Atravessando gerações, Mario, um simpático encanador italiano criado pela produtora japonesa Nintendo no início dos anos 1980, é um dos personagens mais populares do universo dos games. (Quem é fã do Mario levanta a mão! \o/).  

E toda essa fama não é à toa. Nesses 40 anos de vida, Mario pintou em mais de 300 jogos diferentes, que juntos renderam cerca de 650 milhões de cópias vendidas.  

Acompanhado de seu irmão, Luigi, do cogumelo Toad e de muitos outros personagens que ganharam uma legião de fãs apaixonados ao longo dos anos, Mario volta aos cinemas na animação Super Mario Bros. O Filme.

E para celebrar esse personagem icônico, Mario tem um dia só para ele: o Mar10 Day (Dia do Mário), um trocadilho com o nome do personagem e a data escolhida para essa comemoração: 10 de março. 

Donkey Kong Nintendo GIF

Início como coadjuvante 

A história da criação do personagem mais famoso da Nintendo – e, para muitos, do universo dos videogames – é repleta de fatos curiosos e inusitados. Mario não surgiu como protagonista, mas acabou conquistando seu espaço no coração de milhões de jogadores ao redor do mundo. 

Sua primeira aparição foi em 1981, como personagem do jogo de arcade Donkey Kong. Sucesso absoluto em fliperamas, Mario era o mocinho e precisava salvar a princesa Pauline das garras do macaco gigante que batizava o game.  

Só que Mario ainda não tinha esse nome na época: o manual do jogo dizia que o personagem se chamava Jumpman – saltador, em inglês. Fazia sentido, pois a única ação possível, além de movimentar o avatar, era o pulo para desviar dos barris arremessados por Donkey Kong.  

O novo batismo só aconteceu quando o jogo desembarcou nos Estados Unidos. Os produtores da Nintendo não estavam satisfeitos com o nome do personagem e buscavam uma alternativa mais popular. Então entrou em cena Mario Segale, proprietário do local onde funcionava o escritório da Nintendo nos EUA – e que, como uma brincadeira entre os produtores, foi inspiração para o novo nome. E a escolha não poderia ter sido mais acertada.   

Troca de profissão e aparência 

Nos primeiros games, Mario aparecia como um operário de construção civil, mais precisamente um carpinteiro. O jogo era ambientado em uma obra, e um dos seus itens especiais era um martelo. Mas o mercado de trabalho é dinâmico até para os personagens dos games, e o protagonista passou, anos depois, a ser retratado como um encanador, visto que os produtores buscavam alternativas de tornar o cenário das fases mais dinâmico e encontraram em encanamentos uma forma de movimentação mais diversa. 

Mas a lista de profissões de Mario, ao longo dos anos, é para lá de extensa. O personagem já foi retratado como médico, juiz de boxe, corredor de kart e várias outras. É um cara pronto para toda obra. 

A aparência inicial remete às limitações tecnológicas da época. Cada pixel valia ouro na concepção dos jogos na década de 1980. Então a saída dos produtores foi criar um personagem de boné para evitar complicações em relação aos detalhes de cabelo, um enorme bigode, que reduziria a preocupação com expressões faciais do personagem, e um macacão, permitindo unidade em toda a roupa, independentemente da situação. Esses detalhes mostram como já era complexa a concepção de um herói de jogos eletrônicos naqueles tempos. 

Carreira solo – ou em família 

A partir de 1983, Mario começou a ter mais destaque na franquia Donkey Kong.  

E foi em 1985 que Mario ganhou seu próprio jogo, com a estreia do primeiro game da franquia Super Mario Bros. O sucesso foi estrondoso. Foram vendidas mais de 40 milhões de cópias, e o lançamento foi considerado um dos grandes marcos da indústria do videogame. Até hoje ocupa a oitava posição no top 10 de jogos mais vendidos de todos os tempos. 

Seu sucesso pode ser explicado por alguns fatores, mas talvez o mais explícito seja a harmonia entre programação visual e a mecânica dos jogos para aquela época. Enquanto as limitações de memória ainda eram evidentes na primeira geração de videogames arcade e consoles domésticos da segunda geração, por exemplo, os modelos da fabricante Atari, como o Super Mario Bros., marcaram a chegada da nova era de games, ainda em 8-bits, em consoles famosos, como o NES (Nintendo Entertainment System, o primeiro videogame da Nintendo, que, até então, apenas produzia jogos). 

A nova geração tinha Mario como o rosto principal. E, pela primeira vez, havia uma companhia para ajudar o protagonista: Luigi, seu irmão quase idêntico. A diferença visual entre os personagens era apenas a roupa. Luigi vestia verde enquanto Mário exibia roupa predominantemente vermelha. 

Vendas e representação 

A cada nova geração de consoles domésticos, uma versão de Mario foi surgindo. O encanador italiano da Nintendo já teve jogos de corrida, pintura, golfe, futebol, tênis, luta, basquete, dança… Essa versatilidade, somada à sua inegável simpatia, levou a números inimagináveis para um pequeno avatar dos anos 1980. 

Estima-se que já tenham sido lançados mais de 300 jogos diferentes ao longo dos últimos 40 anos, com mais de 650 milhões de cópias vendidas.  

Isso mostra a força do personagem, que atravessa gerações e surpreende com novidades mesmo após tanto tempo de vida. 

Nas telonas 

O hype em torno de Super Mario Bros. – O Filme não é à toa. Os personagens da franquia apareceram, pela primeira vez nos cinemas, no anime Super Mario Bros.: A Grande Missão para Salvar a Princesa Peach! (1986).  

Depois, ressurgiram em Super Mario Bros. (1993), versão com atores feita em Hollywood. Bob Hoskins e John Leguizamo interpretaram, respectivamente, Mario e Luigi. 

A nova adaptação dos games nasceu, 30 anos depois, de uma parceria inédita entre Shigeru Miyamoto, criador de Mario, e o estúdio de animação Illumination (dos filmes Minions e Meu Malvado Favorito), fundado por Chris Meledandri.  

Com direção de Aaron Horvath e Michael Jelenic, criadores da série da DC Os Jovens Titãs em Ação, o longa que narra Mario tentando salvar seu irmão, Luigi, e o mundo das garras do supervilão Bowser, já tem a 2ª maior bilheteria de filme de animação de todos os tempos.

A adaptação já faturou mais de US$ 1 bilhão desde que foi lançado, em abril, e também se tornou o maior filme de videogame de todos os tempos, superando Warcraft (2016), que anteriormente ocupava o primeiro lugar.  

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*Este artigo foi escrito pelo Blog BB e não se trata de produção oficial da Nintendo* 

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