Você sabia que, além de ajudarem a concretizar planos, os empréstimos também podem ser uma ferramenta de organização financeira? Quando utilizado de forma responsável e planejada, esse recurso pode favorecer a renegociação de débitos antigos e permitir, por exemplo, a troca de uma dívida de juros altos por outra com taxas menores.
Um balanço divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostra que cresceu o número de brasileiros que buscam renegociar suas dívidas e retomar o controle financeiro. Só entre novembro de 2024 e o início de 2025, foram mais de 1,75 milhão de contratos renegociados no Mutirão de Negociação e Orientação Financeira.
Desde 2019, já são mais de 33 milhões de acordos firmados no país — um sinal claro de que as pessoas estão buscando organizar o orçamento para alcançar a resiliência financeira e diminuir o risco de inadimplência.

O que é a renegociação de dívidas?
A renegociação nada mais é do que contratar um novo empréstimo no intuito de quitar dívidas existentes. Essa modalidade geralmente oferece condições compatíveis com a capacidade de pagamento do solicitante. Na renegociação, vários créditos concedidos ao cliente, como limite especial da conta, cartão de crédito e empréstimos, podem ser somados e transformados em um único empréstimo. Então, em vez de vários compromissos financeiros para administrar, incluindo juros variados e datas de vencimentos diferentes, a dívida passa a ter uma data única de vencimento na renegociação, quase sempre com juros menores.
Vejamos uma situação possível: imagine que alguém teve gastos inesperados e precisou usar o limite especial da conta. No mês seguinte, a pessoa pagou pela utilização do limite disponibilizado, ou seja, os juros cobrados naquele período. A depender do valor e do tempo de uso, pode ser mais interessante contratar um empréstimo pessoal, um consignado ou outro tipo de crédito que, ao final, fique mais barato.
Por que é importante reorganizar as finanças?
Antes de qualquer coisa, quando o assunto é dinheiro, ter as finanças em dia permite viver uma vida mais tranquila. Obter estabilidade financeira reduz o estresse no dia a dia e dá a base para um futuro financeiro mais seguro.
Se uma pessoa perde a condição de honrar os seus compromissos, provavelmente ficará inadimplente e comprometerá a sua saúde financeira a longo prazo. Isso pode resultar em limitações cadastrais, contestações judiciais e até perda de patrimônio, além de outras restrições. Diante de uma situação assim, a renegociação de dívidas pode ser um caminho para organização financeira.
Como usar o crédito de forma consciente?
A tomada de um empréstimo é uma decisão muito pessoal. É preciso avaliar as necessidades individuais e ter uma boa dose de informação sobre as condições de cada linha de crédito disponível.
Uma boa dica é comparar as opções com base nos tipos de juros praticados. Em geral:
- O cheque especial e o rotativo do cartão de crédito costumam ter as taxas mais altas do mercado;
- O crédito pessoal tem juros intermediários, com variações importantes dependendo do perfil e do relacionamento com a instituição financeira;
- Já o crédito consignado normalmente oferece taxas mais baixas, especialmente quando o valor é descontado diretamente na folha de pagamento.
Ou seja, ao substituir uma dívida mais cara por uma alternativa com juros menores, é possível economizar bastante a longo prazo, além de reorganizar o orçamento com mais tranquilidade.
Vale também observar alguns pontos:
• Busque compreender conceitos como juros, prazos e amortizações. Existem muitas informações disponíveis na internet, mas você pode procurar o seu gerente no BB e pedir orientações.
• Informe-se sobre todas as cobranças do empréstimo. Esses detalhes estarão no contrato e no CET.
• Lembre-se de que o prazo de pagamento influenciará o valor das parcelas e o custo total do empréstimo. Prazos mais longos podem resultar em parcelas menores, mas também em juros totais mais altos.
• Analise as razões de pegar um empréstimo. A ideia é reorganizar as finanças e sair do saldo negativo mensal? Resolver uma emergência? Existem opções de crédito para todos esses momentos, por isso, tenha certeza antes de escolher.
• Avalie, também, o valor das parcelas em relação à renda e aos gastos mensais para manter as contas sob controle.

Como renegociar dívidas no BB?
Uma alternativa para organizar as finanças no BB é a Solução de Dívidas. Essa funcionalidade permite aos clientes estruturar os débitos do cartão de crédito, o cheque especial e os empréstimos em uma única parcela mensal, dentro do orçamento. A contratação é feita pelo WhatsApp, pelo Internet Banking ou pela Central de Atendimento, com parcelamento de até 96 meses, segundo a aprovação cadastral.
Se você já fez a análise dos seus gastos e tem interesse em ordenar as suas finanças utilizando um empréstimo, simule as opções de crédito disponíveis e defina a que mais se encaixa ao seu momento de vida. Confira agora mesmo a melhor escolha para você.

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