The post A sustentabilidade está na razão de ser do BB appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>Mais do que refletir sobre essas pautas, o Banco do Brasil tem feito várias ações práticas que promovem um ambiente de desenvolvimento econômico mais sustentável e ajudam a trazer soluções para esse novo contexto climático e social dos próximos anos.
A presença do Banco do Brasil na COP 28, evento promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) que aconteceu no fim de 2023, em Dubai, é um bom exemplo dessas ações. Na ocasião, foram assinados três importantes acordos. São eles:
• Protocolo de intenções para o financiamento da sociobiodiversidade e da resiliência climática na região amazônica, em parceria com o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
• Protocolo de intenções para investimento em soluções de fomento e promoção da bioeconomia brasileira, com destaque à produção na região amazônica, junto ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
• Protocolo de intenções para a promoção do desenvolvimento da cadeia produtiva da companhia na região amazônica.
Esses acordos, assinados no maior evento anual sobre desenvolvimento sustentável do planeta, é apenas um pequeno retrato do que o BB fez em sustentabilidade ao longo de 2023. E aí, talvez, algumas pessoas possam questionar: por que uma instituição financeira deve se preocupar com sustentabilidade? Por que o Banco do Brasil se importa tanto com a construção de um mundo mais verde e inclusivo e com a promoção de negócios sustentáveis no sistema financeiro?
A resposta é simples: ser sustentável está na razão de ser do BB. E o Blog explica para você, com detalhes, o que isso quer dizer.
Começar a falar sobre a preocupação do BB com a temática da sustentabilidade exige uma volta ao passado. Esse assunto é estratégico para o banco há quase 40 anos, mais precisamente desde a criação da Fundação Banco do Brasil, que apoia e busca incentivar ações relacionadas ao meio ambiente, à inclusão socioprodutiva, ao voluntariado e às tecnologias sociais.
Daí em diante, o Banco do Brasil sempre tem contribuído com ações que estimulam o desenvolvimento sustentável. Desde 2005, os objetivos e indicadores para avaliar a efetividade dessas iniciativass estão detalhadas em um Plano de Sustentabilidade, conhecido como Agenda 30 BB.
Esse documento, que é atualizado a cada dois anos, aponta quais negócios e práticas ASG (Ambientais, Sociais e de Governança) são adotadas pelo BB, mirando a promoção e a transformação em direção a uma economia mais verde, inclusiva e de baixo carbono.
Na versão atual, divulgada em agosto de 2023, o Plano de Sustentabilidade do BB lista 47 ações e 100 indicadores, distribuídos entre as dimensões sociais, ambientais e de governança.
Também em 2023, o Banco do Brasil atualizou uma lista de ações e metas voltadas ao desenvolvimento econômico sustentável. Lançado em 2021 com o nome de Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável, o documento tem agora 12 compromissos assumidos pelo banco e divididos em quatro eixos temáticos.
• Carteira de Crédito Sustentável: atingir o saldo de R$ 500 bilhões até 2030.
• Energia Renovável: atingir o saldo de R$ 30 bilhões até 2030.
• Agricultura Sustentável: atingir o saldo de R$ 200 bilhões em operações de crédito até 2030.
• Eficiência Estadual e Municipal: desembolsar R$ 40 bilhões até 2030.
• Ampliação de Investimentos ASG: atingir o saldo de R$ 22 bilhões em fundos de investimentos sustentáveis até 2030.
• Recursos Sustentáveis: originar R$ 100 bilhões em recursos sustentáveis destinados ao BB e aos clientes do banco até 2030.
• Redução dos Gases de Efeito Estufa: compensar 100% das emissões de escopo 1 e 2, utilizar 100% de energia renovável (usinas próprias, mercado livre e RECs) a partir de 2023 e reduzir em 42% as emissões diretas (escopo 1) até 2030.
• Diversidade: alcançar 30% de mulheres em cargos de liderança no BB até 2025 e 30% de pretos, pardos, indígenas e outras etnias sub-representadas em cargos de liderança até 2025.
• Ampliação de Maturidade Digital: alcançar 17 milhões de clientes com maturidade digital até 2025.
• Inclusão Financeira: renegociar dívidas de 2,5 milhões de clientes com renda de até dois salários mínimos até 2025 e alcançar 1 milhão de empreendedores com crédito até 2025.
• Investimento Social Privado: investir R$ 1 bilhão em educação, cuidado com meio ambiente, inclusão socioprodutiva, incentivo ao voluntariado e tecnologias sociais por meio da Fundação Banco do Brasil, até 2030.
• Reflorestamento e Conservação Florestal: alcançar 1 milhão de hectares conservados e/ou reflorestados até 2025 e reforçar práticas que promovam a recuperação de pastagens e áreas degradadas, além de assegurarem o desmatamento ilegal zero nos financiamentos do BB.
O BB acredita que esses compromissos são muito importantes para a promoção de um futuro mais justo, inclusivo e responsável ao planeta. E é por essa atuação que o BB tem recebido diversos prêmios e reconhecimentos, por exemplo ter sido escolhido, em 2023, pela quarta vez, como o banco mais sustentável do planeta pelo ranking das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2023 — Global 100, da Corporate Knights.
Berço da biodiversidade do planeta, a Amazônia é reconhecida mundialmente como um lugar fundamental para obter respostas aos desafios climáticos dos próximos anos. E a maior floresta tropical do mundo abriga muito mais do que um tesouro de espécies: são povos, tradições, vivências e costumes que vivem nesse lugar.
No intuito de chamar a atenção do mundo para a importância da preservação desse lugar, o BB lançou a ação All Amazônia durante reuniões paralelas à 78ª Assembleia Geral da ONU, realizada em setembro de 2023, em Nova Iorque.
Com o mundo atento aos debates e encontros que aconteciam em Nova Iorque, o BB chamou a atenção mundial para a ação por meio de intervenções nos telões da Times Square, um dos cartões postais da cidade.
O movimento reforçou o papel de protagonista do BB na pauta de sustentabilidade com o mercado financeiro global, permitindo o estreitamento de relações com investidores estrangeiros dispostos a apoiar projetos sustentáveis — tema no qual o Brasil tem bastante autoridade.
Todas essas iniciativas com a temática de sustentabilidade fazem parte de uma visão estratégica muito importante para o BB — e a qualquer empresa comprometida com a agenda ASG.
Não custa lembrar: o conceito de ASG ou ESG (Environmental, Social and Governance), como é internacionalmente conhecido, surgiu em 2004, em um relatório do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) realizado em parceria com o Banco Mundial.
O documento instigou instituições financeiras a participarem de uma iniciativa para integrar mercado financeiro e crescimento sustentável.
Daí em diante, tanto a sociedade quanto o mundo dos investimentos vêm exigindo das empresas ações concretas e fundamentadas em dados que envolvam proteção do meio ambiente, promoção da cidadania e gestão transparente.
E é por isso que a adoção, pelo BB, de práticas ASG, como os compromissos por um mundo mais sustentável, tem tudo a ver com ser sustentável e com acreditar que uma relação de desenvolvimento econômico que respeite o meio ambiente e as pessoas é possível.
Tudo isso é apenas o começo. O BB acredita que novos projetos, novas iniciativas e ações na área de sustentabilidade devem surgir e, claro, poderão contar com o apoio de uma das instituições financeiras mais sustentáveis do planeta.
Blog BB Recomenda
Tem muita gente produzindo conteúdo muito interessante sobre sustentabilidade e políticas ASG. Caso tenha se interessado pelo tema, confira!
Se você curte ouvir um podcast enquanto faz alguma tarefa doméstica, está no trânsito ou fazendo qualquer outra coisa como segunda tela, ouça/assista a este papo da jornalista Thais Herédia com o Guilherme Teixeira, consultor de políticas ESG. Eles falam muito sobre esse assunto e a interseção dele com o sistema financeiro.
Quer começar a ser mais sustentável com pequenas ações em casa? Então se liga nestas dicas aqui da Beatriz.
Um dos principais movimentos para um mundo mais sustentável foi proposto pela ONU: os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Você sabe quais são? Neste vídeo aqui, você relembra todos.
Leia também:
Entenda o que são as práticas ASG
Saiba o que é economia verde e por que precisamos dela para um futuro sustentável
Moda sustentável e consumo consciente
ASG ou greenwashing? Como separar o joio do trigo
Quer se engajar na carreira? Conheça dez profissões que ajudam o meio ambiente
The post A sustentabilidade está na razão de ser do BB appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>The post Saiba o que é economia verde e por que precisamos dela para um futuro sustentável appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>É um modelo econômico que se coloca como alternativa ao comumente adotado pela maioria dos países. Como o nome já adianta, tem foco na preservação dos recursos naturais.
A economia verde pretende tanto mitigar os efeitos danosos que a humanidade impõe ao meio ambiente na exploração de recursos quanto revisar práticas e técnicas antiquadas que ferem a natureza, além de propor inovações para melhorar a vida das pessoas e abrir oportunidades sustentáveis de negócios.
Um importante ponto de virada nesse sentido foi o lançamento da Iniciativa Economia Verde (Green Economy Initiative) pela ONU, em 2008, um programa de pesquisa criado para estimular o apoio de políticas públicas a investimentos sustentáveis.
Não existe economia verde sem ciência e estudo. O eixo desse modelo alternativo envolve uma forma de se pensar os negócios abandonando o consumo indiscriminado de recursos naturais. É quando entram em cena pesquisas aprofundadas sobre como desenvolver tecnologias que dependam de baixo consumo de carbono e fontes de energia renováveis.
Mas, para chegar a esses avanços, a economia verde parte de, pelo menos, cinco princípios fundamentais que guiam práticas e ideias sustentáveis.
Vem conhecer cada um deles.
Um dos principais objetivos da economia verde é gerar riquezas e promover o bem-estar social por meio de negócios e empregos sustentáveis.
Para tal, os investimentos se inclinam para educação, democratização do conhecimento, acessibilidade e ações voltadas à coletividade.
Nesse sistema, a boa governança ocupa espaço central nos negócios.
Para integrar as esferas pública e privada, além da sociedade civil, as instituições atuam de forma transparente, exercendo responsabilidade social, práticas corporativas baseadas na colaboração democrática e divisão de decisões, promovendo um diálogo constante com outros setores produtivos.
Outros pilares da economia verde englobam inclusão e justiça social: uma cultura de trabalho centrada nas pessoas, sem qualquer tipo de discriminação.
A ideia abrange olhar para um futuro de mais equidade e solidariedade, diminuir distâncias e desigualdades e otimizar a distribuição de oportunidades, sobretudo para povos indígenas e grupos minoritários ou subrepresentados no mercado.
O desafio da economia verde se desenvolve na proposta de buscar a prosperidade social dentro de limites saudáveis para o planeta, porque entende que os recursos terrestres são finitos.
Toda a cadeia de consumo e produção deve e precisa ser baseada em baixo carbono, reaproveitamento e diversificação de recursos naturais. Quem polui mais deve pagar mais por isso. Quem polui menos recebe benefícios como incentivo para seguir no caminho da sustentabilidade.
A economia verde busca não apenas proteger a biodiversidade, mas também, quando possível, restaurá-la. Parte importante desse movimento diz respeito a inovações técnicas e práticas no manejo dos recursos naturais. Também entra nessa conversa o conceito de circularidade, em que são destacados insumos recicláveis e renováveis.
Dessa forma, reduz-se a perda de biodiversidade e garante-se a retenção e recuperação de recursos, sem esgotar o que a natureza produz ou poluir o meio ambiente.
Os termos são variados, mas não concorrem entre si. Pelo contrário, são complementares e interligados.
A economia verde diz respeito a uma perspectiva macro em torno do desenvolvimento sustentável. Ela guia, em linhas gerais, tudo o que diz respeito à inovação na utilização de recursos, proteção do meio ambiente, empregabilidade, políticas públicas, investimentos e bem-estar social. É um caminho de transformação econômica para se alcançar a sustentabilidade.
Enquanto a economia verde traz uma abordagem alternativa global aos velhos modelos, a economia circular reúne estratégias e técnicas direcionadas à restauração e recuperação de recursos, redução da degradação do meio ambiente e utilização de meios renováveis. A circularidade propõe uma revisão de práticas industriais e de consumo, um dos braços da economia verde.
As práticas ASG (ambientais, sociais e de governança) – ou, no termo original, em inglês, ESG (environmental, social and governance) – também entram no guarda-chuva da economia verde, mais especificamente no setor financeiro.
A sigla reúne parâmetros que identificam e avaliam o perfil das empresas diante dos investidores. Para tal, essas companhias precisam, por meio de dados fundamentados e ações concretas, mostrar e provar que protegem o meio ambiente, promovem a cidadania e administram os negócios de forma transparente.
Já não dá mais para pensar em crescimento econômico sem ter como parâmetro a sustentabilidade. Números mostram, no Brasil e lá fora, o impacto positivo e as oportunidades que a economia verde traz para o mundo dos negócios.
Em 2020, a rede de comunicação Bloomberg calculou aumento de 32% – recorde de US$ 1,82 trilhão – em ativos de fundos que abraçaram práticas e estratégias ASG. E o futuro também se revela promissor.
Um estudo da consultoria norte-americana McKinsey estima que a economia verde pode gerar de US$ 9 trilhões a US$ 12 trilhões de receitas até 2030 em setores como energia e transporte.
No Brasil, a preocupação com o meio ambiente também tem pautado o dia a dia das empresas. Uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em parceria com o Instituto FSB, consultou 500 grandes e médias empresas sobre o assunto: 98% dizem ter assumido pelo menos uma prática sustentável e 94% veem oportunidades de negócios na adoção dessas ações.
Pensando no futuro próximo, 63% das companhias entrevistadas disseram querer aumentar investimentos em sustentabilidade.
A Carteira de Negócios Sustentáveis (CNS) do BB é a maior carteira verde do país, reunindo operações e linhas de crédito direcionadas a financiar atividades e segmentos que apoiam negócios interessados no desenvolvimento sustentável.
Dentro dos objetivos da economia verde, a CNS busca ajudar na transição econômica para um modelo inclusivo de baixo consumo de carbono.
Reconhecendo seu papel como agente de transformação e sua dedicação à promoção de uma economia mais equitativa, inclusiva e com baixas emissões de carbono, o Banco revisou seus compromissos de longo prazo em sustentabilidade, que haviam sido estabelecidos em 2021. Nesse contexto, lançou a Agenda 30 BB, um Plano de Sustentabilidade que abrangerá o triênio 2023-2025.
A Agenda 30 BB contempla um total de 47 ações e 100 indicadores, todos eles refletindo o firme propósito da instituição de estar presente e relevante na vida das pessoas em todas as ocasiões. Essas ações têm como objetivo central apoiar a inclusão de milhares de brasileiros por meio do fomento de negócios sustentáveis. Para conhecer todos os compromissos assumidos pelo Banco do Brasil acesse: https://sustentabilidade.bb.com.br/
Quer saber mais sobre sustentabilidade no mundo dos negócios? Fique com a gente e explore as postagens do Blog BB sobre o assunto .
Leia também:
Moda sustentável e consumo consciente
BB é o banco mais associado à sustentabilidade no Brasil, aponta pesquisa
ASG ou greenwashing? Como separar o joio do trigo
Entenda o que são as práticas ASG
Você já ouviu falar em mercado de carbono?
Fundos BB ASG: por que pode ser interessante investir neles
The post Saiba o que é economia verde e por que precisamos dela para um futuro sustentável appeared first on Blog do Banco do Brasil.
]]>