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]]>As mulheres têm papel importante na luta por um mundo em que as pessoas possam fazer suas escolhas, usufruindo das mesmas responsabilidades, direitos e oportunidades. No universo dos games, não é diferente: os jogos eletrônicos se tornaram um verdadeiro espaço de resistência feminina, e as mulheres já representam 51% do público que consome games no Brasil.
O número, bastante expressivo, contraria a ideia ultrapassada de que mulheres não gostam de jogos digitais. A participação feminina começou a aumentar, inclusive, na indústria de desenvolvimento de games: de acordo com a Pesquisa da Indústria Brasileira de Games, em 2014 as mulheres correspondiam a 15% da força de trabalho nas desenvolvedoras. Em 2018, esse número passou para 20%, e saltou para 29,8% em 2022.
A verdade é que as mulheres chegaram ao mundo dos jogos e eSports para ficar e já ocupam diferentes posições de destaque, como jogadoras, casters, comentaristas, operadoras de broadcasting e streamers.
Uma das precursoras da participação feminina nesse espaço é a apresentadora e criadora de conteúdo gamer Ana Xisdê, de 28 anos. Apaixonada por jogos desde criança, Ana decidiu se tornar pro player (jogadora profissional) quando notou, por volta de 2015, que não havia mulheres competindo no Campeonato Brasileiro de League of Legends (CBLOL). “Eu notei que existia uma vaga que precisava ser preenchida, então, eu decidi: eu vou lá e vou me representar e representar as outras mulheres. Mas o que eu queria fazer na época era representar de verdade. Eu queria provar que estava ali porque eu tinha merecido. Eu queria ser tão boa que fosse incontestável.”
A persistência de Ana foi determinante para que ela participasse, em 2017, do primeiro campeonato feminino de Overwatch do Brasil, o OverDvas, e se tornasse a apresentadora principal da Overwatch Contenders: South America, em 2018. Ela também foi a primeira brasileira a apresentar uma transmissão internacional de Overwatch, em 2019, ano em que ganhou o prêmio de Melhor Caster do Brasil.
Outras atletas seguiram um caminho parecido com o de Ana e lutaram bastante para se firmar nos eSports. É o caso da argentina Lucia “Luli” Campello, que começou a se interessar pelos jogos ainda na infância, enquanto observava o irmão jogar. “Venci o primeiro campeonato que disputei aos 9 anos. Desde então, não parei mais de competir.”
Em 2022, Luli, de 23 anos, decidiu fazer as malas e vir para o Brasil com mais duas amigas. O objetivo era disputar o Circuito Feminino Brasileiro. Mesmo sem equipe, ela acreditava que poderia vencer e ser contratada por um grande time. A aposta deu tão certo que Luli foi eleita a melhor jogadora de Rainbow Six Siege pelo Prêmio eSports Brasil (PeB), maior premiação dos eSports no país. “Eu comecei a jogar com 4 anos e demorei a entender que essa poderia ser a minha profissão. Hoje eu percebo que o esforço sempre vale a pena.”
Já Bruna Bonfati, conhecida como Bruna_KilleR e integrante da equipe feminina de Counter Strike da W7M, teve o primo como grande incentivador da sua carreira. “Ele jogava Counter Strike e me chamou pra jogar com os amigos dele. Logo depois, ele passou a insistir bastante pra eu montar um time feminino e entrar nas competições.”
Assumidamente competitiva, Bruna KilleR não esconde que uma das maiores alegrias em ser pro player é poder vencer uma competição. “A minha grande paixão é competir. Quando eu e minha equipe estamos em um server e estamos ganhando uma partida juntas, eu percebo que todas as dificuldades valem a pena”, diz a gamer, de 19 anos.
Além de serem profissionais de sucesso, Ana, Luli e Bruna têm outra coisa em comum: as três já tiveram que lidar com situações preconceituosas enquanto tentavam se firmar no mundo dos jogos.
Para Ana Xisdê, o machismo e a misoginia são um problema da sociedade e isso se reflete na comunidade gamer. “Acho que eu passei por mais situações constrangedoras e chatas nos bastidores do que com o público. Eu trabalhei com uma pessoa que notadamente tinha problema com mulheres, e não era só comigo. Como foi a pior situação de machismo que eu já passei, eu já falei sobre isso em outras entrevistas. Acontece que a pessoa viu em algum lugar e entrou em contato comigo para pedir desculpas, e eu acho importante contar isso para mostrar que é possível as pessoas melhorarem e evoluírem. Claro que isso só foi possível porque eu continuei. Se eu tivesse desistido e me deixado abalar por essas situações, essa pessoa nunca teria me pedido desculpas, então é importante a gente continuar, independente de tudo.”
No dia a dia de Bruna, as situações machistas continuam se repetindo. Para ela, os comentários desnecessários acabam virando motivação para se tornar uma jogadora ainda melhor. “Nossa equipe foi disputar um campeonato de Counter Strike contra rapazes que já estão há mais tempo no cenário, e os comentários na página da partida diziam que se eles perdessem pra gente era melhor se aposentarem. Mas, mesmo eles sendo mais experientes, a gente quase ganhou. E isso acontece com muita frequência. Nós acabamos usando essas situações como combustível para jogar cada vez melhor.”
Para Luli, o enfrentamento ao machismo começou quando já era profissional e tinha mais experiência. “Eu sempre tive uma personalidade muito forte, mas lá no comecinho da minha carreira eu me segurava e tentava não falar nada, ou fingia que não ouvia o que diziam. Agora, eu já respondo à altura. Na minha percepção, isso acontece mais quando as meninas são novatas e os caras acham que elas não vão dar conta.”
A disparidade salarial entre homens e mulheres existe, também, nos eSports. A percepção cultural de que o público-alvo dos videogames é masculino faz com que os melhores salários, patrocínios e investimentos sejam direcionados para players e campeonatos desse gênero.
Como um primeiro passo para diminuir essa distância, o Banco do Brasil e a W7M, organização de esportes eletrônicos, decidiram equiparar a remuneração média das integrantes da equipe feminina à do time masculino.
Para Ana Xisdê, a mudança veio em um bom momento e, à medida que for replicada, vai ser determinante para fomentar a participação feminina nos campeonatos. “O investimento é necessário para que as meninas não precisem ter um segundo emprego, para que elas possam focar. Isso eleva a qualidade, o que pode aumentar o interesse do público e das empresas. Eu acho que é um caminho muito legal que tá sendo traçado pra gente ter um impacto no cenário. E esse impacto eu acho que a gente ainda nem tem noção do quão grande vai ser, porque vai além de simplesmente ganhar a mesma coisa. Para as mulheres, significa uma mudança de estilo de vida, que, sem um salário igual ao dos homens, não seria possível. Como você vai se dedicar a uma profissão que não paga as suas contas? Eventualmente você para.”
Luli concorda com Ana e ressalta que a equiparação salarial fará muita diferença para as atletas que estão entrando agora no esporte. “É importantíssimo transformar esse cenário em um espaço seguro para as meninas que estão começando agora, para que elas não tenham que passar por tudo o que nós, jogadoras mais experientes, passamos lá atrás. É algo gigante, porque nós nos esforçamos da mesma forma que os homens, trabalhamos da mesma forma, então devemos ganhar igual a eles.”
A ação, inédita nas equipes de eSports do país, faz parte de uma iniciativa do BB para incentivar a igualdade salarial entre homens e mulheres nos esportes patrocinados pela instituição. Com isso, o reajuste médio nos recebimentos do time feminino foi de 300%, e se refere também às premiações por desempenho nas competições.
Essa ação demonstra que comprometimento com a diversidade, equidade e inclusão fazem parte das metas do Banco do Brasil. Conheça os Programas de Diversidade do BB e entenda mais sobre como o BB vem construindo um futuro mais inclusivo.
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Esta matéria faz parte de uma série de conteúdos dedicada ao Dia Internacional da Mulher, que mostra como funcionárias, clientes e parceiras utilizam a sua potência e contribuem para que o BB seja mais próximo e relevante na vida de todos os brasileiros. Continue acompanhando e comente o que você gostaria de ver aqui no Blog BB!
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]]>De forma simples, pode-se definir os eSports como competições profissionais de jogos digitais nas quais atletas e equipes disputam a vitória. Um modelo muito parecido com o dos esportes convencionais. Apesar de também serem realizados em estádios e eventos presenciais lotados, grande parte do público acompanha os jogos em plataformas de streaming de games.
Se isso ainda parece só uma brincadeira para você, confira alguns números desse segmento: de acordo com um relatório da Juniper Research, a projeção é que o mercado global de eSports movimente US$ 3,5 bilhões em 2025.
Já de acordo com a consultoria Alvarez & Marsal, o setor faturou cerca de US$ 1,1 bilhão em 2021, aumento de 14,5% na receita global em relação ao ano anterior, ultrapassando o crescimento da economia mundial (5,5%).
Assim como no futebol, existem clubes e times, sindicatos, torcidas apaixonadas, rivalidades e várias marcas inseridas, que é o caso do BB: o primeiro banco brasileiro a apoiar o segmento, desde 2018.
O Banco do Brasil, de lá para cá, vem investindo nos eSports e criando cada vez mais ações que impulsionam esse mercado no país. Algumas delas são o BB Game Series, os campeonatos amadores e profissionais de jogos digitais, e o Stream Battle BB, concurso que revelou algumas das feras que fazem parte do Squad BB, o time de influenciadores gamers do banco.
Não à toa, o Stream Battle acumulou números impressionantes. Foram 2.290 inscritos no concurso, que buscava seis criadores de conteúdo da Twitch para se juntarem a Pimpimenta, Ana Xisdê e David Tavares no Squad.
Para agarrar uma das vagas, os interessados precisaram passar por um longo processo de seleção, em que enviaram vários vídeos com o objetivo de cumprir as missões passadas pelo BB. Os 12 melhores participaram da decisão no dia 21 de novembro, em evento organizado em São Paulo.
A finalíssima ganhou contorno de épico hollywoodiano – quatro horas de duração – e atraiu mais de 212 mil votos do público.
Gustavo começou a fazer lives na adolescência, pois, segundo ele, não se adaptava aos padrões de profissão e estudo. No início da carreira de streamer, ele jogava MineCraft.
“Para mim, tudo na Stream Battle foi muito surreal. Até hoje, muitas coisas ali não fazem muito sentido na minha cabeça, porque não era o que estava no meu meio social, sabe? Na minha família, nunca se passou em passar em alguma coisa para ser criador de conteúdo. Tanto que ninguém nem sabia o que era. Chegar ali na final já foi uma descarga emocional bizarra. Eu tenho certeza de que ninguém na minha família esperava aquilo”, contou o influenciador.
Natural de Conceição de Coité (BA), GargulaEX tem origem humilde. A grande final do Stream Battle foi a sua primeira viagem longa.
“Foi muito doido ir pra São Paulo. Eu nunca nem tinha saído da Bahia, o mais longe que eu já tinha ido foi pra Salvador, uma vez que fui ver minha tia. Foi muito doido, muito doido”, descreveu Gargula.
Outro grande vencedor do concurso foi Allan Pinho, também conhecido como Turma do Cururu. O professor de matemática estreou na internet quando criou, em 2020, um canal no YouTube para falar do assunto de uma maneira menos formal. Em 2021, entrou no universo de lives junto do irmão, fazendo transmissões de jogos que sempre teve interesse. A pandemia acabou permitindo o pontapé inicial.
“Chamei o meu irmão, que na época estava desempregado, para fazer um canal para jogar. Como sempre fui um cara de grupo, pensei em chamar de Turma do Cururu, já que meu nick no videogame era Sapo Cururu”, contou Allan.
“No início éramos eu e meu irmão. Depois ele arranjou um emprego e eu continuei. De manhã, eu dava aula e, à noite, eu fazia as lives. Foi assim que eu entrei mesmo neste universo e passei a consumir esses conteúdos”, acrescentou.
Gustavo e Allan assinaram um contrato com o Banco do Brasil e se juntaram ao Squad BB, iniciando assim as suas carreiras profissionais dentro dos games. Os dois também ganharam um supercomputador para realizar as suas lives e criar conteúdo, além de viajarem por todo o Brasil com o intuito de participar de eventos do banco.
O BB fica ainda mais orgulhoso em propor e incentivar a busca pela realização do sonho de cada jovem que pretende imergir no universo dos gamers. Ei, não se esqueça! Seja no mundo digital ou no que você almejar: estaremos juntos.
Para ficar mais por dentro desse imenso universo de jogos eletrônicos e todas as ações que o BB está envolvido, acesse o portal Tamo Junto Nesse Game. Lá você encontra as novidades do BB nos eSports, produtos relacionados, descontos, cupons e muito mais.
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]]>A indústria dos games cresceu consideravelmente nos últimos anos, mostrando ser um ótimo negócio para empresas e desenvolvedores de games. Mas nem sempre foi assim.
Confira a trajetória dessa indústria bilionária e como o BB tem apoiado o setor no artigo de Guilherme Moraes, assistente da agência Empresa Indaiatuba (SP):
Nos últimos anos, vários tabus da sociedade foram derrubados. Um deles é a denominação dos games em geral como passatempo, atividade de criança e desprovido de qualquer seriedade. Este é, no entanto, um setor com um faturamento estimado em US$ 140 bilhões em 2021 e um dos segmentos menos afetados pela pandemia. Assim, o Banco do Brasil viu a oportunidade de ajudar a derrubar os preconceitos que ainda rondam esta indústria bilionária e cada vez mais inclusiva, atuando para ser líder no apoio estrutural aos games nas suas várias esferas.
Na década de 1980, quando os games começaram a ter mais relevância, o simples fato de ser uma novidade gerou lições que fazem parte do processo. Como toda indústria em desenvolvimento, há a necessidade de profissionais não só capacitados para desenvolver jogos, mas também para transformá-los em algo lucrativo. O descaso e a falta de preparo das corporações levaram a jogos ruins, produzidos com necessidades desproporcionais ao tempo e trabalho que envolvem a produção de um jogo. No meio dos anos 1980, o setor praticamente desapareceu nos Estados Unidos por causa disso, gerando um milionário prejuízo devido à má gestão das empresas existentes no mercado.
Se, por um lado, nos EUA, a indústria estava arruinada, por outro, no Japão, ela ia muito bem, em estágio mais consolidado de desenvolvimento. A nipônica Nintendo aproveitou esse momento para levar o seu modelo de empreendedorismo bem-sucedido ao mercado norte-americano. Partindo do princípio de não os ligar a brinquedos e utilizando métodos inovadores de gestão e marketing, em poucos anos, os games já voltavam a ter relevância novamente. Até hoje, a Nintendo é sinônimo de qualidade e produz games com competência, como as séries Mario, Pokemon e Zelda.
Nas décadas seguintes, os games não pararam de ganhar importância. Viraram um fenômeno cultural e econômico, tão importante e lucrativo quanto a TV, o cinema e a música. E há títulos para todos os gostos: Street Fighter, Call of Duty, Grand Theft Auto, Counter-Strike, World of Warcraft, League of Legends, Fortnite, etc. Sucessos que movimentam cifras bilionárias.
As redes sociais e sites, como o YouTube, democratizaram ainda mais o acesso a quem deseja falar do assunto ou até trabalhar com games. Essa expansão permitiu inclusive derrubar outro tabu, de que games são para homens. Hoje, várias mulheres participam de campeonatos e produzem conteúdo.
O BB aproveitou essa oportunidade para quebrar barreiras e abraçar a causa gamer de vez. O banco já realizou ações, por exemplo, de oferecer cartões da Shopping BB do PlayStation (videogame da Sony) como um dos prêmios ao atingir os pré-requisitos da promoção Desejo Ourocard.
Hoje, considerando que a venda de jogos digitais acelerou ainda mais com a pandemia (aumento de 40% somente em 2021), o Banco do Brasil disponibiliza no seu site e app, de maneira pioneira entre os bancos, cartões presentes. Eles podem ser utilizados nas lojas digitais dos videogames da Sony, Microsoft, Nintendo e Steam – para os jogadores de PC. Além disso, o BB oferece cashbacks em compras na loja da Sony e da Microsoft com o Ourocard Visa.
Na esteira desse desenvolvimento da indústria, surgiram diversos campeonatos de games. Se antes era algo casual e sem muita relevância, hoje é, inclusive, enquadrado como esporte, o eSport. Alguns torneios têm transmissões na TV e prêmios em dinheiro, algo inimaginável até cinco anos atrás.
O BB iniciou a sua atuação no eSport em 2018 patrocinando eventos, como a BGS, maior feira de games da América Latina, além de lives do YouTube com gamers de expressão, por exemplo, o Gaules. Em 2021, abriu espaço no seu site Tamo Junto Nesse Game, o Squad BB, com conteúdo de vários gamers do Brasil, informações sobre campeonatos e artigos em geral. Apoiou vários campeonatos, como o de Counter-Strike, e organizou, em parceria com a desenvolvedora Riot, o torneio League of Legends Wild Rift em julho de 2021.
Esse ineditismo mostra que o BB é o banco parceiro de todos, do agricultor ao gamer de Fortnite, do empresário ao desenvolvedor de jogos. Afinal, definitivamente, games não são coisas de criança.
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