Conteúdo atualizado em 11 de janeiro de 2024

Dizer que se importa com o meio ambiente é bem diferente de realizar ações efetivas para reduzir a emissão de gases de efeito estufa ou prevenir a poluição, por exemplo.

Uma coisa é o greenwashing (lavagem verde, em tradução literal), expressão que define propaganda sustentável enganosa de empresas, governos e iniciativas. Desinformação sobre como realmente agem, maquiando dados e fazendo discursos vazios.

Outra, bastante distinta, é adotar práticas ASG (ambientais, sociais e de governança) ou, no termo original, em inglês, ESG (environmental, social and governance) como prioridade estratégica. Mudança de mentalidade sobre como uma organização encara responsabilidade social e preservação ambiental envolve muito mais do que agitar bandeiras ou enfileirar falas bonitas em peças publicitárias.

Vamos entender direitinho esses conceitos e por que representam realidades tão opostas?

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Por que o conceito ASG/ESG é tão importante?

A sigla ESG surgiu em um relatório do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2004, feito em parceria com o Banco Mundial. O documento reuniu as maiores instituições financeiras numa iniciativa para integrar crescimento sustentável e mercado financeiro.

Desde então, sociedade e investidores vêm exigindo das empresas projetos concretos e dados fundamentados em torno de ações internas e externas que envolvam promoção da cidadania, proteção do meio ambiente e gestão corporativa transparente. A sobrevivência e o futuro dos negócios dependem dessa harmonia.

Aqui no Blog BB, já publicamos diversos posts sobre práticas ASG, índices que medem o comprometimento das companhias com esse tema e a relevância do ESG nos fundos de investimento.

O que é greenwashing e por que gera tanta repercussão?

A chamada lavagem verde acontece quando empresas tentam propagar ao público ações sustentáveis que começam e terminam em mero blá-blá-blá e trabalhos atraentes de marketing.

Além de arriscar reputações e atrair possíveis ondas de cancelamento das redes sociais, o greenwashing pode contaminar o ambiente de debate sobre questões ambientais, preocupando quem realmente leva ASG a sério e criando um clima de desconfiança.

Uma pesquisa recente evidencia como o mundo corporativo reconhece a existência desse problema. Feito pela Harris Poll para o Google Cloud, um levantamento anônimo de caráter global sobre pautas ambientais entrevistou cerca 1,5 mil CEOs e líderes de empresas com mais de 500 funcionários.  

No estudo, 58% dos CEOs admitiram a prática de greenwashing, apesar de 74% afirmarem que a sustentabilidade pode promover “mudanças poderosas nos negócios”.

Outros dados da pesquisa chamam a atenção: 93% dos entrevistados mostraram interesse em adotar metas ESG, mas 65% disseram não saber como colocá-las em prática.

Se a preocupação ambiental permeia praticamente todos os negócios, como separar o joio do trigo?

Saiba como não se tornar uma empresa que pratica greenwashing:

Divulgar o que é real: se a companhia ainda estuda a elaboração de metas ou conceitos ASG em seus processos, produtos e serviços, evite propaganda precipitada. Publique apenas o que já está em prática.

Trazer especialistas da área: de nada adianta ter vontade se não houver gente com conhecimento por trás de ações ASG. Contrate e se comunique com pessoas e empresas qualificadas para dar propriedade e aplicabilidade aos projetos.

Ser sustentável, mas como?: resultados são fundamentais. Mas é importante que a empresa detalhe com transparência como chegou até eles, o que foi feito para reduzir impactos ambientais, quais as alternativas adotadas e como se deu o comprometimento das diversas equipes e esferas do negócio para que isso acontecesse. Conte a história do começo ao fim.

Mostrar dados embasados: ações são comprovadas com números bem fundamentados. E dados precisam estar atrelados à realidade do seu negócio. Tome cuidado para não apresentar gráficos de maneira desproporcional, “anabolizando” supostas conquistas.

Buscar certificações: a medição de sustentabilidade não pode ser realizada apenas pela própria empresa. Procure certificações verificadas e com autenticidade científica.

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Fundação BB: transformação social e sustentabilidade desde 1985

Por meio de projetos espalhados pelo território brasileiro, a Fundação BB, criada em 1985, vem contribuindo há quase 40 anos com a transformação social e o desenvolvimento sustentável do país.

Na última década, investiu R$ 2,7 bilhões em ações e impactou mais de 6 milhões de pessoas.

A Fundação BB atua em seis programas estruturados que geram trabalho e renda nas comunidades e cuidam do meio ambiente, estimulam a educação para o futuro, disseminam e reaplicam tecnologias sociais, incentivam o voluntariado, promovem a saúde e o bem-estar e viabilizam a assistência social.

Além do selo ONG Transparente, do Instituto Doar, obtido desde 2018, a Fundação BB renovou em 2021 a sua adesão ao Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção, junto ao Instituto Ethos, obtendo o selo Empresa Limpa, demonstrando o seu compromisso com um mercado mais íntegro e ético, e também com os Princípios de Responsabilidade Social do Pacto Global da ONU e das diretrizes da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – (OCDE).

ASG na prática

O BB acredita que é possível promover o progresso econômico de forma mais justa, inclusiva e responsável para todos. E, por isso, criou o Plano de Sustentabilidade – Agenda 30 BB, que conta com 47 ações e 100 indicadores que contribuem para a geração de negócios sustentáveis e o aprimoramento de práticas ASG. 

Dentre as metas para o futuro, o BB quer estimular o acesso ao crédito sustentável, ampliar a disponibilidade de investimentos ASG, promover impactos positivos na cadeia de valor por meio da inclusão financeira e reforçar práticas que promovam o reflorestamento e a conservação florestal.

Quer saber mais sobre esses e outros compromissos? Dá uma olhada na página de Sustentabilidade do BB e veja como o BB atua.

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