mercado financeiro – Blog do Banco do Brasil // Tue, 17 Jan 2023 17:15:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.9.2 Dicionário do Deseconomês: vamos falar de MaM //marcacao-a-mercado/ //marcacao-a-mercado/#comments Tue, 17 Jan 2023 16:15:36 +0000 //?p=7946 E não se trata do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, mas da Marcação a Mercado

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Neste início de ano, os títulos de renda fixa como CRA, CRI e Debêntures passaram a ter seus preços definidos a partir da Marcação a Mercado. A novidade veio com o intuito de conferir maior transparência aos preços negociados, caso o investidor precise resgatar a aplicação antes do vencimento.  

Imagine que um dia você acessa seu extrato e aquele superinvestimento apresenta rentabilidade diferente da que você contratou num período específico. Acredite: acontece e pode ser menos preocupante do que parece. A Marcação a Mercado talvez seja a explicação. Vamos conhecer mais sobre ela?

O que é Marcação a Mercado (MaM)?

Ela é uma maneira de atualizar diariamente o valor de alguns tipos de investimentos. Como na renda fixa, muitos títulos têm prazos de vencimento previamente determinados, esse método ajuda a identificar os valores que você poderia obter caso vendesse seus ativos de maneira antecipada, dependendo das condições do mercado naquele momento.

Como ela funciona na prática?

Pensa que você comprou, com R$ 500,00, uma passagem aérea para conhecer aquela praia paradisíaca. Até as férias, não se conteve e continuou acompanhando os preços. Certo dia viu que o valor subiu para R$ 1.000,00. Foi o U2 anunciando um show no Brasil, justamente naquela cidade e na data que você vai. O interesse pela sua passagem aumentou muito, e o preço dobrou de um dia para o outro. 

Se você pudesse vendê-la, ao invés de usá-la, você teria ganhado 100% de retorno. Mas se seguisse o plano original, ou seja, curtir suas férias, você conheceria de qualquer jeito aquela belíssima praia. 

A MaM funciona de um jeito bastante parecido. Imagina que no lugar da passagem você tivesse investido num título prefixado com remuneração de 10% ao ano, com vencimento em 4 anos. Ao longo do tempo, as taxas de juros no Brasil caíram tanto que os investimentos passaram a remunerar, no máximo, 5% ao ano.  

O interesse pelo seu título poderia aumentar e certamente seus investimentos iriam se valorizar mais do que o esperado naquele momento. Isso se você optasse por vender seu título nessas condições, pois teria um lucro maior do que o planejado. No entanto, caso decidisse continuar com o investimento, no vencimento, você ganharia os 10% ao ano contratados lá no momento da aplicação.  

Mas nem só de lucros inesperados e praias tropicais vive o investidor. As oscilações em alguns momentos também podem ser negativas. Caso uma família de tubarões ocupasse as águas do seu destino, as passagens certamente ficariam mais baratas. Assim como um aumento nas taxas de juros nacionais poderiam deixar a sua remuneração de 10% ao ano pouco atrativa, fazendo com que o valor do seu investimento caísse temporariamente. 

Nesse momento, o melhor a fazer é esperar o período ruim passar para não realizar nenhum prejuízo evitável. Com a praia livre dos tubarões, ou vencimento do título atingido, seja a passagem aérea comprada ou o valor investido, na data combinada você vai receber o acordado: uma viagem revigorante ou a rentabilidade contratada, independentemente das variações de preço ao longo do caminho.

Quais as vantagens da utilização da MaM?

Ao usar essa metodologia, os investidores podem obter uma imagem clara do valor de seus títulos a qualquer momento. Isso ajuda a tomar decisões mais fundamentadas sobre os investimentos e permite administrar melhor os riscos. 

A partir da padronização da marcação de preços entre todas as instituições financeiras, a MaM ajuda a criar um mercado mais transparente e confiável. Assim, da próxima vez que você estiver considerando um investimento em títulos de renda fixa, lembre-se das suas vantagens e certifique-se de tirar proveito delas.

Qual o impacto da MaM nos investimentos?

Ao mesmo tempo que confere maior transparência, a MaM pode surpreender alguns investidores com uma eventual rentabilidade negativa. Lembra que ela precifica os títulos identificando os valores caso fossem vendidos antes do vencimento? Então, diariamente, os preços apresentados seguirão essa lógica.  

Ao consultar as aplicações, os valores apresentados passam a refletir a condição de resgate antecipado. No entanto, nada muda em relação às condições contratadas caso o título seja levado até o vencimento.

Conclusão

A busca por informações e conhecimento sobre as ferramentas do mercado financeiro te deixa cada vez mais preparado para lidar com seus investimentos. Compreender o funcionamento da Marcação a Mercado pode fazer com que você lide melhor com o sobe e desce das suas aplicações. Assim, você fica em dia com seu cardiologista, não toma nenhuma decisão precipitada e faz melhores decisões em relação a sua grana. 

E se você quer ir ainda mais fundo nesse tema, os especialistas do BB fizeram um relatório detalhado que vai torná-lo um expert nesse assunto. É só clicar aqui para acessá-lo.

A série “Dicionário do Deseconomês” apresenta termos do mercado de investimentos em uma linguagem simples e com exemplos do dia a dia. A missão é democratizar cada vez mais o acesso ao mercado financeiro.

Ficou com alguma dúvida sobre a MaM, tem alguma história para contar sobre o tema ou sugestões de assuntos para as próximas publicações? Deixa seu comentário para gente. 

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Escolha os melhores investimentos com a API do BB //escolha-os-melhores-investimentos-com-a-api-do-bb/ //escolha-os-melhores-investimentos-com-a-api-do-bb/#comments Tue, 20 Sep 2022 17:49:53 +0000 //?p=6145 Dicionário do Deseconomês descomplica Análise de Perfil do Investidor e explica por que ela é tão importante na hora de escolher investimentos

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Ter segurança financeira, fazer uma viagem, trocar de carro, garantir um pé-de-meia para o futuro… São inúmeros os sonhos que podemos realizar ao investir, não é mesmo? Mas, independentemente de qual seja o seu objetivo, todas as pessoas começam pelo mesmo lugar: escolhendo no que investir. 

Entenda qual é o seu perfil de investidor 

Nessa hora a primeira coisa que você precisa fazer é se perguntar: que tipo de investidor eu sou? O seu perfil de investidor é o que vai ajudar você a escolher qual é o melhor caminho a seguir. E, para saber em qual perfil você se encaixa, é preciso considerar alguns fatores, como tolerância a riscos, situação financeira, conhecimento de mercado e objetivos. 

Mas por que é importante saber tudo isso?

Imagina planejar uma viagem para a Chapada dos Veadeiros com o objetivo de conhecer aquelas cachoeiras incríveis que você viu nas fotos do Instagram.  

Você já comprou as passagens, escolheu a pousada e, agora, precisa definir o roteiro, isto é, decidir quais cachoeiras você vai conhecer, afinal, serão apenas três dias de passeio para aproveitar tudo que puder. 

A importância do planejamento

Inicialmente você olhou as fotos e decidiu pelas cachoeiras mais bonitas ou mais famosas, ok? Mas, ao começar a se planejar, foi preciso pesquisar outras informações: qual a distância que a trilha tem, o valor da entrada, o nível de dificuldade, e por aí vai. Se você gosta do passeio, mas não está com a academia em dia, uma trilha muito longa, cheia de desníveis e trechos de escalada talvez não seja a mais adequada, certo? Já se você gosta de atividades físicas, fortes emoções e quer conhecer as cachoeiras mais desertas, daí faz o pacote completo, com caminhada, escalada, rapel e até rafting. 

No mundo dos investimentos, também é assim. A cachoeira, no final da trilha, é o seu objetivo, e a Análise de Perfil do Investidor (API) é o que vai te ajudar a escolher o caminho (investimentos) para chegar até lá: ele pode ser mais fácil e tranquilo, com poucas dificuldades, ou, se preferir, cheio de aventura e emoção. O importante é que combine com você e ajude a alcançar o seu objetivo. 

E qual é o meu perfil de investidor?

Isso vai depender daqueles fatores que falamos lá no começo: tolerância a riscos de variação dos retornos, situação financeira, conhecimento do mercado, objetivos e momento de vida. Dependendo da resposta a essas perguntas, você irá descobrir se é um investidor de perfil Conservador, Moderado, Arrojado ou Agressivo.  

Conservador 

Você nunca esquece o chapéu e o protetor solar e prefere um passeio mais sossegado, sem imprevistos, no qual não tenha que fazer muito esforço para aproveitar o mergulho refrescante no final da trilha? O seu perfil é Conservador. Para se sentir seguro e tranquilo, o mais importante, e preferível, é concentrar os investimentos em ativos de menor risco, como Tesouro Selic, Letras de Crédito (LCA e LCI) e CDB. Na prática, você tem disposição para abrir mão de um pouco de rentabilidade em troca de correr menos riscos – ou ter menos surpresas. 

Moderado  

Você já foi tomado pelo espírito da aventura, mas ainda tem dificuldade nas trilhas mais avançadas, então, experimenta aos poucos, alternando caminhos fáceis com outros um pouco mais desafiadores? O seu perfil é o Moderado. Nos investimentos, você gosta de combinar vários tipos de ativos, aproveitando o melhor de cada um, seja a sua segurança ou um possível ganho acima da média. Mas sem exageros para não se expor muito a riscos, nem comprometer a liquidez de seus investimentos. Os Fundos Multimercado são sempre uma boa alternativa para quem quer diversificar a carteira. Na prática eles buscam o equilíbrio entre rentabilidade e risco, procurando maiores retornos sem uma volatilidade tão alta.  

Arrojado 

Trilhas longas e difíceis não são problema para você, que gosta de experimentar de tudo um pouco, de passeio tranquilo a descida de bote nos cânions. Há disposição para correr riscos, desde que a diversão esteja garantida! Esse é o perfil Arrojado, o mercado já não é mais um bicho estranho para você, que se anima em investir boa parcela dos seus recursos em ativos mais voláteis, com a possibilidade de melhores retornos. Você já entendeu que as perdas no curto prazo são momentâneas e que fazem parte do jogo para quem busca maiores ganhos no longo prazo. Investir em ativos de renda variável, como ações e fundos de ações, já não é um mistério para quem leva a cartilha da diversificação muito a sério. 

Agressivo 

Faça chuva ou faça sol, na subida ou na descida, não existe tempo ruim: você tem capa e bota, além de tudo o que precisa para superar os desafios e chegar ao seu objetivo:  a cachoeira mais incrível que já viu. Você é um investidor Agressivo, tem conhecimento técnico e está preparado financeira e emocionalmente para lidar com as oscilações do mercado. Como bom conhecedor do assunto, está disposto a arriscar uma parcela maior dos seus recursos e fica de olho nas possibilidades de ganhos mais elevados, mesmo que isso signifique esperar um pouco mais. Ações, fundos de ações e investimentos no exterior, com certeza, farão parte da sua carteira, já que deseja capturar boas oportunidades nos mais diversos cenários. 

Geralmente as trilhas mais difíceis e cheias de aventuras levam às cachoeiras mais incríveis, com água cristalina, quedas gigantes e pouquíssimos visitantes. Lembra que falamos sobre o investimento ser o caminho até o seu objetivo? Pois bem, a lógica aqui é a mesma.  

Quanto mais arrojada for a estratégia da sua carteira de investimentos, maior a intensidade das oscilações entre retornos positivos e negativos – é o que o mercado chama de volatilidade. No entanto, existe aquele ditado: quanto maior o risco, maior a chance de retorno. Não é todo mundo que tem fôlego para suportar o ritmo dessa caminhada, mas aqueles que conseguem, certamente, são recompensados. 

Na prática, estamos falando disto aqui: 

Volatilidade baixa (os retornos do investimento oscilaram pouco)

 Volatilidade média (os retornos do investimento tiveram uma oscilação um pouco maior)

 Volatilidade alta (os retornos do investimento tiveram uma oscilação bem maior)

A importância da Análise de Perfil do Investidor (API)

A API ajudará a entender até onde você está disposto a ir na hora de investir o seu dinheiro. Mas, olha só, nada disso aqui é fixo. O natural é que, assim como nas trilhas, aos poucos, você aumente o grau de dificuldade nos investimentos. Você também vai avançando na diversificação conforme conhece melhor o mercado. O que vai determinar isso é o seu objetivo e o momento de vida. A gente recomenda conferir sempre se o seu questionário de API está atualizado, beleza? 

Agora que você entendeu o que é API e quais os perfis de investidor que existem, corre lá no App BB ou no App Investimentos BB e responda ao nosso questionário para descobrir “que tipo de investidor você é”. Depois é só pegar a trilha e começar a investir nos seus sonhos!  

E, se você precisar de uma ajudinha, a gente tem um mapa que servirá de guia. São as nossas Carteiras Sugeridas, feitas pelo nosso especialista de alocação. Tem uma para cada perfil de investidor. Você também pode contar com o nosso time de gerentes e especialistas, que está preparado para apoiar você ao longo de todo o caminho.

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Descubra o que são e como investir em BDRs e ETFs 

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Descubra o que são e como investir em BDRs e ETFs //descubra-o-que-sao-e-como-investir-em-bdrs-e-etfs/ //descubra-o-que-sao-e-como-investir-em-bdrs-e-etfs/#comments Wed, 07 Sep 2022 14:21:50 +0000 //?p=5845 Conheça os BDRs e ETFs e aprenda a investir de maneira simples e segura em empresas como Amazon, Apple e Google

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Sempre que a gente fala de renda variável, logo vem à cabeça: ações, Wall Street, o touro e o urso, certo?  

O que a maioria das pessoas não sabe é que há outras opções de renda variável que podem ser alternativas para diversificar a sua carteira de investimentos.  

Dois bons exemplos são BDRs e ETFs. Com esses ativos, você investe de forma indireta em empresas de todo o mundo. Mas fique ligado para não se embaralhar nessa sopa de letrinhas, porque existem algumas diferenças entre elas.

Você, investidor da Disney e da Coca-Cola 

Já imaginou investir em ações de empresas multinacionais, multimilionárias, multitudo, como a Disney, Coca-Cola, Tesla e Amazon? Você pode! Com os Brazilian Depositary Receipts.

O que são BDRs?

Os BDRs são recibos, emitidos e negociados no Brasil, que representam ações de empresas do exterior. É uma forma supersimples e menos burocrática de se ter acesso a empresas e setores indisponíveis por aqui. 

A grande vantagem do BDR é a facilidade de operação, já que a B3 permite que os papéis sejam negociados e liquidados em reais, sem a necessidade de remessa de recursos para o exterior e sem a realização de operações de câmbio. Assim, o investidor brasileiro passa a contar com a possibilidade de diversificar geograficamente a sua carteira, acessando mercados de economias de outros países e companhias reconhecidas globalmente.  

Outra característica muito importante é que a variação de preço do BDR também acompanha a variação do câmbio. Na prática, quando você compra esse ativo, o seu investimento varia de acordo com as oscilações da ação da empresa e da cotação do dólar, ao mesmo tempo.

Você pode, ainda, investir em BDRs de ETFs, o que nos leva ao segundo assunto deste Deseconomês.

ETFs: fundos de investimento negociados na bolsa

Os ETFs, Exchanged Traded Funds, são fundos de investimento negociados na bolsa que têm como referência algum índice, como o Ibovespa, S&P 500, e por aí vai… e esse é o grande diferencial desse ativo, pois, assim, você investe em várias empresas ao mesmo tempo!  

Isso mesmo, quando você investe em um ETF atrelado ao Ibovespa, por exemplo, você está investindo nas principais empresas negociadas na bolsa brasileira, a B3.

Principais ETFs negociados no Brasil

Além do BBOV11, ETF que acompanha o Ibovespa, índice da B3, outro ETF bastante conhecido e negociado por aqui é o IVVB11, que reflete as oscilações do SP&P 500, principal índice da Bolsa de Nova Iorque, em que estão listadas as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos. Pensou em Google, Apple, Visa, Netflix, etc.? Acertou!  

É possível investir até em ETFs que acompanham índices de criptomoedas. O HASH11, por exemplo, é um fundo desse tipo que replica o índice NCI (Nasdaq Crypto Index), criado pela gestora Hashdex em parceria com a Nasdaq. 

Prático, não é mesmo? E acessível também. Conforme as condições do mercado (lembra que estamos falando de renda VA-RI-Á-VEL), dá para comprar ETFs com menos de R$ 20! Tá vendo como investir não é só para quem tem muito dinheiro? É para todo mundo! De pouquinho em pouquinho, dá para juntar uma graninha legal e ter uma carteira diversificada.

E como investir?

Tanto os BDRs quanto os ETFs são negociados na bolsa, e você pode fazer a sua compra de ativos diretamente pelo App Investimentos BB. Mas, antes, corre lá no seu questionário API (Análise de Perfil do Investidor), para saber qual percentual de exposição em renda variável é recomendado ao seu perfil.  

Esses investimentos, assim como as ações, estão sujeitos a grandes oscilações de preço. Lembra do Deseconomês sobre volatilidade? Então, as nossas dicas são: não entre de cabeça, siga os percentuais recomendados para o seu perfil e vá se familiarizando com o mercado.  

Afinal, como os especialistas do BB costumam falar por aqui, a estratégia de sucesso para ter bons investimentos é diversificar, respeitando o seu perfil e o momento de vida, ok? 

Deixe a sua avaliação aqui embaixo se gostou do conteúdo e comente qual o seu perfil de investidor.

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Palavra do Especialista: entre fatos e expectativas, seguimos atentos //palavra-do-especialista-entre-fato-e-expectativa/ //palavra-do-especialista-entre-fato-e-expectativa/#respond Mon, 08 Aug 2022 18:55:34 +0000 //?p=5497 Veja panorama de como mercados global e brasileiro devem se comportar no mês de agosto

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Por Vicente Lo Duca, CGA, CFP®, Especialista em Estratégia de Alocação do BB

Caro(a) investidor(a), em julho, tivemos uma aula sobre como o mercado age mais sobre as expectativas do que sobre os fatos. Explico: apesar do aumento da taxa de juros americana em 75 bps para o intervalo entre 2,25% a 2,5% a.a. pelo FED (Banco Central americano), maior movimento de elevação de juros nos EUA desde os anos 80, o mercado reagiu bem, chegando a subir mais de 2,5% no dia do anúncio. E por que isto aconteceu? O aumento foi dentro do esperado pelo mercado, abaixo do temor de aumento de 1% e aliviado pela fala do presidente do FED, Jerome Powell, que “a partir daqui, as decisões serão tomadas a cada reunião de acordo com os dados coletados”, demonstrando uma conduta mais branda quanto às taxas de juros.  

Além dessa sinalização do FED, os bons resultados corporativos impulsionaram a bolsa americana, que fechou o mês com performance de 9,11% (S&P 500) e contagiou as demais bolsas globais, como pode ser observado pelo MSCI All Country, que teve retorno de 6,86%.  

Bolsa brasileira

No cenário local, a bolsa brasileira também fechou com ganhos (4,69%), devido à melhora no cenário externo e impulsionada pelas ações de bancos e da Petrobras, que anunciou o pagamento de dividendos acima do esperado pelo mercado. Já na renda fixa, tivemos dois movimentos: positivo para prefixados (1,15% IRF-M), refletindo a proximidade do fim do ciclo de aperto monetário, e negativo para os principais indexados à inflação (-0,88%), que foram afetados tanto pela desoneração fiscal na parte curta quanto pelo cenário fiscal desafiador futuro.

Diante disso todas as nossas carteiras fecharam o mês no campo positivo, na ordem de 1% para o perfil Conservador, 0,96% para o perfil Agressivo e destaque para as carteiras de perfil Moderado e Arrojado, que superaram o CDI, obtendo retornos de 1,10%.

Para este mês, apesar da performance positiva de julho, seguimos enxergando risco para ativos globais, com a inflação demandando ações mais incisivas dos bancos centrais acima do esperado pelo mercado, em especial do FED, aumentando o potencial risco de recessão e a possibilidade de extensão de bear market1.

No cenário local, a proximidade eleitoral e os fatores externos aumentam as incertezas e a volatilidade esperada para a bolsa brasileira, apesar de estar descontada em relação ao indicador Preço/Lucro histórico. E na renda fixa, as questões fiscais podem continuar impactando negativamente os indexados à inflação.

Dessa forma, fizemos pequenas alterações em nossos posicionamentos: diminuímos a exposição na classe de multimercados e indexados à inflação e mantivemos as demais posições, destacando a não exposição em investimentos no exterior.

Para encerrar, deixo o lembrete de que é muito importante termos em mente que investir é uma maratona e não uma corrida de 100 metros, ou seja, temos que pensar no longo prazo. E, para isso, o time de gerentes e especialistas do BB está à sua disposição para acompanhar e assessorar você nessa jornada. 

1 bear market = tendência de baixa da bolsa

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Você também pode conferir esse conteúdo em vídeo:

Leia também:

Você sabe o que é COE?

O que eu tenho a ver com a alta da Taxa Selic?

Investimentos: como vencer as crenças limitantes

Entenda o que é o come-cotas

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Renda variável é para você também //investimento-em-renda-variavel-e-para-voce-tambem/ //investimento-em-renda-variavel-e-para-voce-tambem/#comments Mon, 26 Apr 2021 09:00:00 +0000 //?p=341 Com tempo e vontade de aprender, é possível adquirir conhecimento sobre o mercado

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O autor deste artigo é o Leandro Ferreira, funcionário do BB. Ele conta sua experiência sobre como aprendeu a investir em renda variável e também como o Banco do Brasil auxilia nessa jornada financeira.

A mensagem que ele deixa é de que, assim como foi pra ele, o investimento em renda variável também pode ser para você para realizar o seu sonho!

Leandro Ferreira, funcionário do BB, foto. Banco do Brasil.

Desde muito cedo escutamos de nossos pais sobre a necessidade de planejarmos os caminhos que iremos percorrer para realizarmos os nossos sonhos.

Foi assim que o investimento em renda variável entrou em minha vida aos 19 anos.

Nesta idade, já gostava de ler assuntos ligados ao mercado financeiro e, no início dos anos 2000, não faltavam matérias nos jornais e TV sobre empresas na bolsa de valores e sobre movimentações do governo rumo a desestatização de alguns setores.

Investimento em ouro?

Nessa época, o meu maior sonho de consumo era ter um DVD player, visto que eu já tinha conseguido comprar o DVD de um show de minha artista preferida, mas eu precisava do aparelho para assistir quantas vezes eu quisesse.

Assim, tomado dessa motivação, fui até uma loja e achei o objeto de meus desejos, da marca que eu gostava, com as características que eu buscava, mas com um impeditivo: ele custava mais de R$ 600,00 e as minhas economias somavam algo em torno de R$ 250,00.

Como eu precisava transformar aqueles R$ 250,00 em R$ 600,00, o investimento em renda variável entrou em minha vida.

De início, eu achei que o meu ingresso na renda variável seria através de investimentos em ouro, afinal de contas cresci com Silvio Santos dizendo que barras de ouro valem mais do que dinheiro. Mas não foi bem assim.

Oferta de ações

A grande manchete do período era a oferta pública de ações da Vale (na época Vale do Rio Doce).

Eu fiquei muito empolgado e acreditava que seria a minha chance de comprar o meu DVD player mais rápido.

Mas, ao ir ao banco, eis que me deparei com um obstáculo: o investimento inicial mínimo era de R$ 300,00.

Então, recorri ao FMI — no meu caso o Fundo Maternal Internacional — e obtive os R$ 50,00 necessários para efetivar a transação.

As notícias sobre a empresa eram muito boas e logo o meu investimento se mostrou muito acertado e eu pude viabilizar a realização do meu sonho mais rápido do que eu pensava.

Nos dias atuais, não seria necessário tanto esforço para poder ter o valor inicial da aplicação.

Para nossa alegria, principalmente dos que querem entrar no mercado de renda variável, mas que tem restrições em sua disponibilidade financeira, o Banco do Brasil reduziu o montante do investimento inicial da maioria dos fundos para R$ 0,01.

Se você, assim como Silvio Santos, acredita que ouro vale mais do que dinheiro, é possível investir no BB Multimercado Ouro sem precisar de um cofre igual ao do Tio Patinhas.

Oscilações nos investimentos de renda variável

Sabemos que o mercado passa por oscilações constantes. Por isso, a denominação do investimento já avisa previamente que a renda vai variar.

As crises não são raras, mas todas passaram e a atual também vai passar. O que hoje é uma adversidade também pode ser visto como uma oportunidade.

Nem sempre as correntes marítimas do mercado financeiro oferecem calmaria, mas como diz o velho ditado “mar calmo não faz bom marinheiro”.

Renda variável, Foto. Banco do Brasil.

A boa notícia é que com investimento de tempo e vontade de aprender é possível adquirir muito conhecimento sobre o Mercado.

Em 2002, quando eu fiz o meu primeiro investimento, o acesso a informação de qualidade era muito restrito.

Hoje só por meio do canal do Banco do Brasil no Youtube, temos acesso a centenas de vídeos com conteúdos incríveis sobre carteiras sugeridas, análises setoriais, podcasts com resumo do dia do mercado financeiro, tutoriais sobre educação financeira e muito mais.

Todo um material produzido por quem entende de como cuidar do que é valioso para as pessoas: inclusive dos nossos sonhos!

Sonhe e lembre-se que existe mais de uma maneira de se chegar ao seu objetivo e por isso leve em consideração que o investimento em renda variável também pode ser para você para realizar o seu sonho!

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