Ter tranquilidade, menos trabalho, horários flexíveis, mais tempo para fazer o que gosta, e, ainda assim, pagar as contas sem apertos. Conquistar essa independência pode parecer um sonho distante. No entanto, com um planejamento financeiro, é possível proteger-se contra imprevistos, planejar a sucessão, pagar menos impostos de forma lícita e, inclusive, tirar os seus planos do papel.
Para isso, é preciso começar o quanto antes a construir o seu patrimônio com investimentos que façam o seu dinheiro render. Agindo de maneira consciente, é possível construir um futuro no qual as finanças não sejam uma preocupação tão grande.
Pode estar até pensando que isso é muito complicado e nunca será para você, mas este post vai ajuda-lo a perceber que não precisa ser assim. Confira algumas dicas que vão servir como um guia para dar os primeiros passos rumo à sua liberdade financeira.
É possível viver de renda?
Sim, é possível. No entanto, não é algo que acontece da noite para o dia.
Viver de renda significa acumular patrimônio suficiente para não precisar trabalhar mais e se manter somente com os rendimentos do dinheiro investido.
De maneira simplificada, a ideia é fazer com que parte do valor acumulado com a rentabilidade dos seus investimentos seja utilizada, no futuro, como um salário mensal. Isso é a chamada renda passiva, quando consegue fazer o seu dinheiro trabalhar para você, e não o contrário.
É importante ressaltar que, a não ser que você ganhe na loteria, é preciso trabalhar e aplicar o seu dinheiro durante um bom tempo até alcançar um patamar de recebimentos que consiga sustentá-lo. Consistência, organização e disciplina são as palavras-chave para obter sucesso nessa jornada.
Então, afinal, como se programar?
É essencial construir uma relação positiva com o seu dinheiro, com base no conhecimento e na educação. Alcançar essa independência demanda traçar metas e objetivos a longo prazo.
A melhor forma de executar isso é investindo uma parte dos seus recursos. O ideal é escolher aplicações financeiras que ajudem a acumular capital e permitam manter um padrão de vida sem que precise trabalhar.
Seguir alguns destes passos pode tornar a caminhada mais simples e leve:
1. Tenha uma reserva de emergência
Criar essa reserva é o pontapé inicial. Sabe a história de que é melhor prevenir do que remediar? É assim que funciona a reserva de emergência.
Trata-se de um dinheiro que você deixa estrategicamente guardado para qualquer imprevisto financeiro. Ou seja, é a grana que vai salvá-lo em situações difíceis, como desemprego, emergência médica, conserto do carro ou da casa e outros contratempos.
Não há uma regra exata sobre qual deve ser o tamanho de uma reserva de emergência. Uma sugestão comum entre diversos especialistas é acumular um valor suficiente para bancar despesas mensais por um período de 3 a 12 meses.
Por exemplo, se os seus gastos mensais ficam em torno de R$ 3 mil, então o ideal é ter guardado entre R$ 9 mil e R$ 36 mil.
Dessa forma, você não se enrola com as suas contas em situações inesperadas e consegue continuar construindo o seu patrimônio.
2. Controle os seus gastos
Um bom primeiro passo para o controle de gastos é tentar manter um registro do que você gasta e ganha. Pode ser em uma planilha no computador, em um caderno ou, até mesmo, no bloco de notas do celular. O truque é tornar o processo simples e acessível, justamente para evitar esquecimentos na hora de anotar.
Os clientes do BB contam com o Minhas Finanças, uma funcionalidade do app do Banco do Brasil que ajuda muito a entender e organizar os seus gastos mensais. Ele faz esse cálculo automaticamente a partir das suas transações e organiza tudo por categorias.
É possível também categorizar e criar novas regras. Assim, a ferramenta pode aprender com os seus hábitos e entregar uma experiência com ainda mais a sua cara. É uma ótima ajuda para ter uma visão completa do seu orçamento.
Com essas informações à vista, você saberá exatamente para onde o seu dinheiro está indo, descobrirá quais gastos podem ou devem ser enxugados e quanto poderá poupar todo mês, dentro da sua realidade.
3. Fique de olho nas dívidas
Não dá para viver de renda com dívidas, certo?
É claro que ninguém quer gastar mais do que ganha, e o ideal é conseguir juntar o dinheiro para uma compra com antecedência, evitando assim a necessidade de recorrer a empréstimos e juros.
Mas ter dívidas, às vezes, pode fazer parte da jornada. Afinal, em um mês com uma situação mais apertada, caso a sua reserva de emergência não seja suficiente, recorrer a uma dívida pode ser o caminho para resolver problemas pontuais. O importante é entender que este é um recurso para situações excepcionais, e a parcela a ser paga deve caber dentro do seu orçamento.
4. Crie o seu próprio planejamento financeiro
Para tudo na vida, organização é a chave que abre portas às mais diversas realizações. O planejamento é a parte mais estratégica para conseguir o seu conforto. É nesta etapa que você adequa a utilização dos seus recursos e começa a economizar.
A regra aqui é: receber, poupar e investir. Esqueça aquela ideia de guardar dinheiro só quando sobrar porque, se você pensar assim, nunca sobra. Sempre aparece um churrasco não planejado no fim de semana ou uma peça de roupa desejada na promoção.
É interessante pensar no dinheiro a ser guardado como um boleto, um compromisso com você mesmo. Todos os meses, paga energia elétrica, água e plano de internet, certo? Coloque nessa conta o seu investimento também. Assim, você nunca deixará de poupar.
5. Calcule o valor do patrimônio necessário
Para viver de renda, é necessário saber a quantia guardada que você precisa ter. Por exemplo, suponha que consegue viver confortavelmente com R$ 3 mil reais por mês. Então, basta guardar dinheiro suficiente para obter essa renda, certo?
Em uma conta rápida, é assim que funciona. Mas o cálculo é um pouco mais complexo.
Investindo 10% do salário por mês, em uma aplicação que rende, por exemplo, 8% ao ano – algo bem viável atualmente no mercado –, será possível viver, daqui 31 anos, com praticamente a mesma renda, R$ 3 mil.
Mas, se você não quer esperar 31 anos, a tabela a seguir mostra a porcentagem da renda do exemplo acima que precisa ser poupada para conseguir o mesmo valor do seu salário atual.
Investimento por mês | Tempo | Viver com uma renda de… |
10% do seu salário | 378 meses (31 anos) | 90% do seu salário |
20% do seu salário | 267 meses (22 anos) | 80% do seu salário |
30% do seu salário | 202 meses (17 anos) | 70% do seu salário |
Defina quanto de renda você deseja ter por mês para saber direitinho quanto e por quanto tempo guardar.
Outra dica importante é atualizar o poder de compra do seu dinheiro. Lembra de quando saía do supermercado com o carrinho cheio por apenas R$ 100? Pois é. Ao longo do tempo, o dinheiro pode desvalorizar devido à inflação. Você pode atualizar o valor aplicado em relação a ela uma vez por ano, por exemplo.
6. Invista o seu dinheiro
E esse dinheiro guardado vai para onde? O melhor a se fazer é investir. Mas, se você logo se assustou porque não entende nada de aplicações financeiras, saiba que existem investimentos muito simples, ideais para quem está começando.
É a partir das aplicações financeiras que o seu dinheiro vai render, e você vai conseguir aumentar o seu patrimônio.
Investimentos: o tempo é o seu maior aliado
Começar o quanto antes a aplicar os seus ganhos facilitará o alcance da sua meta porque o valor do investimento será impactado pelos juros compostos. Quanto maior o tempo de aplicação dos seus recursos, maior será a rentabilidade da aplicação.
Sendo assim, investir pensando a longo prazo tem tudo a ver com a realização dos seus sonhos. Isso acontece porque, quando você mira no futuro, consegue trabalhar todo dia, pouco a pouco, para atingir os seus objetivos.
É como se cada centavo poupado fosse um tijolo colocado na construção de um futuro financeiro saudável e pacífico.
Não coloque todos os ovos na mesma cesta, diversifique
O aumento da Selic, taxa básica de juros da economia brasileira, fez com que a renda fixa voltasse a chamar a atenção de diversas pessoas. Isso ocorre porque aplicações desse tipo rendem de acordo com a porcentagem da taxa oficial de juros. Mas, como já falamos aqui, a melhor estratégia para quem deseja investir os seus recursos, especialmente a longo prazo, é a diversificação. Uma carteira de investimentos diversificada pode, ao mesmo tempo, proteger o seu patrimônio e capturar ganhos em momentos de volatilidade no mercado.
No Banco do Brasil, os especialistas da área de investimentos elaboram mensalmente as Carteiras Sugeridas BB, com base nas análises de mercado e cenário econômico, e com investimentos selecionados conforme o perfil do investidor.
Você consegue investir na carteira sugerida de forma simples, direto pelo Investir com um Objetivo no App BB ou App Investimentos BB, criando o perfil que tem a sua cara: rentabilizar o meu dinheiro. E aí, bora começar a planejar a sua independência?
Deseconomês – Investir com um Objetivo
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