Não há muito segredo quando o assunto é cartão físico e virtual. A versão digital funciona como um espelhamento do modelo convencional, mas possui número, data de validade e código de segurança (CVV) distintos. E o melhor: em geral, você não paga nada a mais para ter um cartão virtual.
Apesar de serem cartões diferentes, ambos, físico e virtual, compartilham a mesma fatura e o mesmo limite de compras.
Um exemplo. Se o seu limite chega a R$ 2 mil e você gasta R$ 500 no virtual, o valor restante para os dois cartões é de R$ 1,5 mil.
Cartão físico ou virtual: quando e como usar?
O cartão físico, como o próprio nome já indica, pode ser a modalidade ideal para uso em compras presenciais, como restaurantes ou lojas em geral. Se você tiver a opção de comprar por aproximação, fica ainda mais fácil utilizá-lo.
A versão física é ótima para cadastro em serviços de milhagem, hospedagem e programas de pontuação, que fornecem vantagens e a possibilidade de troca desse bônus por produtos.
Vale destacar que o cartão virtual também é indicado para esse tipo de compra, por ter a validade maior do que o físico. Basta que o cliente indique a recorrência de compras e coloque uma data maior do que a do cartão físico. Mas fique atento se a loja ou o comércio em questão exige o cadastramento de um cartão tradicional.
Em compras online, prefira sempre o virtual: desde pagar serviços de streaming de música, séries e filmes até opções de comércio digital em geral, como lojas de departamentos. O digital também serve para pagamento em lojas de aplicativos de celular.
Cartão físico ou virtual: qual é o mais seguro?
A grande vantagem do cartão virtual sobre o físico envolve segurança. Em caso de falsificação ou compras suspeitas no modelo tradicional, é preciso solicitar o bloqueio e esperar que o novo cartão chegue à sua casa dentro de alguns dias.
No caso do cartão virtual, o cancelamento pode ser feito na hora, em poucos segundos e sem comprometer o físico. Também não é preciso esperar a chegada do novo cartão físico em casa para criar um novo cartão virtual e continuar comprando.
O modelo virtual, do mesmo modo, pode ser excelente para se livrar de arapucas digitais. Um novo golpe na praça, por exemplo, diz respeito a álbum de figurinhas.
A fraude circula por WhatsApp e promete centenas de cromos de graça. A vítima é induzida a cadastrar dados pessoais em sites falsos e, assim, acaba compartilhando informações preciosas com cibercriminosos.
Se você, por acaso, caiu num golpe do tipo usando o cartão virtual, será mais fácil fugir de cobranças indevidas. Basta desativá-lo ou excluí-lo. É possível, também, criar parâmetros específicos para fugir de fraudes, como utilizá-lo para um único lançamento, estabelecer limites diferenciados e bloquear compras recorrentes.
Porém, se a fraude ocorreu com o cartão físico, você terá dores de cabeça adicionais ao cancelá-lo e ficará alguns dias sem essa opção de pagamento. Vale lembrar que, em caso de golpe, o fraudador tem acesso a todo o limite disponível nos cartões.
Como criar um cartão virtual do BB?
O cartão virtual do Banco do Brasil é o Ourocard-e. Com ele, é possível personalizar limites, mudar a data de validade e controlar a quantidade de transações.
Clientes Ourocard podem criar e ativar o cartão virtual na mesma hora, sem pagar nada por isso.
Todas as compras feitas no Ourocard-e são lançadas automaticamente na mesma fatura do cartão principal. E você consegue desativar a versão digital quando necessário, sem precisar mexer em nadinha no cartão principal.
O Ourocard-e pode ser criado pelo site do BB, pelo APP BB, ou pelo App Ourocard.
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