Por Thiago Borsari – Diretor da área de Gestão da Cultura e de Pessoas do Banco do Brasil
Uma frase atribuída ao filósofo Sócrates diz que “existe apenas um bem: o saber; e apenas um mal: a ignorância”. Essa frase mostra como as sociedades evoluíram valorizando o conhecimento e o aprendizado, que vão muito além do universo acadêmico. No mundo corporativo atual, a expansão desse saber de Sócrates é elemento central para qualquer empresa ou funcionário que deseja se destacar. E é nesse contexto que a educação corporativa tem se colocado como elemento estratégico dentro das companhias.
Diferentemente do que muitos pensam, a educação corporativa não é apenas um treinamento. É uma mudança real, desenvolvida com o objetivo de valorizar e promover melhores práticas gerenciais e estratégicas entre os funcionários e a organização. Ela é a peça-chave para que a empresa possa crescer, ampliar a competitividade e produtividade e incentivar colaboradores engajados e motivados em seu plano de carreira.
Nos tempos atuais, esse aprendizado se faz ainda mais necessário, e a figura do educador é relevante. A pandemia do novo coronavírus deixou um legado de flexibilidade e inovações nos ambientes empresarial e acadêmico. Nas empresas, segundo um estudo da ManageEngine, 78% dos gerentes de Big Data – responsáveis pelos setores de TI de grandes corporações – dizem que os funcionários enfrentam barreiras frequentes em relação ao uso de novas tecnologias dentro do ambiente empresarial. Assim, fortalecer o elo entre o educador, os alunos e as novas tecnologias é essencial.
Nesse sentido, a Universidade Corporativa do Banco do Brasil (UniBB) está constantemente alinhada às melhores práticas do mercado. Por meio do projeto Academia de Educadores, lançado neste ano, é possível promover um espaço de troca de experiências e aprendizagens para os educadores corporativos. A ação também é um convite ao desenvolvimento prático de habilidades digitais para a educação como forma de acelerar a transformação digital e reforçar a cultura da instituição, tudo isso, claro, utilizando a tecnologia a nosso favor.
Sabemos que os educadores passaram por um período de adaptação e precisaram se adequar ao novo modelo educacional durante os anos de pandemia. Aulas em formato híbrido e conteúdos cada vez mais completos e exclusivos, assim como uma grande participação da internet, já são realidades buscadas por empresas para capacitar os seus colaboradores. Nesse contexto, a Academia de Educadores oferece diversos bootcamps sobre temas como habilidades digitais para educação, protagonismo, lifelong learning, uso de ferramentas digitais para aprendizagem, entre outros. Além disso, temos diversos desafios como o BB Nanolearning, que propõe novas experiências de aprendizagem no BB e traz a disseminação de conhecimento por meio de conteúdos curtos e direcionados, como no TikTok.
De acordo com uma pesquisa da HR Innovation, cerca de 76% das empresas do país já buscam alocar uma parte dos recursos disponíveis em caixa em investimentos educacionais de seus funcionários. Exemplo disso é o relatório anual da UniBB, o qual divulgou que, no último ano, mais de R$ 62 bilhões foram investidos em capacitação. Da mesma forma, seguindo a tendência atual, percebe-se um movimento contínuo de analistas e profissionais que buscam por cursos e mais qualificação. Somente em 2021, foram cerca de 4 milhões de cursos online concluídos na UniBB que promoveram requalificação profissional voltada para o desenvolvimento de competências digitais focadas em inovação, novos formatos de atendimento ao cliente e elaboração de planos de carreira.
Com isso, vemos um fortalecimento cada vez maior do papel do educador no desenvolvimento de equipes de sucesso e, atento a isso, o BB vem promovendo de forma crescente a qualificação do seu corpo de colaboradores e utilizando a educação corporativa como ativo estratégico para o crescimento.
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