Quando uma ideia pode se tornar uma Startup? Você tem uma ideia e quer começar a empreender? Não sabe por onde começar? Acredita que sua ideia pode ser uma startup?

Hoje em dia muito se fala em Startups, mas o que diferencia uma empresa comum de uma startup nem sempre é tão claro, dificultando o entendimento.

O termo, que já era utilizado há algumas décadas, se popularizou na final da década de 90 e tem em sua essência a inovação.

Eric Ries, autor do livro “A Startup Enxuta” (The Lean Startup), um dos mais famosos sobre o tema, explica que startup é “uma instituição humana projetada para criar novos produtos e serviços sob a condição de extrema incerteza” e deixa bem claro que uma startup existe para “aprender a desenvolver um negócio sustentável”.

Steve Blank, ‘pai do empreendedorismo moderno’, diz que “startup é uma organização temporária em busca de um modelo de negócio escalável, recorrente e lucrativo”, deixando claro que “startups não são pequenas versões de grandes empresas”.

O desafio de uma startup

Sendo a incerteza é natural em qualquer negócio, uma startup leva vantagem por ser um projeto enxuto que tem como objetivo desenvolver, testar um produto ou serviço novo e aprender com este processo para colocá-lo no mercado.

Ainda de acordo com Ries, uma startup existe para transformar “ideias em produtos” — ou serviços —, entender o que potenciais clientes pensam a respeito da solução proposta para um problema e, a partir deste processo, verificar se existe ali um bom caminho de potencial sucesso ou se é melhor retornar pra prancheta e repensar a coisa toda. 

Outra definição, vinda da ABSTARTUPS – Associação Brasileira de Startups, expressa que é “uma empresa que nasce a partir de um modelo de negócios ágil e enxuto, capaz de gerar valor para o seu cliente resolvendo um problema real, do mundo real. Oferece uma solução escalável para o mercado e, para isso, usa tecnologia como ferramenta principal.”

Apesar da tecnologia não estar presente nas outras definições, ela está intrínseca na inovação e escalabilidade da startup – mas é preciso ir além da aplicação da tecnologia.

Logo, é possível afirmar que uma startup pode criar um mercado novo ou até mesmo transformar um já existente ao inovar um produto ou serviço.

“OK, eu curti a ideia e até tenho alguns projetos que gostaria de levar adiante. Mas como é que se faz?”
 

Primeiros passos

A criação de uma startup leva o empreendedor a um caminho cheio de “pedras” bem específicas. Afinal, estamos falando de criar uma empresa disruptiva — aquela com potencial para transformar o mercado em que atua.


Empreender pode ser algo prazeroso, mas a jornada também terá muitos desafios. De acordo com o estudo Founders Overview, de 2023, as maiores preocupações dos founders* estão entre atrais novos clientes para o funil de vendas, dispor de capital de giro suficiente e converter leads* em clientes.

Essas dores demonstram que para seguir adiante em sua jornada a startup precisa de recursos financeiros, mas também se faz necessário um apoio que vai além, como rede de contatos, mentoria e parcerias.
Nestes primeiros estágios, a startup pode procurar por incubadoras, aceleradoras e hubs de inovação*.

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E se quiser ver por aqui algum tema relacionado ao ecossistema de startups, é só deixar a sua sugestão nos comentários! Até a próxima!

*Founders: empreendedores ou fundadores – o founder é a pessoa que teve a ideia para um produto ou negócio e transformou essa ideia em uma startup ou empresa.
*Leads: oportunidades de negócios para a empresa, possíveis clientes que podem ter interesse no produto ou serviço oferecido.
*Hubs de inovação: espaço físico e/ou virtual para o desenvolvimento de startups com ferramentas e recursos para suporte e aceleração.

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