Em fevereiro de 2025, 76,4% das famílias brasileiras possuíam algum tipo de dívida, conforme a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O Índice de Saúde Financeira do Brasileiro (I-SFB), elaborado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em parceria com o Banco Central do Brasil, registrou melhora em 2024, atingindo 56,7 pontos em uma escala de 0 a 100, o maior nível desde 2020. Apesar da evolução positiva, desafios persistem: 48,4% dos brasileiros relataram vivenciar algum nível de aperto financeiro, e apenas 32,4% afirmaram estar preparados para enfrentar uma grande despesa inesperada.
Tudo isso ao mesmo tempo que o conceito de Resiliência Financeira vem sendo usado com frequência nas áreas da administração e da educação financeira, como forma de mostrar para as pessoas que é possível superar problemas relativos a dinheiro e dar a volta por cima.
Dicas para alcançar resiliência financeira
Perrengues financeiros podem acontecer quando menos se espera, não é mesmo? E quando esses momentos chegam, é preciso estar preparado para enfrentá-los e superá-los. Isso é ter resiliência financeira!
E para ajudar você a colocá-la em prática, o Blog BB reuniu algumas dicas sobre como lidar com dinheiro no dia a dia.
- Reserva de emergência
O Blog BB, já falou disso em um guia específico sobre o assunto e num dos episódios da websérie Família Dias, que traz dicas bacanas sobre educação financeira utilizando linguagem simples e descontraída.
A reserva de emergência é fundamental para arcar com os imprevistos financeiros sem prejudicar todo o orçamento, como um carro com defeito, algum eletrodoméstico estragado, um problema de saúde de última hora ou uma reforma urgente e inadiável.
O objetivo é acumular um valor suficiente para bancar despesas mensais por um determinado período – para tal, é preciso calcular quanto dinheiro se gasta e quanto se ganha e tentar guardar porções razoáveis em um fundo de investimentos de liquidez diária, por exemplo. Ah, e claro, esse montante só pode ser mexido ou movimentado em caso de necessidade extrema. Sim! A reserva de emergência deve fazer parte tanto do seu planejamento financeiro quanto do familiar.
Logo, se problemas surgirem, você estará protegido por essa quantia e não precisará comprometer os gastos mensais regulares.
- Gestão de dívidas
Financiamento de carro, casa ou moto, compras parceladas no cartão, pagamento de empréstimo: gastos podem se acumular com facilidade.
Mas dívida não precisa ser sinônimo de descontrole financeiro, desde que você administre bem a quantidade de despesas a serem quitadas mensalmente.
Por isso, é preciso se planejar financeiramente. Antes de contratar empréstimos ou fazer compras parceladas avalie bem os riscos e os impactos que esses gastos trarão ao seu cotidiano. Vale a pena fazer esta dívida agora ou é melhor esperar até ter o valor integral para comprar o objeto desejado?
- Tente priorizar pagamentos à vista
Sobretudo no fim/começo de ano, quando gastos com compras de presentes de Natal e despesas como material escolar se acumulam em poucas semanas, prefira pagar à vista a parcelar.
- Manejo de gastos fixos e variáveis
Aqui vale uma análise profunda das finanças. O que dá para cortar e o que não dá? E, mais importante do que isso, como buscar alternativas para gastos que soam aparentemente incontornáveis?
Está saindo caro ir de carro para o trabalho todo dia? Que tal testar o transporte público e comparar os gastos? Compras no mercado andam mais salgadas do que no mês passado? Bora gastar um tempinho pesquisando preços em outros lugares? Esses movimentos dão um pouco de trabalho e exigem dedicação extra, mas podem fazer toda a diferença a curto e médio prazo.

O que achou das dicas? Se achou que elas são úteis, fique ligado nas atualizações do Blog BB para mais postagens assim. Sempre tem informação de qualidade por aqui 😊.
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