The post Hiperpersonalização: a nova fronteira da experiência do cliente appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Hiperpersonalizar significa promover uma experiência customizada da jornada do cliente em todos os momentos. É oferecer produtos, serviços e soluções altamente aderentes às suas preferências, necessidades e comportamentos, em tempo real e em todos os canais. Diferente da personalização tradicional, que se baseia em informações gerais como nome ou localização, a hiperpersonalização aprofunda-se nas preferências individuais, jornadas, momentos de vida e históricos para criar experiências sob medida para cada cliente.
A hiperpersonalização está em ascensão no cenário mundial e nos mais diversos setores. Ela pode ser encontrada tanto nas atividades corriqueiras como nas mais complexas. Segundo um relatório da Octadesk e Opinion Box (2024), 70% dos clientes ficam mais confortáveis para concluir uma compra com empresas que oferecem personalização no atendimento.
No setor de entretenimento, plataformas de streaming como Netflix e Spotify utilizam a hiperpersonalização para oferecer recomendações específicas de filmes, séries e músicas com base no histórico de visualização e preferências dos usuários. No varejo, a Amazon é conhecida por sua abordagem altamente personalizada, utilizando dados de compras anteriores e histórico de navegação para fornecer recomendações de produtos.
No setor financeiro, o Open Finance permite que as instituições compartilhem dados sobre a vida financeira dos clientes, possibilitando a oferta de serviços personalizados, como empréstimos com taxas atrativas e investimentos alinhados ao perfil do consumidor. O Banco Central do Brasil (Bacen) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) estão trabalhando para integrar o Open Finance ao Open Insurance, trazendo maior comodidade e benefícios aos usuários.
Com a naturalização do uso de dispositivos móveis para operações financeiras, os bancos estão focando na criação de aplicativos personalizados, conhecidos como Super Apps, que oferecem uma experiência adaptada às necessidades individuais dos usuários, elevando o grau de relacionamento entre empresa e consumidor.
No cenário onde a concorrência é acirrada e as opções para os consumidores são vastas, as empresas precisam perceber que oferecer um produto ou serviço excepcional não é mais suficiente. A maneira como os clientes interagem e se sentem ao longo de sua jornada com a marca tornou-se o diferencial competitivo. Os consumidores esperam interações mais personalizadas, respostas instantâneas e serviços adaptados às suas preferências individuais.
Ganham espaço nesse universo a Inteligência Artificial (IA), a IA Generativa, o Analytics, o Big Data, o Customer Relationship Management (CRM), o Enterprise Resource Planning (ERP), o Machine Learning e o Omnichannel. A análise preditiva passa a ser utilizada para antecipar o que o cliente vai desejar antes que ele mesmo saiba. As táticas de marketing são sofisticadas, envolvendo o envio de mensagens exclusivas aos tomadores de decisões individuais, levando-se em consideração suas necessidades, perfil, comportamentos e interações, tanto passadas quanto previstas. A equipe de vendas recebe insights de forma individualizada de cada cliente. A visão 360º permite um olhar completo e holístico das necessidades, preferências, comportamentos e histórico de interações com a empresa.
No mercado financeiro, os bancos continuam investindo na evolução e em melhorias nas jornadas para os clientes, principalmente por meio do avanço das capacidades relacionadas à análise e ao tratamento dos dados. A IA Generativa ganha papel de destaque para assegurar conversas cada vez mais naturais, ao mesmo tempo em que facilita a integração de clientes e mitiga fraudes.
Ressalta-se, no entanto, que a hiperpersonalização traz alguns desafios, como preocupações com segurança e proteção dos dados dos clientes, problemas técnicos com conectividade, esforço para treinar e capacitar os colaboradores, além do investimento maciço em tecnologia.
A hiperpersonalização está remodelando o mundo que conhecemos hoje, proporcionando experiências únicas e altamente personalizadas para cada cliente. Compreender e implementar essa megatendência é essencial para antecipar os desafios e oportunidades.
E para entender como essa customização em ampla escala impacta também a convergência entre os espaços físicos e digital, fique de olho na próxima Megatendência aqui no Blog BB: Figital.
Leia também:
O BB onde você nem imagina: conheça as APIs do Banco do Brasil
Novo App BB PJ: mais facilidade e segurança na vida do empreendedor
The post Hiperpersonalização: a nova fronteira da experiência do cliente appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Dez dicas de gestão financeira para o seu negócio appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Somado aos desafios cotidianos, como aumentar a quantidade de vendas e se comunicar corretamente com o público-alvo, as empreendedoras precisam lidar com a cansativa jornada dupla, o impacto psicológico do equilíbrio entre trabalho e família, o aumento das demandas e a autocobrança relacionada à gestão financeira dos negócios.
De acordo com a pesquisa Empreendedoras e Seus Negócios 2020, realizada pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME), 27% das entrevistadas afirmaram que a gestão financeira é uma das principais dificuldades enfrentadas em seus negócios. O estudo também observou que apenas 37% das empreendedoras se avaliaram com nota igual ou maior a 8 na categoria planejamento estratégico.
Dados da mesma pesquisa, mas realizada em 2023, mostram que quatro em cada dez mulheres empreendedoras ainda não têm a renda necessária para cobrir os custos do seu negócio, e apenas 10% delas conseguem ganhar o suficiente para cobrir outros gastos além das despesas da empresa e contas pessoais.
Diante desse cenário, saber realizar uma boa gestão financeira é fundamental para o sucesso de qualquer empreendimento. Patrícia Marins, educadora financeira e gerente de relacionamento do Banco do Brasil, afirma que, apesar dos desafios, a prosperidade pode existir. “Com as estratégicas corretas, responsabilidade e compromisso, é possível superar esses desafios e progredir. Não é questão somente de sorte, mas de estar preparada quando a sorte bater à sua porta”, garante.
Independentemente do tamanho da sua empresa, o ramo de atuação, se trabalha sozinha ou emprega mais pessoas, se presta serviços ou vende produtos, o bom funcionamento requer uma boa gestão financeira.
Segundo Patrícia, compreender os benefícios de um bom gerenciamento e que o lucro não é imediato são passos importantes. “Quando você começa uma empresa, o dinheiro que recebe nos primeiros meses ou anos não é lucro. Na verdade, é preciso reinvestir esses valores na empresa para que, aí sim, ela se torne lucrativa. Por isso é necessário se educar financeiramente e compreender os termos e as práticas mais comuns da gestão de negócios”.
Essa gestão vai demonstrar a saúde do seu empreendimento e garantir que você possa utilizar os recursos de forma estratégica, visando atingir os seus objetivos de negócio, como aumentar a produção e contratar mais funcionários, por exemplo.
Fazer uma gestão financeira eficiente oferece diversos benefícios à empresa, como os seguintes:
• Mais poder financeiro: uma gestão financeira eficiente possibilita ter controle total sobre as finanças do seu negócio. Com isso, você ganha mais confiança ao tomar decisões, consegue planejar os próximos passos e fazer direcionamentos estratégicos.
• Mais autonomia: cuidar das finanças da maneira correta dá mais flexibilidade e autonomia à condução dos seus negócios, inclusive da maneira mais adequada. Esse controle facilita a adaptação às mudanças do mercado e permite aproveitar oportunidades de crescimento.
• Redução dos riscos financeiros: quando você monitora de perto as finanças da sua empresa, fica mais fácil identificar e reduzir os potenciais riscos, como problemas de fluxo de caixa. Também é mais simples controlar os custos dispensáveis e enfrentar imprevistos.
• Acesso a crédito: uma gestão financeira eficiente pode aumentar a credibilidade do seu empreendimento e facilitar a obtenção de crédito com instituições financeiras e parceiros de negócios. Isso pode promover o acesso a financiamentos, empréstimos e investimentos externos, bem como permitir um crescimento rápido e sustentável.
• Equilíbrio entre vida profissional e pessoal: ao otimizar os processos financeiros e operacionais do seu negócio, você consegue criar um ambiente de trabalho mais eficiente e produtivo. Dessa forma, sobra mais tempo para se dedicar à família, praticar atividades físicas, descansar, entre outras possibilidades.
• Impacto social positivo: sabia que, com uma gestão financeira eficiente, você beneficia a sua própria empresa e causa um impacto positivo na sua comunidade? Empreendedoras bem-sucedidas se tornam exemplos e incentivam outras mulheres a empreenderem também, o que acaba mudando a realidade de muitas pessoas.
Agora que já conhece os diversos benefícios relacionados a uma boa gestão financeira, chegou o momento de aprender a gerenciar o seu empreendimento de forma eficiente e ter muito sucesso.
O primeiro passo é se educar financeiramente. Busque livros, vídeos, podcasts, cursos, treinamentos, consultorias e tudo ao seu alcance para compreender os fundamentos da educação financeira, os termos mais comuns, as estratégias, os tipos de investimentos etc. Aqui, no Blog BB, já publicamos uma lista com cursos gratuitos. Clique aqui e confira!
Um erro comum entre os empreendedores é misturar finanças pessoais com as da empresa. Crie contas bancárias separadas e mantenha os gastos claramente divididos a fim de evitar confusões e facilitar tanto a análise quanto o acompanhamento de todo o dinheiro que entra e sai, além dos lucros do seu empreendimento.
O fluxo de caixa é o movimento de entrada e saída de dinheiro no seu negócio. Ter um entendimento claro do assunto é essencial ao tomar decisões informadas, como saber o momento ideal para expandir o negócio ou se ajustes em alguns gastos são necessários.
Defina um orçamento minucioso, prevendo receitas (todo o dinheiro que entra) e despesas. Isso ajuda a manter o controle financeiro e permite identificar oportunidades para reduzir custos dispensáveis e aumentar a eficiência da sua empresa.
Ferramentas tecnológicas podem simplificar significativamente a gestão financeira. Por isso encontre programas que ajudem nessa tarefa e, claro, economizem o seu tempo. Os clientes BB têm acesso gratuito ao Painel PJ, uma ferramenta que oferece auxílio à gestão do fluxo de caixa, informações sobre vendas, boletos, planejamento financeiro para as micro e pequenas empresas, e muito mais. Tudo de forma simples e intuitiva.
Imprevistos acontecem, é verdade. Mas quando você tem uma reserva de emergência destinada ao seu negócio, é mais fácil passar por esses momentos. O dinheiro pode ajudar a cobrir custos inesperados sem comprometer o funcionamento da empresa e garantir o enfrentamento desses desafios com mais confiança.
Defina um orçamento detalhado, monitore regularmente as finanças do seu negócio e garanta que tudo esteja conforme o planejado. Notou algo estranho? Percebeu que é possível melhorar? Faça os devidos ajustes e siga em frente.
Sabe o que ocorre quando um produto é vendido por um preço inferior ao adequado? O seu lucro vai ser reduzido e a sua empresa vai ter prejuízos financeiros. Por isso busque entender como precificar da forma correta e use esse aprendizado de forma estratégica. Lembre-se de considerar fatores como os custos fixos e variáveis envolvidos na produção, a margem de lucro esperada, o tempo de trabalho, os preços praticados pelos concorrentes e, claro, o valor que os seus clientes podem pagar.
Sabe aquela máquina nova que pode aumentar a sua produção? E aquela agência que você quer contratar para fazer anúncios na internet? Tudo isso é investimento e, justamente por isso, deve ser cuidadosamente planejado e avaliado em termos de retorno esperado. Consultores podem ajudar a identificar se é o momento correto, caso tenha dúvidas.
Busque apoio de consultores, grupos de networking ou associações voltadas a mulheres empreendedoras. Trocar experiências e conhecimentos com outras empresárias pode ser extremamente valioso quando o assunto é enfrentar desafios e impulsionar o crescimento do seu negócio. Além de fortalecer ainda mais o empreendedorismo feminino no Brasil.
Patrícia Marins ressalta que a organização é indispensável a uma boa gestão financeira. “Por que muitas pessoas que ganham um salário mínimo conseguem ir ao cinema uma vez por mês, e pessoas que, às vezes, ganham cinco vezes mais não conseguem? Por conta da falta de organização. É importante fugir das armadilhas do consumismo, entender sobre gastos fixos, variáveis e invisíveis, e criar a rotina de anotar esses gastos. Se o gás da casa acabar, é claro que a mulher empreendedora vai usar o dinheiro que ela recebeu de uma venda para comprar. Mas é preciso anotar e repor esse dinheiro depois. Essa disciplina faz muita diferença”.
O BB potencializa o talento e a determinação daquelas à frente dos negócios e reconhece a força das mulheres no empreendedorismo. Por isso, em 2023, criou a plataforma Mulheres no Topo, na qual empreendedoras encontram apoio aos mais diversos aspectos de suas necessidades por meio de conteúdos, produtos, serviços e ferramentas. Assim, continuam empreendendo e ampliando os seus negócios. Tudo em um só lugar.
Na Mulheres no Topo, encontre tudo o que precisa para chegar aonde quiser. O BB tem soluções exclusivas como o Giro Mulher Empreendedora, oferecendo capital de giro a empresas dirigidas por mulheres com prazo e carência diferenciados, e o FCO Mulher Empreendedora, financiando até 100% no valor dos itens para negócios gerenciados por mulheres incluindo condições especiais, e muito mais.
As empresárias ainda têm acesso a conteúdos, produtos, serviços e ferramentas destinados a impulsionar as empresas, comprar títulos e investir nos estudos dos filhos ou dependentes.
Lá você pode conhecer a campanha de divulgação da plataforma, com as histórias de quatro mulheres empreendedoras que chegaram ao topo: Ana Fontes, Lívia Viana, Mazé Lima e Zica Assis. Clique aqui e confira!
Gostou deste conteúdo? Então mãos à obra e comece a aperfeiçoar hoje mesmo a gestão financeira do seu negócio. Aproveite e compartilhe esse texto com amigas e familiares.
Leia também:
Mulher empreendedora: ela faz, e você também
O poder do empreendedorismo feminino
Como empreender? Dicas para começar um negócio
Entenda se é a hora de abrir uma conta PJ
The post Dez dicas de gestão financeira para o seu negócio appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Saiba como o Banking as a Service pode ajudar sua empresa appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Neste terceiro texto da série sobre o Banking as a Service, o Blog BB explica quais são as vantagens dessa tecnologia e como ela pode elevar seus negócios a outro patamar. Confira!
O Banking as a Service é uma estrutura digital usada para conectar instituições que já oferecem serviços financeiros, como bancos e fintechs, às empresas que desejam ampliar seu portfólio e oferecer “serviços de banco” aos clientes, como conta digital, cartão de crédito, pagamento de boletos e transferências.
Dessa forma, qualquer solução desenvolvida por um banco é integrada, por meio de uma API (Interface de Programação de Aplicações, em português), ao sistema da empresa que disponibilizará determinados serviços e produtos bancários aos seus clientes.
Imagine que uma rede de supermercados integra ao seu sistema uma API de cartão de crédito desenvolvida por um banco. Com essa nova solução, os clientes poderão ter acesso a uma nova forma de pagamento, um cartão do próprio mercado, que oferece benefícios como limite especial para compras nas unidades da rede, descontos em produtos selecionados, programa de acúmulo de pontos, dentre outros.
Assim, ao utilizar o BaaS para disponibilizar um meio de pagamento mais vantajoso aos consumidores, a rede de supermercados também implementou uma nova ferramenta que dá insights valiosos sobre as preferências de consumo dos clientes. Além de reforçar a marca desse supermercado, uma vez que no BaaS o banco ou a fintech oferecedora do serviço não precisa aparecer para o usuário final.
A resposta para essa pergunta é simples: para fortalecer a fidelidade dos clientes e gerar mais receitas. Segundo uma pesquisa da Harvard Business Review, o crescimento das taxas de retenção de clientes em 5% pode aumentar os lucros de uma empresa de 25% a 95%. Ou seja, a fidelização de clientes impacta diretamente o faturamento dos negócios.
E o Banking as a Service é a tecnologia perfeita para ampliar a fidelização de consumidores, já que, ao oferecer serviços bancários, as empresas têm, além de entregar benefícios aos seus clientes, a possibilidade conhecê-los melhor e reunir dados sobre preferências, hábitos de compra e necessidades financeiras.
Com todas essas informações, as organizações podem ir além da criação de ofertas personalizadas e aperfeiçoar soluções que entreguem exatamente o que os clientes desejam. Dessa forma, é muito mais fácil para os consumidores continuarem aproveitando as conveniências dos serviços e produtos oferecidos, além de recomendá-los a outras pessoas.
Você já sabe que ampliar a fidelidade dos clientes é um excelente benefício do BaaS, mas essa tecnologia também oferece vantagens, como:
• Redução de custos – Ao utilizar aplicações e infraestruturas de outras instituições, é possível reduzir custos e ampliar o foco na implementação da solução que será oferecida aos clientes. Além disso, as empresas que aderem ao Banking as a Service podem escolher quais serviços e produtos financeiros serão oferecidos aos clientes. Como não é preciso contratar todos os serviços de uma instituição financeira, basta adicionar aqueles que são considerados indispensáveis para atender as demandas dos consumidores. Essa personalização permite o investimento certeiro de tempo e dinheiro nas operações.
• Segurança das operações – As instituições provedoras de soluções do BaaS, como bancos e fintechs, por exemplo, costumam adotar medidas robustas de segurança para proteger dados e informações confidenciais dos clientes. Ao utilizar aplicações de parceiros confiáveis, as empresas garantem que tanto as operações quanto os clientes estarão seguros, porque, claro, irão compartilhar de toda essa proteção.
• Escalabilidade – As soluções oferecidas por meio do Banking as a Service são totalmente escaláveis. Isso significa que elas são preparadas para fornecer novos produtos e serviços conforme a empresa vai crescendo.
• Melhoria da experiência do usuário – Todas as vantagens anteriores também resultam em uma melhor experiência final do usuário, já que os produtos e serviços oferecidos contam com tecnologias rápidas e confiáveis, que permitem uma usabilidade mais consistente e intuitiva, independentemente do canal ou dispositivo utilizado.
• Geração de novas receitas – A adoção do BaaS pode ainda otimizar os processos de vendas, aumentar a eficiência e acelerar o ciclo de vendas. Com essa abordagem as empresas podem melhorar significativamente sua taxa de conversão e impulsionar o crescimento das receitas, alcançando assim resultados expressivos no cenário altamente competitivo dos negócios atual.
E foi pensando justamente no desenvolvimento de soluções que estreitam a relação entre empresas e clientes, que o Banco do Brasil se tornou um grande incentivador do BaaS e criou o Portal Developers BB.
O Portal, que oferece soluções de integração para que empresas consigam utilizar as funcionalidades financeiras do BB em suas plataformas de forma fácil, rápida e escalável, já conta com mais de 30 mil usuários cadastrados e tem mais de 23 mil aplicações em produção.
Além disso, oferece as informações e o material de apoio sobre a utilização das APIs, e conta com um time de especialistas para prestação de atendimento e suporte.
Quer saber como as soluções do BB podem ajudar a sua empresa? Clique aqui e confira!
Leia também
Open Banking, APIs e BB, tudo a ver
APIs: o que são e a importância no Open Banking
Escolha os melhores investimentos com a API do BB
The post Saiba como o Banking as a Service pode ajudar sua empresa appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Família Dias em… complementando a renda appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Segundo pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), entre 2020 e 2021, o Brasil subiu da 13ª para a 7ª posição no ranking mundial de empreendedorismo. No país, o relatório é realizado em parceria com o Sebrae e o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ).
No quinto episódio da websérie Família Dias, você vai ver que o caminho do empreendedorismo para buscar uma graninha extra não precisa ser complicado.
Na verdade, ele pode ser até… doce! E estar ao alcance das suas mãos e do seu talento, basta um empurrãozinho para mergulhar em um novo desafio.
Quem teve essa sacada na família Dias foi o Gabriel. Dona Sônia anda apertada com as contas e precisa de uma solução urgente para isso.
“Você faz brigadeiros que são uma delícia! E se fizer para vender? Para virar empreendedora, basta ter um bom produto e organizar as finanças”, diz o irmão de Sônia, com uma ideia caseira e perfeitamente aplicável.
E, de fato, muitos negócios surgem no Brasil por uma questão de necessidade, para colocar as finanças em ordem. Segundo o estudo da GEM 2021, 48,9% das empresas abertas ou mantidas no país surgem com essa motivação.
Além de dar um novo fôlego à vida financeira da casa, a renda extra pode servir para tantas outras coisas. Ajudar a realizar uma viagem dos sonhos, por exemplo, ou a bancar um curso que antes não cabia no orçamento familiar. Não faltam possibilidades!
Venha aprender e se divertir com mais essa dica financeira da família Dias:
Acompanhe a família Dias:
A família Dias chegou para ajudar você a cuidar do seu bolso
Família Dias em… o que são gastos fixos, sazonais, variáveis e esporádicos?
Família Dias em… economizar dinheiro para realizar sonhos
Família Dias em… Eu quero isso, mãe!
Família Dias em… Reserva de emergência
The post Família Dias em… complementando a renda appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post O Futuro do Trampo: empreendedorismo appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>O jogo virou! No sétimo episódio da websérie O Futuro do Trampo, Davi Braga sai da posição de apresentador para a de entrevistado. O jovem, de 21 anos, conversa com Bianca Alves sobre desafios do empreendedorismo e detalha como a tecnologia pode ajudar em inovações para impulsionar os negócios.
Não se engane pela pouca idade. Braga, que entrou para a lista da 90 destaques brasileiros abaixo dos 30 anos da Forbes em 2018, com apenas 17 anos, atua como investidor em 14 empresas.
Na conversa com Bianca, o jovem empreendedor alagoano diz que empreender “é um jogo de constante evolução, e faz questão de destacar que a formação do corpo de pessoas que trabalham com você é um fator fundamental na consolidação de uma empresa. “Quem constrói os negócios, de fato, são os colaboradores”, aponta.
Braga enxerga nas inovações tecnológicas “a ferramenta para aplicar a inovação”. Termos como inteligência artificial (AI, ou artificial intelligence, em inglês), big data (megadados), análise de dados e business intelligence (monitoramento de informações que dão suporte aos negócios) se tornaram comuns no mundo corporativo e precisam fazer parte do repertório de quem procura um lugar ao sol em muitas áreas de atuação empreendedora.
E aí, gostou do resumo da conversa? Quer saber mais sobre como inovar nos negócios? Então confira o sétimo episódio de O Futuro do Trampo e veja os conselhos e as dicas de Davi Braga para quem quer empreender:
Acompanhe os outros episódios da série:
Ep. 4 – Tecnologia da Informação
Ep. 5 – Planejamento financeiro
Ep. 6 – Inovações na engenharia
Ep. 8 – Inteligência Artificial
The post O Futuro do Trampo: empreendedorismo appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post MPE Week: conquiste novos clientes com uma plataforma digital e gratuita appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>De 2 a 13 de outubro, os milhões de clientes micro e pequeno empreendedores do Banco do Brasil podem cadastrar ofertas de produtos e serviços em uma plataforma totalmente digital e gratuita.
Uma vez confirmada a adesão ao movimento, é só esperar a segunda parte do programa. De 16 a 31 de outubro, chega a vez de o BB espalhar as ofertas dos MPEs.
A divulgação acontece nas redes sociais, na internet, televisão, nas agências e nos canais internos do banco para os mais de 20 milhões de clientes Pessoa Física.
Não dá para ficar de fora, né?
É bem possível que as promoções da MPE Week atraiam vários novos clientes interessados nos produtos e serviços que a sua empresa oferece.
Mas fica a dúvida: como manter por perto esse público que acaba de chegar após o período de ofertas imperdíveis?
Algumas dicas simples de empreendedorismo podem descomplicar esse processo de fidelização:
– Capriche no atendimento
Dê prioridade ao consumidor e ao que ele tem a dizer – críticas, reclamações, sugestões, dúvidas. Um contato diferenciado com o cliente pode ser a chave para mantê-lo satisfeito e disposto a comprar de novo.
Para tal, refine as abordagens e a linguagem que será usada na comunicação. Ao mesmo tempo, não deixe de entregar uma experiência resolutiva e transparente.
– Pense em formas de surpreender
Nem sempre será possível entregar ofertas sedutoras a todos os clientes. Mas dá para fisgar o público de várias outras maneiras.
Por meio de uma comunicação leve e bem-humorada, por exemplo. Que tal investir em mimos durante datas comemorativas? Seja espontâneo no pós-venda. As redes sociais trazem ótimas ferramentas para que a conversa com as pessoas atraídas pela sua marca continue após as primeiras compras.
– Se der, crie programas de fidelidade
Cupons, programas de pontos, cartões de fidelidade, brindes, descontos exclusivos. Clientes adoram saber que podem ganhar algum privilégio após determinado número de compras.
A consolidação do e-commerce veio para facilitar ainda mais a criação desse tipo de estratégia de venda. Busque exemplos nos concorrentes e tente adaptar alguns deles ao seu negócio.
A boa comunicação com quem compra os seus produtos e serviços pode representar a diferença entre deixar um cliente escapar após o primeiro contato ou torná-lo disposto a voltar.
Numa era em que praticamente toda marca tem presença digital, ficou mais fácil e ágil conversar com os consumidores. Mas dialogar vai muito além de apenas responder às mensagens diretas, viu? Vamos a algumas dicas:
– Personalize as interações
Use emojis, memes e procure ser divertido nas interações. Mas observe diferentes contextos na hora da abordagem para não soar fora de tom. Não se esqueça de trazer soluções e repostas às dores dos consumidores. Para que isso funcione bem, defina uma persona para as redes sociais e adapte o discurso ao perfil da sua empresa.
– Vá além do produto ou serviço
Com as redes sociais, você pode ampliar o pós-venda de diversas maneiras. Crie listas e guias informativos sobre como usar determinado produto ou serviço que você comercializa. Associe itens do seu catálogo a tendências de comportamento e da cultura pop. Esses gestos podem agregar valores interessantes às ofertas.
– Invista no toque humano
Programar mensagens automáticas pode ser essencial para agilizar a comunicação e não deixar o cliente esperando. Mas preze sempre pelo fator humano na hora de dialogar. Integre setores de atendimento e vendas para desenvolver os melhores padrões de resposta, sobretudo diante de reclamações.
Outro aspecto que deve ser levado em conta na fidelização diz respeito a como a empresa se apresenta aos clientes.
Aparência, claro, não conta toda a história de uma marca, mas ajuda a fixar impressões iniciais relevantes nos consumidores. E saiba que identidade visual não se restringe a uma logo bonitinha. Eis algumas dicas:
– Mantenha um padrão visual, mas seja flexível
Toda marca quer ser reconhecida logo de cara, principalmente por novos clientes. Por isso, aposte em uma identidade visual assertiva e marcante. Só tome cuidado para não exagerar. Nas redes sociais, crie padrões distintos para diferentes conteúdos. Assim, você evita a homogeneização excessiva e consegue atingir o público sem soar repetitivo.
– Faça com que o visual tenha a cara da sua empresa
Defina bem qual o perfil da sua empresa antes de desenvolver a identidade visual. A sua marca é séria ou irreverente? Jovem ou executiva? De nada adianta criar artes muito elaboradas se elas não refletem a identidade da sua empresa.
– Tenha frequência nas redes
Analise as métricas de cada rede social para incrementar o desempenho de postagens. Para ter uma frequência saudável de publicações, crie cronogramas de conteúdos e observe o comportamento do público. Em qual horário recebo mais curtidas? Vale postar no fim de semana? Repita, olhe a concorrência, teste e faça adaptações.
Quer mais dicas sobre empreendedorismo para melhorar o desempenho dos negócios? Fique ligado nos conteúdos do Blog BB .
Leia também:
Como empreender? Dicas para começar um negócio
Como usar redes sociais para aumentar vendas?
Conheça o potencial do afroempreendedorismo
The post MPE Week: conquiste novos clientes com uma plataforma digital e gratuita appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post O Futuro do Trampo: inovações na engenharia appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Não é à toa. As primeiras escolas de engenharia são do século 18. E há quem diga que o primeiro “engenheiro” da história é Imhotep, responsável por grandes obras no Egito, há mais de três mil anos.
Mas ser tradicional não significa ser contrário a inovação. E se tem uma área que passa por inovações constantes é a engenharia. Tanto é que, das primeiras obras de Imotehep até hoje, essa área do conhecimento viu o seu campo de atuação se ampliar para mais de 30 formações diferentes, sendo profundamente impactada pelas transformações digitais.
Para saber mais sobre como as novas tecnologias têm desafiado e enriquecido a profissão de engenheiro, o sexto episódio da websérie O Futuro do Trampo traz uma conversa do apresentador Davi Braga com três profissionais de diferentes especialidades: Evanil Siqueira, engenheiro ambiental em Avaliação de Bens e Suprimentos; Bruno Germano, engenheiro de software; e Vanessa Neves, engenheira civil especializada em Orçamento de Obras e Projetos de Prefeitura.
Germano vê nas engenharias virtudes semelhantes. “A base de todas elas vem do mesmo lugar. Usamos ciências exatas para construir coisas ou avaliar o impacto do que estamos construindo”, completa. Ao falar especificamente sobre a área de engenharia de software, ele acredita que não existe uma perspectiva para a profissão em que a tecnologia não irá evoluir cada vez mais agressivamente. “E isso vai tanto na parte de software quanto na infraestrutura, onde entra o 5G”, explica.
A engenheira civil Vanessa Neves traz uma visão interessante para a relação entre a profissão e os meios digitais, sobretudo as redes sociais, que ela entende como espaços fundamentais de visibilidade para a profissão. “A pandemia veio como um tapa na cara das pessoas. É preciso estar em todas as plataformas para atingir mais clientes”, observa.
Afinal, entre tradição e inovação, o que é preciso saber para se dar bem na engenharia? O engenheiro ambiental Evanil Siqueira responde. “É importante que, ao longo da vida profissional, as pessoas procurem se aperfeiçoar. Relações humanas são essenciais, principalmente trabalhar em grupo. Engenheiros, de modo geral, tendem a ser pessoas objetivas que buscam sempre respostas concretas. Às vezes, o caminho é longo, mas procuramos ter objetivos finais muito claros”, descreve.
Assista ao sexto episódio da websérie e aproveite as dicas e os conselhos que esses engenheiros têm sobre a profissão.
Acompanhe os outros vídeos da série:
Ep. 4 – Tecnologia da Informação
Ep. 5 – Planejamento financeiro
Ep. 8 – Inteligência Artificial
The post O Futuro do Trampo: inovações na engenharia appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Conheça o potencial do afroempreendedorismo appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Isso ganha ainda mais relevância quando essas demandas nascem de grupos sociais específicos, que enfrentam algum nível de invisibilidade para parte do mercado.
É exatamente nesse contexto que o afroempreendedorismo marca a sua presença, pensando a economia étnica como uma importante estratégia de resistência.
Embora o afroempreendedorismo pareça um fenômeno recente, a história mostra que as origens desse movimento estão enraizadas no passado e conectadas à liberdade, autonomia e ao fato de ser protagonista de sua própria história.
Ele nasce da necessidade de pessoas negras escravizadas, ou em situação de recente liberdade, precisarem trabalhar para comprar as suas alforrias, sobreviver em grande medida e, assim, formarem-se sujeitos, saindo do papel que lhes fora dado, o de objeto.
No dicionário, o termo empreendedorismo significa disposição ou capacidade de idealizar e realizar projetos, serviços e negócios. De maneira geral, é a pessoa que tem a iniciativa de começar algo novo.
Já a palavra afroempreendedorismo – ação empreendedora idealizada por pessoas negras – não está no dicionário. Mas o conceito ganha importância sociológica, pois permite compreender os desafios gerais e específicos enfrentados por cada um desses desbravadores.
Embora o afroempreendedorismo não busque atender somente o mercado afro – já que não há restrição em relação aos consumidores e clientes –, o movimento tem como algumas de suas características mais expressivas o fortalecimento da identidade, a preocupação com as lacunas de mercado e a atenção à circulação de dinheiro entre pessoas negras.
Esse mercado pode ser dividido em três perfis distintos. O primeiro é movido, principalmente, pela falta de oportunidades para pessoas negras no mercado de trabalho. É ser empreendedor por necessidade.
Já o próximo perfil do afroempreendedorismo é aquele que surge pela familiaridade do empreendedor com a atividade do negócio e/ou vontade de ser autônomo, seja por vocação, seja por falta de oportunidades.
Por fim, há o perfil engajador e idealizador, aquele que vê no afroempreendedorismo a oportunidade de abrir portas para outras pessoas negras. O empreendedor com essa característica prioriza uma rede de parceiros formada também por indivíduos negros.
Novos tempos, novos formatos, mas o foco em princípios como valorização da diversidade e protagonismo permanece inalterado como motor do afroempreendedorismo hoje.
Isso fica claro em produtos específicos para pessoas negras, pensados por empreendedores negros. Dois bons exemplos são as toucas de natação e os chapéus de formatura criados pela marca Da Minha Cor para abrigar cabelos crespos e volumosos. Algo aparentemente simples, que traz um conforto grande para pessoas com cabelos crespos e cacheados, mas que um mercado com pouca diversidade falhou em enxergar como um problema a ser resolvido para um grande grupo de pessoas.
Essa busca por soluções que facilitam a vida de outras pessoas negras se torna, portanto, a materialização do “nós por nós”, lema que há décadas acompanha o povo negro que, em um processo histórico de marginalização, só pôde contar consigo mesmo.
O afroempreendedorismo caminha lado a lado com o Black Money, conceito que surgiu nos Estados Unidos para categorizar um movimento econômico centralizado na produção e consumo de pessoas negras, para fortalecer a circulação de dinheiro entre esse público em específico.
No Brasil, empreendedores negros estão longe de ser uma minoria em números. Dados de pesquisa do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), Sebrae e Global Entrepreneurship Monitor (GEM), de 2019, contam que a taxa total de empreendedores (TTE) no Brasil, entre pretos ou pardos, é maior do que a de brancos.
São 39% de empreendedores totais; 23,1% de empreendedores iniciais; 15,7% de novos empreendedores; 8,1% de nascentes; e 16,5% de empreendedores estabelecidos pardos ou pretos. Já os números equivalentes entre empreendedores brancos são 37,8%, 23,6%, 16,1%, 7,9% e 15,2%, respectivamente.
Além do racismo estrutural e institucionalizado, o afroempreendedorismo enfrenta diversos desafios, como o menor acesso ao crédito. Mas a criatividade e a capacidade começam a apresentar resultados.
Já é possível observar diversas iniciativas de afroempreendedorismo que vêm ganhando destaque e impulsionando o sucesso de empresários negros e negras ao redor do país.
Negócios liderados por pessoas negras movimentam cerca de R$ 1,73 trilhão anualmente na economia brasileira. É o que mostra a pesquisa Afroempreendedorismo Brasil, parceria da RD Station, Inventivos com o Movimento Black Money (MBM).
O levantamento contou com 1.016 entrevistados, e toda a sua concepção (desde criação até análise dos dados) foi feita, majoritariamente, por pessoas negras.
Esse estudo revelou que 61,5% das pessoas à frente de negócios de afroempreendedorismo são mulheres. Desse número, quase a metade (49%) é responsável pelo sustento das suas famílias.
De acordo com Nina Silva, CEO do Movimento Black Money: “Quando olhamos para essas mulheres, responsáveis pela renda principal da família, vemos que elas estão ligadas, principalmente, à indústria de cuidados, comunicação e alimento, refletindo, assim, a nossa herança ancestral de cuidados coletivos e a nossa herança escravocrata, de estar a serviço dos outros”, explica.
Em um recorte do afroempreendedorismo feminino e masculino, as principais áreas de atuação, segundo o estudo, são:
● Saúde e estética
● E-commerce
● Varejo
● Marketing e publicidade
● Consultoria e treinamentos
● Ensino e educação
● Alimentação
● Mídia e comunicação
● Financeiro, jurídico e serviços relacionados
● Eventos
O perfil do afroempreendedor também é majoritariamente jovem. Segundo a pesquisa, quase 70% dos respondentes têm de 25 a 44 anos. Em relação ao grau de escolaridade, 61,9% contam com ensino superior completo ou mais.
No entanto, mesmo com o alto nível de estudo, somente 15,8% dos afroempreendedores conseguem atingir renda acima de seis salários mínimos. O maior obstáculo é parear a escolaridade com a renda.
Infelizmente, o estudo não garante lugar de oportunidade socioeconômica quando se fala da população negra do país. De acordo com dados do IBGE, em 2012, a renda mensal média de pessoas brancas foi 57,3% maior que a de negras.
Em 2019, o cenário foi quase o mesmo. Mensalmente, a população branca recebe cerca de 56,6% a mais que a negra. A dificuldade que pessoas negras encontram para alcançar rendas mais elevadas, mesmo quando têm alto nível de escolaridade, surge, portanto, como uma importante motivação para o afroempreendedorismo.
Mesmo com as adversidades e os obstáculos que os empreendedores negros precisam superar, algumas iniciativas estão fazendo a diferença. Não apenas para os donos de negócio como também para toda a comunidade afro.
Conheça alguns dos principais projetos brasileiros de afroempreendedorismo que estão ganhando destaque e aumentando a visibilidade e o crescimento do movimento:
Diáspora.Black é uma rede de acomodações compartilhadas que tem o intuito de conectar viajantes e anfitriões interessados na cultura negra, além de promover encontros e experiências de viagens centradas na memória da diáspora africana.
O modelo de negócio pode ser até parecido com o Airbnb. No entanto, o objetivo do Diáspora Black vai muito além do que apenas disponibilizar acomodações.
Criada por Carlos Humberto, André Ribeiro e Antonio Luz, a plataforma foi fundada, em 2016, com três objetivos principais: propagar a cultura negra, conectar pessoas interessadas por essas manifestações culturais e fortalecer as comunidades afrobrasileiras financeiramente e por meio da descoberta de identidade.
Idealizado por Odara Dèlé, professora da rede estadual de São Paulo, o Alfabantu é um aplicativo que visa ensinar a língua bantu, falada pelo povo Kimbundu, de Angola.
Destinado ao público infantil, o app auxilia crianças utilizando jogos digitais e contação de histórias sobre os povos africanos.
O aplicativo é gratuito e está disponível para usuários de Android e iPhone. O trabalho feito por Odara é mais um passo a fim de solidificar a conexão entre Brasil e África.
Nina Silva é a CEO do Movimento Black Money (MBM), um hub de inovação para inserção e autonomia da comunidade negra na era digital, com startups e projetos sociais voltados ao afroempreendedorismo.
De acordo com Nina, a máxima do Black Money é girar e gerar riqueza por mais tempo, dentro da comunidade negra, com o intuito de criar empregabilidade e possibilidade de negócios.
Criado por Adriana Barbosa, a Feira Preta é o maior evento de afroempreendedorismo da América do Sul. Teve início, em 2002, como uma iniciativa sem grandes pretensões e hoje é um encontro de negócios e apresentação das tendências afrocontemporâneas do mercado e das artes.
Feira Preta conta com a venda dos mais diversos tipos de produtos e busca valorizar o pensamento e as expressões artísticas apresentando painéis nacionais e internacionais, além de shows.
Segundo Adriana, é preciso conhecer a história da população negra no Brasil para compreender as soluções e dificuldades enfrentadas por esses empreendedores nos dias atuais.
Fundado também por Adriana Barbosa, este hub de inovação é voltado para a criatividade, a inventividade e as tendências pretas. O PretaHub é o resultado de 18 anos de atividades do Instituto Feira Preta no trabalho de mapeamento, capacitações técnica e criativa, aceleradora e incubadora do afroempreendedorismo no Brasil.
Um dos intuitos é pensar a relação com a cultura, a economia e o empreendedorismo negro a partir de um olhar honesto e propositivo, o qual entende os seus papéis na mudança estrutural de uma sociedade e de um mercado que precisa absorver essa população.
Ficou interessado nesse tema? Então você também pode curtir este outro conteúdo aqui no Blog BB: O que é afrofuturismo e como impacta a cultura contemporânea
E se você é afroempreendedor, entenda como o BB pode ajudar você com crédito.
Contribuiu neste texto a jornalista Gabriela de Almeida Pereira. Tem especialização em Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça pela Universidade de Brasília (UnB) e atualmente é mestranda em Direitos Humanos e Cidadania pela UnB, onde pesquisa desinformação, racismo e tecnologia.
The post Conheça o potencial do afroempreendedorismo appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Como empreender? Dicas para começar um negócio appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Como começar a empreender? Essa pergunta certamente já passou pela cabeça de muitos brasileiros. Seja por uma demissão, pela necessidade de fazer grana extra, ou pelo desejo de crescer por conta própria e aproveitar novas oportunidades no mercado.
Se você ainda não sabe como começar a empreender, o Blog BB apresenta dicas, sugestões de conteúdo e dados valiosos para te ajudar a concretizar esse projeto?
No ano passado, segundo dados de relatório do Sebrae e do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade, a taxa da população adulta brasileira ocupada como empreendedora foi de 30,4%. Isso significa que, a cada dez adultos no país, mais de três se dedicam ao próprio negócio.
O Brasil passou de 7º para 5º lugar no ano passado, no ranking global da mesma pesquisa. Países desenvolvidos, como Canadá e Estados Unidos, ocupam, respectivamente, a 8ª e a 14ª posição.
O relatório também aponta o chamado empreendedorismo por necessidade, o qual diminuiu 1,5 ponto percentual no ano passado. Hoje representando uma realidade para menos da metade dos donos de negócios. Ou seja, há mais pessoas motivadas pela sua veia empreendedora do que pela demanda por renda.
Empreender é a cara do brasileiro, não é mesmo? Mas fique de olho no que é preciso avaliar antes de entrar nessa empreitada.
Por falar em veia empreendedora, o primeiro ponto para começar a empreender é ter o perfil. Algumas características ajudam bastante quem se aventura nesse universo.
Em primeiro lugar, é necessária muita persistência, pois os resultados dificilmente chegarão do dia para noite. Ter disposição, colocar a mão na massa e aprender de tudo um pouco (no comecinho vai ser difícil contratar pessoas para cada função) também é importante.
Além disso, será de grande ajuda ser criativo e ter capacidade analítica.
A automotivação também é muito importante nesse caminho. Isso porque, em um empreendimento próprio, não há chefe para cobrar metas. Ou seja, tudo depende de você.
É isso o que aponta o guia Perfil Empreendedor: Como reconhecer se tenho ou não, elaborado pelo Sebrae. Para se aprofundar e saber se você realmente se adequa a essas características, acesse o conteúdo na íntegra, neste link.
Depois de analisar o seu perfil e optar pelo negócio próprio, é natural se perguntar sobre quais os melhores ramos para empreender. Muitas pessoas acabam se guiando pelos segmentos da moda ou pelos que se apresentam mais lucrativos no momento.
Nesse ponto, é bom ter atenção: nem sempre é a melhor opção.
O ideal é encontrar algo relacionado à sua personalidade, que inspire você. Ache um propósito e estenda-o para a sua empresa. O interesse pela área escolhida é o que pode ajudar a não desanimar quando as dificuldades baterem à porta.
Uma das frases mais famosas de Simon Sinek (autor, palestrante e consultor referência mundial em liderança e gestão) resume bem essa ideia: “Os que começam com o ‘porquê’ possuem a habilidade de inspirar aqueles à sua volta ou encontrar aqueles que os inspiram”.
Além de considerar as suas afinidades, um passo fundamental é identificar necessidades. Você pode, por exemplo, pesquisar quais produtos não são vendidos na sua região. Outra opção é checar se existem serviços de má qualidade ou incompletos que você poderia prestá-los com excelência.
Uma ótima dica é que a sua ideia de negócio seja relacionada a uma área com a qual já esteja familiarizado. Pode ser o seu campo de formação, algo ligado aos seus hobbies ou às suas experiências anteriores de trabalho.
Ter afinidade com o setor escolhido faz muita diferença. Afinal, você já larga do ponto de partida com certo domínio sobre a área. Identificar tendências e conhecer as demandas do público é muito mais fácil para quem não está começando do zero.
Evidentemente isso precisa estar atrelado à demanda. Ou seja, devem existir pessoas interessadas em comprar o seu produto ou serviço ou na sua oferta. Para responder à essa pergunta, a dica é realizar pesquisa de mercado.
Como o próprio termo sugere, a ideia é pesquisar sobre o seu segmento de atuação. Seja em artigos e dados na internet, seja nas tendências das redes sociais ou até em conversas informais com amigos e familiares. Certifique-se de que haverá procura para o seu produto.
Além disso, pesquise sobre os seus possíveis concorrentes. Analise a qualidade e disponibilidade de fornecedores, entre outras particularidades do nicho. Isso pode ajudar você a aproveitar melhor as oportunidades e ter menos chances de errar.
Com a ideia de negócio definida, a próxima etapa é colocar na ponta do lápis o que diz respeito à sua empresa. Além da coragem para seguir em frente, é importante ter paciência e elaborar um plano de negócio.
Um plano de negócio é basicamente o roteiro que detalha o funcionamento da sua organização. Quanto mais tempo você se dedica a fazer um planejamento bem estruturado, menores são os riscos de perder o controle da gestão e das suas finanças.
Nesse plano o ideal é detalhar o que for pertinente antes de abrir as portas. Isso vai desde a pesquisa de mercado, citada anteriormente, até o posicionamento e a gestão operacional e financeira.
De acordo com o Sebrae, ao definir o seu posicionamento, é importante perguntar-se: como o produto ou serviço quer ser visto pelo mercado? A partir dessa resposta, você definirá a sua apresentação para os consumidores.
Já o plano operacional descreve a estruturação do negócio. Isso envolve as suas instalações físicas, localização, possíveis equipamentos, número de clientes ao qual consegue atender mensalmente, funcionários, e assim por diante.
Por sua vez, o planejamento financeiro deve apontar a viabilidade da empresa. Ou seja, quanto você vai investir na abertura, quais serão os custos fixos e variáveis, capital de giro, perspectivas de receitas, se é necessário buscar linhas de crédito, etc.
O primeiro passo foi a pergunta: como começar a empreender? Nesta etapa do artigo, já deu para entender bastante sobre como iniciar um negócio.
Para aumentar as chances de sucesso, é sempre bacana acumular os conhecimentos necessários sobre como alcançá-lo.
O relatório do Sebrae destaca que os pequenos negócios têm maior taxa de encerramento das atividades no país. Isso está muito atrelado à falta de informação a respeito de como mantê-los.
Entre microempreendedores individuais brasileiros, o índice de empresas que fecham as portas após cinco anos de funcionamento é de 29%. Nas microempresas, esse número cai para 21,6%. Já nas empresas de pequeno porte, o valor é de 17%.
Aprender é sempre valioso. Isso não vale só para descobrir como começar a empreender, mas também para garantir uma gestão cada vez mais segura e capaz de fazer a sua empresa crescer.
O Brasil é um país de empreendedores e tem ótimas oportunidades. A capacitação é imprescindível para que o negócio não feche as portas já nos primeiros anos.
Enquanto você aprimora os seus conhecimentos e explora o universo de cursos online à disposição, uma boa consultoria pode fazer a diferença para gerir o seu empreendimento. Principalmente em questões específicas, como formalização e gestão financeira.
Caso você não tenha dinheiro para investir em consultoria, busque o Sebrae da sua região. Normalmente, a instituição oferece orientações gratuitas e personalizadas com especialistas. Acesse o site do Sebrae regional e conheça as parcerias entre o serviço e o BB.
Se você é cliente BB, o banco dispõe de agências exclusivas espalhadas em todo o país para micro e pequenas empresas. Com isso, você tem atendimento especializado e consultorias destinadas às suas necessidades financeiras.
Além das Agências Empresa, é possível ter o auxílio de toda a rede de atendimento BB. Clique aqui, confira os detalhes e conte com os especialistas para descobrir como começar a empreender com mais segurança.
Para quem quer iniciar um negócio, uma boa opção pode ser abrir uma conta digital PJ no BB. Dá para fazer isso de forma 100% digital e acessar vantagens como anuidade grátis para cartão Ourocard Empreendedor PJ, Pix gratuito e isenção na Cesta de Benefícios. Abra sua conta PJ pelo WhatsApp BB.
E, além disso tudo, o BB ainda tem a solução que faltava para te ajudar a organizar as finanças da sua empresa: conheça o Painel PJ! É a ferramenta 100% digital e gratuita do BB criada para ajudar você a gerenciar o seu negócio em diversas frentes, da organização do fluxo de caixa a um panorama completo com todas as suas vendas. Reunindo informações da sua empresa em um só ambiente, fica mais fácil tomar as melhores decisões para os negócios decolarem.
Leia também:
Família Dias em… complementando a renda
Entenda se é a hora de abrir uma conta PJ
Conheça o potencial do afroempreendedorismo
Gestão eficiente e sustentável do seu negócio
The post Como empreender? Dicas para começar um negócio appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Como aumentar as vendas no Dia dos Pais appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>De acordo com o Sebrae, as MPEs representam 99% das companhias no Brasil e respondem por 30% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional.
Em 2022 as vendas tiveram alta de 11,7% na comparação com o mesmo período de 2021, segundo o Índice Cielo Varejo Ampliado (ICVA). O estudo mostrou ainda que o faturamento aumentou 9,2% nas lojas físicas e 33,9% no e-commerce e tudo indica que as expectativas são boas para 2023, principalmente nas vendas on-line, como aponta editorial publicado pela E-commerce Brasil.
Um estudo do Google detalhou as intenções de gastos dos consumidores no ano passado. Os números trazem um panorama útil para quem empreende poder se planejar, além de quais serviços e produtos devem ser destacados nas ações de Dia dos Pais. Os itens em destaque em 2022 foram:
Seja qual for o seu negócio, ter presença online é fundamental para alcançar públicos, exibir produtos e trabalhar a identidade da marca.
Cabe ao empreendedor avaliar direitinho em que investir tempo e dinheiro na internet. Para o tipo de produto ou serviço vendido é melhor criar um website ou uma conta numa rede social? Em quais plataformas você vai apostar e por quê? Vai ser possível abastecer esses espaços de conteúdos com que frequência?
Em datas comemorativas, diversificar é decisivo para alavancar resultados e bater metas. Mesmo que a sua empresa já tenha um público bem definido e fidelizado, abra os horizontes e tente se comunicar com outros círculos.
Comemorações como o Dia dos Pais são ideais para tentar sair um pouco da bolha. Vamos visualizar alguns desses perfis?
– Pai Tecnológico
É sempre bom abrir aquela caixa de eletrônico novo, não é?! Celulares, notebooks, fones de ouvido “diferentões” ou até mesmo uma televisão nova. Está aí um setor que tem tudo para faturar e bem com o Dia dos Pais
– Pai pra toda obra
Sim, muitos pais ainda gostam de fazer aquela pequena reforma ou conserto por conta própria. Ferramentas são sempre um bom presente para aquele pai que gosta de botar a mão na massa, por exemplo.
– Pai tradicional
Calça ou bermuda jeans ou de sarja, sapato, cinto, camisa social, terno, gravata, relógio…o pai tradicional nunca sai de moda, portanto, os setores de vestuário e acessórios masculinos são muito procurados nesta época. Prepare seu estoque!
– Pai aventureiro
Dos esportes mais comuns aos mais radicais, com certeza o pai aventureiro vai gostar daquele tênis novo para trilha ou caminhada, aquela chuteira para o futebol, aquela bike para praticar o “pedal” de todo dia.
– Pai gastronômico
Tem o que ama sair almoçar ou jantar – será uma ótima data para desfrutar de um bom restaurante com a família – e o que gosta de ser o “chef”. Restaurantes, eletrodomésticos ou kits para cozinha estarão em alta.
Qual desses perfis combina mais com o público do seu negócio? Que tal montar kits ou ter um produto específico para cada um desses estilos? Gostou deste conteúdo? Deixe o seu like, diga o que achou nos comentários e acompanhe o Blog BB para outros posts sobre datas comemorativas e empreendedorismo
The post Como aumentar as vendas no Dia dos Pais appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>