendimento dos empreendedores ainda é 16% maior que o das empreendedoras.
O empreendedorismo feminino não se resume a mulheres abrindo e gerenciando os próprios negócios. Na verdade, se trata de um movimento de empoderamento, transformação e impacto positivo na sociedade.
Ao buscar a ocupação de lugares majoritariamente dominados por homens, as mulheres acabam identificando oportunidades no mercado e oferecendo soluções inovadoras que vão muito além das expectativas dos consumidores. Isso enriquece o ambiente empresarial e impulsiona a criação de produtos e serviços diversificados.
Uma pesquisa realizada pelo Sebrae com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou que as mulheres demonstram maior agilidade para incorporar inovações nos negócios em comparação com os homens e estão mais abertas para utilizar redes sociais e aplicativos que auxiliam a venda dos seus produtos, por exemplo os de delivery.
Além disso, negócios liderados por mulheres frequentemente priorizam a sustentabilidade, a responsabilidade social e a criação de uma cultura empresarial mais inclusiva, mostrando que o lucro financeiro não é a única medida de sucesso de um negócio.
Outro forte impacto proporcionado pelo empreendedorismo feminino é que, normalmente, toda a renda gerada pela mulher acaba sendo revertida em gastos com a família e empreendimentos da comunidade. Isso gera um ciclo incentivador do comércio local e atinge outras mulheres.
Se, por um lado, as conquistas das empreendedoras são inquestionáveis. Por outro, ainda existem muitas barreiras a serem vencidas. Manter o equilíbrio entre o trabalho e a vida pessoal, por exemplo, é um obstáculo que torna a jornada das mulheres ainda mais complexa.
A pesquisa Empreendedorismo Feminino contabilizou a quantidade de horas a mais dedicadas aos afazeres domésticos e cuidados com pessoas da família, e revelou que elas destinam 3,1 horas para cuidar de familiares e consomem 2,9 horas do dia com tarefas domésticas, enquanto os homens gastam 1,6 hora e 1,5 hora, respectivamente, com essas atividades.
As empreendedoras também acham que o acesso a financiamento ainda é mais difícil para elas. A pesquisa Mapeamento dos Negócios Inspiradores Femininos, feita pela NOZ Inteligência em parceria com o Movimento Expansão e Plataforma Empreendedoras Maduras, mostra que 63% das mulheres acima de 50 anos consideram a captação de recursos como difícil e desafiador ou muito difícil e desafiador.
O estudo revelou ainda que, para iniciar os negócios, 89% das mulheres utilizaram recursos próprios, e apenas 2 a cada 100 entrevistadas utilizaram linhas de crédito disponíveis para investidores.
As empreendedoras também precisam enfrentar as barreiras impostas pelo preconceito de gênero. Esses impedimentos acabam criando estereótipos sobre o que as mulheres podem ou não fazer. A engenheira e administradora Lívia Viana sabe muito bem como é encarar e superar esse obstáculo. Em 2020, ela fundou a startup Ela Faz (@elafazoficial), cujo objetivo é capacitar mulheres para atuarem na construção civil e intermediar a contratação de mão de obra feminina.
Apesar de o setor de construção civil ainda ser predominantemente masculino, Lívia encarou o desafio e proporcionou a outras mulheres a oportunidade de atuar na área.
De acordo com a empreendedora, a difícil inserção da mulher no mercado da construção civil não era apenas uma questão de capacitar, mas de criar condições para que ela possa realmente atuar. “Percebemos a dificuldade em inserir estas mulheres fora do ambiente da Ela Faz, como em uma construtora, por exemplo. Havia a necessidade de resolver questões básicas de estrutura.”
Para superar esse desafio, a startup passou a fazer a própria integração no ambiente da construção. Tudo isso para criar mais conexão entre as profissionais e os clientes. E, com persistência, o sucesso veio. No primeiro ano de funcionamento da empresa, 200 mulheres foram capacitadas, e mil famílias foram impactadas diretamente.
O sonho de Lívia é ver uma grande transformação social por meio do empreendedorismo feminino e da mudança na qualidade de vida de inúmeras mulheres. “É um desafio pessoal pra mim. Eu preciso fazer dar certo. Por isso, tanta dedicação e energia”, diz a empreendedora.
Histórias como a da Lívia mudam vidas e inspiram outras mulheres. Com esse objetivo, o BB lançou, em 2023, a Mulheres no Topo, uma plataforma que apoia as mulheres e o empreendedorismo feminino por meio de soluções financeiras e conteúdos de educação empreendedora, saúde e bem-estar.
Dentro da Mulheres no Topo, elas encontram o necessário para chegar aonde quiserem. O BB tem soluções exclusivas como o Giro Mulher Empreendedora, que oferece capital de giro a empresas dirigidas por mulheres e tem prazo e carência diferenciados. Já o FCO Mulher Empreendedora disponibiliza financiamento de até 100% no valor dos itens a negócios também gerenciados por mulheres, com condições especiais e muito mais.
O Hub também tem informações e tutoriais sobre o Painel PJ. Essa ferramenta ajuda a impulsionar e gerir negócios de forma simples e intuitiva, além de ter acesso direto para a editoria Mulheres Empreendedoras da Liga PJ, que contém dicas e oportunidades destinadas a quem deseja ter o próprio negócio ou já iniciou e quer expandi-lo.
Para reforçar a divulgação da plataforma e fazer com que mais mulheres tenham acesso aos benefícios, o Banco do Brasil trouxe as histórias de quatro mulheres empreendedoras que chegaram ao topo: Ana Fontes, Lívia Viana, Mazé Lima e Zica Assis.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, também participa da campanha e conta sobre os desafios enfrentados e a forma como busca colaborar para a jornada de crescimento e conquistas de mulheres empreendedoras.
Além de contar com a Mulheres no Topo, você pode navegar pelos conteúdos do Blog BB e conhecer dicas práticas sobre empreendedorismo feminino que abordam desde estratégias de gestão até ideias para equilibrar o trabalho, a vida pessoal, a saúde e o bem-estar. Confira!
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]]>Segundo estudo do Sebrae, com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) do IBGE, o Brasil alcançou uma marca histórica de mulheres à frente dos negócios em 2022. O mesmo estudo mostra que as mulheres conseguiram se recuperar das perdas ocasionadas no período da pandemia. A tendência é de crescimento e cada vez mais projetos e parcerias são desenvolvidos para apoiar o empreendedorismo feminino.
O BB acredita no potencial dos negócios liderados por mulheres e oferece ferramentas para apoiar o empreendedorismo como a plataforma Liga PJ que favorecem o crescimento dos seus empreendimentos. Mesmo diante de tantos desafios, o Banco do Brasil acredita na força da mulher empreendedora, incentiva e promove ações para que mais mulheres cheguem ao topo.
Mais do que nunca, as mulheres estão quebrando barreiras, desafiando estereótipos e liderando com sucesso seus próprios negócios. Essa ascensão reflete a determinação feminina e destaca algumas características que as mulheres agregam ao mundo do empreendedorismo.
É comum a muitas mulheres a habilidade de se conectar emocionalmente com os outros e de se comunicar de forma clara e eficaz. No mundo dos negócios, essas habilidades são essenciais na construção de relacionamentos duradouros com clientes, colaboradores e fornecedores.
Diante dos afazeres pessoais e profissionais, mulheres tendem a ser gestoras do tempo e do espaço. Essa característica reflete no ambiente de trabalho, no cuidado com os funcionários e com os compromissos diários da empresa favorecendo o sucesso empresarial.
Diante dos desafios e obstáculos, as mulheres frequentemente demonstram flexibilidade para administrar as situações. Muitas vezes a adversidade é percebida como oportunidade de crescimento e aprendizagem. Mesmo diante das dificuldades, persistem para alcançar seus objetivos. A resiliência e a determinação, seja para homens ou para mulheres, são pilares da longevidade de um empreendimento.
A perspectiva trazida pelas mulheres na condução dos negócios na maioria das vezes é fruto do processo criativo. Sua capacidade de pensar de forma ampla e considerar diferentes pontos de vista muitas vezes resulta em soluções inovadoras para os desafios de negócios.
No mundo cada vez mais interconectado, a colaboração é fundamental. As mulheres muitas vezes se destacam como líderes empáticas, capazes de ouvir, inspirar e motivar suas equipes a alcançarem seu melhor desempenho. Elas valorizam a diversidade de ideias e experiências, criando um universo de trabalho mais inclusivo e, consequentemente, mais produtivo.
Março é um mês marcado por celebrações referente ao Dia Internacional das Mulheres. Essa data instituída pela ONU no ano de 1975, presta uma homenagem à luta das mulheres pelos direitos de igualdade no trabalho e celebra as conquistas alcançadas.
Apoiar o empreendedorismo feminino é também uma forma de celebrar as conquistas das mulheres. À medida que negócios liderados por mulheres ganham destaque, a sociedade se desenvolve, abre a possibilidade do crescimento da economia com geração de emprego e renda e, favorece, inclusive, a transformação nas relações sociais.
O empreendedorismo alcançado por mulheres não diz respeito apenas a uma mulher ser dona da própria empresa, mas também dela ser líder de si mesma, de ter o poder de fazer suas próprias escolhas e a possibilidade de alcançar a autonomia financeira.
O Banco do Brasil reconhece e parabeniza todas as empreendedoras pelo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. As mulheres têm desempenhado um papel fundamental ao transformar ideias em negócios, ao quebrar barreiras e ao construir o futuro.
Reconhecer o papel vital que as mulheres desempenham no mundo dos negócios, enfrentando desafios com coragem e superando obstáculos com resiliência é fundamental. As mulheres não apenas alcançam o sucesso, mas também abrem caminho para outras mulheres, criando um ambiente mais inclusivo e diversificado. As habilidades femininas, visão e foco são verdadeiramente inspiradoras. Lembrando que o Banco do Brasil estará sempre ao lado das empreendedoras e dando todo o apoio para que elas se mantenham no topo.
Luciana Barbosa – Gerente Executiva MPE, do BB
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