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]]>Por Yuri Storch, especialista em estratégia de alocação
Fevereiro chegou e as avenidas já se preparam para receber os desfiles das Escolas de Samba. O Carnaval em si pode durar apenas alguns dias, mas a preparação para ele ocorre ao longo de um ano inteiro. Quando termina o desfile, os responsáveis já iniciam o planejamento para o ano seguinte: tema, samba-enredo, fantasias, orçamentos, carros alegóricos, parcerias, ensaios…
Nesse ponto podemos tirar um aprendizado relevante para a forma como conduzimos nossos investimentos: a importância do planejamento de longo prazo, da tomada de decisões conscientes e da manutenção da rota definida. Diante do cenário desafiador que temos enfrentado, um bom planejamento torna-se indispensável.
Apenas no primeiro mês do ano, já tivemos: posse do novo governo, a prorrogação da desoneração dos combustíveis, a indicação de um novo presidente da Petrobras, dentre outros fatos políticos relevantes. Mas foi na iniciativa privada que tivemos o evento de maior impacto: a declaração de recuperação judicial de uma das empresas mais tradicionais do varejo.
As ações das Lojas Americanas despencaram mais de 80% ao longo do mês, mas não foram suficientes para reverter o fluxo positivo de capitais na bolsa: o Ibovespa fechou o mês com alta de 3,37%. O maior impacto ficou na conta dos títulos privados da empresa, que foram marcados a zero. O IDA-Geral, índice de debêntures da Anbima, também foi afetado com retorno negativo de -1,69% em janeiro.
Embora o Congresso estivesse em recesso parlamentar, muito se foi discutido em torno de questões fiscais e tributárias, como um novo valor para o salário-mínimo e uma atualização da tabela de Imposto de Renda. Somado a isso, tivemos a divulgação de alguns dados de inflação que vieram acima das expectativas do mercado.
Assim, houve uma abertura na ponta mais longa da curva de juros, impactando os retornos de alguns ativos de renda fixa: o IMA-B encerrou o mês sem alteração, 0% de variação, e o IRF-M subiu 0,84%, abaixo do CDI, que fechou em 1,12%.
Os ativos atrelados aos vértices mais curtos da curva se beneficiaram desse movimento: o nosso fundo sugerido para a classe de inflação em janeiro era o BB Tesouro Inflação Curta, que soube aproveitar bem esse momento, e entregou um retorno de 1,36% no mês.
No exterior, a redução do ritmo de crescimento da inflação em países desenvolvidos e a rápida flexibilização das medidas de restrição de covid zero da China surpreenderam positivamente os mercados. O S&P 500 subiu 6,18% e o ACWI, índice de referência das principais bolsas globais, fechou em 7,10%, refletindo o desempenho da economia chinesa.
Esse movimento foi muito positivo para as nossas carteiras pois, em janeiro, voltamos a sugerir participação em ativos internacionais. A carteira arrojada foi o destaque, com um retorno de 1,41% no mês, seguida pela Agressiva, com 1,29%.
Para fevereiro, mantemos o abre-alas na mesma rota, sem alterações táticas nas carteiras. Os principais acontecimentos do mês não alteraram as premissas do nosso planejamento e, como um bom mestre-sala, devemos conduzir o grupo dentro do que foi previamente planejado, fazendo correções de rotas apenas quando necessário.
Assim como o Carnaval é uma celebração de alegria e entretenimento, composta por diferentes elementos que se complementam, um portfólio de investimentos bem planejado e diversificado também é composto por diferentes ativos que trabalham juntos para oferecer uma combinação equilibrada de rentabilidade e segurança. O investidor pode, assim, aproveitar os bloquinhos com maior tranquilidade.
O nosso time de gerentes e especialistas está à disposição para auxiliar na sua jornada de investimentos. Desejamos a todos um excelente Carnaval.
Um forte abraço
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]]>Ter segurança financeira, fazer uma viagem, trocar de carro, garantir um pé-de-meia para o futuro… São inúmeros os sonhos que podemos realizar ao investir, não é mesmo? Mas, independentemente de qual seja o seu objetivo, todas as pessoas começam pelo mesmo lugar: escolhendo no que investir.
Nessa hora a primeira coisa que você precisa fazer é se perguntar: que tipo de investidor eu sou? O seu perfil de investidor é o que vai ajudar você a escolher qual é o melhor caminho a seguir. E, para saber em qual perfil você se encaixa, é preciso considerar alguns fatores, como tolerância a riscos, situação financeira, conhecimento de mercado e objetivos.
Imagina planejar uma viagem para a Chapada dos Veadeiros com o objetivo de conhecer aquelas cachoeiras incríveis que você viu nas fotos do Instagram.
Você já comprou as passagens, escolheu a pousada e, agora, precisa definir o roteiro, isto é, decidir quais cachoeiras você vai conhecer, afinal, serão apenas três dias de passeio para aproveitar tudo que puder.
Inicialmente você olhou as fotos e decidiu pelas cachoeiras mais bonitas ou mais famosas, ok? Mas, ao começar a se planejar, foi preciso pesquisar outras informações: qual a distância que a trilha tem, o valor da entrada, o nível de dificuldade, e por aí vai. Se você gosta do passeio, mas não está com a academia em dia, uma trilha muito longa, cheia de desníveis e trechos de escalada talvez não seja a mais adequada, certo? Já se você gosta de atividades físicas, fortes emoções e quer conhecer as cachoeiras mais desertas, daí faz o pacote completo, com caminhada, escalada, rapel e até rafting.
No mundo dos investimentos, também é assim. A cachoeira, no final da trilha, é o seu objetivo, e a Análise de Perfil do Investidor (API) é o que vai te ajudar a escolher o caminho (investimentos) para chegar até lá: ele pode ser mais fácil e tranquilo, com poucas dificuldades, ou, se preferir, cheio de aventura e emoção. O importante é que combine com você e ajude a alcançar o seu objetivo.
Isso vai depender daqueles fatores que falamos lá no começo: tolerância a riscos de variação dos retornos, situação financeira, conhecimento do mercado, objetivos e momento de vida. Dependendo da resposta a essas perguntas, você irá descobrir se é um investidor de perfil Conservador, Moderado, Arrojado ou Agressivo.
Você nunca esquece o chapéu e o protetor solar e prefere um passeio mais sossegado, sem imprevistos, no qual não tenha que fazer muito esforço para aproveitar o mergulho refrescante no final da trilha? O seu perfil é Conservador. Para se sentir seguro e tranquilo, o mais importante, e preferível, é concentrar os investimentos em ativos de menor risco, como Tesouro Selic, Letras de Crédito (LCA e LCI) e CDB. Na prática, você tem disposição para abrir mão de um pouco de rentabilidade em troca de correr menos riscos – ou ter menos surpresas.
Você já foi tomado pelo espírito da aventura, mas ainda tem dificuldade nas trilhas mais avançadas, então, experimenta aos poucos, alternando caminhos fáceis com outros um pouco mais desafiadores? O seu perfil é o Moderado. Nos investimentos, você gosta de combinar vários tipos de ativos, aproveitando o melhor de cada um, seja a sua segurança ou um possível ganho acima da média. Mas sem exageros para não se expor muito a riscos, nem comprometer a liquidez de seus investimentos. Os Fundos Multimercado são sempre uma boa alternativa para quem quer diversificar a carteira. Na prática eles buscam o equilíbrio entre rentabilidade e risco, procurando maiores retornos sem uma volatilidade tão alta.
Trilhas longas e difíceis não são problema para você, que gosta de experimentar de tudo um pouco, de passeio tranquilo a descida de bote nos cânions. Há disposição para correr riscos, desde que a diversão esteja garantida! Esse é o perfil Arrojado, o mercado já não é mais um bicho estranho para você, que se anima em investir boa parcela dos seus recursos em ativos mais voláteis, com a possibilidade de melhores retornos. Você já entendeu que as perdas no curto prazo são momentâneas e que fazem parte do jogo para quem busca maiores ganhos no longo prazo. Investir em ativos de renda variável, como ações e fundos de ações, já não é um mistério para quem leva a cartilha da diversificação muito a sério.
Faça chuva ou faça sol, na subida ou na descida, não existe tempo ruim: você tem capa e bota, além de tudo o que precisa para superar os desafios e chegar ao seu objetivo: a cachoeira mais incrível que já viu. Você é um investidor Agressivo, tem conhecimento técnico e está preparado financeira e emocionalmente para lidar com as oscilações do mercado. Como bom conhecedor do assunto, está disposto a arriscar uma parcela maior dos seus recursos e fica de olho nas possibilidades de ganhos mais elevados, mesmo que isso signifique esperar um pouco mais. Ações, fundos de ações e investimentos no exterior, com certeza, farão parte da sua carteira, já que deseja capturar boas oportunidades nos mais diversos cenários.
Geralmente as trilhas mais difíceis e cheias de aventuras levam às cachoeiras mais incríveis, com água cristalina, quedas gigantes e pouquíssimos visitantes. Lembra que falamos sobre o investimento ser o caminho até o seu objetivo? Pois bem, a lógica aqui é a mesma.
Quanto mais arrojada for a estratégia da sua carteira de investimentos, maior a intensidade das oscilações entre retornos positivos e negativos – é o que o mercado chama de volatilidade. No entanto, existe aquele ditado: quanto maior o risco, maior a chance de retorno. Não é todo mundo que tem fôlego para suportar o ritmo dessa caminhada, mas aqueles que conseguem, certamente, são recompensados.
Na prática, estamos falando disto aqui:
Volatilidade baixa (os retornos do investimento oscilaram pouco)
Volatilidade média (os retornos do investimento tiveram uma oscilação um pouco maior)
Volatilidade alta (os retornos do investimento tiveram uma oscilação bem maior)
A API ajudará a entender até onde você está disposto a ir na hora de investir o seu dinheiro. Mas, olha só, nada disso aqui é fixo. O natural é que, assim como nas trilhas, aos poucos, você aumente o grau de dificuldade nos investimentos. Você também vai avançando na diversificação conforme conhece melhor o mercado. O que vai determinar isso é o seu objetivo e o momento de vida. A gente recomenda conferir sempre se o seu questionário de API está atualizado, beleza?
Agora que você entendeu o que é API e quais os perfis de investidor que existem, corre lá no App BB ou no App Investimentos BB e responda ao nosso questionário para descobrir “que tipo de investidor você é”. Depois é só pegar a trilha e começar a investir nos seus sonhos!
E, se você precisar de uma ajudinha, a gente tem um mapa que servirá de guia. São as nossas Carteiras Sugeridas, feitas pelo nosso especialista de alocação. Tem uma para cada perfil de investidor. Você também pode contar com o nosso time de gerentes e especialistas, que está preparado para apoiar você ao longo de todo o caminho.
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]]>Que A Sociedade do Anel é o primeiro volume da trilogia que levou a obra de J.R.R. Tolkien para o cinema, muita gente já sabe. Mas o que ela tem a ver com o mundo dos investimentos?
Bom, se você acha que entender o mercado financeiro é mais difícil do que chegar até Mordor para destruir um anel sombrio e poderoso, se liga nesta matéria que a gente mostra como pode ser fácil aprender um pouco mais sobre diversificação de investimentos com a Sociedade do Anel.
Os imortais elfos estão presentes em todas as eras e conferem segurança para os exércitos nas batalhas mais importantes da Terra Média. A renda fixa pós-fixada segue o mesmo destino dos elfos, sendo praticamente imortal. Está presente em todas as carteiras sugeridas, conferindo segurança nos momentos mais desafiadores. Quanto mais difícil for a batalha, mais amigos de Legolas você certamente gostaria de ter ao seu lado.
A diversificação de investimentos segue a mesma lógica. Quanto mais turbulentos estiverem os mercados, mais a renda fixa pós-fixada poderá amortecer os impactos negativos. Ela pode até atravessar ciclos de menor relevância, mas sempre retorna trazendo segurança e tranquilidade para os investidores.
Você certamente gostaria de ter um anão das histórias de Tolkien ao seu lado numa batalha. São persistentes e extremamente habilidosos com os seus machados. No entanto, o comportamento deles precisa ser monitorado, já que podem se estranhar com os elfos (classe pós-fixada). Da mesma forma que Gimli reforçou a Sociedade do Anel, os ativos prefixados têm o poder de impulsionar uma carteira de investimentos.
É a classe que pode travar uma remuneração específica para um determinado vencimento, mas pode passar por momentos difíceis quando os ativos pós-fixados (elfos) estão em destaque. Se bem administrados, a sua relação com os demais membros da Sociedade da Diversificação pode ser bastante proveitosa.
Os hobbits são conhecidos pelo apego ao lar e amam o conforto, fazendo de tudo para alcançá-lo. Frodo tem a grande missão de portar o artefato sombrio e resistir ao seu poder maligno até o final da jornada. Nos investimentos, a classe inflação também preserva um precioso artefato: o poder de compra. Da mesma maneira que Frodo carregou o anel até Mordor apoiado por outros membros da Sociedade, os títulos de inflação garantem o aumento do poder de compra ao longo dos anos apoiados por outros ativos dentro de uma carteira de investimentos.
Um humano comprometido a destruir o anel na Montanha da Perdição, em Mordor. A sua raça é a mais versátil dentre todas. É possível encontrar seres desse tipo com quaisquer valores e índoles, e eles são essenciais para manter o equilíbrio numa sociedade diversa. Os fundos multimercados também têm todo tipo de personalidade. Macro, juros e moedas, balanceados e dinâmicos, são algumas de suas classificações populares no mercado.
É uma classe muito importante para manter o equilíbrio entre risco e retorno dentro de uma carteira de investimentos. Assim como os humanos, podem ser mais ou menos arrojados. A escolha entre eles depende do tipo de batalha a ser travada e do nível de risco tolerado pelo investidor.
Gandalf possui poderes extraordinários que podem conduzir o espectador à seguinte pergunta: Por que não atribuíram a ele a missão de levar o anel até Mordor em uma de suas grandes águias? Esclarecemos: O anel tinha o poder de transformar as suas boas intenções em ações sombrias voltadas para o mal. Como era um ser extremamente poderoso, a sua queda para as sombras poderia ter consequências gravíssimas. Assim como atribuir somente ao mago a tarefa de portar o anel poderia ser catastrófico para a Terra Média, a renda variável pode desequilibrar uma carteira de investimentos.
Concentrar recursos na renda variável pode ser tentador já que ela possui grande poder de rendimento. Não investir nada, temendo a sua volatilidade, pode, também, não ser uma estratégia adequada. Essa classe tem grande potencial de valorização, mas em alguns períodos pode amargar perdas. Por isso, assim como Gandalf teve o seu papel na Sociedade do Anel, a renda variável tem uma função dentro da carteira de investimentos.
Juntos eles formam a Sociedade da Diversificação.
No universo fantástico de Tolkien, cada personagem pertence a uma classe de criatura, cada qual com habilidades únicas. Humanos, elfos, hobbits magos e anões se unem a fim de cumprir uma missão: destruir o “um anel”.
Nos investimentos, cada ativo também pertence a uma classe específica que possui características próprias. Juntos, se ajudam em momentos turbulentos e visam conquistar rendimentos consistentes ao longo do tempo.
Na sociedade do anel, encontramos diversos personagens que representam uma única espécie. Além de Frodo, Sam Gamgi, Merry Brandebuque e Pippin Tûk são outros hobbits que fazem parte do enredo. Aragorn, o humano protagonista da saga, conta com a parceria de Boromir, outro membro de sua classe.
Numa carteira de investimentos, diferentes ativos podem representar uma única classe. Veja alguns exemplos:
● Renda fixa pós-fixada: Título público Tesouro Selic, fundo Tesouro Selic, CDBs, títulos de crédito privado e LCAs pós-fixados podem ser alternativas dentro dessa família.
● Renda fixa prefixada: Título Público Tesouro Prefixado, fundo Tesouro Prefixado, CDBs, títulos de crédito privado e LCAs prefixadas são representantes dessa categoria.
● Renda fixa inflação: Título Público Tesouro IPCA+, fundo Tesouro Inflação Curta e títulos de crédito privado atrelados ao IPCA são alguns dos integrantes dessa classe.
● Multimercados: aqui as opções são inúmeras. Bons exemplos dessa classe são os fundos carteira, que seguem recomendações completas de diversificação dos especialistas do BB para os perfis de investidor moderado e arrojado.
● Renda variável: ações, ETFs, BDRs, Fundos Imobiliários e fundos de ações, são alguns exemplos de ativos que representam essa classe.
Curtiu a nossa história? Compartilha com a gente mais analogias entre investimentos e a Sociedade do Anel nos comentários.
Quer mais conteúdos sobre o assunto? Não perca os posts da seção InvesTalk, do Blog BB.
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]]>Todo torcedor tem seus rituais para acompanhar o jogo do seu time. Não importa muito se existe alguma razão nisso, a emoção fala mais alto. Mas quando falamos de investimentos, não dá pra confiar na sorte: é preciso ter informação e uma boa assessoria para adequar suas expectativas às opções do mercado.
No artigo desta semana, Pablo Rodrigues, assessor da Super PJ I, em São Paulo, faz uma divertida analogia com a Copa do Mundo deste ano para ressaltar a importância dos nossos “técnicos” de investimentos. Confira:
Ano de Copa. Ano de pintar as ruas. Espalhar bandeirinhas pelos postes. Pintar os muros de verde e amarelo. Ano de usar aquele meião furado da sorte, o mesmo da Copa de 2002. E, claro, vestir a camisa do seu time do coração por baixo da amarelinha em todos os jogos da Seleção – e não lavar, se possível. Afinal de contas, é ano de torcer com todas as forças e de todos os jeitos.
Em 2014, naquele fatídico dia, quebrei um protocolo de séculos de tradição: ir ao banheiro durante um jogo. Não resisti. Resultado: gol da Alemanha. Uma certa culpa correu minha espinha. Fui beber água. Gol da Alemanha. Deu ruim geral. Aquele 7 a 1 sempre é tema das minhas sessões de terapia. Diferentemente de 94. Quando atribuí o pênalti desastroso do Baggio à minha bola oficial da Seleção, que ficou durante toda a Copa do lado da TV. Sorte?
Cada torcedor ou torcedora traz seus patuás, lenços, pés de coelho, apitos, suas bandeiras, camisas oficiais, velhas ou novas, os chapéus e meiões da sorte para aqueles jogos decisivos, principalmente os da Seleção canarinho. Há até uns ritos para os dias de jogos: onde se sentar, o que comer, o copo certo ou local marcado. Vale tudo para ganhar uma Copa do Mundo. Neste ano vai dar certo. Vai dar certo?
Nem sempre as constelações se alinham conforme nossos sonhos futebolísticos, infelizmente. E se o assunto for dinheiro, então, muito menos. Lembro, quando criança, ter “plantado” uma moeda no quintal de casa. Cobri com terra, reguei, esperei pacientemente. Escolhi até a Lua ideal. Dei três pulinhos. Não cresceu, nem deu “frutos”. De fato, a lógica financeira tem razões que os sortilégios desconhecem. Faltou aquela assessoria para me orientar onde e como “plantar” minhas moedinhas.
O Banco do Brasil também torce com o coração. Somos milhares de funcionários torcendo pelo Brasil. Vestimos o amarelo todos os dias. Pulamos nas arquibancadas. Agitamos nossas bandeiras. Gritamos gol com tudo o que há de fôlego em nós. Queremos comemorar cada golaço marcado. Queremos celebrar cada investimento acertado. Assim tem sido durante várias Copas, assim tem sido durante nossa história.
Hoje em dia, a gente sabe disso, mesmo a escalação de um time segue um software avançadíssimo de números e estatísticas e gráficos até das gotas de suor derramadas pelo quarto zagueiro durante uma partida de futebol. Montar uma carteira de investimentos para os nossos clientes não é diferente. Qual a melhor escalação para aplicações de longo prazo para um cliente pessoa física? E se a jogada é investir o fluxo de caixa da empresa, por exemplo? É para esta Copa ou para 2026? Nós sabemos. Temos ótimos técnicos cuidando disso.
Investir nosso dinheiro suado, ou o caixa batalhado lá da empresa, não calha muito bem com um trevinho de quatro folhas embaixo do colchão, pelo menos não deveria. Já bastam as incertezas do próprio mercado. Ter detalhes de rendimentos, taxas, de retornos em curto e longo prazo, dos riscos (os batimentos cardíacos) que aguento ou não, de quantas cestas tenho pra colocar meus ovos, já muda tudo de figura. E não há pé de coelho que seja páreo para a nossa assessoria.
A Copa do Mundo está logo aí. E o BB já me garantiu: se a bola oficial da Seleção ao lado da TV não der conta neste ano (e vai que eu saia para ir ao banheiro durante o jogo), nossa assessoria já tem um portfólio top garantido para eu ir assistir à Copa de 2026 – no México, no Canadá e nos Estados Unidos. E posso até levar o meião furado, desde que lavado.
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