Guilherme Moraes é formado em ciências econômicas e atua como assistente de negócios PJ na agência Empresa Indaiatuba (SP)
A indústria dos games cresceu consideravelmente nos últimos anos, mostrando ser um ótimo negócio para empresas e desenvolvedores de games. Mas nem sempre foi assim.
Confira a trajetória dessa indústria bilionária e como o BB tem apoiado o setor no artigo de Guilherme Moraes, assistente da agência Empresa Indaiatuba (SP):
Aqui no BB, o jogo não termina no game over
Nos últimos anos, vários tabus da sociedade foram derrubados. Um deles é a denominação dos games em geral como passatempo, atividade de criança e desprovido de qualquer seriedade. Este é, no entanto, um setor com um faturamento estimado em US$ 140 bilhões em 2021 e um dos segmentos menos afetados pela pandemia. Assim, o Banco do Brasil viu a oportunidade de ajudar a derrubar os preconceitos que ainda rondam esta indústria bilionária e cada vez mais inclusiva, atuando para ser líder no apoio estrutural aos games nas suas várias esferas.
Na década de 1980, quando os games começaram a ter mais relevância, o simples fato de ser uma novidade gerou lições que fazem parte do processo. Como toda indústria em desenvolvimento, há a necessidade de profissionais não só capacitados para desenvolver jogos, mas também para transformá-los em algo lucrativo. O descaso e a falta de preparo das corporações levaram a jogos ruins, produzidos com necessidades desproporcionais ao tempo e trabalho que envolvem a produção de um jogo. No meio dos anos 1980, o setor praticamente desapareceu nos Estados Unidos por causa disso, gerando um milionário prejuízo devido à má gestão das empresas existentes no mercado.
Se, por um lado, nos EUA, a indústria estava arruinada, por outro, no Japão, ela ia muito bem, em estágio mais consolidado de desenvolvimento. A nipônica Nintendo aproveitou esse momento para levar o seu modelo de empreendedorismo bem-sucedido ao mercado norte-americano. Partindo do princípio de não os ligar a brinquedos e utilizando métodos inovadores de gestão e marketing, em poucos anos, os games já voltavam a ter relevância novamente. Até hoje, a Nintendo é sinônimo de qualidade e produz games com competência, como as séries Mario, Pokemon e Zelda.
Nas décadas seguintes, os games não pararam de ganhar importância. Viraram um fenômeno cultural e econômico, tão importante e lucrativo quanto a TV, o cinema e a música. E há títulos para todos os gostos: Street Fighter, Call of Duty, Grand Theft Auto, Counter-Strike, World of Warcraft, League of Legends, Fortnite, etc. Sucessos que movimentam cifras bilionárias.
As redes sociais e sites, como o YouTube, democratizaram ainda mais o acesso a quem deseja falar do assunto ou até trabalhar com games. Essa expansão permitiu inclusive derrubar outro tabu, de que games são para homens. Hoje, várias mulheres participam de campeonatos e produzem conteúdo.
O BB aproveitou essa oportunidade para quebrar barreiras e abraçar a causa gamer de vez. O banco já realizou ações, por exemplo, de oferecer cartões da Shopping BB do PlayStation (videogame da Sony) como um dos prêmios ao atingir os pré-requisitos da promoção Desejo Ourocard.
Hoje, considerando que a venda de jogos digitais acelerou ainda mais com a pandemia (aumento de 40% somente em 2021), o Banco do Brasil disponibiliza no seu site e app, de maneira pioneira entre os bancos, cartões presentes. Eles podem ser utilizados nas lojas digitais dos videogames da Sony, Microsoft, Nintendo e Steam – para os jogadores de PC. Além disso, o BB oferece cashbacks em compras na loja da Sony e da Microsoft com o Ourocard Visa.
Na esteira desse desenvolvimento da indústria, surgiram diversos campeonatos de games. Se antes era algo casual e sem muita relevância, hoje é, inclusive, enquadrado como esporte, o eSport. Alguns torneios têm transmissões na TV e prêmios em dinheiro, algo inimaginável até cinco anos atrás.
O BB iniciou a sua atuação no eSport em 2018 patrocinando eventos, como a BGS, maior feira de games da América Latina, além de lives do YouTube com gamers de expressão, por exemplo, o Gaules. Em 2021, abriu espaço no seu site Tamo Junto Nesse Game, o Squad BB, com conteúdo de vários gamers do Brasil, informações sobre campeonatos e artigos em geral. Apoiou vários campeonatos, como o de Counter-Strike, e organizou, em parceria com a desenvolvedora Riot, o torneio League of Legends Wild Rift em julho de 2021.
Esse ineditismo mostra que o BB é o banco parceiro de todos, do agricultor ao gamer de Fortnite, do empresário ao desenvolvedor de jogos. Afinal, definitivamente, games não são coisas de criança.
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