Como você imagina o mundo daqui a 10 ou 20 anos? Seja sua visão mais ou menos otimista, é muito provável que seus pensamentos tenham transitado por alguma questão que envolva o meio ambiente e as mudanças climáticas.

E não é a toa, afinal, os temas relacionados a um planeta mais sustentável estão cada vez mais em evidência em todos os setores da sociedade, inclusive nos negócios. Pensar em uma economia verde, inclusiva e de baixo carbono é uma visão estratégica muito importante para qualquer empresa que esteja comprometida com uma agenda ASG. No Banco do Brasil não é diferente.

No final de agosto de 2023, o BB divulgou seus “Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável”,  uma atualização do documento lançado em 2021 e que listava as metas para promoção de negócios sustentáveis, investimentos e gestão responsáveis, dentro e fora do BB.

Agora são 12 compromissos que ampliam as metas e objetivos alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU), e impactam positivamente os negócios gerados pelo banco, a sociedade, a economia e o mundo inteiro.

Para entender melhor o impacto de tais medidas – e porque o setor financeiro é tão estratégico para a promoção de uma economia mais sustentável em todos os sentidos –, é importante entender como a sustentabilidade tem ganhado espaço entre empresas, governos e sociedade civil. É preciso analisar o passado para entender o presente e projetar o futuro.

O que é sustentabilidade e como surgiu?

O conceito de sustentabilidade pode ser definido como a capacidade de suprir as necessidades econômicas e sociais das gerações atuais sem comprometer o futuro das próximas gerações. A origem desse entendimento pode ser rastreada em diferentes momentos da história.

Uma série de especialistas e estudiosos apontam, por exemplo, que a publicação do livro “A Primavera Silenciosa”, da cientista norte-americana Rachel Carson, tenha sido um dos primeiros acontecimentos que provocaram uma reflexão da relação entre o desenvolvimento humano e os recursos disponíveis no planeta. A obra, lançada em 1962, denunciava o uso indiscriminado de DDT e outros pesticidas e os impactos desses compostos químicos na natureza, animais e no próprio ser humano.

Dez anos depois, autoridades do mundo todo se reuniram pela primeira vez para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento e Meio Ambiente Humano. O evento ficou conhecido como Conferência de Estocolmo (capital da Suécia, onde foi realizada a reunião) e foi o primeiro passo para que representantes dos países reconhecessem que algo precisava ser feito.

Ainda em 1972, a ONU criou o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, uma ação que demonstrou como a preocupação com uma relação mais sustentável com o planeta exigia medidas concretas.

No Brasil, o tema começou a ganhar maior notoriedade a partir de 1992, quando o Rio de Janeiro recebeu a ECO-92, uma conferência também promovida pela ONU que contou com quase 180 países debatendo as primeiras ideias de desenvolvimento sustentável, que começou a ser entendido como o crescimento a longo prazo, de maneira que não esgote os recursos naturais utilizados pela humanidade.

O resultado desse encontro foi a Agenda 21, um documento que serviu para apoiar o planejamento de ações para o próximo século e apoiou várias outras conferências, seminários, debates e pesquisas sobre o que deveria ser feito pela humanidade para mitigar os efeitos da ação humana no meio ambiente.

O Banco do Brasil e a sustentabilidade

O tema sustentabilidade é estratégico para o Banco do Brasil. E não é de hoje. Ações já são trabalhadas desde 1985, mais especificamente com a criação da Fundação Banco do Brasil, planejada para contribuir com a transformação social e o desenvolvimento sustentável do nosso país.

Em 2003, o BB aderiu ao Pacto Global da ONU, que buscava uma maior participação do setor privado nas iniciativas de desenvolvimento sustentável. Naquele mesmo ano, o banco criou sua Carta de Princípios de Responsabilidade Socioambiental, promovendo iniciativas dentro e fora da instituição. Em 2005, o BB passou a trabalhar com seu Plano de Sustentabilidade, pensando no aprimoramento de negócios e práticas mais responsáveis e sustentáveis.

Mas um dos maiores marcos em prol da Sustentabilidade aconteceu em 2021, quando o banco lançou seus 10 Compromissos Para Um Mundo Mais Sustentável, com metas até 2030 e alinhados com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Quais são os novos compromissos do BB pela sustentabilidade?

No documento de 2021, os compromissos do BB estavam distribuídos por três eixos temáticos: Negócios Sustentáveis, Investimento Responsável e Gestão ASG. Agora, o BB acredita em quatro, com a adição do eixo Impactos Positivos na Cadeia de Valor.

Outra atualização foi na quantidade de desafios, passando de 10 para 12 compromissos. Até 2025, o BB promoverá a Inclusão Financeira e o Reflorestamento e a Conservação Ambiental.

As metas a serem atingidas são:
– Renegociar dívidas de 2,5 milhões de clientes com renda de até dois salários;
– Alcançar um milhão de empreendedores com créditos;
– Alcançar um milhão de hectares conservados ou reflorestados;
– Reforçar práticas que promovam a recuperação de pastagens e áreas degradadas e assegurem o desmatamento ilegal zero nos financiamentos BB.

Esses compromissos foram assumidos porque o BB acredita que é possível conciliar a competitividade empresarial com negócios que sejam social e ambientalmente sustentáveis. Por isso, a revisão buscou promover ainda mais um desenvolvimento econômico mais justo, inclusivo e responsável.

A Agenda 30 e seus destaques

O Plano de Sustentabilidade do BB é um instrumento importante que o banco possui para promover uma economia de baixo carbono, verde e inclusiva, ampliando sua atuação com criação de valor para pessoas e para o país.  

O documento é revisado a cada dois anos e estruturado em torno de desafios em sustentabilidade. O plano se desdobra em compromissos estabelecidos para o período de três anos e que envolve praticamente toda a empresa em sua realização. Após a atualização, ele passou a ter 40 ações que são mensuradas em 100 indicadores vinculados a mais de 20 desafios de sustentabilidade.

Hoje, o BB conta com mais de R$ 150 bilhões de créditos concedidos para a agricultura sustentável. Considerando todas as operações de crédito para iniciativas sustentáveis, são mais de R$ 321 bilhões, em valores atualizados até junho de 2023.

As metas de diversidade também estão sendo atingidas. Pela primeira vez em sua história, o banco conta com 44,4% de mulheres, 22,2% de pessoas negras e dois membros autodeclarados do grupo LGBTQIAPN+ em seu Conselho Diretor. E, claro, temos pela primeira vez uma mulher na presidência da instituição: Tarciana Medeiros. Tais ações levaram a instituição a compor a carteia do Índice de Diversidade da B3.

Além disso, o Banco do Brasil foi reconhecido, pela quarta vez, como o banco mais sustentável do planeta pelo ranking das 100 Corporações Mais Sustentáveis do Mundo 2023 – Global 100, da Corporate Knights.

Se você gostou e quer saber o que mais  o BB tem feito pelas causas sustentáveis, você pode conferir mais sobre as ações em: sustentabilidade.bb.com.br.

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