deseconomês – Blog do Banco do Brasil // Tue, 17 Jan 2023 17:15:07 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.9.2 Dicionário do Deseconomês: vamos falar de MaM //marcacao-a-mercado/ //marcacao-a-mercado/#comments Tue, 17 Jan 2023 16:15:36 +0000 //?p=7946 E não se trata do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, mas da Marcação a Mercado

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Neste início de ano, os títulos de renda fixa como CRA, CRI e Debêntures passaram a ter seus preços definidos a partir da Marcação a Mercado. A novidade veio com o intuito de conferir maior transparência aos preços negociados, caso o investidor precise resgatar a aplicação antes do vencimento.  

Imagine que um dia você acessa seu extrato e aquele superinvestimento apresenta rentabilidade diferente da que você contratou num período específico. Acredite: acontece e pode ser menos preocupante do que parece. A Marcação a Mercado talvez seja a explicação. Vamos conhecer mais sobre ela?

O que é Marcação a Mercado (MaM)?

Ela é uma maneira de atualizar diariamente o valor de alguns tipos de investimentos. Como na renda fixa, muitos títulos têm prazos de vencimento previamente determinados, esse método ajuda a identificar os valores que você poderia obter caso vendesse seus ativos de maneira antecipada, dependendo das condições do mercado naquele momento.

Como ela funciona na prática?

Pensa que você comprou, com R$ 500,00, uma passagem aérea para conhecer aquela praia paradisíaca. Até as férias, não se conteve e continuou acompanhando os preços. Certo dia viu que o valor subiu para R$ 1.000,00. Foi o U2 anunciando um show no Brasil, justamente naquela cidade e na data que você vai. O interesse pela sua passagem aumentou muito, e o preço dobrou de um dia para o outro. 

Se você pudesse vendê-la, ao invés de usá-la, você teria ganhado 100% de retorno. Mas se seguisse o plano original, ou seja, curtir suas férias, você conheceria de qualquer jeito aquela belíssima praia. 

A MaM funciona de um jeito bastante parecido. Imagina que no lugar da passagem você tivesse investido num título prefixado com remuneração de 10% ao ano, com vencimento em 4 anos. Ao longo do tempo, as taxas de juros no Brasil caíram tanto que os investimentos passaram a remunerar, no máximo, 5% ao ano.  

O interesse pelo seu título poderia aumentar e certamente seus investimentos iriam se valorizar mais do que o esperado naquele momento. Isso se você optasse por vender seu título nessas condições, pois teria um lucro maior do que o planejado. No entanto, caso decidisse continuar com o investimento, no vencimento, você ganharia os 10% ao ano contratados lá no momento da aplicação.  

Mas nem só de lucros inesperados e praias tropicais vive o investidor. As oscilações em alguns momentos também podem ser negativas. Caso uma família de tubarões ocupasse as águas do seu destino, as passagens certamente ficariam mais baratas. Assim como um aumento nas taxas de juros nacionais poderiam deixar a sua remuneração de 10% ao ano pouco atrativa, fazendo com que o valor do seu investimento caísse temporariamente. 

Nesse momento, o melhor a fazer é esperar o período ruim passar para não realizar nenhum prejuízo evitável. Com a praia livre dos tubarões, ou vencimento do título atingido, seja a passagem aérea comprada ou o valor investido, na data combinada você vai receber o acordado: uma viagem revigorante ou a rentabilidade contratada, independentemente das variações de preço ao longo do caminho.

Quais as vantagens da utilização da MaM?

Ao usar essa metodologia, os investidores podem obter uma imagem clara do valor de seus títulos a qualquer momento. Isso ajuda a tomar decisões mais fundamentadas sobre os investimentos e permite administrar melhor os riscos. 

A partir da padronização da marcação de preços entre todas as instituições financeiras, a MaM ajuda a criar um mercado mais transparente e confiável. Assim, da próxima vez que você estiver considerando um investimento em títulos de renda fixa, lembre-se das suas vantagens e certifique-se de tirar proveito delas.

Qual o impacto da MaM nos investimentos?

Ao mesmo tempo que confere maior transparência, a MaM pode surpreender alguns investidores com uma eventual rentabilidade negativa. Lembra que ela precifica os títulos identificando os valores caso fossem vendidos antes do vencimento? Então, diariamente, os preços apresentados seguirão essa lógica.  

Ao consultar as aplicações, os valores apresentados passam a refletir a condição de resgate antecipado. No entanto, nada muda em relação às condições contratadas caso o título seja levado até o vencimento.

Conclusão

A busca por informações e conhecimento sobre as ferramentas do mercado financeiro te deixa cada vez mais preparado para lidar com seus investimentos. Compreender o funcionamento da Marcação a Mercado pode fazer com que você lide melhor com o sobe e desce das suas aplicações. Assim, você fica em dia com seu cardiologista, não toma nenhuma decisão precipitada e faz melhores decisões em relação a sua grana. 

E se você quer ir ainda mais fundo nesse tema, os especialistas do BB fizeram um relatório detalhado que vai torná-lo um expert nesse assunto. É só clicar aqui para acessá-lo.

A série “Dicionário do Deseconomês” apresenta termos do mercado de investimentos em uma linguagem simples e com exemplos do dia a dia. A missão é democratizar cada vez mais o acesso ao mercado financeiro.

Ficou com alguma dúvida sobre a MaM, tem alguma história para contar sobre o tema ou sugestões de assuntos para as próximas publicações? Deixa seu comentário para gente. 

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Entenda o que são Fundos de Investimento Multimercado e como eles funcionam //fundos-multimercado/ //fundos-multimercado/#respond Mon, 28 Nov 2022 14:44:03 +0000 //?p=7338 Eles são compostos por diversas classes de ativos e podem apresentar retornos superiores aos fundos de renda fixa

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Imagine que você e um amigo estão num parque de diversões. E vocês têm preferências distintas: um gosta da viagem contemplativa da roda-gigante, o outro, da velocidade alucinante da montanha-russa. E se fosse possível juntar essas experiências em uma só? É mais ou menos assim que funcionam os Fundos de Investimento Multimercado.

O que são Fundos Multimercado?

Eles têm esse nome exatamente por se tratar de um tipo de fundo que poderá, ao mesmo tempo, realizar operações com mais de uma classe de ativos, em múltiplos mercados. É como se você conseguisse aproveitar o melhor do parque de diversões, sem abrir mão das suas preferências, mas conhecendo novidades empolgantes. 

Como uma viagem entre amigos, os Fundos Multimercado são uma experiência coletiva. O gestor reúne os investimentos dos cotistas e aplica esses valores em diferentes ativos. Prejuízos e lucros são divididos proporcionalmente entre os participantes, refletindo diretamente na sua rentabilidade.

Por que investir em Fundos Multimercado?

Com eles, os seus investimentos podem ficar mais diversificados, pois acessam tanto papéis de renda fixa quanto ações, moedas, investimentos no exterior, dentre outros.  

Essa flexibilidade permite a criação de fundos com diversas estratégias, e possibilita a utilização de instrumentos mais ou menos arrojados, com maior participação em um determinado mercado ou noutro, além de abarcar investimentos alternativos, como as criptomoedas, na sua carteira.

Riscos e oportunidades

Nesses fundos, a rentabilidade oscila diariamente de acordo com os movimentos do mercado financeiro. Isso significa dizer que, diariamente, o seu saldo aplicado irá variar entre rentabilidades positivas e negativas, com maior ou menor intensidade, dependendo do fundo escolhido. 

Maior volatilidade pode trazer maiores riscos, no entanto, também pode atrair melhores retornos. Muita gente tem medo de montanha-russa, certo? Ainda assim, enfrentar esse receio e experimentá-la pode ser algo gratificante. No parque de diversões tem brinquedo para todo mundo. No final de semana, nada impede que você curta o bate-bate e o carrossel com as crianças e encerre o dia com uma pequena dose de adrenalina.

Taxas e impostos envolvidos

Os custos mais comuns envolvendo os Fundos Multimercado são as taxas de administração e de performance. A primeira é cobrada pelo gerenciamento do fundo. Em geral, quanto mais complexa for a gestão, mais alto tende a ser esse valor. Já a segunda diz respeito a um prêmio pago ao gestor quando o desempenho do fundo fica acima de determinado percentual em relação ao índice de mercado utilizado para avaliar a performance da aplicação. 

São dois os impostos sobre os rendimentos desses fundos: o Imposto de Renda (IR), no momento do resgate e semestralmente via come-cotas, e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cobrado apenas se o cotista resgatar o investimento em menos de 30 dias. 

O IR obedece a uma tabela regressiva. Quanto mais tempo o valor permanecer aplicado, menor será o percentual do desconto. As alíquotas se dividem entre os fundos de curto e longo prazos, conforme a regra abaixo:

Fundos de curto prazo

● Resgates realizados até 180 dias: 22,5% 

● Resgates realizados a partir de 180 dias:  20%

Fundos de longo prazo

● Resgates realizados até 180 dias: 22,5% 

● Resgates realizados de 181 até 360 dias:  20% 

● Resgates realizados de 361 até 720 dias: 17,5% 

● Resgates realizados a partir de 720 dias: 15%

Fundos Multimercado são para mim?

Como esses fundos têm estratégias diversas, os seus riscos podem variar muito de uma opção para outra. Se você busca uma alternativa para formar a sua reserva de emergência, certamente não será a escolha mais indicada. No entanto, se busca investimentos para aumentar o seu patrimônio no longo prazo ou equilibrar a relação risco x retorno de sua carteira, poderá encontrar boas oportunidades nessa modalidade.  

E para ajudar você a escolher as opções mais adequadas aos seus objetivos, existem duas ferramentas fundamentais: a Análise do Perfil de Investidor (API) e as Carteiras Sugeridas. Ah, e não se esqueça: você pode contar sempre com os especialistas do Banco do Brasil! 

Gostou desse conteúdo sobre investimentos? Então fique ligado nos posts da editoria InvesTalk para mais dicas preciosas 😉   

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Romance ou comédia? CDB ou fundos de ações? Talvez não seja preciso escolher //deseconomes-carteira-de-acoes-sugerida/ //deseconomes-carteira-de-acoes-sugerida/#respond Thu, 17 Nov 2022 17:11:00 +0000 //?p=7225 Seja na hora de montar uma playlist com as suas séries favoritas ou a sua carteira de investimentos, uma boa dica é diversificar com a ajuda de especialistas no assunto

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Então chegou o fim de semana e tudo o que você quer é um sofazão, uma série bacaninha para chamar de sua e relaxar! E agora? Escolher a série certa é muito importante. Tão importante, que às vezes você acaba até se perdendo com todas aquelas opções, não é mesmo? 

Então como fazer para não cair na cilada da escolha infinita enquanto a pipoca esfria e o refrigerante esquenta?  

Olhar as avaliações e os comentários, ou pesquisar resenhas em algum site especializado são formas inteligentes de evitar a roubada que é escolher uma série ruim, ou até mesmo não escolher nenhuma por não saber qual vale a pena assistir. 

E não é só na hora de escolher uma boa série que essa estratégia funciona. Quer ver outro tema que tem tudo a ver com isso? Investimentos.  

Imagine que você conseguiu juntar uma grana além da sua reserva de emergência, e quer investir em algo que acredita poder trazer um retorno maior do que um investimento de baixo risco. 

Mas você não acompanha muito o mercado e não sabe bem quais os investimentos que podem apresentar retornos mais interessantes no atual cenário. Então como escolher o melhor investimento?  

Você vai precisar de uma ajudinha para entender quais são as oportunidades naquele momento, considerando os níveis de risco que você está disposto a correr e o tempo que pretende ficar com a grana aplicada.  

É para isso que existem os especialistas em investimentos! Eles são um time superpreparado, certificados por instituições como a ANBIMA e Planejar, que estudam os movimentos do mercado, o cenário econômico e mais uma série de fatores para que seja possível avaliar quais investimentos têm maior potencial de trazer bons retornos para a sua carteira, e quais deles são adequados para atender os seus objetivos. 

Isso mesmo, você já viu em outro Deseconomês que a melhor maneira de equilibrar risco e rentabilidade é diversificando os investimentos, isto é, investindo em várias classes de ativos diferentes. 

Voltando lá na história da série escolhida pra curtir o fim de semana, seria como se você pesquisasse as cinco melhores séries do momento e salvasse todas na sua lista. Afinal, as chances de você não gostar de nenhuma são bem menores do que se você assistisse uma só, não é mesmo? 

Então, uma carteira de investimentos nada mais é do que uma seleção de ativos com características diversas. Por exemplo: uma carteira diversificada pode juntar investimentos em CDB, Tesouro Selic, fundos Multimercado, fundos de ações e um pouquinho de investimentos no exterior. Cada uma dessas aplicações faz parte de uma classe de ativos, que tem riscos e características próprias.

Descomplicando as classes de ativos

As classes de ativos são uma maneira de dividir os investimentos em diferentes grupos de acordo com as suas características em comum. Nas Carteiras Sugeridas BB, as classes de ativos estão divididas da seguinte forma:

Renda fixa

Ativos de renda fixa são aqueles nos quais as regras de remuneração são estabelecidas no momento da aplicação. Eles podem ser pré ou pós-fixados, ou seja, ter a taxa já conhecida previamente ou seguir a variação de um índice de referência como o CDI ou IPCA. Os exemplos mais comuns de investimentos dessa classe são CDBs, Letras de Crédito e Títulos do Tesouro Direto.

Fundos Multimercados

Podemos dizer que estes fundos são bastante ecléticos, pois investem em diferentes opções do mercado e possuem variadas estratégias. O gestor pode selecionar para a carteira do fundo diversos ativos, como renda variável, renda fixa… buscando sempre o melhor desempenho. Assim, é um investimento diversificado dentro de uma única aplicação, que fica sob a gestão de uma instituição especialista no assunto, a gestora, também conhecida por Asset. Prático, não é mesmo?

Renda Variável 

Essa é uma das classes que estão mais sujeitas à volatilidade do mercado, isto é, às variações de preços. Por isso, costuma ter um risco maior, porém, com uma expectativa de retorno mais elevada. Ações, Fundos de Ações, Fundos Imobiliários e ETFs são alguns exemplos de ativos dessa classe.

Investimentos no exterior

Estes são ativos atrelados a empresas ou governos estrangeiros. Você pode comprar esses papéis de forma direta, por meio de corretoras internacionais ou de títulos que representam investimentos estrangeiros, como é o caso dos BDRs. Alguns fundos também investem em ativos no exterior. E eles podem ser tanto de renda fixa, multimercados ou renda variável. Tem pra todo gosto.

Montando sua playlist de investimentos

O segredo do sucesso está na diversificação. Assim, você combina estratégias diferentes, de acordo com o grau de risco que você está disposto a correr, a fim de atingir seus objetivos. E é aí que entra o especialista. 

Ele define a melhor estratégia de alocação para você, isto é, quanto do seu dinheiro deve ser aplicado em cada classe de ativos e em qual momento. Tudo isso com base na sua análise de perfil de investidor e as perspectivas para o mercado. Aqui no BB, os especialistas, inclusive, sugerem os produtos mais indicados dentro de cada classe. 

Essas sugestões são feitas para quatro perfis de investidor diferentes: Conservador, Moderado, Arrojado e Agressivo, de acordo com um modelo criado para cada um deles, seguindo diversas regras e premissas e buscando o melhor equilíbrio entre risco e retorno. 

Resumindo, a Carteira Sugerida é a seleção de diversos ativos, distribuídos de acordo com estratégias específicas e definidas pelo especialista em alocação. É possível conhecê-las e acompanhá-las pela página Carteiras Sugeridas BB

Mas olha só, duas coisas superimportantes antes de sair por aí investindo. Primeira: confira se a sua Análise de Perfil do Investidor está em dia. Geralmente, à medida que você vai conhecendo mais sobre esse universo dos investimentos, é natural que o seu perfil possa mudar. Segunda: em caso de dúvidas, fale com o seu gerente! Ele pode ajudar a entender melhor como essas carteiras funcionam e se são a opção mais adequada para o seu perfil e seus objetivos! 

Curtiu? Então deixe o seu joinha e compartilhe com seus amigos que também querem criar aquela playlist completa de investimentos.  

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Escolha os melhores investimentos com a API do BB //escolha-os-melhores-investimentos-com-a-api-do-bb/ //escolha-os-melhores-investimentos-com-a-api-do-bb/#comments Tue, 20 Sep 2022 17:49:53 +0000 //?p=6145 Dicionário do Deseconomês descomplica Análise de Perfil do Investidor e explica por que ela é tão importante na hora de escolher investimentos

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Ter segurança financeira, fazer uma viagem, trocar de carro, garantir um pé-de-meia para o futuro… São inúmeros os sonhos que podemos realizar ao investir, não é mesmo? Mas, independentemente de qual seja o seu objetivo, todas as pessoas começam pelo mesmo lugar: escolhendo no que investir. 

Entenda qual é o seu perfil de investidor 

Nessa hora a primeira coisa que você precisa fazer é se perguntar: que tipo de investidor eu sou? O seu perfil de investidor é o que vai ajudar você a escolher qual é o melhor caminho a seguir. E, para saber em qual perfil você se encaixa, é preciso considerar alguns fatores, como tolerância a riscos, situação financeira, conhecimento de mercado e objetivos. 

Mas por que é importante saber tudo isso?

Imagina planejar uma viagem para a Chapada dos Veadeiros com o objetivo de conhecer aquelas cachoeiras incríveis que você viu nas fotos do Instagram.  

Você já comprou as passagens, escolheu a pousada e, agora, precisa definir o roteiro, isto é, decidir quais cachoeiras você vai conhecer, afinal, serão apenas três dias de passeio para aproveitar tudo que puder. 

A importância do planejamento

Inicialmente você olhou as fotos e decidiu pelas cachoeiras mais bonitas ou mais famosas, ok? Mas, ao começar a se planejar, foi preciso pesquisar outras informações: qual a distância que a trilha tem, o valor da entrada, o nível de dificuldade, e por aí vai. Se você gosta do passeio, mas não está com a academia em dia, uma trilha muito longa, cheia de desníveis e trechos de escalada talvez não seja a mais adequada, certo? Já se você gosta de atividades físicas, fortes emoções e quer conhecer as cachoeiras mais desertas, daí faz o pacote completo, com caminhada, escalada, rapel e até rafting. 

No mundo dos investimentos, também é assim. A cachoeira, no final da trilha, é o seu objetivo, e a Análise de Perfil do Investidor (API) é o que vai te ajudar a escolher o caminho (investimentos) para chegar até lá: ele pode ser mais fácil e tranquilo, com poucas dificuldades, ou, se preferir, cheio de aventura e emoção. O importante é que combine com você e ajude a alcançar o seu objetivo. 

E qual é o meu perfil de investidor?

Isso vai depender daqueles fatores que falamos lá no começo: tolerância a riscos de variação dos retornos, situação financeira, conhecimento do mercado, objetivos e momento de vida. Dependendo da resposta a essas perguntas, você irá descobrir se é um investidor de perfil Conservador, Moderado, Arrojado ou Agressivo.  

Conservador 

Você nunca esquece o chapéu e o protetor solar e prefere um passeio mais sossegado, sem imprevistos, no qual não tenha que fazer muito esforço para aproveitar o mergulho refrescante no final da trilha? O seu perfil é Conservador. Para se sentir seguro e tranquilo, o mais importante, e preferível, é concentrar os investimentos em ativos de menor risco, como Tesouro Selic, Letras de Crédito (LCA e LCI) e CDB. Na prática, você tem disposição para abrir mão de um pouco de rentabilidade em troca de correr menos riscos – ou ter menos surpresas. 

Moderado  

Você já foi tomado pelo espírito da aventura, mas ainda tem dificuldade nas trilhas mais avançadas, então, experimenta aos poucos, alternando caminhos fáceis com outros um pouco mais desafiadores? O seu perfil é o Moderado. Nos investimentos, você gosta de combinar vários tipos de ativos, aproveitando o melhor de cada um, seja a sua segurança ou um possível ganho acima da média. Mas sem exageros para não se expor muito a riscos, nem comprometer a liquidez de seus investimentos. Os Fundos Multimercado são sempre uma boa alternativa para quem quer diversificar a carteira. Na prática eles buscam o equilíbrio entre rentabilidade e risco, procurando maiores retornos sem uma volatilidade tão alta.  

Arrojado 

Trilhas longas e difíceis não são problema para você, que gosta de experimentar de tudo um pouco, de passeio tranquilo a descida de bote nos cânions. Há disposição para correr riscos, desde que a diversão esteja garantida! Esse é o perfil Arrojado, o mercado já não é mais um bicho estranho para você, que se anima em investir boa parcela dos seus recursos em ativos mais voláteis, com a possibilidade de melhores retornos. Você já entendeu que as perdas no curto prazo são momentâneas e que fazem parte do jogo para quem busca maiores ganhos no longo prazo. Investir em ativos de renda variável, como ações e fundos de ações, já não é um mistério para quem leva a cartilha da diversificação muito a sério. 

Agressivo 

Faça chuva ou faça sol, na subida ou na descida, não existe tempo ruim: você tem capa e bota, além de tudo o que precisa para superar os desafios e chegar ao seu objetivo:  a cachoeira mais incrível que já viu. Você é um investidor Agressivo, tem conhecimento técnico e está preparado financeira e emocionalmente para lidar com as oscilações do mercado. Como bom conhecedor do assunto, está disposto a arriscar uma parcela maior dos seus recursos e fica de olho nas possibilidades de ganhos mais elevados, mesmo que isso signifique esperar um pouco mais. Ações, fundos de ações e investimentos no exterior, com certeza, farão parte da sua carteira, já que deseja capturar boas oportunidades nos mais diversos cenários. 

Geralmente as trilhas mais difíceis e cheias de aventuras levam às cachoeiras mais incríveis, com água cristalina, quedas gigantes e pouquíssimos visitantes. Lembra que falamos sobre o investimento ser o caminho até o seu objetivo? Pois bem, a lógica aqui é a mesma.  

Quanto mais arrojada for a estratégia da sua carteira de investimentos, maior a intensidade das oscilações entre retornos positivos e negativos – é o que o mercado chama de volatilidade. No entanto, existe aquele ditado: quanto maior o risco, maior a chance de retorno. Não é todo mundo que tem fôlego para suportar o ritmo dessa caminhada, mas aqueles que conseguem, certamente, são recompensados. 

Na prática, estamos falando disto aqui: 

Volatilidade baixa (os retornos do investimento oscilaram pouco)

 Volatilidade média (os retornos do investimento tiveram uma oscilação um pouco maior)

 Volatilidade alta (os retornos do investimento tiveram uma oscilação bem maior)

A importância da Análise de Perfil do Investidor (API)

A API ajudará a entender até onde você está disposto a ir na hora de investir o seu dinheiro. Mas, olha só, nada disso aqui é fixo. O natural é que, assim como nas trilhas, aos poucos, você aumente o grau de dificuldade nos investimentos. Você também vai avançando na diversificação conforme conhece melhor o mercado. O que vai determinar isso é o seu objetivo e o momento de vida. A gente recomenda conferir sempre se o seu questionário de API está atualizado, beleza? 

Agora que você entendeu o que é API e quais os perfis de investidor que existem, corre lá no App BB ou no App Investimentos BB e responda ao nosso questionário para descobrir “que tipo de investidor você é”. Depois é só pegar a trilha e começar a investir nos seus sonhos!  

E, se você precisar de uma ajudinha, a gente tem um mapa que servirá de guia. São as nossas Carteiras Sugeridas, feitas pelo nosso especialista de alocação. Tem uma para cada perfil de investidor. Você também pode contar com o nosso time de gerentes e especialistas, que está preparado para apoiar você ao longo de todo o caminho.

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Entenda o que são fundos espelho e saiba como investir neles //entenda-o-que-sao-fundos-espelho-e-saiba-como-investir-neles/ //entenda-o-que-sao-fundos-espelho-e-saiba-como-investir-neles/#comments Wed, 14 Sep 2022 14:44:54 +0000 //?p=6068 Investir em um fundo espelho dá acesso a fundos e estratégias mais sofisticados sem precisar de muito dinheiro

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Espelho, espelho meu…Não. Não vamos contar a história da maçã da Branca de Neve. A matéria de hoje vai dar fome, mas o tema que será descomplicado é fundos espelho.  

Pense naquele sanduíche que você gosta, duplo-burger-cheddar-tudão. Imaginou? Todo mundo sabe que a lanchonete original fica nos Estados Unidos. Já pensou se você tivesse que fazer uma viagem internacional cada vez que quisesse comer um sanduíche desses? Não tem reserva de emergência que resista. 

Mas não é bem assim que funciona, pois felizmente alguém inventou a franquia. Na franquia da lanchonete, você encontra exatamente o mesmo sanduíche, o mesmo refrigerante, a mesma batata frita. Mas com a comodidade de ser perto da sua casa, com um atendente que fala a sua língua e que você pode até pedir no delivery. 

Pronto, sem perceber você já entendeu o conceito de fundos espelho! Mais rápido que um pega e vaza na lanchonete. 😉 

Como o fundo espelho funciona?

Os fundos espelho são fundos criados por bancos ou corretoras, mas que investem em cotas de fundos de outras gestoras,  mantendo a rentabilidade, as taxas e as condições do fundo originário. 

Esse tipo de produto está inserido no conceito de arquitetura aberta, que no mercado financeiro corresponde à comercialização, por um distribuidor, de produtos de investimento de diversos gestores e bancos. 

No exemplo da lanchonete, a arquitetura aberta é um shopping center em que existem várias franquias de vários restaurantes e você tem a opção de escolher ali o que melhor lhe convém naquele momento.  

Quais as vantagens de investir em um fundo espelho?

A grande vantagem de investir em um fundo espelho é ter acesso a fundos e estratégias mais sofisticados sem precisar de muito dinheiro, afinal, aqui no BB temos fundos com aplicação inicial a partir de R$ 1 mil.  

Fundos com conceito de arquitetura aberta

O BB já trabalha com fundos espelho e arquitetura aberta há mais de dez anos. E a tendência é ampliar cada vez mais a oferta de fundos espelho para todos os perfis de investidor

Ficou com fome de mais informações sobre o tema? Então conheça o nosso portfólio completo de fundos espelho 

Quer outros conteúdos sobre investimentos? Fique ligado nos posts da seção InvesTalk, do Blog BB. 

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Descubra o que são e como investir em BDRs e ETFs //descubra-o-que-sao-e-como-investir-em-bdrs-e-etfs/ //descubra-o-que-sao-e-como-investir-em-bdrs-e-etfs/#comments Wed, 07 Sep 2022 14:21:50 +0000 //?p=5845 Conheça os BDRs e ETFs e aprenda a investir de maneira simples e segura em empresas como Amazon, Apple e Google

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Sempre que a gente fala de renda variável, logo vem à cabeça: ações, Wall Street, o touro e o urso, certo?  

O que a maioria das pessoas não sabe é que há outras opções de renda variável que podem ser alternativas para diversificar a sua carteira de investimentos.  

Dois bons exemplos são BDRs e ETFs. Com esses ativos, você investe de forma indireta em empresas de todo o mundo. Mas fique ligado para não se embaralhar nessa sopa de letrinhas, porque existem algumas diferenças entre elas.

Você, investidor da Disney e da Coca-Cola 

Já imaginou investir em ações de empresas multinacionais, multimilionárias, multitudo, como a Disney, Coca-Cola, Tesla e Amazon? Você pode! Com os Brazilian Depositary Receipts.

O que são BDRs?

Os BDRs são recibos, emitidos e negociados no Brasil, que representam ações de empresas do exterior. É uma forma supersimples e menos burocrática de se ter acesso a empresas e setores indisponíveis por aqui. 

A grande vantagem do BDR é a facilidade de operação, já que a B3 permite que os papéis sejam negociados e liquidados em reais, sem a necessidade de remessa de recursos para o exterior e sem a realização de operações de câmbio. Assim, o investidor brasileiro passa a contar com a possibilidade de diversificar geograficamente a sua carteira, acessando mercados de economias de outros países e companhias reconhecidas globalmente.  

Outra característica muito importante é que a variação de preço do BDR também acompanha a variação do câmbio. Na prática, quando você compra esse ativo, o seu investimento varia de acordo com as oscilações da ação da empresa e da cotação do dólar, ao mesmo tempo.

Você pode, ainda, investir em BDRs de ETFs, o que nos leva ao segundo assunto deste Deseconomês.

ETFs: fundos de investimento negociados na bolsa

Os ETFs, Exchanged Traded Funds, são fundos de investimento negociados na bolsa que têm como referência algum índice, como o Ibovespa, S&P 500, e por aí vai… e esse é o grande diferencial desse ativo, pois, assim, você investe em várias empresas ao mesmo tempo!  

Isso mesmo, quando você investe em um ETF atrelado ao Ibovespa, por exemplo, você está investindo nas principais empresas negociadas na bolsa brasileira, a B3.

Principais ETFs negociados no Brasil

Além do BBOV11, ETF que acompanha o Ibovespa, índice da B3, outro ETF bastante conhecido e negociado por aqui é o IVVB11, que reflete as oscilações do SP&P 500, principal índice da Bolsa de Nova Iorque, em que estão listadas as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos. Pensou em Google, Apple, Visa, Netflix, etc.? Acertou!  

É possível investir até em ETFs que acompanham índices de criptomoedas. O HASH11, por exemplo, é um fundo desse tipo que replica o índice NCI (Nasdaq Crypto Index), criado pela gestora Hashdex em parceria com a Nasdaq. 

Prático, não é mesmo? E acessível também. Conforme as condições do mercado (lembra que estamos falando de renda VA-RI-Á-VEL), dá para comprar ETFs com menos de R$ 20! Tá vendo como investir não é só para quem tem muito dinheiro? É para todo mundo! De pouquinho em pouquinho, dá para juntar uma graninha legal e ter uma carteira diversificada.

E como investir?

Tanto os BDRs quanto os ETFs são negociados na bolsa, e você pode fazer a sua compra de ativos diretamente pelo App Investimentos BB. Mas, antes, corre lá no seu questionário API (Análise de Perfil do Investidor), para saber qual percentual de exposição em renda variável é recomendado ao seu perfil.  

Esses investimentos, assim como as ações, estão sujeitos a grandes oscilações de preço. Lembra do Deseconomês sobre volatilidade? Então, as nossas dicas são: não entre de cabeça, siga os percentuais recomendados para o seu perfil e vá se familiarizando com o mercado.  

Afinal, como os especialistas do BB costumam falar por aqui, a estratégia de sucesso para ter bons investimentos é diversificar, respeitando o seu perfil e o momento de vida, ok? 

Deixe a sua avaliação aqui embaixo se gostou do conteúdo e comente qual o seu perfil de investidor.

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O que são criptomoedas? //o-que-sao-criptomoedas/ //o-que-sao-criptomoedas/#comments Fri, 05 Aug 2022 18:30:48 +0000 //?p=5485 Dicionário do Deseconomês explica tudo o que você precisa saber antes de investir

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Quantas cartas você já escreveu na sua vida? Cuidado, porque essa resposta pode dizer muito sobre a sua idade. Eu mesmo já escrevi algumas, mas, atualmente, quando preciso falar com minha tia que mora lá no interior em Barbacena, pego meu celular e falo com ela no mesmo instante.

Assim como a internet revolucionou a forma como nos comunicamos, os criptoativos podem revolucionar a nossa maneira de realizar transações financeiras, desde um simples pagamento por um refrigerante até a compra de uma casa! Tudo começou quando um sujeito misterioso, conhecido nas redes como Satoshi Nakamoto, publicou um artigo que solucionava o gasto duplo, problema que, desde muito tempo, impedia a criação de uma moeda digital.

Gasto duplo? É combo de lanchonete ou o quê?

Calma que eu explico! Um criptoativo é um arquivo digital, assim como um GIF animado de bom dia. Não importa quantas vezes a sua tia envie a imagem no grupo da família, ela nunca vai desaparecer do celular enquanto não for deletada. Imagina ter um dinheiro digital que você pudesse enviar quantas vezes quisesse e ele nunca acabasse? Bom demais para ser verdade? Com certeza, afinal, se todo mundo tivesse uma moeda dessas, ela provavelmente não valeria nada! 

É exatamente isso que o tal do Satoshi resolveu. Ele desenvolveu um sistema que torna impossível gastar uma moeda virtual mais de uma vez. Assim que você transfere um valor para outra pessoa, ele não pode mais ser gasto por você. Agora você pode estar pensando: Tá, mas já é assim na minha conta bancária. Não estou vendo nada revolucionário nessas criptomoedas. 

Realmente, com a sua conta bancária você já realiza pagamentos de forma digital. A principal diferença está no fato de que as criptomoedas não têm um agente centralizador dessas transações, o banco. A tecnologia Blockchain, desenvolvida pelo Satoshi, possibilitou eliminar o gasto duplo e, consequentemente, o intermediador, isto é, uma instituição para validar essas transações.

Mas o que é Blockchain, afinal?

A esta altura, você já entendeu que as criptomoedas são moedas digitais que, diferentes do real e do dólar, representados por papel, só existem na internet, certo?! Blockchain é a rede onde essas criptomoedas são registradas e transacionadas, um sistema que envia e recebe informações por meio de códigos gerados por uma técnica chamada criptografia. Daí o nome criptomoeda = cripto (criptografia) + moeda, sacou? Cada usuário tem uma combinação de códigos única, o que permite a sua identificação e garante a segurança das transações realizadas.

Quem valida essas transações são os usuários da própria rede, utilizando computadores para fazer a mineração dessas criptomoedas. Mineração é o processo de autenticação das transações realizadas com as criptos. Quem empresta esse poder computacional para autenticar as transferências de ativos recebe uma parte das novas moedas geradas pelo protocolo como recompensa.

O Satoshi também é o criador da primeira e mais famosa criptomoeda do mercado: a bitcoin. Hoje já existem inúmeras criptomoedas que atendem a um público determinado e têm a sua função específica. Por exemplo: há criptomoedas usadas como alternativa de pagamento para o mercado de esportes e entretenimento, outras para o mercado fonográfico, ou mesmo aquelas cuja única razão de existir é ter um mascote bonitinho. 

Como eu compro criptomoedas?

Você pode comprar criptomoedas por meio de corretoras especializadas, também conhecidas por aí como Exchanges. Lá, você consegue adquirir diretamente o criptoativo desejado, e o pagamento pode ser feito em reais, dólares e euros, ou mesmo em outras criptomoedas. É tipo quando alguém precisa viajar para o exterior e troca reais por dólares. Na Exchange você troca reais por bitcoin, ether, dentre várias outras.

Compradas as suas criptos, você pode optar por mantê-las na Exchange ou transferi-las para uma carteira digital – que nesse universo a galera chama de wallet. É basicamente um programa que permite ao investidor armazenar as suas criptos em segurança. Deixá-las na corretora (Exchange) pode ser uma opção mais prática se você pensa em negociá-las com frequência. Mas se pretende utilizar os ativos como meio de pagamento, ou quer ter uma proteção adicional contra algum ataque hacker, é possível optar pela wallet. O acesso a ela inclui uma chave pública (para receber moedas) e privada (para transferi-las). Esta última é única e somente você terá acesso a ela, então, se a perder, irá perder todo o dinheiro investido.

Antes de escolher qual Exchange usar, procure referências e informações, pois esse mercado é relativamente novo, no qual você investe por sua conta e risco, entendido?

Como faço para investir em criptomoedas?

Assim como na renda variável, que é necessário acompanhar a bolsa para saber quando e quais ações comprar, você precisará ficar ligado nesse mercado para conseguir aproveitar as oportunidades. Mas, se você quiser investir em criptomoedas de um jeito mais simples e prático, existem outras alternativas.

Você pode comprar ETFs (Exchange Traded Funds), que são fundos de investimentos negociados na bolsa e que seguem a variação de um índice específico. Na B3, a bolsa de valores brasileira, já são vários os ETFs referenciados em índices de cripto. Como exemplo temos BITH11, ETHE11, HASH11, QBTC11 e o QETH11.

A compra e venda das cotas desses fundos é feita pelo home broker no App Investimentos BB, do mesmo jeito que você negocia uma ação. É só escolher o ativo, indicar a quantidade e o valor que deseja pagar pela cota e, aí, basta aguardar o negócio se concretizar. Com o ETF na mão, o seu dinheiro passa a seguir as flutuações do mercado cripto. Cada ETF tem uma estratégia diferente. Alguns são mais focados em bitcoin e outros mais diversificados. É muito importante que, antes de comprar, você estude a proposta de cada um deles.

Outra opção bem prática para colocar um pouco de criptoativos na sua carteira é por meio dos fundos de investimentos. A proposta é um pouco parecida com a dos ETFs, mas com uma maior diversidade de estratégias e mais praticidade na hora de investir, pois não são negociados na bolsa. Além disso, os fundos oferecem maior comodidade na cobrança de impostos, que é feita de forma automática direto na fonte, sem a necessidade de gerar DARF, como no caso dos ETFs.

Se você quer investir em cripto, mas não pode acompanhar o mercado ou não tem conhecimento suficiente, aplicar em fundos que têm parte dos investimentos da carteira alocados em criptoativos pode ser uma boa alternativa. Afinal, o gestor do fundo, que é um profissional especializado e acompanha de perto o mercado, faz isso por você.

Aqui no BB, a gente tem o fundo BB Multimercado Criptoativos. Um fundo que pode aplicar até 100% do patrimônio em criptoativos. A estratégia é basicamente investir em ativos no exterior, como ETFs e cotas de fundos globais com exposição a criptomoedas, soluções de Blockchain e novas tecnologias financeiras. Esse fundo é específico para Investidores Qualificados.

Alta volatilidade, risco à vista

Por serem moedas digitais, as criptomoedas circulam e são negociadas na internet. Não existe, portanto, um governo ou instituição financeira responsável pelo controle da moeda digital, por isso, o valor delas, e dos ativos vinculados a elas, pode oscilar bastante, valorizando ou desvalorizando muito rápido, oferecendo, assim, alto risco para quem quer investir.

Então, se você quer se aventurar nesse universo, é importante estar com a sua reserva de liquidez (grana pra emergências) em dia e avaliar se existe espaço na sua carteira para um investimento de altíssimo risco. Via de regra, para quem está começando nessa área, desde que de acordo com a Análise do Perfil de Investidor, é recomendado um percentual que varia de 1% a 5% da carteira. Aliás, já conferiu qual o seu perfil de investidor?

Gostou do conteúdo? Deixe a sua avaliação e o seu comentário logo abaixo. O Blog BB vai trazer várias matérias sobre as criptomoedas. Não deixe de acompanhar. 😉

Confira outros posts sobre investimentos:

Guia completo de como começar a investir

Deseconomês: tudo sobre o mundo dos investimentos

IPO: o que é, como funciona e pra que serve

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Dez dicas pra planejar sua viagem para o exterior //dez-dicas-para-planejar-sua-viagem-para-o-exterior/ //dez-dicas-para-planejar-sua-viagem-para-o-exterior/#comments Wed, 18 May 2022 18:25:36 +0000 //?p=4290 Se você faz parte do grupo que está de olho no câmbio, pensando nas próximas férias, precisa conferir essa lista

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Com a reabertura das fronteiras e a oscilação do dólar desde o início do ano, o cenário de viagem para outros países se tornou bem mais favorável. E a busca por destinos no exterior já aumentou, segundo especialistas.

Se você faz parte do grupo que está de olho no câmbio, pensando nas próximas férias, precisa conferir a lista do Blog BB com 10 dicas para ajudá-lo na hora planejar a sua próxima (ou primeira) viagem ao exterior.

1. Planeje seu roteiro

Mesmo quem já está acostumado a viajar, pode se enrolar ao chegar a um novo país. Por isso, é importante pesquisar sobre o seu destino e os lugares que quer conhecer e montar o seu roteiro de viagem. Fazer isso com antecedência pode ajudar a avaliar futuras necessidades, como deslocamentos, compra de ingressos e reservas de acomodações e restaurantes e, ainda, garantir uma boa economia por não deixar tudo para a última hora. 😉

Defina antecipadamente quais os lugares e atrações que visitará e o custo de cada um deles. Algumas disponibilizam entrada gratuita em determinados dias, o que é muito útil se você deseja economizar um pouco mais. Utilize o transporte público, eles costumam ser bons e mais baratos que táxis e, de quebra, você tem a chance de experimentar um pouquinho da rotina do país visitado. Outra dica importante: consulte o calendário para ficar por dentro dos feriados do seu destino e organizar melhor os seus passeios.

Diferente do Brasil, muitos países têm estações do ano bem definidas. Então, pesquise sobre a época na qual pretende fazer a viagem para adequar a sua bagagem e comprar casacos ou o que precisar. Já pensou: chegar no seu destino com roupas leves em pleno inverno rigoroso?

2. Faça suas reservas com antecedência

Roteiro definido, é hora de começar a fazer as suas reservas: passagens, hospedagens e passeios. Quanto mais cedo você o fizer, mais chances de conseguir bons preços.

Ao escolher a sua hospedagem, leve em consideração alguns critérios além do preço, como localização, fácil acesso aos transportes, serviços oferecidos e, claro, qualidade. Dê preferência para sites mais conhecidos. Lembre-se sempre de pesquisar se há reclamações ou problemas com os próprios sites de reserva ou as acomodações indicadas e confira as avalições dos outros hóspedes. Verifique as formas de pagamento e dê preferência a opções com cancelamento gratuito, já que ter flexibilidade para trocar ou cancelar uma reserva pode ser útil.

Lembre-se de que os nossos hábitos podem ser bem diferentes daqueles de outros países. Então, alguns serviços oferecidos aqui podem não estar disponíveis, como o café da manhã, por exemplo.

3. Seguro de viagem

Imprevistos sempre podem acontecer, não é mesmo? Agora, imagine se acontecer quando você estiver fora do seu país!  Uma emergência médica, uma mala extraviada ou um dente quebrado. É impossível prever o que pode acontecer, logo, é importantíssimo fazer um seguro de viagem internacional.

Não podemos prever o que pode acontecer durante uma viagem, apenas estar preparados. Os seguros têm preços bem acessíveis e serão fundamentais no caso de uma emergência e, em alguns países, como muitos da Europa (que seguem o Tratado de Schengen), o seguro de viagem é obrigatório para todos os turistas. O gasto pode parecer desnecessário até acontecer um acidente.

Para quem quer economizar, uma outra opção é consultar a operadora do cartão de crédito. Algumas bandeiras oferecem o seguro como parte dos benefícios na compra das passagens aéreas.

Os seguros de viagem podem garantir outros benefícios além dos serviços médicos, como coberturas a extravio de bagagem, acompanhamento em caso de hospitalização, retorno ao país de origem em casos específicos, despesas jurídicas e até empréstimo para pagamento de fiança.

4. Passaporte, visto e vacinas

O passaporte é item quase obrigatório para destinos internacionais. Com exceção da América do Sul, por exemplo, em que vários aceitam apenas o documento de identidade (RG) para embarque, o passaporte ainda é o documento padrão válido em boa parte do mundo. Então, quando for escolher o seu destino, você precisa se informar sobre as regras do país em relação à apresentação obrigatória do passaporte. Também fique de olho na validade do seu passaporte. Caso esteja perto de vencer, você deverá consultar as regras do país destino, alguns exigem o mínimo de seis meses de validade.

Passaporte ok, é hora de conferir se o país escolhido exige ou não visto para brasileiros. E se você tiver uma conexão pelos Estados Unidos, fique ligado, mesmo que seja apenas uma parada no aeroporto, você precisará apresentar o visto americano, ou ficará preso por lá.

Países como China, Japão, Canadá e Austrália exigem que o visto seja providenciado antes do embarque, assim como os Estados Unidos. Outros fornecem o visto e cobram as taxas no momento da imigração, como a Indonésia e o Laos, por exemplo. E, em alguns casos, exigem apenas o visto eletrônico. Então, informe-se!

Lembre-se também de verificar as regras em relação às vacinas. Alguns países exigem comprovante internacional de vacinas contra diferentes doenças. Verifique quais os requisitos do seu destino e providencie o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP). Apesar de vários países já terem aberto as fronteiras a viajantes vacinados, alguns ainda têm adotado protocolos específicos quanto à obrigatoriedade de teste para Covid-19 e quarentena. Fique de olho.

5. Desbloqueie o seu cartão

Em viagens ao exterior é recomendável, se possível, viajar com dois cartões, caso um deles tenha algum problema. E o mais importante: habilite o seu cartão para uso no exterior. No Banco do Brasil, você faz isso direto pelo App BB e ainda pode definir o período em que a função ficará disponível. Prático, né?

6. Carteira ou doleira? Os dois!

Uma bolsinha colocada por baixo da roupa para guardar dinheiro, cartões, documentos e outros pequenos objetos, conhece? Ela é muito usada por viajantes para carregar coisas de valor em segurança. A dica é: carregue valores maiores e o seu passaporte na doleira, mas leve uma carteira também. Assim, caso você seja assaltado ou vítima dos famosos pickpockets¹, perde apenas a carteira com algumas notas, e não todo o seu dinheiro.

7. Chip internacional

Poder acessar mapas, guias, apps de locomoção, hospedagem, meios de comunicação e redes sociais durante a viagem é essencial, não é mesmo? E, para isso, você precisa ter uma conexão de internet. Os chips internacionais são excelentes opções e, geralmente, têm um custo inferior ao do serviço oferecido pelas operadoras nacionais.

O valor dependerá do tipo de plano e de quantos dias ele funcionará. É possível adquirir planos só de internet (3G e/ou 4G), só de ligações ou que englobem ambas. Em média, um chip internacional para os EUA com internet 4G ilimitada por 7 dias custa de 35 a 40 dólares. No caso de países europeus, é um pouco mais caro, em torno de 50 dólares.

Outra alternativa é verificar se a sua operadora do Brasil oferece pacotes ou passaportes que permitam o uso do seu telefone no exterior sem custos extras.

8. Aplicativos de viagem

Estes apps podem ajudar a economizar tempo e dinheiro e são super práticos. Existe uma infinidade de aplicativos, inclusive gratuitos, em que você poderá consultar mapas, reservas, horários de trens e voos, roteiros, entre outros, facilitando o seu planejamento e toda a sua viagem.

Quando estiver no seu destino, baixe apps de mobilidade urbana, transporte público, aeroportos, restaurantes e atrações. Eles ajudarão bastante e, dependendo do caso, poderão até garantir alguns descontos. Muitos museus têm apps especiais com direito a áudio. Nos EUA, por exemplo, existem diversos apps para descontos em compras e espetáculos.

9. Cuidado com os limites de valores

Em dezembro do ano passado, um novo limite para viagens internacionais foi aprovado. Com essa medida, brasileiros estão autorizados a viajar para o exterior com até U$ 10 mil. Até então, o valor máximo permitido era de R$ 10 mil.

Mas não se confunda: este é o valor que brasileiros poderão levar para o exterior, não o permitido para trazerem em compras, este é limitado a U$ 1 mil. Contudo, existem alguns itens que não entram nessa conta. São os itens considerados de uso pessoal: livros, roupas, perfumes, cosméticos, itens de higiene, relógios, máquina fotográfica, celular e notebook. No entanto, a quantidade de cada item deve ser coerente com a viagem (saiba mais aqui).

10. De olho no câmbio

A última dica é algo que não pode faltar na sua lista de planejamento da viagem: a compra da moeda utilizada no país destino. Mas qual o momento ideal para isso?  O câmbio está em constante oscilação, sendo impactado por questões políticas e econômicas diariamente. Então, é importante acompanhar o que está acontecendo no mundo e, claro, a cotação da moeda desejada.

Você pode fazer isso direto no App BB que, além de permitir monitorar a cotação da moeda desejada, possibilita o cadastro da compra direto no app, com prazo de até dois dias úteis para efetivar a transação numa agência.

Se no dia da efetivação, o valor da moeda for mais baixo, você pode cancelar e efetuar uma nova compra. Já se a cotação estiver superior ao valor contratado no app, você garante o valor do dia que contratou.

O dólar norte-americano é a moeda usada como parâmetro para as demais, sendo considerada uma das mais seguras de investir. As cotações das outras moedas são normalmente divulgadas em comparação com o dólar. Outro ponto interessante é que ele é aceito e bem valorizado em diversos países, sendo utilizado com maior facilidade em trocas locais.

Quando devo comprar dólar?

Bem, aproveitar os momentos de baixa é sempre uma boa. Mas, se você ainda está economizando a grana para a sua viagem, uma dica é ir juntando aos poucos. Você pode estar se perguntando agora: mas e o câmbio, como fica? E aí vem o pulo do gato: você pode colocar essa grana em um investimento que acompanhe a variação cambial, como os fundos cambiais e o COE dólar.  

Os fundos cambiais são fundos de investimentos que buscam acompanhar a variação de uma determinada moeda e agregar rentabilidade. Nesses fundos, a valorização do seu dinheiro vai acompanhar a variação da moeda, entendeu? Dessa forma, mesmo em um cenário de alta, a sua grana investida também terá se valorizado tanto quanto ou mais que a moeda. Já com o COE dólar, você pode investir em cenários de alta, assim como de baixa. Tem estratégia para todos os gostos.

Agora, com todas essas dicas, só falta mesmo escolher o próximo destino. E aí qual será o seu? Deixe aqui nos comentários. Seja qual for, conte com a gente para te ajudar. 😉

Ah, e se você ainda prefere esperar um outro momento para viajar ao exterior ou se os custos de voo, hospedagem e câmbio estão fora do seu alcance, não fique triste. Preparamos também esta lista de locais bacanas para visitar no Brasil. Compartilhe com a família e amigos e boa viagem!

¹ Uma forma de furto envolvendo o roubo de dinheiro ou outros objetos de valor de uma pessoa ou do bolso dela, sem que o ato seja percebido.

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