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]]>A economia tokenizada refere-se à digitalização de ativos físicos, financeiros e intangíveis, utilizando tecnologias de registro distribuído (DLT). Isso transforma ativos em quotas fracionadas, chamadas tokens, que podem ser negociadas globalmente com mais segurança e transparência. A tokenização de ativos permite a compra e a venda de frações de ações, imóveis, veículos e outros, democratizando o acesso a oportunidades de investimento e ampliando a liquidez dos mercados.
O mercado de criptoativos tem mostrado um crescimento significativo. Em 2023, a Black Rock lançou o primeiro fundo de bitcoin à vista, arrecadando US$ 1 bilhão em apenas quatro dias. No Brasil, o Banco Central continua os testes com o Drex, sua moeda digital, que promete revolucionar o sistema de pagamentos. Já empresas como Nubank e Itaú estão à frente no desenvolvimento de criptomoedas próprias e plataformas de tokenização de ativos, como o Nucoin e o TIDC. Além disso, o agronegócio tem avançado com a tokenização de ativos através de iniciativas como a AmFi e a Agrotoken, que já estão em operação para facilitar o financiamento de produtores de diferentes portes.
O futuro da economia tokenizada é promissor. Relatórios indicam que o mercado de ativos tokenizados pode alcançar entre US$ 4 e US$ 5 trilhões até 2030. A regulação desse mercado está em evolução, com o Brasil avançando em seus testes do Drex e no desenvolvimento de um marco regulatório mais robusto para criptoativos. A crescente adoção de moedas digitais de bancos centrais (CBDCs) e a ampliação do uso de contratos inteligentes prometem criar um ecossistema mais ágil, transparente e acessível para todos os investidores. O avanço da economia tokenizada abrirá novas possibilidades para negócios, democratizando o acesso a investimentos e redefinindo a maneira como transacionamos no mundo digital.
Prepare-se para uma pílula rápida e envolvente! Em menos de 3 minutos, você vai mergulhar direto no que realmente importa sobre a economia tokenizada. Dinâmico, leve e feito sob medida para quem quer ficar por dentro das mudanças que estão moldando o futuro. Curioso? Então, dê o play e confira!
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]]>Quando observamos os ciclos naturais, percebemos uma lógica circular na geração e no uso e reuso de recursos. Uma árvore, por exemplo, brota da semente, retira forças do solo e da energia solar e gera frutos, que retornam para a terra e dão origem a novas árvores.
É justamente dessa dinâmica que vem a inspiração para a economia circular.
O conceito associa desenvolvimento econômico e uso otimizado de recursos naturais, por meio de novos modelos e processos, dando preferência a insumos duráveis, recicláveis e renováveis.
Trata-se, dessa maneira, de um modelo que se relaciona com a tomada de consciência ecológica e com a urgência de se pensar a sustentabilidade.
Para podermos explicar a economia circular, precisamos, primeiro, definir seu oposto: a economia linear.
Na economia linear, toda a cadeia produtiva é baseada na extração contínua e crescente de recursos naturais. Estes são utilizados para a confecção de produtos que serão utilizados durante a sua vida útil até o seu descarte como resíduo.
Por exemplo: o celular no qual você provavelmente está lendo este texto.
O aparelho possui elementos originários da extração de minérios de cobre e alumínio. Mas, quando ele é descartado, qual o destino desses metais?
Seria bom se todos esse material fosse reutilizado, não é verdade? Mas, infelizmente, esse não é o padrão atual dentro do contexto da economia linear.
Apesar da maior consciência, em décadas recentes, sobre relações sustentáveis de produção e consumo, o mundo ainda se encontra em desequilíbrio nesse ponto.
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Economia circular é um conceito que surgiu na década de 1970, e ganhou tração na década de 1990, propondo uma mudança na forma como os recursos naturais são geridos.
De acordo com a Ellen MacArthur Foundation, fundação britânica que promove os princípios desse novo modelo socioeconômico, a economia circular pode ser definida como uma estrutura de sistemas que abordam desafios globais, como mudanças climáticas, perda de biodiversidade, resíduos e poluição.
Essa visão torna-se ainda mais importante em um contexto em que o consumo de bens, como telefones celulares, roupas, brinquedos e outros produtos, cresce continuamente, muitas vezes, estimulado pela chamada obsolescência programada.
Na prática, de forma resumida, a obsolescência programada pode ser definida como um recurso, dentro de um modelo de negócios de diversos fabricantes. A ideia é criar produtos, com estratégias de atualização, que implicam na redução da vida útil deles. Dessa maneira, os consumidores são incentivados a adquirir uma nova versão de um objeto que poderia durar muitos anos mais.
É verdade que a venda contínua de novos produtos ajuda a manter a economia aquecida, gerando renda e emprego, mas é preciso ter em mente que esse consumo acelerado traz grandes impactos ao meio-ambiente.
Dessa maneira, é crescente a importância da implementação de princípios da economia circular.
Ao lançar mão de energias renováveis e focando na durabilidade e no uso inteligente de produtos, a economia circular objetiva o desenvolvimento sustentável, a fim de gerir de forma mais eficiente esses recursos finitos.
Para isso, estimula a reutilização e a reciclagem de materiais sempre que possível, de modo a contribuir no combate dos efeitos das mudanças climáticas. Alguns benefícios desse processo são:
Vamos pensar, novamente, no exemplo do seu aparelho celular. Se ele fosse manufaturado dentro da lógica da economia circular, os materiais seriam aproveitados em cadeia de forma cíclica.
Os metais poderiam ganhar nova vida no corpo de uma bicicleta, e os plásticos poderiam ser reciclados e virar potes para plantas.
A adoção massificada dos princípios da economia circular representam uma solução para os recentes efeitos da escassez de matérias-primas, notada recentemente, por exemplo, na indústria automobilística.
Devido à falta de componentes eletrônicos, carros novos demoram mais tempo e custam mais para serem montados. Esse é um dos fatores que contribuíram para a escalada recente no preço desses veículos e, consequentemente, dos usados, que passaram a ser uma alternativa interessante contra a baixa oferta e os preços aquecidos dos zero quilômetro.
A crescente escassez de algumas matérias-primas é uma das principais forças que levam o planeta na direção da adoção dos princípios da economia circular. É isso o que afirma o relatório Economia Circular: oportunidades e desafios, publicado em 2018 pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
De acordo com o estudo, o primeiro desafio para a transição em direção a esse novo padrão mais sustentável está na mudança de mentalidade.
Sim, isso mesmo, mentalidade.
Enquanto indivíduos, organizações e tomadores de decisão continuarem a olhar para o futuro com as lentes do modelo de economia linear, não será possível fazer essa transição.
No modo de operação atual, o foco está em extrair, explorar, produzir e descartar. A ética de trabalho pauta-se pela competição, enquanto a visão dos consumidores é de baixa consciência sobre os impactos do seu modo de vida para o planeta .
Já na economia circular, a ética de trabalho é voltada para a cooperação entre diferentes agentes.
Nesse modelo, mais limpo e mais ecológico, as pessoas já não são apenas consumidores passivos, mas usuários do sistema socioeconômico, dispostos a contribuir para a sua sustentabilidade.
Entretanto, é claro que essa mudança não ocorre de um dia para o outro.
Para tornar-se realidade, é preciso que haja vontade de inovar. E também é fundamental que sejam construídas as condições para isso, por meio de leis de incentivo, pesquisas acadêmicas, investimentos e novos produtos e serviços.
Com essa mudança de paradigma, poderão ser criadas diversas oportunidades, inclusive de investimento, nesse mercado em crescimento.
As organizações engajadas no desenvolvimento sustentável têm tudo para expandir. É o caso das empresas ASG (Ambiental, Social e Governança), por princípio, comprometidas com uma demanda social, passando pela adoção de práticas sustentáveis.
Os fundos baseados nos pilares da ASG são, hoje, referência no mercado de investimentos e ações. E o atual contexto acelerou ainda mais a procura de grandes investidores institucionais por participações nessas empresas, que podem contribuir para o desenvolvimento da economia circular.
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O BB está sempre interessado em sustentabilidade e em inovação. E incentiva seus clientes a tomar atitudes diárias nesse sentido.
Não à toa, o Banco do Brasil foi reconhecido como o banco mais sustentável do mundo pela quarta vez, no ranking das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2023 – Global 100, da Corporate Knights.
O BB mantém posição de liderança entre os bancos desde 2021 e é a única empresa brasileira premiada na lista de 2023, ficando na 15ª posição do ranking geral. Na última década, o BB apareceu em sete edições e liderou a relação de bancos sustentáveis em outras três oportunidades (2019, 2021 e 2022).
O Banco do Brasil também acredita que é possível conciliar a competitividade empresarial com negócios social e ambientalmente sustentáveis. Por isso, o Banco revisou seus compromissos de longo prazo em sustentabilidade, que foram estabelecidos em 2021, e lançou a Agenda 30 BB – o Plano de Sustentabilidade do Banco do Brasil, para o triênio 2023-2025.
Os 12 compromissos a serem alcançados até 2030, estão alinhados às prioridades globais como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e Acordo de Paris, como o aumento do crédito sustentável, investimentos em energias renováveis, agricultura de baixo carbono e reflorestamento, por exemplo. Confira todos os detalhes em www.bb.com.br/sustentabilidade.
E se você também quiser construir um futuro mais sustentável, lembre-se que algumas ações, como adotar um cartão virtual, optar por não imprimir o extrato bancário, e sim visualizá-lo no app do BB e tornar a fatura virtual, fazem, sim, a diferença e contribuem para um mundo mais ecológico.
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]]>Novembro começou com a expectativa favorável de recuperação econômica dos Estados Unidos, e sinalizações do Federal Reserve de que a inflação americana ainda seria transitória impulsionavam os mercados a atingirem topos históricos. No entanto, ao longo do mês o aumento do número de infecções por Covid-19 na Europa e a adoção de medidas restritivas em alguns países – e novas discussões sobre o assunto em outros – começaram a impactar negativamente os ativos de risco.
No final de novembro, outros dois eventos ainda pesaram sobre as bolsas globais: i) Jerome Powell, presidente do FED (Banco Central dos EUA), declarou que as autoridades deveriam avaliar a antecipação da remoção do estímulo monetário e retirou a “transitoriedade” de seu discurso sobre a inflação americana, o que foi visto como mais hawkish pelo mercado; ii) A preocupação acerca da nova cepa do Coronavírus, a Ômicron, sobre a qual ainda pouco se sabe e demorará, segundo cientistas, em torno de duas semanas para que seja avaliada a eficácia das vacinas sobre a variante. Diante dessas incertezas, os mercados tiveram um movimento forte de sell off (termo utilizado para representar um movimento de vendas de ativos), fazendo com que o índice MSCI All Country, que mede as bolsas globais, registrasse queda de -2,51%, o S&P500 queda de -1,24% e o Stoxx 50, principal índice de ações da zona do Euro, fechasse em -4,41%.
No Brasil, conforme adiantamos em nossa análise ao final de outubro, continuam no radar as questões inflacionárias, que podem ser observadas no IPCA-15 mais alto para o mês de novembro desde 2002 e as discussões fiscais sobre o orçamento do próximo ano. Esse cenário interno, aliado ao contexto externo e revisões de projeção da economia para 2022 pesaram sobre o Ibovespa, que fechou o mês em -1,53%, chegando ao quinto mês consecutivo de queda, com acumulado de -14,37% ao longo do ano.
Já na renda fixa, o IRF-M (prefixados) fechou em 1,79%, o IMA-B (indexados à inflação) em 3,47% e o IMA-B 5 (indexados à inflação de curto prazo) em 2,50%, refletindo um fechamento na curva de juros nos vértices médios, provocado pelas sinalizações do Banco Central de manutenção no ritmo de alta da Selic.
Diante do que falamos até aqui, apesar do cenário desafiador na renda variável e volatilidade em todos os mercados, nossas carteiras para os perfis Conservador, Moderado e Arrojado performaram no campo positivo, com retornos de 0,72%, 0,43% e 0,13%, respectivamente. E a carteira que assume mais risco, do perfil Agressivo, fechou no campo negativo em -0,33%, mas o equilíbrio entre as diferentes classes de ativos que compões essas carteiras proporcionaram um retorno melhor se comparadas a alocações majoritariamente em renda variável.
Cabe ressaltar, que a volatilidade das carteiras ao longo do mês de novembro foi menor que a observada nos últimos 12 meses, o que reforça o nosso compromisso em entregar sugestões de portfólios que otimizem a relação risco x retorno, buscando o melhor equilíbrio de acordo com cada perfil.
Caro investidor, quando dizemos que é necessário buscar o equilíbrio, não esperamos a ausência de surpresas ou de eventos que nos façam nos reposicionar, mas que saibamos lidar ou reagir diante dos fatos e eventos. O mesmo ocorre no mundo dos investimentos. Ter uma carteira equilibrada não a torna imune à volatilidade, mas oferece tranquilidade para que você possa continuar sua jornada de investidor mesmo diante de momentos desafiadores.
Para este mês, acreditamos que teremos uma resolução sobre a questão dos Precatórios, que deverá ser recebida de forma positiva pelo mercado e, de acordo com as projeções da nossa equipe de economia para a Selic, a classe de prefixados deve se tornar atrativa.
Dessa forma, adotamos uma postura neutra para todas as classes de ativos e menos negativa para a classe de prefixados. Quando comparamos com o mês anterior, a alocação de dezembro sugere um leve aumento de posicionamento em prefixados (que vinha historicamente muito reduzida) e renda variável local (que havia sido reduzida em outubro).
E, não se esqueça, estamos aqui para ajudá-lo a alcançar o equilíbrio que faça mais sentido para sua jornada enquanto investidor. Conte com a gente.
Vicente Lo Duca, CFP®, CGA, Especialista em Estratégia de Alocação do BB.
Consulte todas as nossas Carteiras Sugeridas BB!
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