Uma criatura pacífica, com metade do tamanho de um humano, recebe do seu tio um anel sombrio e poderoso que precisava ser destruído antes que retornasse para as mãos de Sauron, o senhor das trevas. Em Valfenda, a terra mágica dos elfos, um conselho se reúne para definir o destino que será dado ao artefato. Após uma fervorosa discussão, o veredito: uma sociedade, constituída por quatro hobbits, um elfo, um anão, dois humanos e um mago, iniciaria uma jornada até a Montanha da Perdição, em Mordor, com o propósito de destruir o anel.
Que A Sociedade do Anel é o primeiro volume da trilogia que levou a obra de J.R.R. Tolkien para o cinema, muita gente já sabe. Mas o que ela tem a ver com o mundo dos investimentos?
Bom, se você acha que entender o mercado financeiro é mais difícil do que chegar até Mordor para destruir um anel sombrio e poderoso, se liga nesta matéria que a gente mostra como pode ser fácil aprender um pouco mais sobre diversificação de investimentos com a Sociedade do Anel.
Legolas e a renda fixa pós-fixada
Os imortais elfos estão presentes em todas as eras e conferem segurança para os exércitos nas batalhas mais importantes da Terra Média. A renda fixa pós-fixada segue o mesmo destino dos elfos, sendo praticamente imortal. Está presente em todas as carteiras sugeridas, conferindo segurança nos momentos mais desafiadores. Quanto mais difícil for a batalha, mais amigos de Legolas você certamente gostaria de ter ao seu lado.
A diversificação de investimentos segue a mesma lógica. Quanto mais turbulentos estiverem os mercados, mais a renda fixa pós-fixada poderá amortecer os impactos negativos. Ela pode até atravessar ciclos de menor relevância, mas sempre retorna trazendo segurança e tranquilidade para os investidores.
Gimli e a renda fixa prefixada
Você certamente gostaria de ter um anão das histórias de Tolkien ao seu lado numa batalha. São persistentes e extremamente habilidosos com os seus machados. No entanto, o comportamento deles precisa ser monitorado, já que podem se estranhar com os elfos (classe pós-fixada). Da mesma forma que Gimli reforçou a Sociedade do Anel, os ativos prefixados têm o poder de impulsionar uma carteira de investimentos.
É a classe que pode travar uma remuneração específica para um determinado vencimento, mas pode passar por momentos difíceis quando os ativos pós-fixados (elfos) estão em destaque. Se bem administrados, a sua relação com os demais membros da Sociedade da Diversificação pode ser bastante proveitosa.
Frodo e a inflação
Os hobbits são conhecidos pelo apego ao lar e amam o conforto, fazendo de tudo para alcançá-lo. Frodo tem a grande missão de portar o artefato sombrio e resistir ao seu poder maligno até o final da jornada. Nos investimentos, a classe inflação também preserva um precioso artefato: o poder de compra. Da mesma maneira que Frodo carregou o anel até Mordor apoiado por outros membros da Sociedade, os títulos de inflação garantem o aumento do poder de compra ao longo dos anos apoiados por outros ativos dentro de uma carteira de investimentos.
Aragorn e os multimercados
Um humano comprometido a destruir o anel na Montanha da Perdição, em Mordor. A sua raça é a mais versátil dentre todas. É possível encontrar seres desse tipo com quaisquer valores e índoles, e eles são essenciais para manter o equilíbrio numa sociedade diversa. Os fundos multimercados também têm todo tipo de personalidade. Macro, juros e moedas, balanceados e dinâmicos, são algumas de suas classificações populares no mercado.
É uma classe muito importante para manter o equilíbrio entre risco e retorno dentro de uma carteira de investimentos. Assim como os humanos, podem ser mais ou menos arrojados. A escolha entre eles depende do tipo de batalha a ser travada e do nível de risco tolerado pelo investidor.
Gandalf e a renda variável
Gandalf possui poderes extraordinários que podem conduzir o espectador à seguinte pergunta: Por que não atribuíram a ele a missão de levar o anel até Mordor em uma de suas grandes águias? Esclarecemos: O anel tinha o poder de transformar as suas boas intenções em ações sombrias voltadas para o mal. Como era um ser extremamente poderoso, a sua queda para as sombras poderia ter consequências gravíssimas. Assim como atribuir somente ao mago a tarefa de portar o anel poderia ser catastrófico para a Terra Média, a renda variável pode desequilibrar uma carteira de investimentos.
Concentrar recursos na renda variável pode ser tentador já que ela possui grande poder de rendimento. Não investir nada, temendo a sua volatilidade, pode, também, não ser uma estratégia adequada. Essa classe tem grande potencial de valorização, mas em alguns períodos pode amargar perdas. Por isso, assim como Gandalf teve o seu papel na Sociedade do Anel, a renda variável tem uma função dentro da carteira de investimentos.
Juntos eles formam a Sociedade da Diversificação.
Por que devo diversificar a minha carteira de investimentos?
No universo fantástico de Tolkien, cada personagem pertence a uma classe de criatura, cada qual com habilidades únicas. Humanos, elfos, hobbits magos e anões se unem a fim de cumprir uma missão: destruir o “um anel”.
Nos investimentos, cada ativo também pertence a uma classe específica que possui características próprias. Juntos, se ajudam em momentos turbulentos e visam conquistar rendimentos consistentes ao longo do tempo.
Na sociedade do anel, encontramos diversos personagens que representam uma única espécie. Além de Frodo, Sam Gamgi, Merry Brandebuque e Pippin Tûk são outros hobbits que fazem parte do enredo. Aragorn, o humano protagonista da saga, conta com a parceria de Boromir, outro membro de sua classe.
Afinal, quais são as classes de investimentos?
Numa carteira de investimentos, diferentes ativos podem representar uma única classe. Veja alguns exemplos:
● Renda fixa pós-fixada: Título público Tesouro Selic, fundo Tesouro Selic, CDBs, títulos de crédito privado e LCAs pós-fixados podem ser alternativas dentro dessa família.
● Renda fixa prefixada: Título Público Tesouro Prefixado, fundo Tesouro Prefixado, CDBs, títulos de crédito privado e LCAs prefixadas são representantes dessa categoria.
● Renda fixa inflação: Título Público Tesouro IPCA+, fundo Tesouro Inflação Curta e títulos de crédito privado atrelados ao IPCA são alguns dos integrantes dessa classe.
● Multimercados: aqui as opções são inúmeras. Bons exemplos dessa classe são os fundos carteira, que seguem recomendações completas de diversificação dos especialistas do BB para os perfis de investidor moderado e arrojado.
● Renda variável: ações, ETFs, BDRs, Fundos Imobiliários e fundos de ações, são alguns exemplos de ativos que representam essa classe.
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