A chegada do Open Banking está trazendo mudanças profundas no sistema financeiro, no Brasil e no mundo.
A revolução é tão grande que o Blog BB resolveu fazer uma brincadeira e testar o que aconteceria com as tramas de alguns sucessos da ficção, no cinema e no streaming, frente à revolução promovida pelo Open Banking.
Então, confira aí quatro filmes e uma série que teriam outros enredos (ou nem existiriam) se Open Banking já estivesse vigente.
AVISO: Pode conter spoilers? Pode. Mas tudo foi pensado para evitá-los com todas as forças.
1) Round 6: A série mais assistida no mundo atualmente, no serviço de streaming Netflix, é a produção sul-coreana Round 6. Nesta semana, ela ultrapassou a marca de 142 milhões de visualizações e é a líder de audiência em 94 países.
Os episódios contam a história de centenas de pessoas endividadas que são convidadas a participar de uma competição chamada Squid Game. O prêmio: 45,6 bilhões de Wons (o equivalente a mais de R$ 200 milhões).
Porém, a disputa é feita em várias etapas, em provas que lembram gincanas infantis, e os eliminados pagam com a própria vida.
E se já existisse Open Banking? A forma de gerenciar os seus empréstimos e financiamentos muda bastante com o Open Banking.
A partir do compartilhamento dos seus dados, as instituições financeiras podem oferecer para você condições mais vantajosas e menores taxas do que aquelas contratadas.
E aí, ficaria bem mais fácil pra turma do Round 6 gerenciar o orçamento pessoal e não cair em ciladas com juros abusivos ou jogos mortais.
Afinal, 45,6 bilhões de Wons resolvem muita coisa, mas a vida não tem preço, né?
2) A Grande Aposta (2015): O filme conta a história de quatro investidores que, antes da crise de 2008, perceberam o risco corrido pelas instituições financeiras ao negociar investimentos fundamentados em financiamentos de hipotecas de cidadãos com alto risco de inadimplência.
A crise foi mais complexa e tomou proporções mundiais, mas os protagonistas notaram como era grande a chance de calote, enquanto o sistema financeiro parecia ignorar tal possibilidade.
E se já existisse Open Banking? Quem estivesse em dificuldades para pagar a hipoteca certamente teria mais facilidade em buscar melhores condições, menores taxas, produtos financeiros mais viáveis e, o mais importante de tudo, a melhor gestão financeira pessoal.
Isso não quer dizer que a crise econômica seria evitada, mas é possível imaginar a redução dos impactos.
3) Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (2009): A história de Becky Bloom é cheia de reviravoltas. Ela sonha em trabalhar numa determinada revista de moda e ama fazer compras.
Na verdade, não era amor, era cilada porque a moça fazia a maioria das aquisições por impulso, acumulando dívidas em cartões de crédito. A sua situação passa a se tornar insustentável e os credores começam a bater na sua porta.
As coisas só melhoram quando Becky consegue um emprego para escrever sobre… finanças! E aí a vida começa a dar sinais de que outros caminhos são possíveis na relação com o dinheiro.
E se já existisse Open Banking? Becky provavelmente não passaria pelo sufoco de se endividar sem limites, já que teria à disposição gerenciadores financeiros personalizados, os quais mostrariam para ela a real situação e a insustentabilidade dos seus gastos, muito antes do fechamento das faturas dos cartões.
4) Até que a Sorte nos Separe (2012): Nessa comédia nacional protagonizada por Leandro Hassum, um pai de família ganha na loteria e adota um padrão de vida pra lá de extravagante.
Daí o óbvio acontece: ele vai à falência e pede auxílio ao seu vizinho, um educador financeiro rígido, o qual busca ajudá-lo no momento de dificuldade, enquanto o protagonista tenta esconder a situação da família (em especial da sua esposa grávida, que não pode passar por sustos).
E se já existisse Open Banking? Com o consentimento do acesso aos dados e o pagamento do bilhete de loteria na conta, seria grande a disputa das instituições financeiras para aconselhar o novo milionário da história.
Nada indica, é claro, que o protagonista ia querer ouvir conselho de alguém, mas a possibilidade de ofertar investimentos personalizados e com retornos atrativos proporcionados pelo sistema financeiro aberto poderia ter dado outro desfecho ao enredo.
A audiência certamente daria menos risadas, mas o personagem passaria por muito menos sufocos.
5) Jogo do Dinheiro (2016): Imagine um apresentador de TV galã, performático e bem-sucedido no mercado financeiro, que tem um programa de dicas sobre finanças e investimentos.
Talvez você não embarcasse nas apostas arriscadas sugeridas por ele, mas na ficção muita gente embarcou e perdeu dinheiro.
No filme, o apresentador interpretado por George Clooney é feito refém durante a transmissão ao vivo do programa, por um investidor desesperado que perdeu muito dinheiro com uma das promessas de ganhos fáceis.
E se já existisse Open Banking? Talvez o apresentador continuasse no ar pela sua maneira de atuar diante das câmeras, mas a sua audiência de possíveis investidores certamente seria reduzida.
Afinal, por que dar ouvidos a um investidor qualquer se você pode ter uma carteira de investimentos totalmente adequada às suas expectativas, sem depender de opções genéricas para aplicar o seu dinheiro, com visão integrada do seu patrimônio e ainda a possibilidade de comparar os seus contratos com os concorrentes?
Essa revolução dos investimentos, que deve começar ainda neste ano, vai simplificar os investimentos e dar mais clareza a todos. Assim, nem o personagem desesperado o qual resolveu sequestrar o charlatão da TV seria iludido por promessas vazias.
Pelo contrário, ele mesmo tomaria as melhores decisões para a sua vida, com independência.
É claro que tudo isso é uma grande brincadeira com os enredos de filmes e séries de ficção. Mas as vantagens e facilidades tratadas aqui sobre o Open Banking são a mais pura verdade.
E você? Já imaginou alguma história de filme ou série que poderia ser diferente se já existisse Open Banking? Conta pra gente!
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